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FARMACOLOGIA Aula 7- Medicação de ação no Sistema Respiratório Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Conteúdo Programático desta aula � Definir descongestionantes, mucolíticos, expectorantes e broncodilatadores; � Entender o mecanismo de ação de cada classe acima; � Identificar os efeitos adversos de cada classe bem como as indicações clínicas. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Sitema Respiratório Respiração – ventilação pulmonar. Entrada e saída de ar dos pulmões Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Revestimento da traquéia Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Alvéolos pulmonares Onde ocorre a hematose ou troca gasosa. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crônica Caracterizada por obstrução do fluxo aéreo que não é totalmente revesível, geralmente progressiva, associada a resposta inflamatória pulmonar desencadeada por exposição a partículas ou gases, sendo o tabagismo o maior agente agressor. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Bronquite crônica Inflamação da mucosa dos brônquios: -Hipertrofia das glândulas da traquéia e brônquios – muco. - Diminuição da atividade ciliar Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Enfisema pulmonar Alteração de toda a região distal do bronquíolo terminal, seja por dilatação dos espaços aéreos ou por destruição dos alvéolos Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Fármacos de ação no sistema respiratório • Broncodilatadores • Expectorantes • Mucolíticos • Descongestionantes Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Broncodilatadores São fármacos que podem também provocar aumento da atividade ciliar. • Agonistas β2-seletivos ou simpaticomiméticos • Metilxantinas ou inibidores da fosfodiesterase • Antimuscarínicos ou antagonistas muscarínicos Fármacos que relaxam a musculatura dos brônquios aumentando o diâmetro interno e permitindo o fluxo de ar. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Agonistas β2-seletivos São potentes broncodilatadores. São eles: Salbutamol, Terbutalina, Salmeterol e Formoterol. • Efeitos adversos: Tremores, taquicardia e arritmias cardíacas. • Mecanismo de ação: ativam os receptores β2-noradrenérgicos. • Usos clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões (aumento do volume corrente). Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Metilxantinas ou inibidores da fosfodiesterase Potentes broncodilatadores. Ex: Teofilina, teobromina e cafeína. • Efeitos adversos: anorexia, náusea, vômito, gastrite, arritmias cardíacas, hipotensão, convulsões e morte. • Mecanismo de ação: São inibidores das enzimas fosfodiesterases (PDE) que degradam o AMPc (monofosfato cíclico de adenosina) e o GMPc (monofosfato cíclico de guanosina). Ocorre o aumento de AMPc, promovendo então o desacoplamento da actina da miosina no músculo liso dos brônquios – relaxamento – broncodilatação. • Usos Clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões (aumento do volume corrente). Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Antimuscarínicos Normalmente usados em associação aos agonistas β2-seletivos. Ex: Ipratrópio e tiotrópio. Produzem broncodilatação por bloqueio do parassimpático. São associados aos agonistas β2 pois potenciam a ação broncodilatadora desses últimos. • Mecanismo de ação: Antagonista muscarínico não seletivo. • Usos clínicos: Asma brônquica e podem ser utilizados no tratamento de suporte do enfisema pulmonar para melhorar o fluxo de ar para os pulmões (aumento do volume corrente). • Efeitos adversos: praticamente isento de efeitos adversos (pouco absorvido por causa de sua estrutura química), boca seca. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Mucolíticos Acetilcisteína Ambroxol Fármacos que aumentam a fluidez do muco permitindo sua melhor expectoração Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Acetilcisteína É classificado na subclasse dos agentes modificadores das características físico-químicas das secreções, isto é, o fármaco rompe as ligações químicas das mucoproteínas em cadeias menores e menos viscosas. • Efeitos adversos: hipersensibilidade, broncorreia (aumento da secreção brônquica) que pode ser prejudicial para quem não consegue tossir, náuseas e vômitos. • Usos clínicos: bronquite asmática, rinites, sinusites, bronqueolites ou afecções onde haja aumento de produção de secreções sem expectoração. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Ambroxol Classificado como estimulador da atividade das glândulas e células secretoras da árvore brônquica. É um análogo da bromexina, que também é utilizada com a mesma finalidade. São ambas bem toleradas pelo organismo. Pode ser administrado por via oral ou aerosol. • Mecanismo de ação: admite-se que liberem enzimas lizossomais das células, digerindo as fibras mucopolissacarídicas, mas não DNA, o que aumenta a fluidez do muco. • Efeitos adversos: raramente causa desconforto gástrico e náuseas. • Indicações clínicas: bronquite asmática, rinites, sinusites, bronqueolites ou afecções onde haja aumento de produção de secreções sem expectoração. Medicação de ação no sistema respiratório – AULA7 FARAMCOLOGIA Descongestionantes São agonistas adrenérgicos de ação predominante sobre os receptores α1. São: Oximetazolina; Nafazolina; xilometazolina e fenilefrina. • Mecanismo de ação: Agonistas dos receptores α1-adrenérgicos. • Podem ser utilizadas por via tópica (instilação nasal) ou via oral. • Efeitos adversos: Via tópica: congestão de rebote; espirros; cefaleia; insônia; anosmia e paralisia ciliar. Via oral: tremor, insônia, nervosismo; hipertensão arterial moderada, alucinações e miocardiopatia. Causam vasoconstrição da mucosa nasal e seios paranasais desobstruindo a passagem de ar pela cavidade nasal.
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