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FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Conteúdo Programático desta aula � Definir Receptor Farmacológico; � Entender a interação entre fármaco e receptor; � Compreender os conceitos agonista e antagonista; � Reconhecer os diferentes receptores aos quais os fármacos se ligam. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Farmacodinâmica É a área da farmacologia que estuda as ações dos fármacos sobre o corpo. Estuda o mecanismo de ação dos fármacos, bem como suas interações e seu efeitos adversos. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Receptor Farmacológico É toda a estrutura biológica (celular) ao qual o fármaco se liga para poder provocar sua alteração. • Enzimas. • Receptores de neurotransmissores e hormônios. • Canais iônicos. • Proteínas transportadoras ou carregadoras. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Interação Fármaco Receptor A ligação fármaco receptor é específica como um encaixe de segredo chave/fechadura. O receptor possui uma região chamada de sítio de ligação onde o ligante endógeno e o fármaco se ligam para ativar o receptor. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Sítios de ligação e alostéricos Sítios alostéricos – sítios secundários ao sítio principal. A ligação de uma molécula em um sítio alostérico desencadeia uma ação que se soma a ação principal – do sítio principal. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Agonistas e Antagonistas Agonistas – todo fármaco que se liga ao receptor e ativa o receptor. Antagonista – todo o fármaco que se liga o receptor e impede que seja ativado, isto é, bloqueia o receptor Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Tipos de antagonistas • Competitivos – competem com a agonista pela ligação no mesmo sítio do receptor. • Químicos – duas substâncias químicas se combinam e o efeito do fármaco é anulado. • Fisiológico – vias fisiológicas opostas são ativadas. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Localização dos receptores • Membrana -transmembrana • Intracelulares • Citoplasma • Núcleo Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Tipos de receptores e seus mecanismos de ação Receptores de Membrana: 1. Ligados a canais iônicos 2. Ligados a proteína G 3. Ligados a quinases Receptores intracelulares Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Receptores ionotrópicos Quando o ligante se liga ao seu sítio ativo no receptor, produz a abertura de um canal de íons. Ex. Receptor GABAA Ex. Receptor nicotínico da acetilcolina Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Receptor ligado a proteína G A ativação do receptor pelo ligante, ativa a proteína G. A proteína G ativa irá estimular uma enzima efetora a produzir um segundo mensageiro responsável pelas modificações celulares. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Receptores ligados a quinases São receptores que sofrem fosforilação quando são ativados pelo ligante. Após isso, iniciam uma cascata de fosforilação de enzimas citoplasmática que pode terminar na transcrição gênica. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Receptores intracelulares A ligação com o ligante forma complexo ativo que é translocado para o núcleo. O complexo ativo se liga a sítios regulatórios e inicia a transcrição de genes. Síntese de proteínas ao final do ciclo. Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Aula 2-Introdução a Farmacodiâmica FARMACOLOGIA Dessensibilização ou taquifilaxia O uso contínuo de alguns fármacos podem causar diminuição de seus efeitos. Esse mecanismo pode estar ligado aos receptores: • Alteração dos receptores • Perda de receptores Outros: • Depleção de mediadores • Aumento da degradação do fármaco • Adaptação fisiológica ao fármaco
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