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AULA2_FUNDAMENTOS BÁSICOS DO TREINAMENTO

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23/03/2014 
1 
Princípios do Treinamento 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO 
• BIOLÓGICOS 
• CIENTÍFICOS 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
2 
 
Sobrecarga 
Especificidade 
Reversibilidade 
Princípios Biológicos do Treinamento 
Manutenção dos ganhos obtidos, tudo o que se consegue, 
pode ser perdido se parar os estímulos. 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Reversibilidade 
 - Rápida redução do Vo2máx e 
Limiar Anaeróbio/ Redução da 
força e velocidade de contração; 
 - Um decréscimo de 12% no volume 
sistólico pode ocorrer após 02 a 04 
semanas de destreinamento. 
- Densidade Capilar se mantém por 
mais tempo, até 12 semanas. 
Princípios Biológicos do Treinamento 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
3 
Reversibilidade 
 - Enzimas-chave do processo 
glicolítico, diferenças mínimas 
mesmo após 3 meses. 
Atividade aeróbia perde mais 
rápido! 
Princípios Biológicos do Treinamento 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Princípios Científicos do Treinamento 
• A) Princípio da Individualidade Biológica 
• B) Princípio da Adaptação 
• C) Princípio da Sobrecarga 
• D) Princípio da Continuidade 
• E) Princípio da Interdependência Volume-
Intensidade 
• F) Princípio da Treinabilidade 
• G) Princípio da Especificidade 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
4 
A) Princípio da Individualidade 
Biológica 
Genótipo 
Fenótipo 
Indivíduo 
Biológico 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
A) Princípio da Individualidade 
Biológica 
Genótipo 
• Somatotipo; 
• Altura máxima esperada; 
• Força Máxima possível; 
• Aptidões Físicas e Intelectuais(potencialidades) como maior 
VO2 (possível % de fibras musculares, etc…) 
Fenótipo 
• Habilidades Desportivas; 
• Consumo máximo de O2 que um indivíduo apresenta(vo2 
máx); 
• Percentual observável real dos tipos de fibras musculares; 
• Potencialidades expressas(altura, força máxima, etc…) 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
5 
 
 Explica a variabilidade entre elementos da mesma 
espécie; 
 Em termos de preparação desportiva, não devem 
existir classes heterogêneas, mas sim pequenos grupos 
homogêneos. 
 
 Identificação de pontos fortes e pontos fracos – 
facilitará muitíssimo a individualização! 
Prof. Msc. Rubens Letieri A) Princípio da Individualidade 
Biológica 
B) Princípio da Adaptação 
• PRÉ-REQUISITO BÁSICO DO TREINAMENTO 
DESPORTIVO; 
• Baseia-se na permanente busca pela homeostase; 
 
Estímulo Organismo Resposta 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
6 
B) PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO 
• Intimamente ligado ao estresse; - FÍSICO , 
BIOQUÍMICO , MENTAL 
 
• O estresse físico é provocado por qualquer agente 
de natureza física – Tpt, humidade, vento, os choques 
ou o esforço muscular; 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
B) PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO 
• Na biologia, compreende-se “adaptação” 
fundamentalmente como uma reorganização orgânica e 
funcional do organismo, frente a exigências internas e 
externas; adaptação é a reflexão orgânica, adoção 
interna de exigências. Ela ocorre regularmente e está 
dirigida à melhor realização das sobrecargas que induz. 
Ela representa a condição interna de uma capacidade 
melhorada de funcionamento e é existente em todos os 
níveis hierárquicos do corpo. Adaptação e capacidade de 
adaptação pertencem à evolução e são uma característica 
importante da vida. Adaptações são reversíveis e 
precisam constantemente ser revalidadas 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
7 
B)Princípio da Adaptação 
• Estresse Bioquímico: Natureza 
farmacológica – calmantes, anestésicos, 
estimulantes, tóxicos e drogas em geral; 
 
• Estresse Mental: Ansiedade, preocupações. 
 
• PARA CADA ESTÍMULO, HAVERÁ UMA 
RESPOSTA! 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
B)Princípio da Adaptação 
• Os estímulos podem ser: 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Débeis 
• Não acarretam consequências 
Médios 
• Apenas excitam 
Médios 
para Fortes 
• Provocam adaptações 
Fortes 
• Causam danos 
23/03/2014 
8 
B)Princípio da Adaptação 
• Após constatar que existe relação entre a adaptação a 
estímulos de treinamento e o fenômeno do estresse, 
SELYE (1956) cita: 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
• A Síndrome de Adaptação Geral (S.A.G.) é a 
reação do organismo aos estímulos que 
provocam adaptações ou danos ao mesmo 
 
• A S.A.G. é dividida em 3 fases: 
SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL 
 1. FASE DE ALARME 
 2. FASE DE RESISTÊNCIA (ADAPTAÇÃO) 
 3. FASE DE EXAUSTÃO 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
9 
SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL 
 1. FASE DE ALARME 
 
Mecanismos auxiliares são mobilizados para proteger a vida, 
colocando o organismo em um estado de “ALERTA”. 
 
Está subdividida em 2 partes: CHOQUE E 
CONTRACHOQUE 
 
CHOQUE: Resposta incial do organismo a estímulos aos 
quais não está adaptado – pode provocar, por exemplo, a 
diminuição da PA. 
 
CONTRACHOQUE: Inversão da situação, ou seja, 
aumento da PA. 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL 
 2. FASE DE RESISTÊNCIA 
 
É a fase da adaptação a qual é obtida pelo 
desenvolvimento adequado dos canais específicos de 
defesa. 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
 Caracterizada pela ação do organismo resistindo ao agente 
estressante inicial. FASE QUE MAIS INTERESSA AO 
TREINAMENTO DESPORTIVO 
23/03/2014 
10 
SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL 
 3. FASE DE EXAUSTÃO 
 
É a fase da adaptação em que as reações se disseminam, 
em consequência da saturação dos canais apropriados 
de defesa. 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
 Ocorrência de Colapso, podendo chegar até morte. 
EFEITOS DO TREINAMENTO 
• IMEDIATO: Alterações imediatas, no período 
da execução ou na conclusão; 
• POSTERIOR: Alterações no estado do 
organismo até a próxima influência do 
treinamento; 
• SUMÁRIO: Resultado da soma dos efeitos de 
várias cargas; 
• CUMULATIVO: Junção dos efeitos de alguns 
ciclos 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
11 
Agentes estressantes negativos 
• A) Esforço físico acima das capacidades 
individuais; 
• B) Alimentação inadequada; 
• C) Falta de aclimatização; 
• D) Presença de condições patológicas; 
• E) Estado psicológico anormal; 
• F) Ausência de repouso e revigoramento; 
• G) Mudanças bruscas das rotinas diárias 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Strain = Stress = Estresse 
• Falta de apetite; 
• Perda de peso; 
• Diminuição do bem-estar geral; 
• Dores articulares e musculares; 
• Aumento da frequência cardíaca basal e de repouso; 
• Excitabilidade; 
• Problemas digestivos; 
• Irritabilidade; 
• Diminuição da capacidade de concentração; 
• Aumento da PA; 
• Angústia; 
• Hipóxia; 
• Transtornos no metabolismo; 
• Tensão Muscular geral aumentada; 
• Diminuição da coordenação motora. 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
12 
C) PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Diferentes estímulos 
produzem diversos desgastes. 
Após uma carga de trabalho, 
há recuperação do organismo 
visando reestabelecer a 
homeostase (Dantas, 2003) 
C) PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Assimilação Compensatória: Fenômeno no 
qual o organismo é capaz de restituir sozinho as 
energias perdidas pelos diversos desgastes, e ainda 
preparar-se para uma carga de trabalho mais forte 
(Tubino e Moreira, 2003) 
Assimilação 
Compensatória 
Período de 
restauração 
Período de 
restauração 
ampliada 
23/03/2014 
13 
Catabolismo Anabolismo 
Supercompensação 
Destreino 
TEORIA DO 
ESTÍMULO => COMPENSAÇÃO 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
RELAÇÃO CORRETA ESTÍMULO 
/ RECUPERAÇÃO 
CatabolismoAnabolismo 
Supercompensação 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
14 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Catabolismo Anabolismo Supercompensação 
Destreino 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
15 
PERÍODO CURTO DE RECUPERAÇÃO 
OBS:. Pode levar ao estado de over training 
Catabolismo 
Anabolismo 
Supercompensação ??? 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
16 
C) PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
D) Princípio da Continuidade 
• Condição atlética só pode ser conseguida após 
alguns anos seguidos de treinamento; 
• Influência significativa das preparações anteriores 
em qualquer esquema de treinamento em 
andamento; 
• Este princípio compreende sempre a 
SISTEMATIZAÇÃO do trabalho que não permita 
uma quebra da continuidade. 
• A continuidade de treinamento evita que 
treinadores subtraiam etapas importantes na 
formação atlética de um desportista. 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
17 
D) Princípio da Continuidade 
(Tubino e Moreira, 2003) 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
E) Princípio da Interdependência Volume-
Intensidade 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Volume 
Intensidade 
23/03/2014 
18 
E) Princípio da Interdependência Volume-
Intensidade 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
VOLUME: 
- Quilometragem percorrida; 
- Número de repetições; 
- Duração do trabalho(tempo); 
- Horas de treinamento, etc. 
 
INTENSIDADE: 
- Quilometragem utilizada; 
- Velocidade; 
- Ritmo; 
- Redução dos intervalos; 
- Amplitude de movimentos, etc. 
 
E) Princípio da Interdependência Volume-
Intensidade 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
No Volume (Quantidade) Na Intensidade (Qualidade) 
Maiores percursos Menor duração nos intervalos 
entre estímulos 
Maior n° de percursos Menor n° de intervalos entre 
estímulos 
Maior n° de repetições Maior velocidade de execução 
Sugestões de sobrecargas de treinamento 
23/03/2014 
19 
E) Princípio da Interdependência Volume-
Intensidade 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
Pontos importantes: 
- A ênfase sobre o volume de cargas desempenha um 
papel base para resultados futuros, enquanto que o 
incremento na intensidade tem como propósito levar 
o atleta ao “peak”da forma desportiva e à assimilação 
do volume total de preparação realizada (Tubino e 
Moreira, 2003) 
F) Princípio da Treinabilidade 
• Quando um atleta se submete a seguidas 
temporadas de treinamento, é natural que vá, 
pouco a pouco, se aproximando dos seus 
limites pessoais; 
• Quanto mais treinado um atleta, mais difícil e 
demorado será o processo de aumento de 
capacidade física; 
• Mesmo que atletas possuam condições 
iniciais idênticas, podem responder de 
maneira diferenciada entre si; (Tubino e 
Moreira, 2003) 
 
Prof. Msc. Rubens Letieri 
23/03/2014 
20 
G) Princípio da Especificidade 
• “Para desenvolver qualquer fator 
determinante de uma performance, é preciso 
trabalhá-lo especificamente”; 
• Um bom programa de treinamento deve ser 
variado! 
Prof. Msc. Rubens Letieri

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