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Unidade 1_Aspectos introdutórios da contabilidade básica

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CONTABILIDADE III – 2015/1 
1 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAI – CEAVI 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 1: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profº. Paulo Roberto da Cunha, Dr. 
 
 
 
 
 
 
 
IBIRAMA – SC 
2015 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
2 
 
SUMÁRIO 
1 UNIDADE 1: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE............... 3 
1.1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE BÁSICA ............................ 3 
1.1.1 Conceito de contabilidade: objeto de estudo e função ............................................... 3 
1.1.2 Composição do patrimônio: conceitos, divisão ........................................................... 5 
1.1.3 Método das partidas dobradas ..................................................................................... 9 
1.1.4 Classificação e natureza das contas contábeis .......................................................... 10 
1.1.5 Regime de competência ............................................................................................... 11 
1.1.6 Estrutura do balanço patrimonial ............................................................................. 12 
1.1.7 Plano de contas da disciplina ...................................................................................... 16 
1.1.8 Exercícios I ................................................................................................................... 24 
1.2 ASPECTOS SOBRE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ..................................... 30 
1.2.1 Revisão de conceitos e lançamentos contábeis .......................................................... 30 
1.2.2 Exercícios II ................................................................................................................. 39 
1.3 REVISÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS ......................................................... 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
3 
 
1 UNIDADE 1: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE 
 
Objetivos da unidade 
a) Revisar conceitos da contabilidade básica com o intuito de compreender o funcionamento 
dos lançamentos contábeis e seus reflexos no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE); e 
b) Especificar os lançamentos contábeis ocorridos nas operações com mercadorias. 
 
Conteúdo programático 
1.1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE BÁSICA 
1.1.1 Conceito de contabilidade, objeto de estudo e função. 
1.1.2 Composição do patrimônio: conceitos, divisão. 
1.1.3 Método das partidas dobradas. 
1.1.4 Classificação e natureza das contas contábeis. 
1.1.5 Regime de competência. 
1.1.6 Estrutura do balanço patrimonial. 
1.1.7 Plano de contas da disciplina. 
1.1.8 Exercícios I. 
1.2 ASPECTOS SOBRE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
1.2.1 Revisão de conceitos e lançamentos contábeis. 
1.2.2 Exercícios II. 
1.2.3 REVISÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
 
1.1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS DA CONTABILIDADE BÁSICA 
 
Este item tem a finalidade de revisar alguns conceitos básicos da contabilidade, cujos 
conteúdos foram objeto de estudo das disciplinas de Contabilidade I e Contabilidade II. 
Entende-se que se trata de uma revisão essencial, visto que o não entendimento de seus 
conceitos prejudica toda a compreensão do conteúdo da disciplina de Contabilidade III. Desta 
forma, iremos recapitular conceitos expostos desde as primeiras aulas de contabilidade. 
 
1.1.1 Conceito de contabilidade: objeto de estudo e função 
 
A contabilidade é uma ciência social que tem por objeto de estudo o patrimônio, cuja 
função, é fornecer informações para tomada de decisão a distintos usuários. Em um comércio 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
4 
 
de brinquedos, por exemplo, o produto da empresa são os brinquedos; em uma indústria de 
fabricação de camisetas, o produto final da empresa são as próprias camisetas. Na 
contabilidade, o produto final é a informação. 
Desta forma, a contabilidade existe para fornecer informações. Estas informações 
devem ser fidedignas e reais. É importante salutar que possuímos diversos usuários da 
informação contábil, tais como: sócios, acionistas, governo, credores, empregados, clientes, 
fornecedores, etc. Estes usuários possuem finalidades distintas, necessitam de informações 
diferenciadas. Desta forma, não podemos fornecer as mesmas informações sob os moldes dos 
mesmos relatórios a todos os usuários. O fisco, por exemplo, possui uma necessidade; já o 
dono da empresa ou sócio administrador, requer informações mais detalhadas, outros tipos de 
informações para a tomada de decisão. Uma instituição financeira, por exemplo, estará 
preocupada com a solvência e capacidade de pagamento da empresa. Desta forma, 
informações constantes no Balanço Patrimonial praticamente lhe são suficientes. 
Sempre, devemos lembrar que o PAPEL DA CONTABILIDADE é fornecer 
informações para tomada de decisão. Se não estamos cumprindo este papel, a contabilidade 
está sendo realizada de forma incorreta, perdendo seu foco. Devemos lembrar sempre que a 
“contabilidade é maravilhosa”. É uma área instigante, encantadora; temos muita informação, 
precisamos utilizá-las. Pela contabilidade é possível: 
 
a) Identificar a liquidez, grau de endividamento, rentabilidade da empresa; 
b) Verificar como a empresa está aplicando seus recursos e a forma de financiamento 
dos mesmos, identificando a respectiva viabilidade dos meios de financiamento; 
c) Averiguar a capacidade de geração de caixa das organizações; 
d) Demonstrar o valor da riqueza criada e sua respectiva distribuição; 
e) Identificar os produtos mais rentáveis da organização; 
f) Analisar a viabilidade de determinados investimentos; 
g) Decidir sobre produzir ou terceirizar; 
h) Realizar um planejamento tributário dentro da legalidade e optar pela melhor forma 
de tributação; 
i) Fornecer informações sobre a abertura de filiais em determinados locais; 
j) Realizar e acompanhar o orçamento, analisando as variações, detectando suas causas 
e respectivas correções; 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
5 
 
k) No caso de restrições, tais como: falta de matéria prima, falta de pessoal, 
maquinário, decidir qual produto produzir; entre outras. Enfim, a gama de informações são 
inúmeras, precisamos saber utilizá-las. 
 
1.1.2 Composição do patrimônio: conceitos, divisão 
 
O objeto da contabilidade é o estudo do patrimônio das entidades com ou sem fins 
lucrativos – o patrimônio das entidades do primeiro, segundo e terceiro setor – públicas ou 
privadas. O patrimônio é mostrado em termos quantitativos (em valor) e em termos 
qualitativos (por contas contábeis que mostram os saldos dos valores movimentados). As 
contas contábeis representam agrupamentos patrimoniais definidas de acordo com o interesse 
de controle e evidenciação de cada entidade. 
Ribeiro (2009) conceitua patrimônio como sendo um conjunto de bens, direitos e 
obrigações de uma pessoa, avaliado em moeda. O autor (2009, p. 11) explica que “bens são 
objetos capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica”, 
ou seja, são itens materiais ou não que podem ser avaliados economicamente. “Do ponto de 
vista contábil, bens são todos os objetos que uma empresa possui, seja para uso, troca seja 
para consumo” (RIBEIRO, 2009, p. 11). Desta forma, são exemplos de bens: estoques de 
mercadorias, máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, estoque de material de limpeza, 
estoque de material de higiene, veículos, dinheiro,marcas e patentes, entre outros. Podem ser 
tangíveis ou intangíveis. 
Ribeiro (2009) explica que os direitos são os valores que a empresa tem para receber 
de terceiros. Terceiros correspondem a todas as pessoas que se relacionam com a empresa, 
como os clientes. No caso dos direitos, normalmente há a expressão “a receber” após a 
denominação da conta contábil. Exemplos de direitos: duplicatas a receber ou clientes, 
empréstimos a receber, aluguéis a receber, juros a receber, adiantamentos de salários, 
adiantamento de 13º salário, impostos a recuperar, adiantamento a fornecedores (direito de 
receber a mercadoria). As despesas antecipadas também se referem a direitos, como por 
exemplo, seguros a apropriar. A empresa tem o direito de utilizar, acionar o seguro, no caso 
de algum sinistro. 
Enquanto as obrigações representam as dívidas da empresa com terceiros, ou seja, 
tudo o que a empresa tem a pagar a terceiros. Estes terceiros são: fornecedores, governo, 
instituições financeiras, funcionários, empresas de serviços. Normalmente há a expressão “a 
pagar” após a denominação da conta contábil. São exemplos de obrigações: fornecedores ou 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
6 
 
duplicatas a pagar, empréstimos e financiamentos, impostos a recolher, telefone a pagar, 
energia elétrica a pagar, salários a pagar, FGTS a recolher, adiantamento de clientes 
(obrigação de entregar a mercadoria e/ou prestar o serviço), etc. 
O patrimônio das entidades é representado em seus aspectos qualitativos e 
quantitativos. Os aspectos qualitativos especificam os componentes do patrimônio segundo a 
espécie de cada um, enquanto os aspectos quantitativos referem-se ao valor com que cada 
elemento possa ser expresso em moeda (RIBEIRO, 2009). Desta forma, no aspecto qualitativo 
descrevem-se quais são os bens, direitos e obrigações da empresa, como por exemplo, 
dinheiro, máquinas, clientes, contas a pagar, ICMS a recolher. E depois quantifica, atribui-se 
valor a estes componentes, sendo este, o aspecto quantitativo. 
Normalmente, o patrimônio é representado graficamente por um T, conforme se 
evidencia na Figura 1 a seguir: 
 
Figura 1: Representação gráfica do patrimônio 
Patrimônio 
Bens 
Direitos 
Obrigações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Ribeiro (2009, p. 16) 
 
Silva e Krauss (2009) ainda comentam que a contabilidade mostra a posição 
patrimonial das entidades em momentos específicos, de acordo com as necessidades dos 
usuários ou, por determinação legal (lei, contrato ou estatuto). Os autores comentam ainda 
que para a contabilidade financeira, o patrimônio é normalmente evidenciado para um período 
denominado de exercício social, definido no contrato ou estatuto social da entidade; para a 
contabilidade gerencial, o período de evidenciação vai depender das necessidades de 
informações dos gestores; e para a contabilidade tributária, as informações evidenciadas são 
definidas por leis e regulamentos fiscais. 
O patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) é evidenciado na contabilidade 
na demonstração contábil denominada de “Balanço Patrimonial”. O balanço patrimonial é o 
relatório contábil que mostra a posição estática do patrimônio da entidade. Neste, as 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
7 
 
informações são classificadas em dois grandes grupos: no lado direito as aplicações de 
recursos e, no lado esquerdo as origens dos recursos aplicados. As aplicações de recursos 
consideram os bens e direitos da entidade; e as origens consideram as obrigações da entidade 
para com terceiros e para com os proprietários. (SILVA; KRAUSS, 2009). 
 
Figura 2: Composição do patrimônio da entidade 
 
Fonte: Silva e Krauss (2009, p. 5) 
 
Observa-se na Figura 2, que para toda origem há uma aplicação de recursos, ou seja, 
para ter saldo em banco, conceder prazos para os clientes, comprar máquinas, equipamentos, 
mercadorias em estoques, é necessário ter uma fonte de recursos. Estes recursos podem ser de 
terceiros – capital de terceiros, que são alheios à entidade, ou próprios, que vem dos sócios ou 
acionistas. Normalmente, os recursos próprios iniciam com o capital social, na formação da 
sociedade. Em seguida, após a empresa começar a produzir, contratar funcionários, vender, 
ela apura o seu resultado. Se este resultado for positivo, significa que a empresa teve lucro, ou 
seja, as receitas foram maiores que as despesas. Este lucro aumenta o patrimônio líquido, ou 
seja, a empresa está se autofinanciando. Já se o resultado for negativo, significa que a empresa 
teve prejuízo, ou seja, as receitas foram menores que as despesas. O prejuízo diminuiu o 
patrimônio líquido, neste caso, ele está absorvendo o investimento inicial dos sócios. 
Na contabilidade, as aplicações de recursos são chamadas de ativo, enquanto, as 
origens de recursos são denominadas de passivo e patrimônio líquido. A Figura 3 evidencia a 
composição do patrimônio das empresas conforme a linguagem contábil. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
8 
 
 
 Figura 3: Composição do patrimônio da entidade na linguagem contábil 
 
 Fonte: Silva e Krauss (2009, p. 5) 
 
Observa-se na Figura 3 que os bens e direitos constituem o ativo da empresa. Ao passo 
que o passivo refere-se ao capital de terceiros e o patrimônio líquido é conhecido como capital 
próprio, por pertencer aos proprietários. Desta forma, o Balanço Patrimonial evidencia a 
composição e os respectivos valores do ativo, passivo e patrimônio líquido (PL) da entidade. 
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do 
qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. (CPC, 00). Neste 
sentido, o conceito de ativo vai além de bens e direitos, devem existir as características de 
controle, benefícios futuros e resultados de eventos passados. O controle está relacionado aos 
riscos e benefícios do bem. Por exemplo: ao comprar um veículo via arrendamento mercantil, 
a proprietária do veículo é a instituição financeira. Entretanto, quem detém o controle, é a 
empresa, pois ela está utilizando este veículo em benefício próprio, é responsável pela sua 
manutenção, pelos seus gastos. No caso de perda, também arcará com prejuízos, portanto, ela 
detém o controle, logo é seu ativo. Os benefícios futuros estão relacionados à capacidade de 
geração de caixa para entidade. Todo ativo deve contribuir de forma direta ou indireta para 
geração de caixa. Se algum bem não contribuir para a geração de caixa, o mesmo deve ser 
baixado, não pode ser considerado ativo. E só posso contabilizar um ativo quando for 
resultado de eventos passados, não se pode, por exemplo, contabilizar uma mercadoria que irá 
ser adquirida no mês seguinte. 
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja 
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. 
OBS: A obrigação normalmente surge somente quando o ativo é recebido ou a entidade assina 
um acordo irrevogável de aquisição do ativo (CPC, 00). Normalmente uma obrigação é 
reconhecida quando se registra uma despesa. Já o Patrimônio Líquido, é conceituado como 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
9 
 
sendo o valor residual dos ativos da entidade, depois de deduzidos todos os seus passivos. 
(CPC, 00). 
 
1.1.3 Método das partidas dobradas 
 
O processo de escrituração dos fatos contábeis é realizado por meio do método das 
partidas dobradas. Ribeiro (2009, p. 72) explica que: 
 
Esse método, que é de uso universal e foi divulgado no século XV (1494), na cidade 
de Veneza, na Itália, pelo frade franciscano Luca Pacioli, consiste no seguinte: não 
há saldo devedor sem que hajacredor e não há credor sem que haja devedor, sendo 
que a cada débito corresponde um crédito de igual valor. 
 
Sendo assim, o método das partidas dobradas preconiza que para toda aplicação, há uma 
origem de recursos. No caso, o débito refere-se às aplicações de recursos e os créditos as 
origens de recursos. O débito é pra onde foi o recurso, ao passo, que o crédito, é de onde veio, 
quem está financiando. 
Horngren, Harrison Jr e Robinson mostram essa abordagem na Figura 4 que segue: 
 
 Figura 4: Equação contábil e as regras dos débitos e créditos 
(=) (+)
- +
Patrimônio
LíquidoPassivos
- ++ -
Regras de
Débito e 
Crédito
Ativos
Figura 1: Equação contábil e as regras dos débitos e créditos
Fonte: Ajustado de Horngren, Harrison Jr e Robinson (1996, p. 48)
Equação
contábil:
 
 Fonte: Silva e Krauss (2009, p. 8) 
 
Observa-se na Figura 4 que toda vez que aumentar o ativo, deve-se debitar a 
respectiva conta. Toda vez que diminuir, deve-se creditar a respectiva conta. Para o passivo, 
toda vez que aumentar, deve-se creditar. E toda vez que diminuir, deve-se debitar. A mesma 
regra segue para o patrimônio líquido – toda vez que aumentar – credita-se a conta; toda vez 
que diminuir, debita-se a respectiva conta. As receitas devem ser creditadas, uma vez que 
aumentam o patrimônio líquido. As despesas devem ser debitadas, uma vez que diminuem o 
patrimônio líquido. Portanto, as regras do método das partidas dobradas estão sintetizadas na 
Figura 5 a seguir: 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
10 
 
 
 Figura 5: Síntese das regras dos débitos e créditos 
Débito (Aplicação de recursos) Crédito (Origens de recursos) 
Ativo + Ativo - 
Passivo - Passivo + 
PL - PL + 
Despesas Receitas 
 
Fonte: Elaboração própria 
 
1.1.4 Classificação e natureza das contas contábeis 
 
Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (Bens, Direitos, 
Obrigações e Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultado (Despesas e Receitas). É por 
meio das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Todos os 
acontecimentos que ocorrem na empresa, responsáveis pela sua gestão, como as compras, as 
vendas, os pagamentos, os recebimentos, são registrados em livros próprios por meio das 
contas (RIBEIRO, 2009). 
Conforme a teoria patrimonialista, as contas podem ser classificadas em dois grupos: 
contas patrimoniais e contas de resultado. As contas patrimoniais representam os Bens, os 
Direitos, as Obrigações e o Patrimônio Líquido. São elas que representam o Patrimônio da 
empresa num dado momento, por meio do Balanço Patrimonial (RIBEIRO, 2009). Portanto, o 
ativo, passivo e patrimônio líquido representam as contas patrimoniais. 
As contas de resultado dividem-se em Contas de Despesas e Contas de Receitas. As 
despesas decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços. Por exemplo: a energia 
elétrica consumida, os materiais de limpeza consumidos (sabões, desinfetantes, vassouras, 
detergentes), o café consumido, os materiais de expediente consumidos (canetas, papéis, lápis, 
impressos, etc), a utilização dos serviços telefônicos, etc. São exemplos de contas de 
despesas: água e esgoto, aluguéis passivos, descontos concedidos, fretes, material de 
expediente, material de limpeza, salários, encargos sociais, juros passivos, despesas bancárias, 
etc (RIBEIRO, 2009). 
Marion (2009) aduz que despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter 
Receita. Todo consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter Receita é um sacrifício, 
um esforço para a empresa. Ela é refletida no balanço por meio de uma redução do Caixa 
(quando é pago no ato – à vista) ou mediante um aumento de uma dívida – Passivo (quando a 
despesa é contraída no presente para ser paga no futuro – a prazo). A despesa pode, ainda, 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
11 
 
originar-se de outras reduções de Ativo (além do Caixa), como é o caso de desgastes de 
máquinas (depreciação) e outros. 
A receita corresponde, em geral, a venda das mercadorias ou prestações de serviços. 
Ela é refletida no balanço por meio da entrada de dinheiro no Caixa (Receita à vista) ou 
entrada em forma de direitos a receber (Receita a prazo) – duplicatas a receber ou clientes. A 
receita sempre aumenta o Ativo, embora nem todo aumento de Ativo signifique Receita 
(empréstimos bancários, financiamentos, etc, aumentam o caixa da empresa, mas não são 
receitas) (MARION, 2009). 
São exemplos de contas de receitas: receitas de vendas de mercadorias, receitas de 
serviços, descontos obtidos, aluguéis ativos, juros ativos, receitas de aplicações financeiras, 
etc. 
Neste sentido, percebe-se a divisão das contas em dois grandes grupos: (i) contas 
patrimoniais – são aquelas constantes no Balanço Patrimonial, representadas pelo Ativo, 
Passivo e Patrimônio Líquido; e (ii) contas de resultados – são aquelas constantes na 
Demonstração do Resultado do Exercício, representadas por receitas e despesas. 
Quanto à natureza das contas, as mesmas podem ser devedoras ou credoras. 
Devedoras são aquelas que possuem seu saldo a débito, ou seja, seu primeiro lançamento 
ocorre a débito. Enquadram-se nesta categoria as contas do ativo e despesas. Enquanto as 
contas de natureza credoras são aquelas que possuem seu saldo contábil a crédito, ou seja, seu 
primeiro lançamento ocorre a crédito. Enquadram-se nesta categoria as contas do passivo, 
patrimônio líquido e receitas. 
São exceções a esta regra, as contas redutoras ou retificadoras. Estas contas possuem 
um comportamento contrário ao seu grupo. Exemplo, a depreciação acumulada, é uma conta 
do ativo, no entanto, seu primeiro lançamento, ocorre a crédito. Logo, sua natureza é credora. 
Capital a integralizar é uma conta do patrimônio líquido, só que redutora. Portanto, tem 
natureza devedora – contrária ao seu grupo. 
 
1.1.5 Regime de competência 
 
As receitas e despesas devem ser contabilizadas de acordo com o regime de 
competência, ou seja, no período a que se referem. Borinelli e Pimentel (2010, p. 148) 
comentam que “o regime de competência, conhecido também por regime econômico ou 
contábil, apura o resultado contábil da organização com base no confronto entre as receitas, 
ganhos, despesas e perdas. Com base nesse regime, o registro das transações deve ser feito no 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
12 
 
período da ocorrência de seu fato gerador e não quando do seu recebimento ou pagamento 
em dinheiro”. 
Neste sentido, não devemos observar a data do recebimento ou pagamento, o que 
importa, é a ocorrência do fato em si. Desta forma, reconhece-se uma venda de mercadorias 
quando há transferência dos riscos e benefícios ao comprador, independente, de já ter existido 
o recebimento. As despesas com salários reconhecem-se no final do mês, mesmo que serão 
pagos, no quinto dia útil subsequente. As despesas com 13º salário deverão ser reconhecidas 
mensalmente, o que correspondente a 1/12 mês, mesmo que o pagamento só ocorra em 
novembro e dezembro. As despesas com seguros, todo mês reconhece-se uma parte delas. 
 
1.1.6 Estrutura do balanço patrimonial 
 
O Balanço Patrimonial é a única demonstração estática, uma vez, que demonstra os 
saldos de determinado momento/período, sem mostrar como se chegou naquele saldo. Por 
exemplo, ao levantar o Balanço Patrimonial de 28/02/2014, estarão evidenciados os saldos do 
caixa deste dia, assim, como, o saldo de fornecedores a pagar, de clientes. No entanto, não 
demonstrará como se chegou no saldo do caixa, como se apurou o saldo dos clientes. Esta 
demonstração evidencia a situação financeira e patrimonial da entidade. 
Borinelli e Pimentel (2010, p. 106) explicam que o “o balanço patrimonialé a 
demonstração contábil que representa quantitativa e qualitativamente o patrimônio de uma 
entidade, evidenciando, portanto, o conjunto dos bens, direitos e obrigações desta”. 
Castilho, Castilho e Castilho (2010, p. 139) explicam que o balanço patrimonial tem 
por finalidade apresentar a posição, em determinada data, dos recursos patrimoniais aplicados 
pela empresa. Os autores inferem que: 
a) O ativo representa a posição, naquela data, do saldo das contas do Balanço 
Patrimonial, correspondente aos recursos aplicados, ou no aguardo para sua aplicação 
(moeda corrente), pertencentes à empresa. 
b) O passivo representa a posição, naquela data, do saldo das contas do Balanço 
Patrimonial, correspondente às dívidas ocorridas em função dos recursos obtidos pela 
empresa junto a terceiros. 
c) O patrimônio líquido representa a posição, na mesma data, dos recursos próprios da 
empresa, obtidos por investimentos realizados pelos seus proprietários e por lucros realizados. 
O artigo 178 da Lei 6.404/76 menciona o seguinte: 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
13 
 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da 
situação financeira da companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos 
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de 
avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). 
A Figura 6 a seguir ilustra os principais grupos do Balanço Patrimonial, conforme 
preconizado pelo art. 178 da Lei 6.404/76: 
 
 Figura 6: Principais grupos do balanço patrimonial 
BALAÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
 
ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO a 
A CAPITAL SOCIAL 
 INVESTIMENTOS RESERVAS DE CAPITAL 
 IMOBILIZADO 
 INTANGÍVEL 
 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
 RESERVAS DE LUCROS 
 (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
 LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS 
Fonte: Iudícibus et. al (2010) 
 
Denota-se que as contas do ativo são expostas em ordem decrescente de liquidez, do 
mais líquido para o menos líquido, ou seja, o que é caixa ou que vai se transformar em caixa 
primeiro. Por este motivo, o primeiro grupo do ativo circulante é “caixa e equivalentes de 
caixa”, composto por caixa propriamente dito, saldos bancários e aplicações financeiras de 
liquidez imediata. No passivo, as contas são expostas de ordem decrescente de exigibilidade, 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
14 
 
ou seja, do mais exigível para o menos exigível. Neste grupo, as primeiras contas 
evidenciadas são as que possuem um prazo de obrigação menor. Por isso, o primeiro grupo 
evidenciado refere-se às obrigações sociais e trabalhistas. 
Tanto o ativo, quanto o passivo, dividem-se em dois grandes grupos: circulante e não 
circulante. Esta classificação leva em conta o ciclo operacional ou o prazo de um ano, aquele 
que for maior. Entende-se por ciclo operacional o tempo decorrido entre a compra da matéria 
prima, sua transformação, produção e estocagem do produto, venda e o respectivo 
recebimento. Como o ciclo operacional de muitas empresas é menor que um ano, por isso, 
considera-se o prazo de um ano para elaboração do balanço patrimonial, visto que este prazo é 
maior que o ciclo operacional. 
Sendo assim, no ativo circulante estarão evidenciados os bens e direitos que são caixa 
ou que se transformarão em caixa até 12 meses. Se elaborarmos o Balanço Patrimonial em 
28/02/2014, consideramos no circulante tudo o que se transformará em caixa até 28/02/2015. 
No CPC 26 (2011), item 66 há a seguinte menção: O ativo deve ser classificado como 
circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no 
decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico 
CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação 
de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
Borinelli e Pimentel (2010, p. 111) enfatizam que “em suma, o ativo circulante 
compreende todos os bens e direitos já convertidos em dinheiro ou que se converterão em 
dinheiro até o final do exercício seguinte. Portanto, correspondem aos recursos aplicados em 
elementos que estão em constante movimentação, por isso o nome circulante”. Fazem parte 
deste grupo: caixa e equivalentes de caixa (disponibilidades), aplicações financeiras, contas a 
receber de clientes, estoques, despesas antecipadas, tributos a recuperar, bens destinados à 
venda, outros créditos. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. O ativo não 
circulante se divide nos seguintes grupos: realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado 
e intangível. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
15 
 
De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76, as contas serão classificadas do seguinte 
modo: 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do 
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no 
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da 
companhia; 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os 
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à 
manutenção da atividade da companhia ou da empresa; 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, 
riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à 
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007). 
Desta forma, no realizável a longo prazo são incluídos todos os valores a receber de 
terceiros após o período de um ano, além, dos empréstimos a receber de diretores, sócios, 
acionistas, empresas ligadas – estes sempre serão classificados no realizável a longo prazo, 
independente do prazo de recebimento. 
Os grupos investimentos, imobilizado e intangível possuem a característica de 
permanência, ou seja, sem a intenção de venda. Os investimentos possuem ainda a 
característica de rentabilidade, e estão inclusos aqui a compra de ações ou quotas de outras 
empresas, imóveis destinados à locação e obras de artes. No imobilizado, além da 
característica de permanência, não destinados à venda,há o fator que referem-se aos bens 
tangíveis de uso da entidade. A empresa utiliza os bens para suas atividades de produção, 
administração e vendas. Estão nestes grupos: máquinas e equipamentos, veículos, imóveis, 
móveis e utensílios, equipamentos de informática, entre outros. Por fim, os intangíveis 
possuem as mesmas características que o imobilizado, no entanto, referem-se a bens 
intangíveis, não suscetíveis ao toque, como por exemplo, marcas e patentes adquiridas, 
softwares, concessões de rodovias, etc. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
16 
 
Os ativos do bem imobilizado estão sujeitos à depreciação e ao teste de 
recuperabilidade. Os intangíveis também se sujeitam ao teste de recuperabilidade e estão 
sujeitos à amortização. O teste de recuperabilidade também se aplica aos investimentos. 
No passivo circulante serão agrupadas todas as obrigações que deverão ser liquidadas 
durante o ciclo operacional da entidade ou no período de até doze meses após a data do 
balanço. São exemplos de passivos: obrigações sociais trabalhistas, fornecedores, obrigações 
tributárias, empréstimos e financiamentos, provisões, outras contas a pagar. 
O patrimônio líquido (PL) é composto pelo capital social, reservas de capital, ajustes 
de avaliação patrimonial, reservas de lucros, lucros/prejuízos acumulados e ações em 
tesouraria. Iremos estudar este grupo numa unidade específica. Por enquanto, é necessário 
saber que as reservas fazem parte do PL e que ações em tesouraria são contas redutoras do 
mesmo. 
 
1.1.7 Plano de contas da disciplina 
 
A seguir é apresentado o plano de contas que é utilizado na disciplina. 
 
1 ATIVO 
1.1 ATIVO CIRCULANTE 
1.1.1 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (DISPONÍVEL) 
1.1.1.1 CAIXA 
1.1.1.2 BANCOS 
1.1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
1.1.2 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES 
1.1.2.1 CLIENTES NO MERCADO INTERNO 
1.1.2.2 CLIENTES NO MERCADO EXTERNO 
1.1.2.3 CHEQUES À VISTA A DEPOSITAR 
1.1.2.4 CHEQUES A PRAZO A DEPOSITAR 
1.1.2.5 CHEQUES EM COBRANÇA 
1.1.2.6 (-) PERDAS ESTIMADAS EM CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 
1.1.2.7 (-) FATURAMENTO PARA ENTREGA FUTURA 
1.1.2.8 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE – CLIENTES 
1.1.3 ESTOQUES 
1.1.3.1 ESTOQUES DE MERCADORIAS P/REVENDA 
1.1.3.2 ESTOQUES DE MATÉRIA-PRIMA 
1.1.3.3 ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO 
1.1.3.4 ESTOQUES DE EMBALAGEM 
1.1.3.5 ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS 
1.1.3.6 ESTOQUES DE MATERIAL DE EXPEDIENTE 
1.1.3.7 ESTOQUES DE MATERIAL DE USO E CONSUMO 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
17 
 
1.1.3.8 OUTROS ESTOQUES 
1.1.3.9 ADIANTAMENTO A FORNECEDORES 
1.1.3.10 (-) PERDAS PARA REDUÇÃO AO VALOR DE MERCADO 
1.1.4 TRIBUTOS A RECUPERAR 
1.1.4.1 ICMS A RECUPERAR 
1.1.4.2 IPI A RECUPERAR 
1.1.4.3 PIS A RECUPERAR 
1.1.4.4 COFINS A RECUPERAR 
1.1.4.5 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE A COMPENSAR 
1.1.4.6 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL RETIDA NA FONTE A COMPENSAR 
1.1.4.7 CONFINS RETIDA NA FONTE A COMPENSAR 
1.1.4.8 PIS RETIDO NA FONTE A COMPENSAR 
1.1.4.9 ISS A RECUPERAR 
1.1.4.10 IMPOSTO DE RENDA A RESTITUIR/COMPENSAR 
1.1.4.11 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A RESTITUIR/COMPENSAR 
1.1.5 ADIANTAMENTOS A FUNCIONÁRIOS 
1.1.5.1 ADIANTAMENTO PARA VIAGENS 
1.1.5.2 ADIANTAMENTO DE SALÁRIOS E ORDENADOS 
1.1.5.3 EMPRÉSTIMOS A FUNCIONÁRIOS 
1.1.5.4 ANTECIPAÇÃO DE 13º SALÁRIO 
1.1.5.5 ANTECIPAÇÃO DE FÉRIAS 
1.1.6 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 
1.1.6.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
1.1.6.2 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.1.6.3 (-) PERDAS PARA REDUÇÃO AO VALOR DE MERCADO 
1.1.6.4 (-) PROVISÃO PARA PERDAS 
1.1.7 DESPESAS ANTECIPADAS 
1.1.7.1 PRÊMIOS E SEGUROS A APROPRIAR 
1.1.7.2 ASSINATURAS E ANUIDADES A APROPRIAR 
1.1.7.3 ALUGUÉIS PAGOS ANTECIPADAMENTE 
1.1.7.4 OUTRAS DESPESAS ANTECIPADAS 
1.1.8 OUTROS VALORES A RECEBER 
1.1.8.1 DIVIDENDOS A RECEBER 
1.1.8.2 DEPÓSITOS JUDICIAIS 
1.1.8.3 EMPRÉSTIMOS A RECEBER 
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
1.2.1 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
1.2.1.1 CLIENTES 
1.2.1.2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
1.2.1.3 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 
1.2.1.4 DEPÓSITOS JUDICIAIS 
1.2.1.5 EMPRÉSTIMOS A DIRETORES 
1.2.1.6 EMPRÉSTIMOS A ENTIDADES LIGADAS/COLIGADAS/CONTROLADAS 
1.2.1.7 EMPRÉSTIMOS A SÓCIOS E ACIONISTAS 
1.2.1.8 EMPRÉSTIMOS A EMPRESAS LIGADAS 
1.2.1.9 TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
18 
 
1.2.1.10 EMPRÉSTIMOS FEITOS COM INCENTIVOS FISCAIS 
1.2.1.11 PARTICIPAÇÕES EM FUNDOS DE INVESTIMENTO 
1.2.1.12 (-) PERDA DE REDUÇÃO AO VALOR DE MERCADO 
1.2.1.13 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE 
1.2.2 INVESTIMENTOS 
1.2.2.1 PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS E CONTROLADAS 
1.2.2.2 PARTICIPAÇÃO EM OUTRAS EMPRESAS 
1.2.2.3 IMÓVEIS PARA LOCAÇÃO 
1.2.2.4 TERRENOS PARA EXPANSÃO COMERCIAL 
1.2.2.5 OBRAS DE ARTES 
1.2.3 IMOBILIZADO 
1.2.3.1 TERRENOS 
1.2.3.2 EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES 
1.2.3.3 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
1.2.3.4 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
1.2.3.5 VEÍCULOS 
1.2.3.6 EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 
1.2.3.7 FERRAMENTAS 
1.2.3.8 (-)DEPREC. ACUM. - EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES 
1.2.3.9 (-)DEPREC. ACUM. - MÁQUINAS E EQUIPAM. 
1.2.3.10 (-)DEPREC. ACUM. - MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
1.2.3.11 (-)DEPREC. ACUM. – VEÍCULOS 
1.2.3.12 (-)DEPREC. ACUM. - EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 
1.2.3.13 (-)DEPREC. ACUM. – FERRAMENTAS 
1.2.4 INTANGÍVEL 
1.2.4.1 MARCAS ADQUIRIDAS DE TERCEIROS 
1.2.4.2 PATENTES REGISTRADAS 
1.2.4.3 SOFTWARE 
1.2.4.4 ÁGIO (RENTABILIDADE FUTURA) 
1.2.4.5 (-) AMORTIZAÇÃO ACUM. – MARCAS 
1.2.4.6 (-) AMORTIZAÇÃO ACUM. – PATENTES 
1.2.4.7 (-) AMORTIZAÇÃO ACUM. – SOFTWARE 
 
2 PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.1 PASSIVO CIRCULANTE 
2.1.1 OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 
2.1.1.1 SALÁRIOS A PAGAR 
2.1.1.2 PRÓ-LABORE A PAGAR 
2.1.1.3 COMISSÕES A PAGAR 
2.1.1.4 INSS A RECOLHER 
2.1.1.5 FGTS A RECOLHER 
2.1.1.6 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL A RECOLHER 
2.1.1.7 IRRF A RECOLHER 
2.1.1.8 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO A PAGAR 
2.1.1.9 FÉRIAS A PAGAR 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
19 
 
2.1.1.10 OUTROS BENEFÍCIOS A EMPREGADOS A PAGAR 
2.1.1.11 GRATIFICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES A EMPREGADOS A PAGAR 
2.1.1.12 GRATIFICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES A ADMINISTRADORES A PAGAR 
2.1.1.13 REFIS / PAES 
2.1.1.14 RESCISÕES A PAGAR 
2.1.2 FORNECEDORES 
2.1.2.1 FORNECEDORES NACIONAIS DE MERCADORIAS 
2.1.2.2 FORNECEDORES ESTRANGEIROS DE MERCADORIAS 
2.1.2.3 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE - FORNECEDORES DE MERCADORIAS 
2.1.2.4 FORNECEDORES NACIONAIS DE IMOBILIZADO 
2.1.2.5 FORNECEDORES ESTRANGEIROS DE IMOBILIZADO 
2.1.2.6 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE - FORNECEDORES DE IMOBILIZADO 
2.1.2.7 CHEQUES A PAGAR 
2.1.2.8 CARTÃO DE CRÉDITO A PAGAR 
2.1.2.9 COMISSÕES A REPRESENTANTES A PAGAR 
2.1.2.10 SERVIÇOS DE TERCEIROS A PAGAR 
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS 
2.1.3.1 ICMS A RECOLHER 
2.1.3.2 IPI A RECOLHER 
2.1.3.3 COFINS A RECOLHER 
2.1.3.4 PIS A RECOLHER 
2.1.3.5 IRPJ A RECOLHER 
2.1.3.6 (-) IR RECOLHIDO 
2.1.3.7 CSLL A RECOLHER 
2.1.3.8 (-)CS RECOLHIDA 
2.1.3.9 SIMPLES NACIONAL A RECOLHER 
2.1.3.10 IRRF S/ SERVIÇOS PROFISSIONAIS A RECOLHER 
2.1.3.11 ISS A RECOLHER 
2.1.3.12 PCC A RECOLHER 
2.1.3.13 REFIS / PAES 
2.1.4 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 
2.1.4.1 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A PAGAR 
2.1.4.2 EMPRÉSTIMOS DE TERCEIROS A PAGAR 
2.1.4.3 (-) ENCARGOS FINANCEIROS S/ EMPRÉSTIMOS A TRANSCORRER 
2.1.4.4 DUPLICATAS DESCONTADAS 
2.1.4.5 (-) ENCARGOS FINANCEIROS S/ DUPLIC. DESCONT. A TRANSCORRER 
2.1.4.6 CHEQUES A PRAZO DESCONTADOS 
2.1.4.7 FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS A PAGAR 
2.1.4.8 (-) ENCARGOS FINANCEIROS S/ FINANCIAMENTOS A TRANSCORRER 
2.1.5 OUTRAS OBRIGAÇÕES 
2.1.5.1 SEGUROS A PAGAR 
2.1.5.2 ENERGIA ELÉTRICA A PAGAR 
2.1.5.3 TELEFONE A PAGAR 
2.1.5.4 ÁGUA A PAGAR2.1.5.5 ADIANTAMENTO DE CLIENTES 
2.1.5.6 DIVIDENDOS A PAGAR 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
20 
 
2.1.5.7 ALUGUEL A PAGAR 
2.1.5.8 OUTRAS OBRIGAÇÕES A PAGAR 
2.1.6 PROVISÕES 
2.1.6.1 PROVISÕES FISCAIS 
2.1.6.2 PROVISÕES PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS 
2.1.6.3 PROVISÕES CÍVEIS 
2.1.6.4 PROVISÃO PARA GARANTIAS 
2.1.6.5 PROVISÃO PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS (APOSENTADORIAS E PENSÕES) 
2.1.6.6 PROVISÃO PARA PASSIVOS AMBIENTAIS 
2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
2.2.1 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 
2.2.1.1 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A PAGAR 
2.2.1.2 EMPRÉSTIMOS DE TERCEIROS A PAGAR 
2.2.1.3 (-) ENCARGOS FINANCEIROS S/ EMPRÉSTIMOS A TRANSCORRER 
2.2.1.4 FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS A PAGAR 
2.2.1.5 (-) ENCARGOS FINANCEIROS S/ FINANCIAMENTOS A TRANSCORRER 
2.2.2 FORNECEDORES 
2.2.2.1 FORNECEDORES NACIONAIS 
2.2.2.2 FORNECEDORES EXTERIOR 
2.2.2.3 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE – FORNECEDORES 
2.2.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS/SOCIAIS 
2.2.3.1 OBRIGAÇÕES FISCAIS 
2.2.3.2 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 
2.2.4 CONTRATOS DE MÚTUOS 
2.2.4.1 MÚTUOS COLIGADAS / CONTROLADAS 
2.2.4.2 MÚTUOS PESSOAS LIGADAS 
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
2.3.1 CAPITAL SOCIAL 
2.3.1.1 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO 
2.3.1.2 (-) CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR 
2.3.2 RESERVAS DE CAPITAL 
2.3.2.1 ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES 
2.3.2.2 ALIENAÇÃO DE BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO 
2.3.2.3 ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS 
2.3.3 AJUSTES AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
2.3.3.1 AJUSTES POR NORMAS INTERNACIONAIS 
2.3.3.2 AJUSTES EM OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS 
2.3.3.3 AJUSTES POR AQUISIÇÕES E FUSÕES 
2.3.4 RESERVAS DE LUCROS 
2.3.4.1 RESERVA LEGAL 
2.3.4.2 RESERVAS ESTATUTÁRIAS 
2.3.4.3 RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS 
2.3.4.4 RESERVAS DE LUCROS PARA EXPANSÃO 
2.3.4.5 RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR 
2.3.4.6 RESERVAS DE INCENTIVOS FISCAIS 
2.3.4.7 RESERVAS DE RETENÇÃO DE LUCROS 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
21 
 
2.3.4.8 DIVIDENDO ADICIONAL PROPOSTO 
2.3.5 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
2.3.5.1 PREJUÍZOS ACUMULADOS 
2.3.5.2 LUCROS ACUMULADOS 
2.3.6 (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
2.3.6.1 (-) AÇÕES EM TESOURARIA 
2.3.7 LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 
2.3.7.1 LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 
 
3 RESULTADO 
3.1 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 
3.1.1 RECEITA BR. VENDAS DE PRODUTOS E SERV. 
3.1.1.1 RECEITA DE VENDAS DE MERCADORIAS NACIONAIS 
3.1.1.2 RECEITA DE VENDAS DE MERCADORIAS EXPORTAÇÃO 
3.1.1.3 RECEITA DE VENDAS DE PRODUTOS NACIONAIS 
3.1.1.4 RECEITA DE VENDAS DE PRODUTOS EXPORTAÇÕES 
3.1.1.5 RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NACIONAIS 
3.1.1.6 RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXPORTAÇÕES 
3.1.1.7 (-) AJUSTE A VALOR PRESENTE - RECEITA/CLIENTES 
3.2 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
3.2.1 VENDAS CANCELADAS E DEVOLUÇÕES 
3.2.1.1 DEVOLUÇÕES DE VENDAS NACIONAIS 
3.2.1.2 DEVOLUÇÕES DE VENDAS EXPORTAÇÕES 
3.2.2 ABATIMENTOS E DESCONTOS INCONDICIONAIS 
3.2.2.1 ABATIMENTOS S/VENDAS NACIONAIS 
3.2.2.2 ABATIMENTOS S/VENDAS EXPORTAÇÕES 
3.2.2.3 DESCONTOS INCONDICIONAIS S/VENDAS NACIONAIS 
3.2.2.4 DESCONTOS INCONDICIONAIS S/VENDAS EXPORTAÇÕES 
3.2.3 IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS 
3.2.3.1 ICMS S/VENDAS 
3.2.3.2 IPI S/VENDAS 
3.2.3.3 PIS S/FATURAMENTO 
3.2.3.4 COFINS S/FATURAMENTO 
3.2.3.5 ISS S/ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
3.2.3.6 SIMPLES NACIONAL SOBRE FATURAMENTO 
3.3 CUSTO DAS VENDAS E PREST. DE SERVIÇOS 
3.3.1 CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS – CMV 
3.3.1.1 CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS 
3.3.2 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS – CPV 
3.3.2.1 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 
3.3.3 CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS – CSP 
3.3.3.1 CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS 
3.4 DESPESAS OPERACIONAIS 
3.4.1 DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDA 
3.4.1.1 COMISSÕES SOBRE AS VENDAS 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
22 
 
3.4.1.2 FRETES SOBRE DISTRIBUIÇÃO 
3.4.1.3 ROYALTIES SOBRE VENDAS 
3.4.1.4 DESPESAS COM DEVEDORES DUVIDOSOS 
3.4.1.5 DEVEDORES INCOBRÁVEIS 
3.4.1.6 REVERSÃO DE DESPESAS COM DEVEDORES DUVIDOSOS 
3.4.2 DESPESAS COM PESSOAL FIXO 
3.4.2.1 SALÁRIOS E ORDENADOS DE PESSOAL 
3.4.2.2 PRÓ-LABORE 
3.4.2.3 HORAS EXTRAS DE PESSOAL 
3.4.2.4 INSS S/ FOLHA DE PAGAMENTO 
3.4.2.5 FGTS S/ FOLHA DE PAGAMENTO 
3.4.2.6 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 
3.4.2.7 FÉRIAS 
3.4.2.8 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL 
3.4.2.9 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
3.4.2.10 ASSISTÊNCIA À SAÚDE DE PESSOAL 
3.4.2.11 ALIMENTAÇÃO DE PESSOAL 
3.4.2.12 UNIFORMES DE PESSOAL 
3.4.2.13 TRANSPORTES DE PESSOAL 
3.4.2.14 SUBVENÇÕES SINDICAL DE PESSOAL 
3.4.3 DESPESAS COM ATIVO PERMANENTE 
3.4.3.1 DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO 
3.4.3.2 AMORTIZAÇÃO DE INTANGÍVEIS 
3.4.3.3 LEASING OPERACIONAL 
3.4.3.4 ATIVOS FIXOS DE PEQUENO VALOR 
3.4.4 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 
3.4.4.1 MATERIAL E SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO 
3.4.4.2 MATERIAL E SERVIÇOS JURÍDICOS 
3.4.4.3 MATERIAL E SERVIÇOS DE CONSULTORIA 
3.4.4.4 MATERIAL E SERVIÇOS DE SEGURANÇA 
3.4.4.5 AUDITORIA E CONTABILIDADE 
3.4.4.6 ENERGIA ELÉTRICA 
3.4.4.7 TELEFONE 
3.4.4.8 ÁGUA 
3.4.4.9 SEGUROS 
3.4.4.10 MATERIAL DE EXPEDIENTE 
3.4.4.11 DESPESAS DE VIAGENS E ESTADAS 
3.4.4.12 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 
3.4.4.13 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS 
3.4.4.14 PROPAGANDA E PUBLICIDADE 
3.4.4.15 FEIRAS E EXPOSIÇÕES 
3.4.4.16 TAXAS E EMOLUMENTOS 
3.4.4.17 ALUGUÉIS 
3.4.4.18 MATERIAL DE COPA/COZINHA 
3.4.4.19 MATERIAL DE HIGIENE E LIMPEZA 
3.4.4.20 IPTU 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
23 
 
3.4.4.21 CONDOMÍNIO 
3.4.4.22 JORNAIS E REVISTAS - ASSINATURAS DIVERSAS 
3.4.4.23 PIS SOBRE OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 
3.4.4.24 COFINS SOBRE OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 
3.4.5 OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS 
3.4.5.1 RECEITA DE LOCAÇÃO 
3.4.5.2 DEPRECIAÇÃO DE IMÓVEIS LOCADOS 
3.4.5.3 MANUTENÇÃO DE IMÓVEIS LOCADOS 
3.4.5.4 IMPOSTOS E TAXAS DE IMÓVEIS LOCADOS 
3.4.5.5 DIVIDENDOS RECEBIDOS DE EMPRESAS LIGADAS 
3.4.5.6 RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
3.4.6 DESPESAS COM PROVISÕES 
3.4.6.1 PROVISÕES FISCAIS 
3.4.6.2 PROVISÕES PREVIDENCIÁRIAS E TRABALHISTAS 
3.4.6.3 PROVISÕES CÍVEIS 
3.4.6.4 PROVISÃO PARA GARANTIAS 
3.4.6.5 PROVISÃO PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS (APOSENTADORIAS E PENSÕES) 
3.4.6.6 PROVISÃO PARA REESTRUTURAÇÃO 
3.4.6.7 PROVISÃO PARA PASSIVOS AMBIENTAIS 
3.4.6.8 REVERSÃO DE PROVISÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS, TRABALHISTAS E CÍVEIS 
3.4.7 OUTRAS RECEITAS 
3.4.7.1 VENDAS DE INVESTIMENTOS 
3.4.7.2 VENDAS DE IMOBILIZADO 
3.4.7.3 VENDAS DE INTANGÍVEIS 
3.4.7.4 OUTRAS RECEITAS 
3.4.8 OUTRAS DESPESAS 
3.4.8.1 CUSTO NA VENDA DE INVESTIMENTOS 
3.4.8.2 CUSTO NA VENDA DE IMOBILIZADO 
3.4.8.3 CUSTO NA VENDA DE INTANGÍVEIS 
3.4.8.4 OUTRAS DESPESAS 
3.5 RESULTADO FINANCEIRO 
3.5.1 RECEITAS FINANCEIRAS 
3.5.1.1 REC.FINANC.-DESCONTOS OBTIDOS 
3.5.1.2 REC.FINANC.-JUROS ATIVOS/RECEBIDOS 
3.5.1.3 REC.FINANC.-VARIAÇÕES MONET. ATIVAS/CAMBIAIS 
3.5.1.4 REC.FINANC.-RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
3.5.1.5 REC.FINANC.-AJUSTE A VALOR PRESENTE ATIVO 
3.5.2 DESPESAS FINANCEIRAS 
3.5.2.1 DESP.FINANC.-DESCONTOS CONCEDIDOS 
3.5.2.2 DESP.FINANC.-JUROS PASSIVOS/PAGOS 
3.5.2.3 DESP.FINANC.-VARIAÇÕES MONET. PASSIVAS/CAMBIAIS 
3.5.2.4 DESP. FINANC. - JUROS S/ EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 
3.5.2.5 DESP. FINANC. - DESPESAS BANCÁRIAS 
3.5.2.6 DESP.FINANC. S/ TÍTULOS DESCONTADOS 
3.5.2.7 DESP.FINANC.-IOF / CPMF 
3.5.2.8 IRRF S/ APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
24 
 
3.5.2.9 DESP. FINANC. -AJUSTE A VALOR PRESENTE PASSIVO 
3.6 TRIBUTAÇÃO SOBRE O RESULTADO 
3.6.1 PROVISÃO IMPOSTO DE RENDA 
3.6.1.1 PROVISÃO IRPJ 
3.6.2 PROVISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
3.6.2.1 PROVISÃO CSLL 
3.7 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
3.7.1 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 
3.7.1.1 PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS 
3.7.1.2PARTICIPAÇÕES DE ADMINISTRADORES 
3.7.1.3 OUTRAS PARTICIPAÇÕES - PARTES BENEFICIÁRIAS 
4 - RESULTADO DO EXERCÍCIO 
4.1 RESULTADO DO PERÍODO 
4.1.1 RESULTADO DO PERÍODO 
4.1.1.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
1.1.8 Exercícios I 
 
1) Determinada empresa apresentou os seguintes saldos em ALGUMAS contas patrimoniais descritas 
abaixo: 
 
Adiantamento a fornecedores R$4.000,00 
Adiantamento de clientes R$2.000,00 
Ativo imobilizado bruto (sem considerar a depreciação acumulada) R$40.000,00 
Capital social R$60.000,00 
Contas a pagar R$70.000,00 
Depreciação acumulada R$4.000,00 
Disponibilidades R$3.000,00 
Clientes R$80.000,00 
Estoques R$55.000,00 
Lucros Acumulados R$27.000,00 
Reserva legal R$5.000,00 
 
Questiona-se: 
1.1) Qual é o valor das aplicações de recursos? 
1.2) Qual é o saldo das contas credoras apresentadas no Quadro acima? 
 
2) (Adaptada de CFC – 02/2004; BORINELLI e PIMENTEL, 2010). Uma empresa encerrou 
o seu balanço patrimonial em 31/12/2003, com os saldos a seguir: 
 
Contas Valores 
Adiantamentos a Fornecedores R$ 550.000,00 
Adiantamentos de Clientes R$ 290.000,00 
Aluguéis a Pagar R$ 220.000,00 
Aluguéis a receber R$ 150.000,00 
 
 
 
Bancos conta Movimento R$ 230.000,00 
Caixa R$ 100.000,00 
 
 
 
Capital Social R$ 300.000,00 
Clientes R$ 450.000,00 
 
 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
25 
 
Duplicatas a Pagar R$ 420.000,00 
Edifícios de Uso R$ 400.000,00 
 
 
 
Empréstimo Exigível a Curto Prazo R$ 150.000,00 
Estoque de Mercadorias R$ 350.000,00 
 
 
 
Financiamento Exigível a Longo Prazo R$ 600.000,00 
Imposto de Renda a Recolher R$ 15.000,00 
 
 
 
Lucros ou Prejuízos Acumulados R$ 150.000,00 
Máquinas e Equipamentos de Uso R$ 360.000,00 
 
 
 
Outros Impostos a Recolher R$ 90.000,00 
Reservas de Lucros R$ 150.000,00 
 
 
 
Salários a Pagar R$ 150.000,00 
Terreno de Uso R$ 200.000,00 
 
 
 
Títulos a Pagar a Curto Prazo R$ 355.000,00 
Veículos de Uso R$ 100.000,00 
 
 
 
 
Nestas condições, responda as perguntas a seguir: 
 
a) Qual é o valor do ativo circulante? 
 
b) Qual é o valor do capital próprio? 
 
c) Qual é o valor do capital de terceiros? 
 
d) Qual é o valor do passivo circulante? 
 
e) Qual é o valor do ativo não circulante? 
 
f) Qual é o valor das origens de recursos? 
 
3) (CFC 02/2011) Uma sociedade empresária que tem como atividade operacional a 
prestação de serviços registrou as seguintes transações no mês de agosto de 2011. 
 
 Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na 
prestação de serviços do mês de setembro de 2011. 
 Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a 
execução desses serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado 
R$5.000,00 e o custo total com pessoal totalizou R$25.000,00. 
 Pagamento do valor de R$ 100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de 
julho de 2011. 
 Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de 
R$40.000,00, a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% 
para o período. 
 Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro 
de 2011. 
 Recebimento do valor de R$ 60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de 
maio de 2011. 
 Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de 
R$20.000,00. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
26 
 
 
Considerando as transações do mês de agosto de 2011, o Resultado do Período apurado é: 
 
a) R$78.900,00. 
b) R$49.000,00. 
c) R$47.800,00. 
d) R$37.800,00. 
 
4) O patrimônio da empresa XYZ, em 31/12/2012, está representado pelos valores abaixo: 
 
Contas Valores Contas Valores 
Caixa 200,00 Mercadorias para Revenda 1.400,00 
Obrigações Sociais a Pagar 1.000,00 Empréstimos a Pagar 760,00 
Veículos 1.000,00 Aplicações Financeiras 400,00 
Clientes 400,00 Fornecedores 600,00 
Adiantamento a Fornecedor 1.200,00 Impostos a Recuperar 160,00 
 
Pede-se: 
a) O valor do capital de terceiros da empresa: 
 
b) O valor do capital próprio da empresa: 
 
5) (CFC 02/2012) A contabilidade de uma empresa apresentou, no dia 31.12.2011, os seguintes saldos: 
 
Contas Saldos 
Banco Conta Movimento R$ 40.000,00 
Capital a Integralizar R$ 10.000,00 
Capital Subscrito R$ 98.000,00 
COFINS Incidente sobre Vendas R$ 6.240,00 
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 90.000,00 
Despesas com Salários R$ 32.000,00 
Despesas de Comissões de Vendedores R$ 18.000,00 
Despesas de Juros R$ 1.700,00 
Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros R$ 4.500,00 
Devolução de Vendas R$ 12.000,00 
Duplicatas a Pagar R$ 65.000,00 
Duplicatas a Receber R$ 16.576,00 
Estoque de Mercadorias R$ 90.000,00 
ICMS a Recuperar R$ 7.372,00 
ICMS Incidente sobre Vendas R$ 35.360,00 
Imóveis de Uso da Empresa R$ 50.500,00 
PIS Incidente sobre Vendas R$ 1.352,00 
Receita Bruta Tributável de Vendas R$ 220.000,00 
Receitas de Juros R$ 2.600,00 
Reserva de Lucros R$ 30.000,00 
 
Tendo em vista as informações acima, o valor do Resultado Líquido do exercício, não levando em 
consideração o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro, é de: 
________________. 
 
6) O pagamento do saldo da conta Fornecedores é uma operação que: 
a) aumenta o Ativo e diminui o Passivo e o Patrimônio Líquido 
b) aumenta o Ativo, diminui o Passivo e não altera o Patrimônio Líquido 
c) aumenta o Ativo e o Patrimônio Líquido e não altera o Patrimônio Líquido 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
27 
 
d) diminui o Ativo e o Passivo, e não altera o Patrimônio Líquido 
e) diminui o Ativo e o Passivo, e aumenta o Patrimônio Líquido 
 
7) (CFC 02/2012). Uma sociedade empresária foi constituída, em 31.10.2011, com capital de 
R$ 100.000,00, totalmente integralizado em moeda corrente nesta data. Nos meses de 
novembro e dezembro, foram realizadas as seguintes transações: 
 
Data Transação Valor 
10.11.2011 Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria. R$40.000,00 
19.12.2011 Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 dias. R$70.000,00 
20.12.2011 Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento de 15 dias. R$80.000,00 
 
Considerando que não haverá distribuição de lucros e nem incidência de impostos, após o registro 
das transações ocorridas, o total do Ativo Circulante, em 31.12.2011, é igual a: 
 
a) R$140.000,00. 
b) R$168.000,00. 
c) R$208.000,00. 
d) R$210.000,00. 
 
8) Analisando os saldos das contas de uma determinada empresa, identifique o seu Patrimônio 
Líquido: 
 
Impostos a Recuperar 4.000,00 
Estoques 11.000,00 
Adiantamento a Fornecedores 7.000,00 
Máquinas e Equipamentos 25.000,00 
Empréstimos 9.000,00 
Fornecedores 2.000,00 
Clientes 6.000,00 
Obrigações Fiscais 12.000,00 
 
9) (CFC 02/2012) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem 
registrado no Imobilizado da empresa: 
 
Descrição Saldos em 31.12.2011 
Custo de Aquisição R$ 15.000,00 
(-) Depreciação Acumulada R$ 7.500,00 
Vida útil 4 anos 
Valor residual R$ 5.000,00 
 
No dia 1º.7.2012, o bem é vendido por R$8.000,00, à vista. O resultado contábil da venda do 
imobilizado, considerando que o bemfoi depreciado pelo método linear até 30.6.2012, é: 
 
a) R$ 812,50. 
b) R$1.437,50. 
c) R$1.750,00. 
d) R$2.375,00. 
 
10) (CFC 01/2011) Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas: 
 
CONTAS Saldos (R$) 
Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata 400,00 
Ações em Tesouraria 300,00 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
28 
 
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 
Bancos Conta Movimento 6.000,00 
Caixa 700,00 
Capital Social 40.000,00 
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 
Depreciação Acumulada 8.800,00 
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até dezembro/2011) 300,00 
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor, vencendo a primeira 
em janeiro de 2011) 
30.000,00 
 
Fornecedores 19.000,00 
ICMS a Recuperar 600,00 
Imóveis de Uso 26.000,00 
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 
Máquinas 18.000,00 
Obras de Arte 4.000,00 
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 
Reserva Legal 4.000,00 
Reservas de Capital 2.200,00 
Veículos 8.000,00 
 
No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a: 
 
a) R$24.300,00. 
b) R$25.000,00. 
c) R$27.200,00. 
d) R$27.600,00. 
 
11) (SZUSTER et al., 2009). Coloque um sinal de mais (+) ou de menos ( -) de acordo com a 
mudança na equação contábil. (Observe que em cada item dois sinais serão colocados). 
 
OBS: Equação Contábil: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Eventos A P PL 
a) Quatro pessoas formam uma sociedade e entregam ao gerente o dinheiro 
correspondente ao investimento inicial 
 
b) Compra de um veículo à vista 
c) Compra de um microcomputador, a ser utilizado pela secretária, a prazo. 
d) Pagamento de duplicata referente à compra do microcomputador 
e) Pagamento de aluguel do mês (a despesa, ainda, não havia sido reconhecida) 
f) A empresa prestou serviços a terceiros e deverá receber o valor posteriormente 
g) Recebimento do valor de um empréstimo tomado ao Banco 
h) Venda de mercadorias à vista (com lucro) 
i) Reconhecimento da despesa de comissões aos vendedores, que será paga no mês 
seguinte. 
 
j) Pagamento de comissões aos vendedores (Já haviam sido reconhecidas) 
k) Compra a prazo, de um computador para venda (estoque) 
l) Pagamento do empréstimo que tomou no banco 
m) Os sócios resolveram aumentar o capital da empresa, investindo mais dinheiro nela. 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
29 
 
12) (Adaptada de Ribeiro (2009) ).Classifique as contas abaixo com base nos seguintes 
códigos: (A) Patrimonial ou de Resultado e (B) Devedora ou Credora. 
 
Contas A B 
Fornecedores Patrimonial Credora 
Depreciação 
ICMS a recuperar 
Máquinas e equipamentos 
Empréstimos a receber longo prazo 
Receita de vendas 
PIS sobre faturamento 
Duplicatas descontadas 
Capital social subscrito 
Reserva legal 
Telefone a pagar 
Depreciação acumulada 
Capital social a integralizar 
Custo da mercadoria vendida 
Juros passivos 
Caixa 
Aluguel 
Material de expediente 
PIS a recolher 
 
13) (CFC 02/2012). Uma sociedade empresária apresentou as informações abaixo do mês de agosto de 
2012. 
 
Receitas realizadas e não recebidas R$150.000,00 
Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$110.000,00 
Receitas realizadas e recebidas R$220.000,00 
Despesas incorridas e não pagas R$ 90.000,00 
Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$130.000,00 
Despesas incorridas e pagas R$ 85.000,00 
 
Utilizando o Princípio da Competência, o valor do resultado do período é um lucro de: 
a) R$155.000,00. 
b) R$195.000,00. 
c) R$315.000,00. 
d) R$325.000,00. 
 
14) (Adaptado de Ferrari, 2009) Determinada realizou os seguintes fatos no mês de março de 
2012: 
 
- Venda de mercadorias no valor de R$ 100.000,00 ao custo de R$ 50.000,00, sendo 40% do 
recebimento em março e o restante com emissão de duplicatas para abril. 
- Recebimento de R$ 10.000,00 de clientes para entrega de mercadorias no mês de abril de 
2012. 
- Recebimento de uma duplicata no valor de R$ 5.000,00, referente a vendas a prazo 
efetuadas em fevereiro de 2012. 
- Pagamento de despesas comerciais de fevereiro no valor de R$ 3.000,00. 
- Despesas pagas em março e não incorridas no valor de R$ 500,00. 
- Despesas pagas e incorridas em março no valor de R$ 14.000,00. 
- Despesas incorridas em março e não pagas no valor de R$ 2.000,00. 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
30 
 
OBS: As mercadorias vendidas em março foram compradas em fevereiro de 2012 por R$ 
50.000,00, sendo pagos 10% no ato da compra e o restante em mais três prestações mensais 
iguais a R$ 15.000,00 cada, vencíveis nos seguintes dias: 15 de março, 15 de abril e 15 de 
maio. 
 
Desta forma, calcule: 
 
a) O resultado do período pelo regime de competência. 
 
b) O resultado do período pelo regime de caixa. 
 
1.2 ASPECTOS SOBRE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
 
Apresenta-se a seguir uma revisão de conceitos e lançamentos contábeis referentes às 
operações com mercadorias. Em seguida, são expostos alguns exercícios com o intuito de 
fixação do conteúdo. 
 
1.2.1 Revisão de conceitos e lançamentos contábeis 
 
Neste item são expostas revisões pertinentes à apuração do lucro bruto, apuração do 
custo da mercadoria vendida e lançamentos contábeis de operações com mercadorias. 
 
a) Apuração do resultado bruto com mercadorias (RCM) ou do lucro bruto 
O Resultado Bruto com Mercadorias consiste na apuração das Vendas Líquidas, 
deduzindo-se o chamado Custo das Mercadorias Vendidas (CMV). 
 
RCM = Vendas Líquidas – Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
 
O Resultado com mercadorias (RCM) é o primeiro passo para a apuração do 
Resultado Líquido do período antes das destinações. O resultado líquido do período consiste 
na diferença entre o Resultado Bruto com Mercadorias (RCM) ou Lucro Bruto mais as Outras 
Receitas e menos Outras Despesas. 
 
Resultado Líquido = RCM + Outras Receitas – Outras Despesas 
 
O Resultado Bruto com Mercadorias, ou Resultado com Mercadorias é a diferença 
total entre as receitas obtidas pelas vendas e o custo dessas mercadorias que foram vendidas. 
Essa diferença bruta não leva em consideração as demais receitas e despesas da empresa, 
como receitas de juros, despesas com aluguéis, salários, despesas de energia elétrica, telefone, 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
31 
 
venda de imobilizado, etc. Essas despesas e receitas aparecem quando se deseja conhecer o 
resultado líquido do exercício (IUDÍCIBUS, 2010). 
O conhecimento desse Resultado Bruto ou Lucro Bruto ou ainda Margem Bruta é de 
grande importância para as empresas comerciais que trabalham com Compra e Venda de 
Mercadorias; depois de apurado, adicionamos a ele as demais receitas, e dessa soma serão 
subtraídas as demais despesas para se obter o Resultado Líquido (IUDÍCIBUS, 2010). 
Demonstra-se a seguir, um exemplo da estrutura da DRE, na qual destaca-se o lucro 
bruto (resultado bruto com mercadorias), e depois as outras receitas e outras despesas. 
 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 720.000,00 
RECEITA BR. VENDAS DE PRODUTOS E SERV. 720.000,00 
RECEITA DE VENDAS DE MERCADORIASNACIONAIS 720.000,00 
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA -177.880,00 
(-) IMPOSTOS SOBRE AS VENDAS -155.880,00 
ICMS S/VENDAS -122.400,00 
PIS S/FATURAMENTO -11.880,00 
COFINS S/FATURAMENTO -21.600,00 
(-) VENDAS CANCELADAS OU DEVOLUÇÕES -10.000,00 
DEVOLUÇÕES DE VENDAS -10.000,00 
(-) DESCONTOS INCONDICIONAIS -12.000,00 
DESCONTOS CONCEDIDOS INCONDICIONAIS -12.000,00 
(=) RECEITA LÍQUIDA 542.120,00 
(-) CUSTO DAS VENDAS E PREST. DE SERVIÇOS -288.000,00 
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS -288.000,00 
(=) LUCRO BRUTO 254.120,00 
(+/-) DESPESAS OPERACIONAIS -112.000,00 
(-) DESPESAS COMERCIAIS -53.000,00 
(-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS -65.000,00 
(+) RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 11.000,00 
(-) PREJUÍZO NA VENDA DE IMOBILIZADO -5.000,00 
(=) RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS 
SOBRE O LUCRO 
142.120,00 
 
(+/-) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO -2.500,00 
(+) RECEITAS FINANCEIRAS 2.000,00 
(-) DESPESAS FINANCEIRAS -4.500,00 
(=) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 139.620,00 
PROVISÃO IRPJ --19.293,00 
PROVISÃO CSLL -11.575,80 
(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 108.751,20 
 
 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
32 
 
b) Apuração do custo das mercadorias vendidas (CMV) 
A apuração do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) pode ser realizada por meio 
de dois sistemas básicos: a) Sistema de Inventário Periódico; e b) Sistema de Inventário 
Permanente. Iudícibus (2010, p.102 e 103) explica que o inventário periódico é quando 
efetuamos as vendas sem um controle paralelo e concomitante de nosso estoque e, portanto, 
sem controlar o custo das mercadorias vendidas. Quando necessitamos apurar o resultado 
obtido com a venda das mercadorias, fazemos um levantamento físico para avaliação do 
estoque de mercadorias existentes naquela data. Enquanto o inventário permanente é quando 
controlamos de forma contínua o estoque de mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, 
pelo custo dessas mercadorias vendidas (CMV). Esse controle permanente é realizado sobre 
todas as mercadorias que estiverem à disposição para venda, isto é, esse controle é efetuado 
sobre as mercadorias vendidas (CMV) e sobre as mercadorias que não foram vendidas 
(estoque final). 
No inventário periódico, atualizam-se os estoques utilizando a seguinte fórmula: 
CMV = Estoque Inicial (EI) + Compras – Estoque Final (EF) 
 
Estas compras referem-se às compras líquidas, ou seja: valor total das compras – 
impostos recuperáveis + fretes sobre compras + seguros sobre compras + imposto de 
importação – devolução de compras – abatimento sobre compras, uma vez, que os estoques 
são contabilizados pelo custo de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois, o menor. 
 
Exemplo: Calcule e contabilize o custo da mercadoria vendida a partir das seguintes 
informações: 
 
Dados Valor (em R$) 
Estoque Inicial 10.000,00 
Compra de Mercadorias (Valor a pagar aos fornecedores) 175.000,00 
Fretes sobre Compras 33.000,00 
Frete sobre Vendas 17.000,00 
ICMS sobre as compras 29.500,00 
Devolução de Compras 12.000,00 
Abatimento de Compras 3.500,00 
Devolução de Vendas 6.000,00 
Estoque Final 14.500,00 
 
 
 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
33 
 
RESOLUÇÃO: CMV = Estoque inicial + (Compra de mercadorias + Fretes sobre compra – 
ICMS sobre compras – Devolução de compras – Abatimento de compras) - Estoque final 
CMV = 158.500,00 
 
D- CMV 
C- Estoque de mercadorias 
R$ 158.500,00 
 
No sistema de inventário permanente toda compra de mercadorias é contabilizada na 
conta “Mercadorias / Estoque”. Assim como no Inventário Periódico, os valores devem ser 
contabilizados líquido de impostos, sempre que estes forem recuperáveis. As despesas 
decorrentes de fretes, seguros ou embalagens incidentes sobre o produto também compõe o 
custo das mercadorias e, portanto, deverão ser contabilizados na mesma conta (Mercadorias / 
Estoque). 
 
c) Contabilização de compras de mercadorias e fatos que alteram os valores das 
compras 
Os conceitos expostos a seguir foram fundamentados em Ribeiro (2009) e Iudícibus 
(2010). Os exemplos foram elaborados por Cunha (2011). 
 
Exemplo 1: Compra à vista. A empresa Fatura Bem Ltda efetuou compras à vista de 
mercadorias para revenda no montante de $ 30.000,00. Sobre a compra incidiu 17% de ICMS. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 24.900,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 5.100,00 
C 1.1.1.1 Caixa 30.000,00 
OBS: Para as empresas do lucro real, há direito ao crédito fiscal do PIS e da COFINS. 
O lançamento contábil funciona da mesma forma com o ICMS, ou seja, lança-se a recuperar. 
 
Exemplo 2: Compra a prazo. A empresa Fatura Bem Ltda efetuou compras a prazo de 
mercadorias para revenda no montante de $ 30.000,00. Sobre a compra incidiu 17% de ICMS. 
O pagamento será realizado em duas parcelas: 30 e 60 dias. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
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D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 24.900,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 5.100,00 
C 2.1.2.1 Fornecedores nacionais 30.000,00 
 
Exemplo 3: Fretes e seguros sobre as compras. Correspondem às importâncias pagas 
pela empresa compradora das mercadorias, diretamente ao fornecedor ou a uma terceira 
empresa que promoveu o transporte das mercadorias, desde o estabelecimento do fornecedor 
até a sede da empresa. Há duas modalidades de fretes: 
a) CIF: que é uma abreviatura em inglês que significa cost, insurance and freight 
(custo, seguro e frete). CIF – Remetente paga 
b) FOB: free on board (posto a bordo). FOB – Destinatário paga. 
Quando o fornecedor arca com as despesas de frete e outras, é comum dizermos que 
existe uma cláusula contratual CIF. Quando uma compra de mercadoria contém essa cláusula, 
estamos querendo dizer que o vendedor estará arcando com o valor do frete e do seguro até o 
estabelecimento do comprador ou outro local por ele indicado. 
Quando o comprador é que tem a obrigação de arcar com as tais despesas, dizemos 
que a venda foi feita com a cláusula contratual FOB. Essa cláusula diz que o vendedor tem a 
obrigação de arcar com o custo do seguro e do frete até o local onde a mercadoria será 
embarcada, correndo por conta e risco do comprador tais despesas a partir desse ponto. 
 
Exemplo 3a: A empresa Fatura Bem Ltda efetuou compras a prazo de mercadorias 
para revenda no montante de $ 30.000,00. Sobre a compra incidiu 17% de ICMS. O 
pagamento será realizado em duas parcelas: 30 e 60 dias. O frete é FOB conforme 
Conhecimento de Frete (CF) no 230.300, no valor de 200,00 da Transportadora Flash Ltda. 
Sobre o frete incide ICMS de 17%. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 24.900,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 5.100,00 
C 2.1.2.1 Fornecedores nacionais 30.000,00 
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 166,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 34,00 
C 2.1.5.8 Fretes a pagar 200,00 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
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Exemplo 3b: A empresa Fatura Bem Ltda efetuou compras a prazo de mercadorias 
para revenda no montante de $ 30.000,00. Sobre a compra incidiu 17% de ICMS. O 
pagamento será realizado em duas parcelas: 30 e 60 dias. O frete é CIF. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 24.900,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 5.100,00 
C 2.1.2.1 Fornecedores nacionais 30.000,00 
 
Exemplo 4: Devolução de compras. Consiste na devolução total ou parcial de 
mercadorias adquiridas, tendo em vista fatos desconhecidos no momento da compra,como 
avarias no transporte, desacordo com o pedido, ou qualquer outro fato que não atendam as 
expectativas da empresa. 
Nossa empresa devolveu mercadorias adquiridas da empresa Fatura Bem Ltda. Para 
acompanhar as mercadorias devolvidas emitimos a NF 500, no valor de $ 1.200,00. Sobre o 
valor há incidência de 17% de ICMS. Não havia ocorrido o valor do pagamento ao 
fornecedor. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 2.1.2.1 Fornecedores nacionais 1.200,00 
C 2.1.4.1 ICMS a Recolher 204,00 
C 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para Revenda 996,00 
 
Exemplo 5: Abatimento sobre compras. Sempre que nossa empresa, tendo recebido 
mercadorias adquiridas de fornecedores, constatar que as referidas mercadorias não atendem 
às nossas expectativas, por motivos desconhecidos no momento da compra, poderemos 
devolver total ou parcialmente. 
 Entretanto, havendo interesse de ficar com a mercadoria, poderemos solicitar ao 
fornecedor que conceda um abatimento. Ganhando este abatimento no preço de compra, nossa 
empresa não precisará devolver mercadorias ao fornecedor, mas irá lhe pagar valor menor que 
o constante dos documentos fiscais originalmente emitidos. 
As mercadorias adquiridas por meio da NF 544 do fornecedor PC Ltda chegaram com 
avarias sofridas no transporte. Por esse ocorrido, nossa empresa recebeu um abatimento do 
fornecedor no valor de $ 500,00. A compra tinha sido efetuada a prazo. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 2.1.2.1 Fornecedores nacionais 500,00 
C 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 500,00 
 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
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Exemplo 6: Descontos incondicionais obtidos. Compreendem aqueles descontos que a 
empresa ganha dos fornecedores no momento em que efetua a compra de mercadorias. São 
destacados nas notas fiscais dos fornecedores. Para as empresas que adotam o inventário 
permanente, o registro do desconto incondicional obtido não necessita de contabilização. 
 
d) Contabilização de vendas de mercadorias e fatos que alteram os valores das vendas 
Os conceitos expostos a seguir foram fundamentados em Ribeiro (2009) e Iudícibus 
(2010). Os exemplos foram elaborados por Cunha (2011). 
 
Exemplo 1: Vendas à vista. A empresa comercial Vende Tudo Ltda, vendeu 
mercadoria à vista, no valor de $ 10.000,00, conforme NF 567. Nesta venda incidiu 17% 
ICMS, 3% de COFINS e 0,65% de PIS. O custo da venda é de $ 3.500,00. 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.1.1 Caixa 10.000,00 
C 3.1.1.1 Rec.vendas de mercadorias nac. 10.000,00 
D 3.3.1.1 Custo das mercadorias vendidas 3.500,00 
C 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 3.500,00 
D 3.2.3.1 ICMS sobre vendas 1.700,00 
C 2.1.4.1 ICMS a recolher 1.700,00 
D 3.2.3.4 COFINS sobre faturamento 300,00 
C 2.1.4.3 COFINS a recolher 300,00 
D 3.2.3.3 PIS sobre faturamento 65,00 
C 2.1.4.4 PIS a recolher 65,00 
 
 
Exemplo 2: Vendas a prazo. A empresa comercial Vende Tudo Ltda, vendeu 
mercadoria a prazo, no valor de $ 10.000,00, conforme NF 567. O recebimento ocorrerá em 
30 e 60 dias, conforme duplicatas 567/A e 567/B. Nesta venda incidiu 17% ICMS, 3% de 
COFINS e 0,65% de PIS. O custo da venda é de $ 3.500,00. 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
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D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 1.1.2.1 Clientes 10.000,00 
C 3.1.1.1 Rec.vendas de mercadorias nac. 10.000,00 
D 3.3.1.1 Custo das mercadorias vendidas 3.500,00 
C 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 3.500,00 
D 3.2.3.1 ICMS sobre vendas 1.700,00 
C 2.1.4.1 ICMS a recolher 1.700,00 
D 3.2.3.4 COFINS sobre faturamento 300,00 
C 2.1.4.3 COFINS a recolher 300,00 
D 3.2.3.3 PIS sobre faturamento 65,00 
C 2.1.4.4 PIS a recolher 65,00 
. 
 
Exemplo 3: Devolução de vendas. É comum as empresas receberem de seus clientes, 
em devolução, o total ou parte das mercadorias a eles vendidas, por motivos desconhecidos o 
momento das vendas. É a conta devedora de resultado que deve incluir todas as devoluções 
de vendas. As devoluções de vendas não devem ser registradas deduzidas na conta de vendas. 
Devem ser registradas em conta específica para que a administração possa acompanhar o 
volume de vendas e devolvidas posteriormente. 
Foi recebido em devolução do cliente Ibirama Ltda, mercadorias no valor de $ 
3.500,00 conforme NF 200. O cliente não havia pago este valor, portanto não há restituição ao 
mesmo. Sobre a devolução deve-se considerar a recuperação dos impostos: 17% ICMS, 3% 
de COFINS e 0,65% de PIS. O custo da mercadoria representou 1.100,00 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 3.2.1.1 Devolução de vendas nacionais 3.500,00 
C 1.1.2.1 Clientes 3.500,00 
D 1.1.3.1 Estoque de mercadorias para revenda 1.100,00 
C 3.3.1.1 Custo das mercadorias vendidas 1.100,00 
D 1.1.4.1 ICMS a recuperar 595,00 
C 3.2.3.1 ICMS sobre vendas 595,00 
D 1.1.4.4 COFINS a recuperar 105,00 
C 3.2.3.4 COFINS sobre faturamento 105,00 
D 1.1.4.3 PIS a recuperar 22,75 
C 3.2.3.3 PIS sobre faturamento 22,75 
 
 
Exemplo 4: Abatimento sobre vendas. O abatimento é uma redução de preço, 
concedida pelo vendedor, para que não haja a devolução da venda ou para que o cliente não se 
recuse a aceitar o serviço prestado. Após o recebimento das mercadorias, o comprador pode 
 CONTABILIDADE III – 2015/1 
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constatar algum problema a elas relacionado. As mercadorias podem não estar de acordo com 
o pedido, apresentar defeito etc. Para que não ocorra a devolução, o vendedor concede uma 
redução de preço, que recebe o nome de abatimento. No caso de prestação de serviços, o 
abatimento tem características semelhantes às das operações com mercadorias. 
A conta Abatimentos sobre Vendas é dedução da receita bruta. O abatimento não 
provoca ajustes no estoque, nem no CMV, uma vez que as mercadorias não retornam ao 
estabelecimento do vendedor. Os impostos não são afetados pelo abatimento, apesar de o 
valor recebido ou a receber do cliente ter sido reduzido. O imposto a recolher corresponde ao 
valor original da operação de venda. 
Importante: É um desconto concedido ao cliente posteriormente à entrega dos 
produtos ou mercadorias, por problemas de qualidade nos produtos, problemas ocorridos no 
transporte que afetaram as mercadorias. 
As mercadorias vendidas a JP Ltda conforme NF 300 chegaram com avarias no seu 
destino. Após análise do caso foi concedido ao cliente um abatimento de $ 250,00. 
 
D/C Conta Descrição Débito Crédito
D 3.2.4.1 Abatimento sobre vendas nacionais 250,00 
C 1.1.2.1 Clientes 250,00 
 
Exemplo 5: Descontos incondicionais concedidos. O desconto concedido 
incondicionalmente, também chamado de desconto comercial, é uma redução do preço 
concedida no ato da venda. É utilizado como forma de atrair o cliente para a compra ou de 
incentivá-lo a adquirir uma quantidade maior de mercadorias, como é o caso do desconto 
promocional. 
O desconto incondicional (comercial) deve constar na nota fiscal de venda. Será 
incondicional o desconto concedido no ato da venda; e condicional o desconto concedido 
vinculado a um evento posterior ao momento da venda. 
O desconto condicional também pode ser denominado desconto financeiro. Exemplo 
de desconto condicional é o concedido sob a condição de o pagamento da duplicata ser 
efetuado pelo comprador até determinada data. Na DRE, enquanto o desconto incondicional 
(comercial) é dedução da receita bruta, o desconto financeiro é despesa

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