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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE
GRUPO 28 - CIRURGIA ADULTO E PEDIÁTRICA - PARÁ
Aluno: MARCOS WALLACE ALVES DE MIRANDA
Apresentação
1. ESTADO:
O estado brasileiro analisado será o Pará, que é composto pelas seguintes Mesorregiões:
1.1 Baixo Amazonas:
Abriga 784.389 habitantes (IBGE/2016) em 340.452.728 km², sendo formada pela união de quinze municípios agrupados em três microrregiões (Almeirim, Óbidos e Santarém).
1.2 Marajó:
Abriga 541.165 habitantes (IBGE/2016) em 104 139 299 km², sendo formada pela união de dezesseis municípios agrupados em três microrregiões (Arari, Furo de Breves e Portel).
1.3 Metropolitana de Belém:
Abriga 2,610,387 habitantes (IBGE/2016) em 6.890,336 km², sendo formada pela união de onze municípios agrupados em duas microrregiões: Belém, Castanhal.
1.4 Nordeste Paraense:
Abriga 1 942 216 habitantes (IBGE/2016) em 83 074 047 km², sendo formada pela união de 49 municípios agrupados em cinco microrregiões (Bragantina, Gametá, Guamá, Salgado e Tomé Açu).
1.5 Sudeste Paraense:
Abriga 1 882 450 habitantes (IBGE/2016) em 297 344 257 km², sendo formada por 39 municípios agrupados em seis microrregiões (Conceição do Araguaia, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, São Felix do Xingu, Tucuruí).
1.6 Sudoeste Paraense:
Abriga 544 752 habitantes (IBGE/2016) em 415 788 848 km², sendo formada pela união de quatorze municípios em duas microrregiões (Altamira e Itaituba). É ainda a região menos povoada do Estado do Pará, onde se encontra uma considerável preservação da floresta nativa, com exceção da linha referente às rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá que facilitam a logística de escoamento de soja (de Mato Grosso até o porto de Santarém) e a atividade madeireira, sendo essas duas atividades as principais responsáveis pelo crescimento econômico da área. Hoje essa região (sudoeste do Pará) vive constantes mudanças com dois grandes projetos: o Complexo do Tapajós e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
2. COMPARAÇÕES DE CENÁRIOS
:
	A realidade das regiões do Brasil, são muito heterogenias, não é para menos, um país com dimensões continentais, uma cultura muito diversificada, assim como seu povo. A divisão de riquezas traz um contraste muito grande entre Sul e Norte do país, essas diferenças se dãoá também na área da saúde com cenários que se aproximam como a concentração de recursos nas grandes cidades em detrimento de recursos para áreas rurais em todos estados da união e se afastam por exemplo na pesquisa e nos avanços tecnológicos concentrado em poucas cidades do Sul e do Sudeste. Esse trabalho será voltado mais ao que o estado do Pará tem e o que lhete falta na área de recursos físicos como leitos e recursos humanos como médicos nas áreas cirúrgica adulto e pediátrica.	Comment by Bettina Dalessandro: Me parece muito coloquial essa frase, pode ser expressada de outra maneira.
3. OBJETIVO
	O objetivo principal do trabalho é analisar a capacidade e eficiência do sistema de saúde das mesorregiões do Baixo Amazonas, do Marajó, Metropolitana de Belém, do Nordeste Paraense, do Sudeste Paraense, do Sudoeste Paraense. A situação dessas mesorregiões será analisada comparando-se o cenário estimado e o cenário existente, podendo-se assim identificar falhas e sugerir soluções para uma melhoria da saúde pública desses locais.
4. MÉTODOS
Os dados coletados para a realização das tabelas e gráficos desses relatórios foram obtidos no DATASUS, pelo site http://www2.datasus.gov.br/DATASUS, no período de Outubro a Novembro de 2018.	Comment by Bettina Dalessandro: Métodos deve ser mais elaborado. Como foi feita essa análise?
5. RESULTADOS E ANÁLISE
Entre 2000 e 2010, a população do Pará cresceu a uma taxa média anual de 2,04%. No Brasil, esta taxa foi de 1,17% no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização da UF passou de 66,55% para 68,48%. Nesses números corrobora a idéia de macrocefalia dos grandes centros urbanos e o vazio demográfico nas áreas rurais, o que é bem característico de países em desenvolvimento.
(https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/) acessado em 08/11/2018	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte: IBGE(2018)
Plano Estadual de Saúde do Pará (2016-2019). Disponível em: http://www.saude.pa.gov.br/wp-content/nisplan/plano-estadual-saude-2016-2019.pdf)acessado em 08/11/2018.	Comment by Bettina Dalessandro: Arrumar fonte conforme comentário anterior.
	Dois aspectos da pirâmide etária do Pará chamam a atenção em comparação com a do Brasil no mesmo período. Um deles é o fato da maioria ser homens, a outra é sua base bem alargada, mostrando uma taxa de natalidade elevada e um número considerável de jovens. Talvez nesse ponto se justifique a maior quantidade de homens, haja vista que as mulheres têm uma expectativa de vida maior e como a população desse estado é predominantemente jovem a quantidade de homens prevaleça. Optou-se por selecionar este ano da pirâmide etária por estar dentro do Plano Estadual de Saúde, na qual se projeta melhorias no sistema de saúde em cima dos dados vigentes.
5.2 Internações
	As internações cirúrgicas totais (nas seis mesorregiões) por faixa etária estão distribuídas aproximadamente assim: 31% para menores de 15 anos, 62% para adultos entre 15 e 59 anos e 7% para os idosos a partir de 60 anos, o que condiz com as características do estado que possui porcentagem muito próxima da quantidade de pessoas nessas faixas etárias. Há características importantes entre as mesorregiões, por exemplo: entre a Mesorregião metropolitana de Belém possui quase a metade das internações cirúrgicas das pessoas com mais de 60 anos, porém nesse caso não há uma migração tão significativa uma vez que essa região já abriga grande parte da população idosa do estado paraense.” A população idosa reside majoritariamente em área urbana (70,82% em 2010), enquanto 29,18% residem em área rural” 1.	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte? Título da tabela?
	
As demais internações também são majoritariamente alocadas na região metropolitana de Belém, pois esta possui a maior rede de hospitais e leitos1, entretanto nas demais faixas etárias (menores de 15 anos e entre 15 e 59 anos) há um deslocamento maior, pois estas populações encontram-se mais bem distribuídas nas demais mesorregiões.
5.3 Recursos
Leitos Cirúrgicos Adulto
	Pode-se observar no gráfico de leitos cirúrgicos adultos que somente a região metropolitana de Belém possui uma quantidade de leitos instalados que abrange para atividade antecipada um contingente mínimo e máximo e que todas as demais atingem o mínimo, porém não alcançam o máximo. Para atividade antecipada somente a região metropolitana atinge o mínimo estipulado, para mesma atividade as demais regiões não alcançam nem o mínimo e ficam muito distantes do máximo, isso pode sugerir que um excesso de leitos cirúrgicos adultos em todas as mesorregiões analisadas ou os mesmos estão ociosos, ou falta insumos, ou falta mão de obra qualificada.
	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte?
Leitos Cirúrgicos Pediátrico
	Curiosamente o fenômeno oposto ocorre ao se comparar a quantidade de leitos pediátricos instalados com os leitos para atividade realizada. O que se observa é que em todas as regiões os leitos para atividade realizada é superior aos leitos para atividade instalada, nessas mesmas mesorregiões a atividade realizada ultrapassa o estipulado para atividade antecipada mínima em quase todas com exceção da mesorregião do Nordeste Paraense, e na região metropolitana de Belém chega superar a atividade antecipada máxima. Esse fato é intrigante, visto que, cerca de um terço da população paraense é pertencente a essa faixa etária. Pode-se inferir que há um déficit de leitos cirúrgicos pediátricos e que os leitos instalados estão sobrecarregados.
	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte?
Médicos cirúrgicos adultos
	Pode-se observar no gráfico que há umcontingente de médicos em excesso nas mesorregiões analisadas, pois os mesmos são muito superiores na atividade instalada em comparação com a atividade realizada em todas mesorregiões. Pode-se observar também que há uma discrepância entre as mesorregiões analisadas, o que se vê é que na mesorregião metropolitana de Belém tem mais que o dobro de médicos instalados em comparação com a segunda mesorregião mais bem ranqueada em número de médicos instalados (a mesorregião do Baixo Amazonas). Quanto ao que foi estipulado para atividade mínima antecipada todas as mesorregiões ultrapassam seu limiar, no que tange a atividade máxima antecipada nota-se que as mesorregiões Baixo Amazonas, Metropolitana de Belém, Sudoeste Paraense e Sudeste Paraense supera o que foi pré-estabelecido, com destaque para mesorregião Metropolitana de Belém que tem mais que o dobro do máximo. Quanto a atividade realizada nenhuma mesorregião atingiu o mínimo para atividade antecipada, sendo a mesorregião Metropolitana de Belém a que mais se aproximou. 	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte?
Médicos Cirúrgicos Pediátricos
O gráfico mostra que os médicos cirúrgicos pediátricos realizamndo muito mais atividade do que tem médicos cirúrgicos instalado para suprir tal necessidade, esse acontecimento ocorre em todas as mesorregiões. Para a atividade antecipada mínima somente a mesorregião metropolitana de Belém ultrapassa a valor estipulado com relação a atividade realizada, o mesmo não ocorre com os cirurgiões instalados. Nenhuma outra mesorregião chega ao patamar mínimo estipulado para atividade antecipada, entretanto todas elas possuem cirurgiões realizando mais atividades do que cirurgiões instalados. Pode-se inferir que com relação a atividade antecipada que os médicos alocados nessas mesorregiões estão sobrecarregados.	Comment by Bettina Dalessandro: Essa frase está confusa, seria interessante reformular.
	Comment by Bettina Dalessandro: Fonte?
6. CONCLUSÃO
	Há uma discrepância com relação a distribuição dos recursos materiais e humanos entre as mesorregiões, sendo a mesorregião Metropolitana de Belém a que mais foi beneficiada, e mesmo está apresenta muitos déficits, sendo que número insuficiente de leitos cirúrgicos pediátricos e médicos cirúrgicos pediátricos foi o que mais chamou atenção, visto que o estado do Pará tem ainda uma população muito jovem e essa faixa etária é a que mais padece no cenário analisado.
	A concentração dos recursos em determinada região, praticamente toda ela margeando faixa leste do estado, é preocupante em um território tão grande, mesmo sendo essa área a mais povoada, poderia fazer centros de atendimento mais próxima as áreas mais afastadas evitando assim um deslocamento que muitas vezes é dificultadoa devido a geografia local, com muitos rios e poucas estradas pavimentadas e quiçá malha ferroviária.
7 - Referências:
7.1 http://www2.datasus.gov.br/DATASUS; acessado no período de Outubro a Novembro de 2018.
7.2 Plano Estadual de Saúde do Pará (2016-2019). Disponível em:
http://www.saude.pa.gov.br/wp-content/nisplan/plano-estadual-saude-2016-2019.pdf acessado em 04 de novembro de 2018.
7.3Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2018). «IBGE divulga as Estimativas de População dos municípios para 2018». Consultado em 04 de novembro de 2018.

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