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Atendimento em Emergências no Trabalho

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EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO 
TRABALHADOR 
Aula 1: Atendimento nas situações Clínicas 
emergenciais no ambiente de trabalho 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 1 
Índice 
Aula 1: Atendimento nas situações Clínicas emergenciais no ambiente de trabalho .......... 2 
Introdução .......................................................................................................................... 2 
Conteúdo ............................................................................................................................ 3 
A emergência ..................................................................................................................... 3 
Asma ..................................................................................................................................... 9 
Suporte básico de vida.................................................................................................... 12 
O funcionamento do suporte básico de vida ............................................................ 12 
Hemorragias internas ..................................................................................................... 17 
Atividade proposta 01 ..................................................................................................... 17 
Atividade proposta 02 ..................................................................................................... 17 
Referências ....................................................................................................................... 19 
Exercícios de fixação ..................................................................................................... 20 
Chaves de resposta .............................................................................................................. 24 
 
 
 
 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 2 
Emergência em Saúde do Trabalhador 
Apostila 
Aula 1: Atendimento nas situações Clínicas emergenciais no 
ambiente de trabalho 
Introdução 
Nesta aula, vamos apresentar, de maneira abrangente, como é uma situação 
de emergência e de que maneira a pessoa que fará o socorro deve se 
comportar. 
Você verá como é feita a abordagem das diferentes e frequentes situações de 
emergência relacionadas ao ambiente de trabalho, tais como pressão arterial 
elevada, manifestada por sintomas de órgão-alvo, as crises asmáticas 
provocadas por poeira, mas, também, pela aspersão de produtos químicos em 
caso de vazamento. Veremos também como resolver inicialmente um 
envenenamento. 
Além disso, explicaremos quais os medicamentos utilizados para cada caso 
específico e que ações eles fazem no organismo para reverter o quadro 
apresentado. 
Também apresentaremos as ações que podem ser implementadas por uma 
pessoa que presencia uma parada cardíaca e o que deve ser feito até que o 
serviço especializado de saúde chegue ao local de atendimento. 
Aprenda quais procedimentos podem ser realizados em ambientes de trabalho 
antes do atendimento hospitalar. 
 
 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 3 
Objetivo: 
1. Apresentar os sinais e sintomas de diferentes situações que podem ocorrer 
em ambientes de trabalho; 
2. Explicar as técnicas utilizadas para o atendimento de emergência. 
 
Conteúdo 
A emergência 
O termo emergência está diretamente relacionado a uma situação de risco 
iminente à vida; ou seja, se a situação em que o paciente se encontra não for 
rapidamente resolvida por meio de uma intervenção médica imediata, este 
pode vir a morrer em decorrência dos sintomas apresentados. 
O Conselho Federal de Medicina, em sua resolução CFM nº 1451, de 
10/03/1995, define emergência como “constatação de agravo à saúde que 
implique em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, 
tratamento imediato”. 
 
Urgência 
 
Vamos então fazer uma ligeira comparação entre urgências e emergências. 
Acompanhe: 
 
 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 4 
Pode-se ainda relacionar o termo emergência a situações que envolvam 
acidentes e violências. Estamos vivendo em cidades cada vez mais populosas, e 
a circulação de pessoas e de carros é um fator muito evidenciado no cotidiano 
destas metrópoles. 
 
Os acidentes com carros e motos são corriqueiros e envolvem situações de 
exposição do corpo ao risco de fraturas, entre outras lesões, que podem colocar 
as pessoas em risco à vida. Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa 
de morte no Brasil, principalmente entre jovens. 
 
Nas emergências, os pacientes experimentam sintomas de início imediato 
(súbito), que não são percebidos por eles ao longo do tempo; além disso, os 
enfermos não sabem como descrevê-los por se tratar de algo que nunca 
sentiram antes. 
Alguns pacientes relatam que são coisas estranhas e que não entendem como 
acontecem. Eles só conseguem dizer que aconteceu de repente e que não têm 
explicação. Isso se dá pelo fato de os pacientes apresentarem sintomas que 
não são conhecidos por eles e, às vezes, envolver áreas do corpo que nunca 
foram afetadas antes por dores ou qualquer outro problema. 
 
Emergência 
 
Diante do que acabamos de ver, podemos afirmar que a emergência é uma 
situação em que os pacientes apresentam os sintomas de maneira rápida e 
intensa, e que o fator tempo deve ser levado a sério para que o paciente seja 
atendido com segurança, enquanto que, na urgência, a relação de tempo é 
maior e não há risco iminente à vida. 
As situações que envolvem emergências estão diretamente relacionadas aos 
órgãos do corpo que são importantes à vida, tais como o coração, os pulmões e 
o cérebro. 
 
São alguns exemplos de situações de emergência envolvendo esses órgãos: 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 5 
 
 Infarto (IAM): quando o paciente sente uma dor em pressão no centro 
do peito. 
 Dispneia: quando o paciente sente falta de ar e não consegue respirar 
satisfatoriamente. 
 Acidente Vascular Cerebral (AVC): quando o paciente não consegue 
controlar os músculos de braços, pernas e, às vezes, da face. 
 
Eventos cardiológicos 
 
Os eventos cardiológicos são frequentes em cenários de emergência, chegando 
a constituir a terceira causa mundial de mortes entre adultos. A seguir, 
elencamos alguns desses eventos. 
 
 As síndromes coronarianas são caracterizadas por algum grau de oclusão 
da artéria coronariana. O desenvolvimento começa com uma ruptura da 
erosão da placa. São fatores de doença cardíaca: histórico familiar, 
obesidade, sedentarismo, diabetes, hipertensão, entre outros. 
A dor torácica decorre da oclusão da artéria coronária ou da progressão 
do trombo com consequente oclusão, obstruindo o fluxo sanguíneo. 
Necessariamente, há um desequilíbrio no fluxo sanguíneo e, com isso, o 
suprimento do miocárdico fica comprometido em relação ao aporte de 
oxigênio oferecido a ele. 
 
 De acordo com o estado do vaso sanguíneo e do percentual de oclusão, 
o paciente pode experimentar sensações diferentes. No caso de uma 
obstrução parcial em vaso calibroso, por exemplo, o paciente 
experimenta a dor torácica anginosa, que pode cessar com o repouso 
(angina estável). Em casos de obstruções parciais em vasos de menor 
calibre, além da dor, o paciente apresenta alterações na estrutura 
miocárdica (infarto não Q). 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 6 
 Os sintomas clássicos no caso de dor torácica coronariana são a 
opressão torácica (angina pectoris), queimação e irradiação para 
membros superiores, mandíbula e pescoço. No entanto, nunca deixe de 
pesquisar a dor torácica em pacientes sabidamente diabéticos e, 
também,com queixas mal definidas. Nesses casos, os pacientes podem 
relatar sintomas inespecíficos, tais como fadiga, falta de ar, sudorese, 
ansiedade, náuseas, vômito, entre outros. 
 
 Caso a pessoa ao seu lado no trabalho apresente alguns desses 
sintomas, é importante mantê-la em repouso para que o trabalho 
cardíaco seja reduzido, e o sangue possa circular com maior facilidade; 
em seguida, chame o serviço de saúde especializado. No hospital, serão 
solicitados exames que permitirão avaliar o dano causado ao músculo do 
coração. 
 
Envenenamento 
 
A questão dos envenenamentos, que chamaremos de intoxicações, é sempre 
dúbia em ambientes de trabalho, pois, em termos gerais, pressupõe-se que não 
há por que haver uma ingestão acidental de produtos durante o trabalho. 
Nesse sentido, ainda que elas ocorram, é preciso sempre identificar que tipo 
material foi ingerido ou, ainda, se entrou em contato com a pele da pessoa. 
 
As intoxicações exógenas acontecem pelos mais variados motivos e produzem 
efeitos diferentes conforme a substância que foi ingerida e pela via pela qual foi 
absorvida. 
 
Nesse sentido, é importante que o hospital para o qual o paciente foi 
encaminhado tenha o contato de algum centro de intoxicação da região para 
que eles informem o tratamento correto. Além disso, deve-se enviar, junto com 
o paciente, a embalagem do produto e, se for o caso, realizar a lavagem da 
área afetada com água em abundância, o que contribui para minimizar as 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 7 
lesões. Listamos as três intoxicações mais frequentes em ambientes de 
trabalho, que geram acidentes e situações de emergência: 
 
 
No caso da ingestão excessiva de álcool, o indivíduo experimenta a sensação de 
sonolência e agressividade, além de ter dificuldade de concentração e 
equilíbrio. Quanto à ingestão de cocaína, os efeitos são adversos aos do álcool, 
ou seja, a pessoa fica alerta, porém trêmula e com taquicardia. As pessoas que 
ingerem sedativos, assim como nos efeitos do álcool, ficam sonolentas, 
letárgicas e, até mesmo, desacordadas. 
 
Crise hipertensiva 
 
A crise hipertensiva é a condição clínica onde há aumento súbito da pressão 
arterial (PA), que é diagnosticada acima de 180 m.m.Hg de pressão arterial 
sistólica (PAS), e de 120 m.m.Hg de pressão arterial diastólica (PAD), 
acompanhada de sintomas que poderão estar associados a um órgão-alvo e, 
por isso, serem de maior gravidade. Essa crise apresenta duas classificações 
gerais, que determinam a gravidade do evento e, portanto, a necessidade de 
intervenção prioritária. São elas: 
 
 A urgência hipertensiva, que, ao alcançar esses valores, faz com que o 
paciente manifeste sintomas de leves a moderados, tais como cefaleia, 
tontura e zumbido. 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 8 
 A emergência hipertensiva, que é expressa quando os sintomas, além de 
surgirem com maior intensidade, apresentam alterações na 
funcionalidade dos órgãos ditos alvos, tais com cérebro, coração e 
pulmão. Esses sintomas são considerados graves e estão relacionados à 
dispneia, dor precordial e coma. Em ambos os casos, os pacientes 
devem ser hospitalizados em unidade de tratamento intensivo e iniciar a 
terapia com o uso de anti-hipertensivos, betabloqueadores e 
anticoagulantes de ação imediata. Essas drogas deverão ser 
administradas sob rigoroso controle de infusão em bomba infusora, e a 
mensuração dos parâmetros pressóricos são importantes na avaliação do 
paciente. 
 
Os hipertensos sem adesão ao tratamento medicamentoso chegam a 40 % 
desses casos por diversas razões, como o custo da medicação, informação 
inadequada do paciente, uso de mais de uma droga, efeitos adversos, 
cronicidade da doença e ausência de sintomas específicos. As classes sociais 
menos favorecidas são responsáveis pela maior demanda de hipertensos nos 
serviços de urgência. 
 
Hemorragias 
 
As hemorragias são condições de emergência em que há perda de sangue para 
o meio externo ao vaso sanguíneo. Ela pode ser interna ao corpo humano, 
quando fica restrita aos órgãos e aos vasos sanguíneos que o vascularizam. E 
poder ser uma hemorragia externa, quando o sangue é visualizado fora do 
corpo por meio de uma lesão cortante ou da comunicação de um órgão com o 
meio externo (ex.: estômago, traqueia). 
 
Além dessa classificação, as hemorragias são ainda diferenciadas conforme o 
tipo de vaso sanguíneo. Existem as hemorragias venosas, quando o 
sangramento é proveniente de veias, e hemorragia arterial, quando vazão de 
sangue é proveniente de artérias. 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 9 
 
A intensidade e as características dos sangramentos são também diferentes, 
conforme o seguinte quadro: 
 
Asma 
 
A asma é uma afecção respiratória permanente, que ataca as vias aéreas e é 
manifestada por uma reação exacerbada e edematosa das vias aéreas. Embora 
crônica, não é instalada, ou seja, manifesta-se de vez em quando por meio de 
crises asmáticas (conforme o ambiente e os fatores predisponentes) e atinge 
igualmente homens e mulheres. O tratamento da asma é muito demorado e, 
em geral, tem pouca adesão do doente. 
 
A pessoa apresenta edema de via aérea, produção excessiva de muco e 
deposição de colágeno (produto do metabolismo do sistema imunológico). No 
tecido respiratório, é pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células 
caliciformes, ou seja, o colágeno se deposita na membrana basal, dificultando a 
passagem do líquido intracelular, causando edema de via aérea. 
 
É preciso reduzir esse edema de alguma forma, pois, com o colágeno, a 
membrana fica mais rígida, causando maior dificuldade na transferência de 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 10 
líquido, o que diminui a osmolaridade (a permeabilidade da célula) e ocasiona 
coleção de líquido dentro da célula e, também, fora dela. Além disso, ocorre 
acúmulo de macrófagos e mastócitos para fazer fagocitose, e o produto da 
fagocitose eleva a infiltração de eosinófilos e neutrófilos. O brônquio, para 
compensar o edema, aumenta de tamanho e coloca a secreção para fora. Essa 
secreção, se estagnada, causa infecção. 
 
O início da crise asmática se dá por qualquer agente que produza irritação, 
como, por exemplo, a poeira, que, em cascata, produz irritação da mucosa e 
deposição de colágeno. Como uma resposta imunológica com células de defesa, 
o brônquio aumenta de tamanho e expele mais secreção para fora. O resultado 
do metabolismo da resposta inflamatória é a hipertrofia do brônquio, e o 
aumento da secreção é uma reação imunológica para expelir o organismo 
agressor ou a substância que desencadeou essa resposta. 
 
Os sinais e sintomas apresentados pela pessoa, que podem ser observados em 
sua avaliação, são: dispneia, sibilos expiratórios (provocados pelo estreitamento 
do brônquio, obrigando a pessoa a fazer força para colocar o ar para fora), 
tosse, entre outros. 
 
Fatores desencadeantes da asma 
 
Além de saber quais sintomas as pessoas apresentam quando estão em crise, é 
preciso conhecer também o que os provoca. Diante disso, listamos alguns 
fatores desencadeantes da asma: 
 
• Refluxo gastroesofágico; 
• Doenças respiratórias infecciosas e inflamatórias; 
• Contato com fumantes (a fumaça é irritativa e diminui a competência dos 
pulmões); 
• Aumento de partículas de ozônio e óxidos sulfídrico e nítrico, causado pela 
poluição; 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 11 
• Exercício físico, devido ao ressecamento de via aérea. 
 
Assim como outras doenças, se a asma não for rapidamente tratada pode gerar 
complicações para todoo corpo, tais como a hipercapnia caracterizada pelo 
aumento da concentração de CO2, exaustão pelo esforço respiratório, Neste 
caso, pode ser necessária intubação para poupá-lo do esforço respiratório e 
evitar uma acidose respiratória pelo aumento de CO2. A pessoa nesta condição 
está em geral torporosa, muito cansado e o nível de consciência já está 
deprimindo. Em outras situações em que a pessoa tem dificuldade respiratória, 
porém não apresenta sinais de cansaço pode-se usar CPAP traduzido do inglês 
como pressão positiva contínua nas vias aéreas. A pessoa pode ainda ter 
agravada a concentração de oxigênio na corrente sanguínea e apresentar 
hipóxia por dificuldade de hematose. 
 
Asma tratamento 
 
O tratamento para a asma baseia-se em medicamentos que buscam atenuar os 
sintomas e corrigir as consequências da crise asmática. Abaixo, listamos 
algumas desses drogas que são comumente utilizadas em emergências. 
 
• Beta-adrenérgicos (ipratrópio e fenoterol): faz broncodilatação imediata; 
• Anticolinérgico (epinefrina): é a adrenalina subcutânea para broncodilatar e 
tirar da situação de hipoxemia; 
• Corticóide (hidrocortisona e metilpredinisolona): hormônio com ação 
broncodilatadora. São aplicados diretamente na corrente sanguínea e possuem 
dois tipos de ação: rápida com efeito curto, ou lenta com efeito prolongado. 
A escolha depende da condição da pessoa ao chegar à emergência e de quanto 
tempo a pessoa está em crise; 
• Metilxantinas (aminofilina): pouca ação durante a crise, mas com efeito 
duradouro na redução do broncoespasmo. 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 12 
Suporte básico de vida 
 
O suporte básico de vida é uma série de ações realizadas por uma pessoa que 
presencia um mal súbito em que a perda da consciência é o primeiro sinal de 
destaque. Essa sequência foi determinada há muito anos e passa por revisões 
periódicas em consenso com grandes estudos ao redor do mundo. O suporte 
básico de vida é representado pelas três primeiras letras do alfabeto, mas que 
tem um significado único no que diz respeito a atendimento de emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A letras, traduzidas do inglês, são: “A”, como vias aéreas; “B”, como ventilação; 
e “C”, como circulação. Aquele que socorre precisa saber que cada etapa é 
muito importante para a sobrevida da vítima de mal súbito. 
 
O funcionamento do suporte básico de vida 
 
A última atualização do protocolo de reanimação cardiopulmonar básica ocorreu 
em 2010 e faz uma ressalva de que a compressão torácica deva ser iniciada 
mesmo que não se disponha de métodos adequados de ventilação. Nessa 
situação, as compressões, ao invés de obedecerem à relação de 30 
compressões para duas ventilações, deverão ocorrer em 2 minutos 
ininterruptamente, com frequência maior que 100 por minuto. 
 
Compressões Airway 
(via Aerea) 
Breathing 
(Ventilação) 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 13 
Com a ajuda que foi solicitada anteriormente, espera-se que haja um 
desfibrilador automático ou semiautomático para que seja avaliado o ritmo, e o 
choque seja efetuado. O ritmo mais comum (85 % dos casos) é a fibrilação 
ventricular. Quanto antes for exercida a compressão torácica e o choque, 
menor o risco de lesão cerebral irreversível e de assistolia para o paciente. 
 
Fundamentalmente, o atendimento consiste no restabelecimento neurológico, 
cardiológico e pulmonar da pessoa que tem uma parada cardiorrespiratória. 
 
Para se iniciar o atendimento é preciso: 
1 – Determinar o nível de consciência da vítima e chamada por ajuda caso ela 
não responda. 
2 - Manter a permeabilidade das vias aéreas com a hiperextensão do pescoço e 
se não for presenciada a inconsciência com a proteção da coluna cervical 
elevando-se apenas a mandíbula e a observação da dinâmica torácica 
(respiração). 
3 - Ventilar artificialmente a pessoa com métodos de barreira caso a respiração 
espontânea não esteja presente ou a freqüência seja reduzida (respiração de 
resgate <8 irpm) com duas ventilações. 
4 - Avaliar se o paciente possui pulso carotídeo e não outro qualquer. Isto por 
que caso a pressão sistólica for baixa, a perfusão cerebral é mantida mesmo 
com um pulso fraco e lento nesta região. Se não for palpado qualquer pulso em 
10 segundos, iniciam-se as compressões torácicas com ritmo acelerado e com 5 
ciclos de compressões torácicas e ventilações (30:2). As compressões devem 
deprimir o tórax para que estes junto com a coluna possam exercer pressão 
sobre o coração e haja bombeamento do sangue. Interrupções nas 
compressões antes do término dos cinco ciclos são contraindicadas por 
reduzirem a pressão em válvula aórtica e consequentemente o débito cardíaco. 
A colocação do desfibrilador não deve interromper a compressão torácica e 
mesmo tendo sido deflagrado o choque, novo ciclo de compressões deve ser 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 14 
iniciado e completado para se checar o pulso e verificar se a pessoa retornou 
ao ritmo espontâneo. 
Com chegada da equipe de saúde especializada no atendimento às 
emergências serão instituídas medidas para a manutenção qualitativa da vida 
do paciente. A primeira delas é a intubação orotraqueal e concomitante acesso 
venoso. Neste acesso venoso serão infundidas drogas (adrenalina), além da 
reposição volêmica para o paciente. Uma vez feito isso novas avaliações são 
necessárias como exames de imagem para confirmar ou descartar hipóteses 
assim como, exames laboratoriais. 
 
Dor torácica 
Na admissão do paciente na sala de emergência, são solicitados exames para o 
rápido diagnóstico ou avaliação do dano já causado pelo sofrimento do 
miocárdico. Entre eles, está o eletrocardiograma, que não é definidor, 
isoladamente, para o diagnóstico de infarto. 
 
Como dito anteriormente, esse exame deve ser realizado na admissão e, pelo 
menos, a cada quatro horas de intervalo em três séries. Isso porque o 
eletrocardiograma pode se manter inalterado nas primeiras 12 horas a partir da 
ocorrência da dor anginosa. 
 
Em relação a exames laboratoriais, como os marcadores de necrose miocárdica, 
que são importantes para a concreta definição do quadro de infarto do 
miocárdio. 
 
As creatinoquinases permitem a avaliação da injúria causada pela redução do 
fluxo sanguíneo (isquemia) ao músculo cardíaco. Assim como o 
eletrocardiograma, a alteração pode aparecer de imediato ou elevar-se com o 
tempo. 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 15 
A troponina deve ser colhida no caso de o paciente ter apresentado dor a 
quatro horas antes da admissão na emergência ou na segunda coleta da curva 
enzimática (marcadores cardíacos). É fundamental que se investigue o uso de 
medicamentos por via intramuscular e atividade física prévia. 
Outros exames diagnósticos podem ser efetuados em caráter de urgência se 
houver alteração eletrocardiográfica com menos de 12 horas do evento de dor. 
O cateterismo cardíaco avalia o estado das coronárias obstruídas quanto à 
percentual obstruído e ramo arterial afetado. 
Os medicamentos que serão utilizados no atendimento ao paciente com dor 
torácica visam o restabelecimento do fluxo sanguíneo à coronária e previnem 
os danos que podem ocorrer referente ao período em que o músculo ficou 
desprovido de oxigenação. São eles: 
 Nitratos – medicamento utilizado por via sublingual com o objetivo de 
dilatar as artérias coronárias. Pode ser utilizado até o máximo de 15 mg 
em três doses. 
 -bloqueadores – procura reduzir a carga de trabalho miocárdio e as 
demandas por oxigênio. 
 Antiplaquetários - reduzem o risco da oclusão e da agregação de 
plaquetas aotrombo que obstrui a artéria. 
 Oxigênio – aumentar a oferta na corrente sanguínea 
 Nitroglicerina – quando administrada por via endovenosa, atua dilatando 
as artérias coronarianas e as veias (venodilatação). Com isso, além de 
aumentar o fluxo sanguíneo na artéria também reduz a pré-carga e, por 
conseguinte o trabalho cardíaco. Atenção aos valores sistólicos e a 
frequência cardíaca. 
 Morfina – alívio da dor, porém, com reflexos simpáticos. 
 Heparina – ativação do plasminogênio aumentando as chances de 
permeabilidade arterial. 
Após a realização de todos estes exames na sala de emergência é possível que 
a pessoa siga três caminhos diferentes. O primeiro é o tratamento clínico com a 
dosagem regular de marcadores cardíacos e o uso de medicamentos que 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 16 
melhoram a circulação sanguínea. O segundo caminho é a realização de 
cateterismo cardíaco em que por imagens radiológicas observa-se a localização 
da obstrução na artéria e se indicado faz-se uma intervenção para que seja 
desobstruída a artéria e a colocação de uma prótese (stent) e assim, manter as 
permeabilidade do fluxo sanguíneo. A terceira hipótese é a de que a pessoa 
precise fazer uma intervenção cirúrgica com a colocação de pontes desviando o 
fluxo sanguíneo na artéria comprometida pela obstrução. 
 
Crise hipertensiva 
 
Um dos motivos mais frequentes de admissão de pacientes hipertensos nos 
serviços de emergência é a elevação súbita da pressão arterial, e é, 
geralmente, quando a doença é descoberta. Durante a admissão do paciente na 
emergência ou na unidade de atendimento, deve-se: 
• Obter a história do paciente; 
• Realizar exame físico; 
• Aferir a pressão em ambos os braços; 
• Monitorar a pressão arterial, obtendo o controle de forma gradativa e segura; 
• Avaliar a intensidade e frequência de sinais e sintomas que caracterizem o 
quadro como emergência hipertensiva; 
• Administrar drogas por vias parenteral e oral; 
• Executar o tratamento. 
 
O tratamento para as crises hipertensivas é baseado na administração de 
medicamentos anti-hipertensivos, tais como os inibidores da E.C.A. por via oral, 
mas também pode ser feito com o uso de vasodilatadores potentes, como o 
nitroprussiato de sódio por via endovenosa e controle de infusão por 
bombeamento. 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 17 
Hemorragias internas 
 
Para o tratamento das hemorragias internas, o paciente deverá passar por 
procedimento cirúrgico para que os vasos lesionados sejam rafiados pelo 
cirurgião e, então, cesse o sangramento. Até que tal procedimento seja 
efetuado, o enfermeiro deverá avaliar e mensurar sinais vitais, principalmente 
aqueles relacionados à pressão arterial e à frequência cardíaca. 
 
A oxigenioterapia é indicada para suplementar a perda desse gás presente no 
sangue, que é perdido com o sangramento. Nos casos de hemorragias 
externas, o procedimento imediato deverá ser a contenção do sangramento 
com gazes e a realização de curativos compressivos até que a rafia da pele e, 
até mesmo, do vaso, se necessária, seja realizada pelo médico cirurgião. 
 
Atividade proposta 01 
 
Conforme estabelecido no atendimento à pessoa com dor torácica, o 
reconhecimento precoce dos sintomas aumentam as chances de sobrevida. 
 
Chave de resposta: Como é possível reconhecer precocemente os sintomas 
da dor torácica coronariana, o aluno poderá responder que, a partir da 
definição clara dos sintomas apresentados pela pessoa, que caracterizam a dor 
torácica típica, é possível determinar o desenvolvimento do evento coronariano 
e a abordagem precisa ao caso. 
 
Atividade proposta 02 
 
Os envenenamentos são práticas comuns entre pessoas com distúrbios de 
ordem psíquica e emocional. Essas ações geram afastamentos do ambiente de 
trabalho e risco ao desenvolvimento das atividades laborais e do contato com 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 18 
outras pessoas. De que maneira o enfermeiro do trabalho deve conduzir esses 
casos de alteração psíquica no ambiente de trabalho? 
 
Chave de resposta: O aluno deverá expor que, ao atender ou identificar 
alguém com alteração de ordem psíquica, o enfermeiro deve encaminhar esta 
pessoa para tratamento adequado e afastá-la da atividade que exerce, 
principalmente se esta função causar risco direto ao trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 19 
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da unidade de 
emergência/Hospital São Rafael: Monte tabor. Ministério da Saúde. 10ª ed. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 
CALIL, A. M.; PARANHOS, W. Y. O. Enfermeiro e as situações de 
emergência. São Paulo: Atheneu, 2013. 
FORTES, J. I. Enfermagem em emergências. São Paulo: EPU, 2008. 
NASI, L. A. Rotinas em pronto-socorro. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios de fixação 
Questão 1 
Um dos sintomas clássicos que caracterizam a dor torácica de origem 
coronariana é: 
a) A dor em pontada no hemitórax direito. 
b) A dor em fisgada no hemitórax esquerdo. 
c) A dor opressiva em hemitórax direito. 
d) A dor opressiva em hemitórax esquerdo. 
e) A dor em fisgada em hemitórax esquerdo. 
Questão 2 
De que maneira os nitratos atuam no tratamento da dor torácica coronoariana? 
a) Dilatando as artérias. 
b) Reduzindo a carga de trabalho miocárdio e as demandas por oxigênio. 
c) Reduzindo o risco da oclusão e da agregação de plaquetas ao trombo 
que obstrui a artéria. 
d) Alíviando da dor, porém, com reflexos simpáticos. 
e) Dissolvendo os coágulos para restabelecer o fluxo sanguíneo. 
Questão 3 
Os sintomas que definem a crise hipertensiva como uma emergência 
hipertensiva são: 
a) Cefaleia e vômito. 
b) Cefaleia e tontura. 
c) Cefaleia e dor abdominal. 
d) Cefaleia e diarreia. 
e) Cefaleia e mioclonia. 
 
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Questão 4 
De que maneira reage o brônquio diante de uma condição de irritabilidade 
exógena inflamatória? 
a) Com tosse secretiva. 
b) Com a contração de seus músculos e tosse secretiva. 
c) Com o aumento da frequência cardíaca e tosse secretiva. 
d) Com a hiperinsuflação pulmonar e contração de seus músculos. 
e) Com a tosse secretiva e edema. 
Questão 5 
O suporte básico de vida é uma cadeia de atitudes tomadas pelos socorristas 
para que a pessoa com um mal súbito seja atendida de maneira rápida e 
eficiente. Com isso, ela é preconizada em uma sequência representada por qual 
conjunto de letras? 
a) ABC 
b) CAB 
c) BCA 
d) CBA 
e) BAC 
Questão 6 
O suporte básico de vida sofreu modificações no ano de 2010. Dentre elas, está 
a sequência de atendimento quanto às ventilações e compressões torácicas. 
Diante disso, assinale abaixo a alternativa que corresponde ao preconizado pela 
Associação Americana do Coração como a relação correta entre ventilações e 
compressões torácicas. 
a) 15:2 com dispositivo de barreira 
b) 2:15 com dispositivo de barreira 
 
 EMERGÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 22 
c) 2:30 com dispositivo de barreira 
d) 30:2 com dispositivo de barreira 
e) 30:15 com dispositivo de barreira 
Questão 7 
Como deve ser posicionado no leito um paciente que apresenta ruídos 
respiratórios adventícios e que tem histórico recente de infecção pulmonar e 
asma? 
a) Em fowler 
b) Em posição supina 
c) Em posição sentada 
d) Em posição de ancoragem 
e) Em posição lateral sentado 
Questão8 
As hemorragias podem ser classificadas quanto ao tipo de vaso comprometido. 
Nesse sentido, algumas diferenças são identificadas quanto a este 
sangramento. No caso de hemorragias arteriais, como o sangue é evidenciado? 
a) Em jato e escuro. 
b) Em jato e claro. 
c) Derramando sobre a pele e claro. 
d) Derramando sobre a pele e escuro. 
e) Enegrecido e com pontas escuras sobre a lesão. 
Questão 9 
Em pacientes que sofrem intoxicação ou envenenamento, a sondagem 
nasogástrica serve para que resíduos/substâncias do veneno fiquem em contato 
 
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com a mucosa gástrica por um tempo menor. Sendo assim, a técnica de 
sondagem nasogástrica é contraindicada quando: 
a) O paciente está inconsciente para que não broncoaspire. 
b) Quando o paciente está acordado para que não retire. 
c) Quando a substância é alcalina. 
d) Quando a substância é cáustica. 
e) Quando a substância é desconhecida. 
Questão 10 
Na condução do paciente com dor torácica, o enfermeiro tem a autonomia para 
realizar um eletrocardiograma até que o médico trace uma conduta para o 
tratamento dele. Dessa forma, o que o enfermeiro deve fazer antes de iniciar os 
procedimentos de atendimento do paciente com vistas a trazer segurança e 
minimizar os efeitos da isquemia cardíaca? 
a) Colocá-lo em repouso e aguardar. 
b) Administrar medicamentos que são padronizados para esse tratamento. 
c) Realizar um exame de sangue antecipando o pedido médico, já que se 
trata de rotina. 
d) Posicionar o paciente confortavelmente com oxigênio sob máscara. 
e) Posicionar o paciente à frente da fila de atendimento, priorizando sua 
consulta m 
 
 
 
 
 
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Chaves de resposta 
Questão 1 - D 
Justificativa: Dentre as queixas apresentadas pelos pacientes, a dor opressiva 
em hemitórax esquerdo é a caracterização definida pela Associação Americana 
do Coração como aquela que representa a isquemia do músculo cardíaco. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: Os nitratos são substâncias vasodilatadoras coronarianas, que, 
além de favorecerem a circulação sanguínea, também reduzem a pré-carga 
circulatória. No entanto, não podem ser administrados se a PAS estiver abaixo 
de 100 m.m.hg. 
 
Questão 3 - A 
Justificativa: Dentre todos esses sintomas, a associação da cefaleia com vômito 
refere-se ao aumento da pressão intracraniana, que sugere redução do fluxo 
sanguíneo para o cérebro e possibilidade de áreas isquêmicas. 
 
Questão 4 - B 
Justificativa: Ao ser invadido por algum tipo de alergênico, o trato respiratório 
procura expulsar aquilo que o está irritando e, com isso, contrai os músculos 
brônquicos, impedindo a progressão do invasor e forçando a tosse para que ele 
seja expelido. 
 
Questão 5 - C 
Justificativa: As compressões cardíacas não devem ser retardadas quando a 
pessoa não responde ao comando verbal ou quando não mexe o tórax. Assim a 
letra “C”, referente à compressão, seguida da letra “B”, de ventilação 
(breathing, em inglês), e a letra “A”, de via aérea, formam a sequência 
preconizada pela Associação Americana do Coração. 
 
 
 
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Questão 6 - C 
Justificativa: Nesta questão, há um detalhe: ela propõe que as ventilações 
ocorram antes da compressão torácica; por isso, a relação inverte-se. 
 
Questão 7 - E 
Justificativa: A vantagem de posicionar o paciente sentado no leito em posição 
lateral permite aumentar não somente a ventilação pulmonar do paciente, 
como dá segurança a ele, minimizando o risco de quedas. Uma terceira 
vantagem é a redução do trabalho cardíaco em caso de congestão pulmonar. 
 
Questão 8 - B 
Justificativa: Em virtude de ser um sangue oxigenado, a sua coloração 
apresenta-se vermelho-claro e, por estar em uma artéria em que este sangue 
circula sobre pressão, ele é evidenciado em jato. 
 
Questão 9 - D 
Justificativa: A sondagem nasogástrica é contraindicada quando a substância 
ingerida é cáustica, visto que pode agravar a lesão provocada pela ingestão e, 
também, pelo trauma da própria sonda introduzida no esôfago, ação que causa 
fístulas. 
 
Questão 10 - D 
Justificativa: O posicionamento no leito, reduzindo o trabalho cardíaco, e a 
suplantação de oxigênio garantem um atendimento competente e adequado. 
No entanto, nada impede que o médico seja alertado sobre a urgência do 
atendimento caso o paciente apresente, além da dor, uma frequência cardíaca 
anormal.

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