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ARTIGO PÓS GRADUAÇÃO ENSINO LÚDICO.

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Faculdade São Luís
BRINCAR, APRENDER E FAZER ACONTECER: IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
AUTORA:
ADRIANA AUGUSTA DA SILVA
 
	
Graduação em Pedagogia, Especialização em: Ed. Infantil e Psicomotricidade pela Instituição: Universidade São Luiz adryanaa01@yahoo.com.br
 Janeiro/2018
RESUMO
Resumo: Este artigo busca analisar a importância da brincadeira na Educação Infantil , tendo como partida as funções do lúdico no desenvolvimento emocional, social, cultural, afetivo e cognitivo da criança. Estruturado através das finalidades de: compreender a importância do lúdico para o desenvolvimento integral da criança, além de reconhecer a importância das atividades lúdicas no processo de ensino- aprendizagem. Para a o entendimento da temática teórico-metodológica foram realizados árduos estudos bibliográficos e documentais e ainda um questionário com professoras de uma Escola Municipal. De Guarulhos. O estudo mostra que, o brincar na infância e na educação infantil muito mais do que uma prática pedagógica desenvolvida, estimulada pelas instituições de atendimento à criança pequena é inerente ao próprio desenvolvimento infantil desvelando modelos sociais construídos em uma determinada sociedade num dado momento histórico.
Palavras-chaves: brincadeiras na educação infantil; ensino-aprendizagem; educação infantil.
INTRODUÇÃO
Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre à ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem, e ainda a importância desta ludicidade nas intervenções e prevenções de problemas de aprendizagem na visão da psicopedagogia. Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros, e ainda e nesse ato que podemos diagnosticar e prevenir futuros problemas de aprendizagem infantil. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil.
Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil, numa visão psicopedagógica, pois segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E O LÚDICO
O direito do brincar é assegurado à criança, desde pequenas já estão inseridas em diversos ambiente, é por este que irei dialogar sobre a importância dos estudos sobre o brincar na Educação Infantil. 
Somos inserido em um mundo informatizado e informativo, se faz cada vez mais necessário ter seres humanos que tenham opiniões próprias, seres ativos, dinâmicos, responsáveis pelos seus atos, e o lúdico é um grande auxiliar no desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, entre outros aspectos. A família tem o papel fundamental em acompanhar o desenvolvimento das crianças, sendo assim “ escola e família é a base de um alicerce que se completam ” (MEYER, 2008, p. 44) e assim a criança sente-se mais segura durante a realização das atividades na escola. 
A criança brincando, ela é verdadeira, solto a imaginação e na Educação Infantil o comportamento é de, “valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos” (MEYER, 2008, p. 44). A brincadeira trás as crianças novos conceitos, assimilam novas ideias. A criança possui uma individualidade própria que merecem ser respeitadas. O professor necessita se requalificar para que seu ofício preencha as carências de cada criança que, são pequenos sujeitos , porém com grandes cargas a carregarem mas produtoras de diversidade de história e cultura. 
É na Infância que o lúdico tem seu papel importante para o crescimento das crianças, inclusive no seu cognitivo, pois as brincadeiras apresentam com elas “um brincar compromissado com a qualidade de vida da criança” (MEYER, 2008, p. 22). Os professores tomam o papel de mediadores no ambiente escolar, tendo como objetivo, valorizar o desenvolvimento desse ser humano.
A brincadeira é solene para o desenvolvimento social e psicológico, é lado a lado que a criança pode expressar os seus sentimentos em relação ao mundo social. A criança perpetua e diferencia a realidade através das diversas brincadeiras existentes, grandioso será o desenvolvimento sob os diferentes aspectos. 
Os jogos são perfeitos para desenvolver o raciocínio lógico e contribui no desenvolvimento da imaginação, simulação e estratégias, a finalidade de oportunizar para a criança a formação de novos conhecimentos e/ou novas habilidades, “brincar é uma linguagem, é a nossa primeira forma de cultura” (MEYER, 2008, p. 33), não deveríamos deixar de brincar ” , nos faria entendê-las com mais desenvoltura. 
Vygotsky (1991, p. 134) faz uso das palavras de Montessori, quando relata que “o jardim de infância é o lugar apropriado para o ensino da leitura e da escrita”, mas que estas descubram as respectivas habilidades durante as situações de brinquedo.
3.1- O BRINCAR INFANTIL E A AÇÃO DO PROFESSOR
O brincar, na perspectiva dos professores, segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI (BRASIL, 1988), refere-se ao papel do professor de estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças, disponibilizando objetos, fantasias, brinquedos ou jogos e possibilitando espaço e tempo para brincar.
É de domínio público o reconhecimento de valor educativo do ato do brincar; é vital para a aprendizagem da criança. Perante o exposto, os professores devem incorporar a brincadeira no universo escolar, tendo-a como aliada para se aproximar da criança, com o objetivo de ensinar brincando.
 Uma união perfeita é entre criança e brincadeira. É improvável que exista uma criança que não goste de brincar, que não se deixa abraçar pelo mundo da imaginação. O brincar tem o olhar para o ensino e numa aprendizagem mais encantador e mais apaixonante do real, pois leva a fazer uma correspondência entre a realidade e a fantasia. É necessário caracterizar a brincadeira como uma estratégia a mais na sala de aula; devemos, tendo-a como um instrumento pedagógico, já que sabemos que a brincadeira desenvolve os aspectos físicos e sensoriais, além do desenvolvimento emocional, social e da personalidade da criança.
É através da brincadeira que o aluno se expressa, expõe suas emoções, assim o professor conhece melhor o aluno ,percebendo suas característica e personalidade, podendo auxiliar a suprir seus limites e respeitar regras com disciplinas.
Uma rápida explicação dos termos usados “ brincadeira, brinquedo e jogo”, ainda há muita desordem em relação a esses termos. Em alguns contextos, são usados como sinônimos. Mas, segundo Dallabona (2004), brincadeira basicamente se refereà ação de brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada; jogo é compreendido como uma brincadeira que envolve regras; brinquedo é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar; já a atividade lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores (p. 3).
Que seja claro esse conceito para o professor, para que esse possa articular o lúdico com as situações de aprendizagem. Adequar o tipo de atividade ao conteúdo, tempo de aula e características da turma. O professor precisa estar atento para não “ficar aprisionado” aos objetivos pedagógicos. Isso pode originar em uma condução exorbitante da brincadeira, na intimidar a criatividade e a liberdade da criança e, por fim, na alteração do elemento lúdico empregado.
Não é brincar por brincar, as brincadeiras a serem desenvolvidas com crianças precisam estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que elas se encontram. Isso oportuniza maior efetividade na construção da aprendizagem significativa. Não se brinca e não se joga só, e é nessa troca, no brincar que se promove o crescimento.
É na creche que se pode e deve reunir os elementos do brincar, e o professor é fundamental nesse processo. Essencial, é olhar para essas crianças, para conhecê-las, assim poderemos oportunizar a elas os espaços e momentos adequados para que o brincar aconteça e que essa fase importantíssima que é a infância seja esplendorosa de imaginação, fantasia, descobertas e redescobertas...
3.2 - AS INTERAÇOES SOCIAIS NAS BRINCADEIRAS
Tendo em conta a teoria de Vygotsky, e de acordo com as orientações do Ministério da Educação para a Educação infantil levantam a bandeira da ideia da necessidade das crianças interagirem com o brincar para se desenvolver.
Sendo assim, a promoção de atividades que, favoreçam o envolvimento da criança em brincadeiras, principalmente aqueles que promovem a criação de situações imaginárias, tem nítida função pedagógica. A escola e, particularmente, a pré-escola poderiam se utilizar deliberadamente desse tipo de situações para atuar no processo de desenvolvimento das crianças (VYGOTSKY, 1998, p. 67).
Segundo o autor, desde muito tempo atrás, que os jogos e brincadeiras faz parte do mundo, era visto como rituais simbólicos. É na infância que a função da brincadeira se especifica através da criação de uma nova realidade fazendo uso dos sistemas simbólicos. Diante disto cabe a escola estimular o desenvolvimento da aprendizagem com a interação social com o professor e com as outras crianças. 
O mundo da criança é bastante divergente do nosso, estando em contato com diversidade umas das outras, estando em contato com valores e estratégias que auxiliaram para a construção de sua identidade tanto pessoal quando social. 
As crianças se apropriam, recriam e reproduzem o mundo que as cerca através da diversidade. Essa diversidade se mostra através dos valores, ideias elaboradas pelas crianças, socializadas nas interações com seus grupos. A rotina escolar, a convivência e permanência, favorece o desenvolvimento, a visão de mundo a troca de tempos, ações e emoções. 
Nas brincadeiras de faz- de- conta, que temos claro a capacidade de criação de cada criança, e a relação que estabelecem com o outro, espaço e objetos. A importância da brincadeira de faz-de-conta favorece a trocar com e entre pares, é a melhor instância para a interação.
“A interação entre as crianças é, para além de uma condição fundamental do desenvolvimento de relações e de laços de sociabilidade _ e, por isso, um dos mais importantes fatores de “educação oculta” das crianças _ o espaço onde se estabelecem os valores e os sistemas simbólicos que configuram as culturas infantis.” (grifo no original).
3.3 - O LUGAR DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A sala de aula pode se transformar também em lugar de brincadeiras, se o professor conseguir conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos do aluno (ALMEIDA, 2009).
 O professor necessita equilibrar duas funções pedagógicas – ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a aprender – e psicológicas, contribuindo para a construção do ser humano autônomo e criativo.
Cabe ao professor reconstruir conceitos importantes sobre o ato de brincar e sua importância, ele busca a construção de indivíduos dinâmicos, criativos, reflexivos e capazes de enfrentar desafios, oportunizar condições para que as crianças brinquem de forma natural e ingênua, tendo elas o ensejo de momentos de prazer e alegria no ambiente escolar, tornando-se produtoras de suas criações. 
Mas o que seria, de fato, uma aula lúdica? Para Fortuna (2000, p. 9), “uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar”, ou seja, é uma aula prazerosa, livre, criativa e imprevisível. Ela estimula, provoca o aluno e o professor, colocando-os como sujeitos do processo pedagógico. A brincadeira é ensinar conteúdos de forma lúdica, dando aos alunos a oportunidade de aprender sem perceber que o estão.
O brincar estimula a inteligência porque faz com que o indivíduo solte sua imaginação e desenvolva a criatividade, possibilitando o exercício da concentração, da atenção e do engajamento, proporcionando, assim, desafios e motivação.
3.4 O LÚDICO E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O brincar é um instrumento de aprendizagem experiencial, sendo assim é através do lúdico, vivenciamos a aprendizagem como processo social. O lúdico promover uma aprendizagem significativa na prática educacional, e integra o conhecimento através das características da visão de mundo. 
O lúdico desenvolve conhecimento, pensamento e o sentido. O lúdico é um mecanismo de ensino e aprendizagem, assim o ato de brincar na escola sob a perspectiva de Santos (2002) está relacionada, ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da criança. O brincar favorece a criança no processo de aprendizagem. Ele vai oportunizar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo, facilitando a interação com pessoas as quais contribuirão para a construção do conhecimento.
A atividade lúdica possibilita que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. A vida da criança gira em torno do brincar, cada vez mais a brincadeira e educação, passa ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma estratégia para a construção de conhecimento.
Deixando de ser um simples passa tempo e tornando-se um elo entre a infância e a vida adulta, o jogo favorece para o desenvolvimento físico, intelectual e social. Vygotsky (1998) afirma que o jogo infantil transforma a criança, graças à imaginação, os objetivos produzidos socialmente. 
 A aprendizagem ocorre quando a criança participa ativamente do seu processo de desenvolvimento. Propõe desafios, descobertas, e soluções coletivas, cabe ao professor estimular esta atividade. A mediação do professor é necessária no processo de ensino-aprendizagem, oportunizando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano.
Construir o processo de ensino e aprendizagem é dever da escola, por fim, estar próximo do aluno, é acompanhar seu desenvolvimento, para levantar problemas que o leve a formular hipóteses. Brinquedos adequados para idade, com objetivo de proporcionar o desenvolvimento infantil e a aquisição de conhecimentos em todos os aspectos.
As brincadeiras, os brinquedos os jogos e a ludicidade são meios que a criança estabelece com o ambiente físico e social de onde vive, aguçando sua curiosidade e estendendo seus conhecimentos e suas habilidades, nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, portanto, temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada à experiência da educação infantil.
Devemos entender que o lúdico é um facilitador noprocesso de ensino-aprendizagem, que seja claro que as brincadeiras tendem a proporcionar prazer para as crianças, não sendo uma obrigação realizar . 
METODOLOGIA
 Realizei uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas e internet para elaborar este artigo. Para que ficasse claro de como a brincadeira é entendida e trabalhada em uma Escola Municipal de Educação Infantil Zélia Gattai, apresentei um questionário para os professores da rede Municipal de Guarulhos, no qual esses educadores puderam manifestar-se suas opiniões sobre o tema.
De acordo com Gil (2002) questionário é a técnica de investigação composta por um determinado número de questões apresentadas por escrito as pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões e situações vivenciadas.
Abaixo segue questionário:
1. O que você entende sobre a Psicomotricidade?
2. A escola possui materiais pedagógicos que auxiliam no trabalho psicomotor? Se sim, estes materiais são suficientes?
3. Qual objetivo que se busca, com o trabalho psicomotor em sala?
4. É necessário especialização para se trabalhar psicomotricidade em sala de aula? Por quê?
5. Com qual frequência você insere atividades psicomotoras em seu planejamento?
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Tomando como referencial os dados obtidos no questionário é perceptível que os professores tem conteúdos teóricos sobre a psicomotricidade e ressaltam que: a psicomotricidade é trabalhar intencionalidade da qualidade de vida por meio do corpo, manifestando em forma de aprendizado e expressividade corporal diante das relações sociais e ambientais. São atividades lúdicas e de educação física.
Nas escolas os materiais pedagógicos que facilitam o trabalho psicomotor em sua maioria não são suficientes. Porém alguns professores mesmo não tendo o material acabam improvisando com sucatas e utilizando sua criatividade para criar o material necessário, como cordas, bolas, arcos, entre outros.
Na psicomotricidade os professores buscam como objetivo desenvolver e aperfeiçoar no aluno capacidades físicas, cognitivas, motoras e emocionais, bem como a atenção, respeito e equilíbrio.
 A grande maioria dos professores, pensam que deveria ser um profissional especializado, para se trabalhar a psicomotricidade só assim se desenvolveria as capacidades psicomotoras com objetivos específicos, ainda mais quando há crianças de inclusão na sala de aula, podendo ter uma atenção especializada. Já outros professores acreditam que não, porque bastam serem curiosos, procurando se orientar para as atividades propostas.
Há professores trabalham todos os dias em suas aulas, já outros dividem suas aulas em dias alternados, porque veem o lúdico como mecanismo importantíssimo à psicomotricidade.
É através destas contribuições que a educação psicomotora “não é uma prática tão presente” de ser utilizada e aplicada no ambiente escolar em sua totalidade. Estratégias vagas, sem planejamento, sem objetivos definidos estão presentes no cotidiano do professor, que muitas vezes identifica a necessidade destas práticas, porém não consegue realizá-las por falta de tempo, materiais e ou espaços físicos, além do despreparo e falta de estímulos, por parte da gestão escolar.
CONCLUSÃO
A elaboração deste artigo, me fez refletir sobre a importância do brincar na educação infantil, tendo sido possível empenhar que a ludicidade é de suma magnitude para o desenvolvimento integral da criança e são componentes vital a convivência com outras pessoas. Assim, a criança constrói com as brincadeiras e os jogos uma relação natural e consegue controlar suas ações e sentimentos seja estes, tristezas e alegrias, angústias, entusiasmos, passividades e agressividades, é com a brincadeira que a criança envolve-se no jogo e partilha com o outro, na visão psicopedagógica isso auxilia na prevenção e diagnóstico de problemas de aprendizagem, pois a psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem.
É através da brincadeira, o brinquedo e o jogo e a interação que eles proporcionam desenvolve a memória, a linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. Nessa visão, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir para o desenvolvimento significativo das estruturas psicológicas e cognitivas da criança.
A ludicidade é importante para o ser humano, seja qual for sua idade, mas é essencial que seja na infância, que ela deve ser vivenciada com muita intensidade, não apenas como fonte de prazer e diversão, mas com o olhar para que se desenvolva as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da criança. Os jogos e atividades lúdicas no ambiente escolar tem sua importância, devido a influencia que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino-aprendizagem.
O lúdico tem que ser visto como algo sério, que auxilie no desenvolvimento da aprendizagem pedagógica, cabe ao professor media-se processo de aprendizagem. Na visão da psicopedagogia, o lúdico vem favorecendo de forma eficaz o pleno desenvolvimento das potencias criativas das crianças. 
Respeitando o desenvolvimento do processo lúdico, e as especificidades de cada aluno, o psicopedagogo poderá promover novas habilidades na construção da aprendizagem e na prevenção e intervenção de futuros problemas de aprendizagem infantil.
É no ato do brincar que revela os desenhos que a criança utiliza para organizar as brincadeiras, os jogos, os brinquedos são os mesmos que ela utiliza para lidar como o conhecimento. Podemos concluir que é fundamental que o psicopedagogo tenha essa clareza, para que possa identificar e intervir positivamente nas dificuldades da criança.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Câmara de Educação básica. Resolução CEB n° 1, de 07 de abril de 1999, instituiu as diretrizes Curriculares nacionais para Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 1999. ____________ Referencial Curricular Nacional, lei 9394/96, de 20de dezembro de 1998.
ALMEIDA, A. Ludicidade como instrumento pedagógico. 2009. Disponível em http://www.cdof.com.br/recrea22.htm.
LAPIERRE, A. Da psicomotricidade relacional à análise corporal da relação. Curitiba: Editora da UFPR, 2002. 
DALLABONA, S. R. O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de Divulgação Técnico-Científica do ICPG, v. 1, n. 4, jan-mar/2004. Disponível em http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev04-16.pdf. Acesso em 26/11/2012.
BOMTEMPO, Edda. Brincar, fantasiar, criar e aprender. In: OLIVEIRA, V.R. (org.) O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
MACEDO, Lino de. A importância do brincar. In: revista Pátio- Educação Infantil. Ministério da Educação, n° 03, março, 2004.
FORTUNA, T. R. Sala de aula é lugar de brincar? In: XAVIER, M. L. M.; DALLAZEN, M. I. H. (org.). Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000 (Caderno de Educação Básica, 6) p. 146-164.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos, Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
FONSECA, V. DaPsicomotricidade: perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre:Artmed, 2004
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MALUF, Ana Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 2° ed.Petrópolis: Vozes, 2003.

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