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pap daniel salvini de almeida 208 12

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO 
PROFISSIONAL 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS 
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
ADMINISTRATIVO – FUNDAP 
 
 
 
Daniel Salvini de Almeida 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA FICHA DE AVALIAÇÃO 
PARA MÃO QUEIMADA 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2011 
 
 
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO 
PROFISSIONAL 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS 
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
ADMINISTRATIVO – FUNDAP 
 
 
 
 
Daniel Salvini de Almeida 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA FICHA DE AVALI
PARA MÃO QUEIMADA 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2011 
Monografia apresentada ao Programa 
Profissional/CRH/SES-SP e FUNDAP
Hospital das Clínicas da Faculdade de M
Preto da Universidade de São Paulo – U
de Fisioterapia 
Área: Fisioterapia em Ortopedia e Traum
Orientador(a): Prof°. Dra. Marisa C. Reg
Orientador(a): Me. Adriana da Costa Gon
AÇÃO 
de Aprimoramento 
, elaborada no 
edicina de Ribeirão 
SP/ Departamento 
atologia 
istro Fonseca 
çalves 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 Dedico este trabalho a minha família: 
Décio, Sonia, Alexandre e Cláudia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço este trabalho a minha Supervisora Adriana Gonçalves que tanto me 
ajudou e por quem tenho imensa consideração, admiração, respeito e carinho. 
Agradeço também a minha namorada pela paciência, compreensão e auxílio em 
todos os momentos. 
Agradeço a Profa. Dra. Valéria Elui pela atenção dada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1. Regra dos “Nove” para o cálculo da SCQ em crianças e adultos...........11 
Figura 2. Método de Lund & Browder........................................................................12 
Figura 3. A) Queimadura com acometimento de mão em fase aguda, com edema 
significativo; (B) Cicatriz hipertrófica pós queimadura evoluindo com encurtamento 
de estruturas e deformidades articulares...................................................................12 
Figura 4. Deformidades que podem ocorrer em uma mão queimada, (A) Mão com 
diversas deformidades como hiperextensão de MCF, flexão de IFP, adução do 
polegar. (B) Deformidade em boutonniére do terceiro dedo. (C) Contratura 
palmar.........................................................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
AD: Acidente Doméstico 
ADM: Amplitude de Movimento 
AT: Acidente de Trabalho 
ATMA: Amplitude Total de Movimentação Ativa 
AVDs: Atividades da Vida Diária 
DASH: Disabilities of the Arm, Shoulder and hand 
DM: Diabetes Mélitos 
FM: Força Muscular 
HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica 
HMA: História da Moléstia Atual 
IFP: Interfalangeana Proximal 
MCF: Metacarpofalangeana 
MHQ: Michigan Hand Outcomes Questionnaire 
SCQ: Superfície Corporal queimada 
TH: Tentativa de Homicídio 
TS: Tentativa de Suicídio 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
As queimaduras são lesões de extrema importância, pois não só acarretam danos 
físicos, mas também distúrbios mentais e sociais. O fato das mãos encontrarem-se 
em regiões mais susceptíveis a lesões está muitas vezes associado aos ferimentos 
por queimaduras. Sabe-se que a gravidade de uma queimadura pode ser estimada 
pela avaliação da profundidade atingida, extensão corporal afetada e idade do 
indivíduo. Quanto mais rápida a intervenção fisioterapêutica em um paciente cujas 
mãos foram queimadas, mais rápida será sua recuperação e seu retorno as 
atividades de vida diária. Sendo a queimadura uma das grandes causas de 
disfunção na mão, este trabalho tem o objetivo de criar uma ficha de avaliação da 
mão de um paciente queimado. Foi realizada uma busca na base de dados online do 
Pubmed, afim de se obter os aspectos mais relevantes a serem abordados na 
avaliação de uma mão queimada. Sendo a queimadura em mãos, um dos mais 
graves acometimentos em um indivíduo, pois geralmente acarreta danos funcionais, 
e sabendo que não há uma ficha específica para avaliação de tal complexidade, 
torna-se necessária a criação de uma ficha abrangente e de fácil preenchimento 
para que os serviços possam ser otimizados. 
 
Palavras-Chave: Avaliação; Mão; Queimadura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Lista de Figuras 
Lista de Abreviaturas 
Resumo 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 09 
1.1 .Objetivos...............................................................................................15 
2. METODOLOGIA.................................................................................................16 
3. RESULTADOS...................................................................................................17 
4. DISCUSSÃO......................................................................................................23 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................28 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................29 
ANEXO 1..................................................................................................................33 
ANEXO 2..................................................................................................................34 
ANEXO 3..................................................................................................................36 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, de 90% das queimaduras que 
ocorrem em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, 70% são em crianças. 
(POTAKAR; PROWSE; WHITAKER, 2008). 
A queimadura pode ser produzida por agentes: químicos (queimaduras 
causadas por álcool ou ácidos), elétricos (queimaduras causadas por corrente 
elétrica), térmicos (queimaduras causadas por agentes inflamatórios, líquidos 
quentes, metais quentes, brasas e chama direta) ou radioativos, sendo uma das 
principais consequências de acidentes que induzem a lesões de tecido orgânico 
(KNOBEL, 1998; ROSSI, 1998). O grau de lesão de uma queimadura assume 
proporções variadas, dependendo do tempo de exposição, da extensão da área 
lesada e do agente causal (KNOBEL, 1998); as queimaduras pelo álcool no Brasil 
ocupam o 1º lugar no mundo (MENDES et al., 2009). 
Segundo Tredget (1992), a queimadura extensa e profunda representa uma 
das formas mais graves e complexas de traumatismos, pois com ela surgem graves 
alterações metabólicas, hormonais e imunológicas. A gravidade da lesão depende 
da profundidade e extensão da superfície corporal queimada; a profundidade 
depende da intensidade e duração da aplicação do calor e da capacidade dos 
tecidos para dissipar energia (WASLEN, 1986). 
Segundo Chen et al. (2010), as lesões por queimaduras são classificadas de 
acordo com o grau do dano no epitélio, derme, tecido subcutâneo e outras 
estruturas. 
Queimaduras classificadas como sendo de primeiro grau afetam apenas a 
epiderme e não requerem tratamento cirúrgico (CHEN et al., 2010). A cicatrização 
ocorre rapidamente, dentro de uma semana, pela regeneração de queratinócitos não 
danificados dentro da pele (PAPINI, 2004). 
Lesões classificadas como sendo de segundo grau, podem ser subdivididas 
em dois grupos; queimadura de segundo grau superficial e profundo. A queimadura 
de segundo grau superficial não necessita de cirurgia e cicatrizará em média entre 
10e 14 dias; são dolorosas devido ao acometimento de terminações nervosas 
situadas na derme (CHEN et al., 2010; PAPINI, 2004). A lesão de segundo grau 
9 
profundo penetra mais profundamente na derme resultando em cicatrizes, e com 
frequência pode levar a danos funcionais, sendo geralmente tratada com enxertia de 
pele (CHEN et al., 2010). 
As queimaduras de terceiro e quarto grau envolvem a epiderme, derme e 
tecido subcutâneo sendo que na de quarto grau, estruturas mais profundas como 
músculos, tendões e ossos são acometidos, ocasionalmente evoluindo com 
amputação (CHEN et al., 2010). Todas estas lesões devem ser desbridadas e 
enxertadas, a menos que sejam menores que um centímetro de diâmetro, em uma 
área onde a função não esteja comprometida (PAPINI, 2004). 
A gravidade da extensão da queimadura depende da área total de superfície 
corporal queimada (SCQ); esta porcentagem prevê diretrizes nos primeiros socorros 
e no prognóstico de evolução destes pacientes. A SCQ pode ser estimada 
rapidamente por meio da regra dos nove (Figura 1), onde locais do corpo 
representam 9% da superfície corporal, ou múltiplos de nove (WASLEN,1986). Outra 
forma de se mensurar a superfície da área queimada é pela utilização da tabela de 
Lund-Browder (Figura 2), que leva em consideração as faixas etárias em relação à 
proporção corporal (JORGE; DANTAS, 2003; DASSIE, ALVES, 2011). 
Assim como a face, pés e região genital, as mãos são consideradas áreas 
nobres, sendo assim, indicada internação destes pacientes independente de 
grandes superfícies estarem ou não atingidas. As mãos participam ativamente das 
atividades de vida diária de um ser humano e, portanto, são as partes mais 
vulneráveis do corpo. O fato das mãos estarem localizadas na extremidade de nosso 
corpo as expõem constantemente a equipamentos que envolvam perigo levando 
assim a maiores riscos de ferimentos (MASLAUSKAS et al., 2009), afetando 
milhares de pessoas e levando a possíveis disfunções (CHUNG et al., 1998). 
 
10 
 
 
 
De acordo com Maslauskas et al. (2009), 30-75% de todos os traumas na 
indústria envolvem mãos e dedos, sendo que queimaduras correspondem a cerca 
de 6% de todos os traumas de mãos. Estima-se que 50-70% de todas as 
queimaduras envolvam a mão, sendo que a população mais afetada por 
queimaduras são as crianças e os homens em idade produtiva (CHEN et al., 2010). 
 
Figura 1. Regra dos “Nove” para o cálculo da SCQ em 
crianças e adultos (O’SULLIVAN; SCHIMITZ, 1993). 
11 
 
Figura 2. Método de Lund & Browder 
 (http://emedicine.medscape.com/article/1277360-overview). 
 
A lesão térmica da mão é caracterizada muitas vezes por desconfiguração e 
deformidades, que ocorrem tanto na fase aguda como crônica (Figura 3A e 3B) que 
geram problemas ao paciente, já que este será por um tempo, incapaz de realizar 
suas atividades de vida diária (OMAR; HASSAN, 2010). 
 
 
Figura 3. (A) Queimadura com acometimento de mão em fase aguda, com edema 
significativo; (B) Cicatriz hipertrófica pós queimadura evoluindo com encurtamento de 
estruturas e deformidades articulares (MOORE, 2009). 
12 
O percentual de
em mãos varia de 16 a 
em adução do primeiro espaço interdigital, contraturas dorsais, deformidade em 
abdução do quinto dedo, deformidade em extensão da articulação 
metacarpofalangiana (MCF) (Figura 4A), adesões de tendões extensores, 
deformidade em boutonniére (Figura 4B), deformidade em flexão da articulação 
interfalangiana proximal (IFP), contratura palmar (Figura 4C), síndrome compressiva 
do nervo ulnar e mediano, amputação secundária a gangrena isquêmica 
(KOWALSKE, 2009). 
A hiperextensão da articulação metacarpofalangiana ocorre como resultado 
de cicatrizes dorsais; na deformidade em boutonniére ocorre destruição do tendão 
extensor da articulação interfalangiana proximal; já a contratura do primeiro espaço 
interdigital ocorre devido a uma exacerbada hiperextensão na articulação 
metacarpofalangiana do polegar (OMAR; HASSAN, 2010). 
O tratamento de queimaduras das mãos, punhos e superfície dorsal e distal 
do antebraço é extremamente complexo devido à grande quantidade de estruturas 
localizadas sob esta região; portanto, pequenas alterações podem influenciar na 
função das mãos (MASLAUSKAS, 2009). 
 
 
 
Figura 4. Deformidades que podem ocorrer em uma mão queimada, (A) 
Mão com diversas deformidades como hiperextensão de MCF, flexão de 
IFP, adução do polegar. (B) Deformidade em boutonniére do terceiro 
dedo. (C) Contratura palmar (MOORE, 2009). 
13 
 pacientes que evoluem com contraturas após queimaduras 
23%, sendo que as contraturas mais comuns são: contratura 
A intervenção precoce na mão queimada associada à fisioterapia leva a uma 
recuperação mais rápida e significativa da função da mão em relação à 
movimentação ativa dos dedos, força de preensão palmar e atividades de vida 
diária. Esta intervenção precoce também reduz a permanência hospitalar e o tempo 
necessário para o retorno da função da mão (OMAR; HASSAN, 2010). 
A avaliação da mão consiste em uma atividade complexa que exige muita 
paciência, já que os dados quanto à amplitude de movimento são muitos, o que cria 
um problema significativo na sua análise e interpretação. Para auxiliar nesta 
questão, alguns pesquisadores têm adotado a amplitude total de movimentação 
ativa (ATMA). Esta técnica faz uso dos dados de flexão e extensão, onde perda da 
amplitude total é caracterizada com número negativo, sendo um ATMA 
correspondente a 260º para cada dedo; este sistema adota a seguinte classificação: 
ruim (< 180º), boa (180º- 219º), excelente (220º- 259º) e normal (260º) (KOWALSKE, 
2009). 
Existem muitos testes para avaliar a função da mão, com pouquíssimos 
validados em pacientes queimados ou utilizados para avaliar a função após 
queimadura da mão (KOWALSKE, 2009). 
O “Jebsen Hand Test”, que avalia aspectos como: escrita, virar de 3 a 5 
cartas, pegar pequenos objetos, simular alimentação, empilhar peças de damas, 
pegar objetos grandes e leves e pegar objetos grandes e pesados é um dos poucos 
testes que vem sendo utilizados em estudos com queimaduras (KOWALSKE, 2009). 
 Para se medir resultados pertinentes de pacientes com disfunções na mão, 
Chung et al. (1998), desenvolveram um instrumento de avaliação específico para a 
mão chamado de “Michigan Hand Outcomes Questionnaire” (MHQ), que avalia 
disfunções na mão. Composto por 37 questões que são subdivididas em seis grupos 
incluindo: função global da mão, performance no trabalho, estética e satisfação do 
paciente com a função da mão (SHAUVER; CHUNG, 2009). 
 A dimensão dos resultados não deve ser só avaliada com atenção no estado 
de saúde do paciente e custo total com os cuidados, mas também levar em conta a 
satisfação do paciente com o tratamento que recebeu e se conseguiu alcançar suas 
necessidades individuais (HARTH; GERMANN; JESTER, 2008). 
14 
 O questionário de Disfunção do Braço, Ombro e Mão “Disabilities of the Arm, 
Shoulder and Hand” (DASH) é um questionário padrão que avalia os prejuízos e 
limitações em atividades tanto de lazer, como de trabalho. Produz resultados entre 0 
e 100, sendo que quanto maior a pontuação, mais severa será a disfunção (JESTER 
et al., 2005). 
Para entender o quão limitante será uma disfunção na mão para um ser 
humano, temos que levar em conta diversos fatores: estado psicológico, nível de 
motivação, inteligência e expectativas, sendo assim o sucesso do resultado de uma 
reabilitação deve englobar aspectos objetivos e subjetivos (WATTS; GREENSTOCK; 
COLE, 1998). 
 Tendo em vista a influência que uma queimadura com acometimento das 
mãos pode vir a ter na funcionalidade de um indivíduo,a criação de uma ficha de 
avaliação direcionada para a mão queimada, torna-se necessária para um registro 
mais adequado e dinâmico destes casos; podendo otimizar o processo de avaliação 
e reabilitação. 
 
1.1 Objetivo 
Criar uma ficha de avaliação específica para mão de pacientes vítimas de 
queimadura. 
 
 
 
 
 
 
15 
2. METODOLOGIA 
 Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre 
avaliação em mãos e queimaduras, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos 
em relação ao tema estudado. 
 Segundo Medeiros (2000), a pesquisa bibliográfica constitui-se em fonte 
secundária; é aquela que busca o levantamento de livros e revistas de relevante 
interesse para a pesquisa que será realizada. Seu objetivo é colocar o autor da nova 
pesquisa diante de informações sobre o assunto de seu interesse. 
 Foram utilizadas para a realização desta monografia bibliografias contidas em 
livros, artigos, revistas, entre outros, referentes à avaliação das mãos e queimaduras 
utilizando as palavras-chave: avaliação; mão; queimadura, sendo o local de 
pesquisa a Biblioteca da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, onde foi 
realizada uma busca na base de dados online do Pubmed, com a finalidade de se 
obter informações a respeito de aspectos relevantes para serem abordados em uma 
avaliação de um indivíduo que foi vítima de queimadura na região das mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
3. RESULTADOS 
 O resultado deste trabalho foi a elaboração de uma ficha de avaliação 
fisioterapêutica para mão queimada, contemplando os itens comumente avaliados 
como, dados pessoais (idade, sexo, profissão, entre outros), além de dados 
específicos da queimadura (data e tipo de acidente, agente causal, áreas atingidas, 
profundidade, cirurgia realizada, lesões associadas, entre outros), dados 
direcionados a avaliação específica da mão queimada como ADM, FM, sensibilidade 
(Anexo 1) e avaliações funcionais como o DASH (Anexo 2) e o Jebsen Test (Anexo 
3). 
 Os itens selecionados foram estipulados mediante uma revisão bibliográfica 
onde o perfil epidemiológico, as rotinas específicas (desbridamento, enxertia de 
pele, entre outros), as complicações e sequelas mais comuns em queiamduras com 
acometimento das mãos foram destacadas, para uma avaliação mais adequada e 
direcionada ao perfil destes pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
AVALIAÇÃO MÃO QUEIMADA 
 
DATA: _____ /_____ /_____ REGISTRO: _______________________ 
NOME______________________________________________________________ 
ENDEREÇO:_________________________________________________________ 
PROCEDÊNCIA: _________________________ TELEFONE: ___________ 
DN: _____ / _____ / _____ IDADE: _____ ETNIA: ____________ 
SEXO: _____ 
ESTADO CIVIL: __________________ PROFISSÃO: _______________ 
ESCOLARIDADE:___________________ 
MÃO DOMINANTE: ______ MÃO AFETADA:_______ 
Estado Funcional: ( ) Retornou regularmente ao trabalho 
 ( ) Tem restrições no trabalho 
 ( ) Apto a trabalhar, mas está desempregado 
 ( ) Inapato a trabalhar pela dor e (ou) disfunção 
 
 
DATA DA QUEIMADURA: _____ /_____ /_____ 
DATA DA INTERNAÇÃO: _____/_____/_____ 
AGENTE CAUSAL: __________________ 
TIPO DE ACIDENTE: AD ( ) AT ( ) TS ( ) TH ( ) 
HMA:_______________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
QUEIXA PRINCIPAL:__________________________________________________ 
18 
 
PROFUNDIDADE (Predomínio na mão): 1° Grau ( ) 2° Grau ( ) 3° Grau ( ) 
EXAME FÍSICO (inspeção, palpação, curativos, acessos, drenos...) 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
________________________________________ 
 
LESÕES/LIMITAÇÕES FUNCIONAIS PRÉVIAS E PATOLOGIAS ASSOCIADAS: 
( ) Diminuição de ADM ( ) Amputações ( ) Artroses 
( ) Lesões tendíneas ( ) Lesões nervosas ( ) DM 
( ) HAS ( ) dislipidemia ( ) Tabagismo 
( ) Alcoolismo ( ) doenças vasculares 
( ) Radioterapia ( nº de sessões: ______) 
Outras: ___________________________ 
 
 
19 
CIRURGIA: 
 
ÁREA DOADORA: ( ) Couro cabeludo ( ) Coxa ( ) Cavo plantar 
( ) Outros _____________ 
DATAS DAS CIRURGIAS:______________________________________________ 
INTERCORRÊNCIAS: ( ) Pré cirúrgica ( ) Intra Cirúrgica ( ) Pós Cirúrgica 
Especificar:__________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
CICATRIZAÇÃO: ( ) Normal ( ) Tardia ( ) Deiscência ( )aderência 
 ( ) Hipertrofia ( ) Quelóide ( ) Hipercromia 
( ) Outros: ___________________________ 
 
FISIOTERAPIA ( ) Sim: (tempo, uso de tala) _______________________________ 
 ( ) Não 
TERAPIA OCUPACIONAL ( ) PSICOLOGIA ( ) 
EXPECTATIVAS:_____________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
20 
GONIOMETRIA TOTAL: 
ADM TOTAL 1° dedo 2° dedo 3° dedo 4° dedo 5° dedo SOMA 
FLEXÃO ATIVA 
Direita 
Esquerda 
EXTENSÃO ATIVA 
Direita 
Esquerda 
 
FUNÇÃO DA MÃO: PREENSÃO E PINÇAS: 
 (S) = Eficaz / (N) = Não eficaz 
PREENSÃO PINÇA POLPA-POLPA PINÇA LATERAL PINÇA 3 PONTOS 
D E D E D E D E 
 
 
DISTÂNCIA FALANGE DISTAL-PALMA 
2° Dedo 3° Dedo 4° Dedo 5° Dedo 
D E D E D E D E 
 
 
DISTÂNCIA PRIMEIRO ESPAÇO INTERDIGITAL 
1° Espaço Interdigital Direito Esquerdo 
Abertura Máxima 
Fechamento Maximo 
 
 
21 
FORÇA MUSCULAR (0 – 5) 
Músculos D E Músculos D E 
Flexor Radial do carpo Oponente do 5° 
Flexor ulnar do carpo Adutor curto do polegar 
Palmar longo Abdutor do 5° 
Flexor profundo dos dedos (2°) Flexor curto do 5° 
Flexor profundo dos dedos (3°) Lumbrical (1°) 
Flexor profundo dos dedos (4°) Lumbrical (2°) 
Flexor profundo dos dedos (5°) Lumbrical (3°) 
Flexor superficial dos dedos Lumbrical (4°) 
Extensor longo do polegar Interósseos dorsais 
Extensor curto do polegar Interósseos palmares 
Flexor longo do polegar Extensor radial longo do 
carpo 
 
Flexor curto do polegar r Extensor radial curto do 
carpo 
 
Abdutor longo do polegar Extensor ulnar do carpo 
Abdutor curto do polegar Extensor do indicador 
Oponente do polegar Extensor do 5° 
 
ESCALA VISUAL ANALÓGICA 
 
 
22 
 
4. DISCUSSÃO 
Segundo Peck (2011), a incidência das queimaduras e mortespor incêndio 
está diretamente ligada com fatores como: idade, sexo, profundidade da lesão e 
superfície corporal queimada (SCQ). Segundo Atiyeh et al (2008), as taxas de 
queimaduras são mais elevadas em homens, negros e crianças, sendo assim na 
elaboração desta ficha de avaliação estes itens foram contemplados, além de outros 
referentes aos dados pessoais e da queimadura. 
Muitos autores correlacionam idade com agente causal, sendo citado em 
literatura que as queimaduras por escaldamento comumente acometem crianças 
(VALE, 2005), sendo os adultos comumente envolvidos em queimaduras cujos 
agentes causais mais comuns são, álcool e fogo direto (FERREIRA; LUIS, 2002). 
Rossi et al. (1998) referem em seus estudos uma maior incidências de acidentes por 
queimaduras na idade produtiva. As queimaduras relacionadas ao trabalho 
caracterizam-se como um grave problema de saúde, pois além causar dores e 
cicatrizes, estão muitas vezes ligadas com o retardo do retorno ao trabalho e até 
mesmo invalidez (ANDERSON; BONAUTO; ADAMS, 2011), mostrando a 
necessidade de uma avaliação e intervenção mais cuidadosa nestes casos. 
O suicídio por queimadura é tido como a mais dramática de todas as formas 
de suicídio, cerca de 9,4% das queimaduras, está relacionada com o auto 
extermínio, sendo que na maioria destes casos, estes indivíduos fizeram uso 
abusivo de bebida alcoólica, encontravam-se desempregados e tinham uma média 
de idade de 40,3 anos (THEODOROU, 2011). Nestes casos além do acometimento 
das mãos, um perfil diferenciado e multiprofissional se faz necessário, pois o 
processo de reabilitação no indivíduo vítima de queimadura é longo, trabalhoso e 
dependente da colaboração a e participação ativa destes pacientes. 
Sendo assim conhecer o local, tipo de acidente e outros dados específicos da 
queimadura contidos nesta ficha, pode auxiliar o avaliador a traçar um perfil 
epidemiológico destes pacientes, envolvendo capacidade de retornar ao trabalho, 
necessidade de apoio multiprofissional, capacitação do paciente e/ou familiares, 
entre outros aspectos. 
23 
A mão é a parte do corpo mais afetada e vulnerável em uma lesão por 
queimadura, pois participa ativamente das atividades de vida diária; estão 
localizadas na extremidade de nosso corpo o que as expõem constantemente a 
maiores riscos de ferimentos (MASLAUSKAS et al., 2009), sendo assim quanto 
melhor, mais precisa e direcionada for uma avaliação, melhores podem ser os 
resultados no processo de reabilitação, assim como reavaliações. 
Apesar das mãos representarem apenas 3% de todo o corpo, queimaduras 
nas mãos são consideradas ferimentos sérios e devem ser tratadas em centros 
especializados (MOORE; DEWEY; RICHARD, 2009). Sendo assim, uma avaliação e 
tratamento adequado em casos de queimaduras com acometimento de mãos 
tornam-se fundamental para que a recuperação funcional seja alcançada. 
Estudos mostram que o nível de escolaridade mostra-se inversamente 
proporcional com o risco de um indivíduo sofrer queimadura, ou seja, quanto maior o 
nível de escolaridade menor a chance de sofrer queimadura (ATIYEH; 
COSTAGLIOLA; HAYEK, 2008); este dado caracteriza a necessidade de uma 
adequação na dinâmica de uma avaliação fisioterapêutica, com dados simples, 
dinâmicos, específicos e de fácil entendimento para o paciente, justificando a 
elaboração de uma ficha de avaliação mais simples e objetiva principalmente no 
caso da mão queimada onde a quantidade de dados a serem investigados 
geralmente é numerosa. 
Especificamente em relação á goniometria, devido ao grande volume de 
dados comumente obtidos, e complexidade na sua análise e na interpretação, foi 
adotada a avaliação da amplitude total de movimentação ativa (ATMA), com objetivo 
de otimizar, tornando mais rápido e funcional o processo de avaliação e possíveis 
reavaliações. 
Segundo Nedelec et al. (2005), uma queimadura superficial que cicatriza 
espontaneamente apresenta limiar sensitivo menor quando comparadas a 
queimaduras profundas que necessitaram de enxertia. Sabendo que uma 
queimadura acarreta prejuízos a sensibilidade do indivíduo, uma avaliação 
detalhada da sensibilidade deve ser realizada com o objetivo de se verificar as 
possíveis áreas da mão mais sensíveis a estímulos nocivos ou possíveis alterações 
na sensibilidade. 
24 
 A estesiometria realizada com os Monofilamentos de Semmes-Weinstein é 
tida como um método padrão para se avaliar a sensibilidade superficial e promove 
dados confiáveis a respeito do limiar sensitivo da área lesada (NEDELEC et al., 
2005). 
A queimadura é a mais prejudicial de todas as lesões, pois além de causar 
disfunção, acarreta danos emocionais e mentais (ATIYEH; COSTAGLIOLA; HAYEK, 
2008). As cicatrizes provocadas pelas queimaduras têm grande influência sobre a 
qualidade de vida do paciente, podendo estar associadas com ansiedade, reclusão 
social, depressão, interrupção das atividades de vida diária, distúrbios do sono e 
todas as consequentes dificuldades em retornar a vida normal após a reabilitação 
física (GANGEMI et al., 2008). Estes dados mostram a importância de uma 
avaliação e atuação multiprofissional em pacientes vítimas de queimaduras com 
acometimento das mãos, pois além das limitações funcionais, as mãos são áreas 
corpóreas muito expostas, tornando as lesões mais visíveis ao próprio paciente. 
A profundidade e a extensão de uma queimadura são dados importantes no 
prognóstico de possíveis sequelas na mão queimada, pois comumente levam a 
contraturas articulares e diminuição da função. Preservar a função e a amplitude de 
movimento (ADM) são os objetivos imediatos na reabilitação de um paciente 
queimado. Os objetivos à longo prazo envolvem maximizar a independência nas 
atividades de vida diária e treinar o paciente a retomar a uma vida mais funcional 
possível, mesmo que hajam perdas de extremidades (SERGHIOU; COWANH; 
WHITEHEAD, 2009); justificando a utilização de fichas específicas como DASH e 
Jebsen que avaliam a função da mão. 
A formação de cicatriz é um passo natural no processo final da cicatrização 
de feridas; a cicatrização patológica é um problema grave para o paciente e 
desafiante para a equipe, pois pode comprometer o processo de reabilitação. A 
cicatriz patológica parece ter a mesma prevalência em ambos os sexos, sendo que a 
hipertrofia é mais comum em pacientes jovens. A hipertrofia está diretamente 
relacionada com a extensão da queimadura (GANGEMI et al., 2008). Ao contrário 
das cicatrizes hipertróficas, que geralmente regridem em um ano ou dois, as 
quelóides crescem por vários anos até tornarem-se estáveis (KELLY, 2009). 
Cicatrizes patológicas são extremamente comuns após queimaduras (prevalência de 
25 
77%), podendo ser um fenômeno isolado (44%) ou em combinação com a contratura 
(28%) no mesmo indivíduo (GANGEMI et al., 2008), justificando a importância de 
uma avaliação englobando também aspectos cicatriciais em mãos queimadas. 
A contratura em adução do primeiro espaço interdigital desenvolve-se 
normalmente após uma queimadura dorsal, palmar ou total da mão. As cicatrizes 
restringem os movimentos do polegar, o que leva a um grande prejuízo para a 
função da mão. Até mesmo as menores contraturas poderão limitar a preensão de 
objetos grandes, já que o polegar é responsável por 40 a 50% da função da mão 
(GRISHKEVICH, 2011). Devido a sua importância na funcionalidade da mão e a 
grande incidência de acometimento do primeiro espaço das mãos em acidentes com 
queimaduras, um item específico que avalia o 1° espaço e a capacidade de pinça e 
preensão foi contemplado nesta ficha de avaliação. 
O resultado da perda da função da mão decorrente de uma deformidade 
causada poruma queimadura leva a uma limitação funcional nas atividades de vida 
diária de um indivíduo (MOORE; DEWEY; RICHARD, 2009). 
Existem muitos instrumentos utilizados para se avaliar o grau de disfunção da 
mão e de todo membro superior, sendo que os dois métodos mais conhecidos são o 
MHQ e o DASH. Ambos foram validados para se avaliar os danos e limitações nas 
AVDs e participação social, sendo que o MHQ quando comparado ao DASH 
apresenta maior sensibilidade no que diz respeito a alterações funcionais (HORNG, 
et al., 2010). Um fator limitante no processo de avaliação da mão queimada é a 
escassez de instrumentos específicos e validados, pois instrumentos como o MHQ 
apesar de validados, ainda não foram traduzidos para a língua portuguesa, 
impossibilitando sua utilização. Sendo assim neste trabalho os instrumentos 
anexados para avaliação funcional da mão queimada foram o DASH e Jebsen, que 
são instrumentos validados e traduzidos para língua portuguesa. 
Pacientes vítimas de queimadura descrevem a dor como sendo terrível e 
inexplicável e que não melhoram muitas vezes nem mesmo com a medicação 
ministrada. O grau e a duração da dor que um paciente suporta na trajetória de seu 
tratamento dependem de fatores como extensão e localização da queimadura, 
estado emocional, nível de ansiedade, de tolerância à dor, experiência anteriores, 
cultura e faixa etária (ROSSI et al., 2000), sendo assim a dor deve ser valorizada, 
26 
respeitada e servir da parâmetro no processo de avaliação e tratamento destes 
pacientes; estando contemplada nesta ficha de avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Uma lesão por queimadura com acometimento das mãos pode evoluir com 
graves deformidades, seqüelas e disfunções podendo ser aplicadas fichas e (ou) 
protocolos que avaliem itens comumente investigados como ADM, FM, sensibilidade 
sendo necessária também a avaliação de itens específicos e característicos pós 
queimadura como hipertrofia, hipercromia, retrações e aderências cicatriciais. 
 Neste estudo não foram encontradas fichas específicas para a avaliação de 
mão queimada sendo a sua elaboração necessária devido a grande complexidade 
de dados a serem investigados em casos de queimaduras com acometimento de 
mão. 
 Devido a esta complexidade característica para a avaliação de uma mão 
queimada a elaboração de uma ficha abrangente e de fácil preenchimento e 
aplicável torna-se necessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
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32 
ANEXO 1 
 
 
33 
ANEXO 2 
 
34 
 
 
 
 
35 
ANEXO 3 
TESTE DA FUNÇÃO DE JEBSEN 
 
Mede: A capacidade funcional e requer pouca coordenação, sendo um 
teste barato de montar, fácil de administrar e de anotar os resultados. A 
capacidade de medir a coordenação grossa faz deste teste um excelente 
instrumento para avaliar os indivíduos que apresentam tal acometimento que 
impedem o uso de testes que utilizem muitos padrões de coordenação mais fina. 
 
Descrição do teste: 
Material específico – prancha de madeira medindo 102 x 28 x 2cm 
 
 
ESCREVER 
Material: caneta preta; prancheta; papel sulfite; 4 cartões (12,5cm X 20cm) com 
frases contendo 24 letras cada, diferentes em letra de forma maiúscula e centrada 
no cartão 
Preparação: prancheta na frente do paciente e caneta em cima do papel 
Execução: mostrar 1 cartão com uma frase aleatória e o paciente deve copiar, 
primeiro com a mão não dominante e aí é mostrada outra frase para fazer a mão 
dominante 
Anotação: inicia o cronômetro quando o paciente põe a ponta da caneta na folha e 
termina quando retira a caneta da última palavra 
 
VIRAR CARTÃO 
Material: cartão de papel (7 x 12,5 cm), tábua de madeira 
Preparação: alinhar os cartões em frente ao paciente, a 5cm de distância do 
indivíduo e com 5cm de separação entre eles 
Execução: Paciente colocar a mão não dominante sobre a mesa e começar a virar 
os cartões do lado posto (cruzado), não precisando arrumá-los 
Anotação: inicia o cronômetro após o comando já e termina quando paciente 
colocar o último papel virado na mesa 
 
PEGAR OBJETOS COMUNS 
Material: lata vazia de 500grs; 2 clipes, 2 tampinhas de garrafa, 2 moedas de 5 
centavos 
Preparação: organizados horizontalmente com um distância de 5cm do paciente e 
5 cm de distância entre eles na seguinte ordem – 2 clipes, 2 tampinhas, 2 moedas 
e a lata a 5cm de distância do lado oposto a mão testada 
Execução: iniciar colocar os objetos próximos a mão testada o mais rápido 
possível na lata, iniciando com a mão não dominante 
Anotação: Inicia após o comando já e termina quando ouve o barulho do último 
material colocado 
 
 
 
 
 
 
36 
ALIMENTAR 
Material: tábuas de madeira, 5 feijões, 1 colher de chá, 1 lata de 500grs. 
Preparação: tábuas colocadas formando L em frente ao paciente, na horizontal, 
com uma distância de 5cm do paciente, alinhado os grãos horizontalmente com 
uma distância de 5cm de cada um e a 5 cm da quina do L, a lata é colocada do 
lado oposto à mão testada 
Execução: com a colher o indivíduo deve colocar um feijão de cada vez na lata, 
iniciando com a mão não dominante 
Anotação: inicia o cronômetro após o já e termina quando ouve o ultimo barulho 
 
 
 
EMPILHAR PEÇAS DE DAMA 
Material: 4 peças de dama, tábua de madeira 
Preparação: colocar as 4 peças em cima da madeira que está a 5cm de distância 
do paciente, disposta uma ao lado da outra numa configuração 00 00, com uma 
distância de 5cm entre os pares 
Execução: iniciar com a mão não dominante que deve estar em cima da mesa e 
empilhar uma em cima da outra na beirada da tábua no centro 
Anotação: após o comando já e quando a última peça tocar a outra 
 
PEGAR OBJETOS GRANDES E LEVES 
Material: 5 latas vazias de Nescau, tábua de madeira 
Preparação: a tábua colocada a 30cm de distância do paciente com as latas 
dispostas uma ao lado da outra com 5cm de distância entre elas, em cima da 
tábua 
Execução: iniciando com a mão não dominante o indivíduo deve tirá-la da madeira 
e colocá-la na mesa na frente do mesmo, iniciando com a lata que está mais 
próxima da mão testada 
Anotação: após o comando já com o paciente com a mão em cima da mesa e 
quando a última lata tocar a mesa 
 
PEGAR OBJETOS GRANDES E PESADOS 
Material: 5 latas com 500grs. de areia, tábua de madeira 
Preparação: a tábua colocada a 30cm de distância do paciente com as latas 
dispostas uma ao lado da outra com 5cm de distância entre elas, em cima da 
tábua 
Execução: iniciando com a mão não dominante o indivíduo deve tirá-la da madeira 
e colocá-la na mesa na frente do mesmo, iniciando com a lata que está mais 
próxima da mão testada 
Anotação: após o comando já com o paciente com a mão em cima da mesa e 
quando a última lata tocar a mesa 
 
As normas são categorizadas de acordo com o tempo máximo, a 
dominância, idade e sexo. 
 
 
 
 
 
 
37 
Tempo gasto (Segundos) Para realização da Tarefa 
 
 DIREITA ESQUERDA 
Escrever 
Virar cartão 
Objetos comuns 
Alimentação 
Peças de dama 
Objetos grandes e leves 
Objetos grandes e pesados 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
	GANGEMI E. N. et al. Epidemiology and risk factors for pathologic scarring after burn wounds. Archives of Facial Plastic Surge
	GRISHKEVICH, V. M. First web space post-burn contracture types: contracture elimination methods. Revista Burns. v.37, p. 338-3

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