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Aulas 1, 2 e 3 - Konder

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AULA 1 – CONCEITO DE OBRIGAÇÕES (06/03/2015) 
 
PESSOAS – BENS NEGOCIOS 
Relação jurídica (cria, modifica, extingue) Fato jurídico 
 
Direito subjetivo – é possível ao sujeito passivo não cumprir com o dever jurídico que lhe cabe e por essa razão, o 
sujeito ativo pode exigir o seu direito a ser cumprido. Ex: Dívida. = OBRIGAÇÃO. 
Direito potestativo – o sujeito passivo está sujeito ao sujeito ativo independentemente da sua vontade. Ex: Divórcio. 
 
Conceito de obrigações 
Relação jurídica em que uma pessoa pode exigir uma prestação economicamente apreciável (patrimonialidade) 
** prestação = bem jurídico = comportamento humano. 
O objeto jurídico é sempre um comportamento humano. 
As correntes minoritárias acreditam que, independentemente da patrimonialidade, ou seja, da prestação ser 
economicamente apreciável, deve existir uma obrigação. 
No entanto, o Direito não prevê de forma clara deveres existenciais (mercantilização das relações não patrimoniais, 
como consequência de uma equivalência). 
Se descumprida a obrigação, o efeito – sanção – deve ser patrimonial. 
** Caso do devedor que não possui patrimônio material. CF, art5 LXVII – não haverá prisão civil por divida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 – RELAÇOES OBRIGACIONAIS x RELAÇOES REAIS (09/03/2015) 
 
Nem toda relação jurídica patrimonial é uma prestação. 
Patrimoniais Existenciais 
OBRIGAÇOES FAMILIA DIREITOS RELATIVOS 
REAIS PERSONALIDADE DIREITOS ABSOLUTOS 
Patrimonial Extra-patrimonial 
 
Direitos relativos 
1. Obrigacionais 
2. Invocáveis perante uma pessoa ou grupo específicos. (oponíveis “inter partes”) 
Ex: Aluguel. 
3. Indenização 
4. Autonomia privada – poder dos particulares sobre as regras de conduta (fora dos padrões previstos em lei); 
liberdade de criação. Ex: 100 g de pão de queijo pra cada vez que passear com o cachorro. 
Direitos absolutos 
1. Reais 
2. Invocáveis perante todos (oponíveis “erga omnes”) 
Ex: Propriedade. 
3. Poder direto e imediato sobre a coisa – sequela. 
4. “NumerusClausus” ou Tipicidade & Taxatividade – [Art. 1225, cc]. Para garantir a proteção dos outros 
sujeitos, cria-se um conjunto de características imutáveis (regra da tipicidade), onde só se pode criar relação 
real nos casos previstos em lei; restritiva. 
Tradição = entrega do imóvel. 
 
RELAÇÕES OBRIGACIONAIS ABSOLUTAS 
 Obrigações com eficácia real – Ex: registrar aluguel no RGI para que a relação obrigacional continue 
existindo, mas com eficácia real. (para assegurar o contrato, independente da troca de proprietário) 
 Obrigações “propterrem” (em razão da coisa, por causa da coisa – relação mista) – Ex: condomínio (taxa); 
tem tudo para ser obrigação, mas nasceu de uma relação real, por isso comporta-se como relação acessória. 
o Dividas pretéritas> divida condominial (passa diretamente para o atual proprietário ** com 
possibilidade de processo para o vendedor do imóvel; ação regressiva contra o proprietário anterior) 
o Abandono liberatório > Não existe regulamentação geral sobre o abandono, apenas específica (IPTU, 
IPVA) 
 Limite do valor do bem > IPVA não pode ser maior que o valor do carro. 
 
 
 
 
 
AULA 3 – ELEMENTOS DA RELAÇAO OBRIGACIONAL (11/03/2015) 
 
SUJEITO 
 Pessoas (entes dotados de personalidade) naturais ou jurídicas. 
o No entanto, é possível que alguns entes sem personalidade, (tais quais: o naciturno, condomínio, 
espólio e etc...) possam ser sujeitos de relações. 
 Personalidade – aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. 
o Entes sem personalidade estão limitados apenas a determinadas situações. 
 Dualidade dos sujeitos – sujeito passivo ou sujeito ativo. (o/os sujeitos encontram-se em um dos polos ~ 
ativo/credor ou passivo/devedor, dependendo da perspectiva) 
 Algumas relações obrigacionais não possuem o credor momentaneamente. Ex: ingresso do cinema. 
o As pessoas numa relação são determináveis, não determinadas. 
OBJETO 
 Prestação. O objeto precisa ser sempre uma conduta humana, nunca o objeto em si. CONDUTA. 
 Precisa ser licito, possível e determinado. 
o Todo objeto possível pode vir a ser ilícito, o que é impossível não é ilícito, porque é impossível. 
 Ex: o adotado ser mais velho que o adotante. 
 O objeto precisa ser patrimonial, economicamente apreciável (conduta avaliável economicamente). 
VINCULO JURIDICO 
 O efeito da incidência da norma jurídica. 
 Teoria dualista: “debito”e “responsabilidade”/”garantia”. 
o É comum usar a terminologia alemã ou do latim para referir-se aos termos: 
 DÉBITO = SCHULD ou DEBITUM 
 RESPONSABILIDADE ou GARANTIA = HAFTUNG ou OBLIGATIO 
 Uma obrigação prescrita é uma divida sem Haftung, mas com Schuld, pois o haftung 
se perde. 
 Fiador é o responsável pela divida que não tem. Possui Haftung, mas não Schuld. 
 A divida de jogo não pode ser cobrada através das vias legais (nasce sem Haftung) > obrigação natural. 
o Existem 3 tipos de jogos:: 
1. Ilícitos: contravenções penais; contrato nulo; sem obrigações penais (em regra: jogos de azar, 
como: jogo do bicho, roleta, bingo...) 
2. Autorizados: jogos de azar autorizados, como: mega sena, jockey... – são autorizados pelo 
Estado, por isso, geram obrigações perfeitas. 
3. Tolerados: jogos que não são de azar. Não dependem única e exclusivamente da sorte. 
Envolvem habilidades dos jogadores (Ex: Poker). As dividas decorrentes desses jogos são 
incoercíveis, não podendo ser cobradas através do judiciário. (Art. 814, cc) 
 Se o jogador paga, espontaneamente, não pode reaver o dinheiro através das vias 
legais.

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