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SINAIS VITAIS
Professor 
EMANUEL ALMEIDA
Email: NACK32@OUTLOOK.COM
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Sinais Vitais
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Sinais Vitais
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SINAIS VITAIS
DEFINIÇÃO
	As alterações da função corporal geralmente se refletem na temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo indicar enfermidade. Por essa razão são chamados de sinais vitais (SSVV).
	São sinais de vida, indicadores de condições de saúde de uma pessoa, meio rápido e eficiente para identificar alterações e monitorar as condições de um cliente, com vistas a solução de problemas clínicos.
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Sinais Vitais
REQUISITOS ESSENCIAIS PARA O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS:
Conhecer a variação normal dos SSVV;
Considerar os fatores que podem influenciar nos SSVV, como fatores ambientais, emocionais, patológicos;
Conhecer a história clínica do paciente, e as medicações que ele esta usando;
Aumentar a freqüência da verificação dos SSVV, diante de alterações no estado geral do cliente;
Verificar se o equipamento está funcionando adequadamente;
Registrar as alterações encontradas, tomando as medidas necessárias.
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Sinais Vitais
OS SINAIS VITAIS DEVEM SER VERIFICADOS:
Na admissão do cliente, alta, transferência;
Obedecendo a rotina do serviço;
Antes e depois de um procedimento cirúrgico, procedimentos invasivos, e de administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratórias, e de controle de temperatura;
Sempre que as condições físicas gerais do cliente piorarem ou diante de quaisquer sintomas inespecífico de desconforto.
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Sinais Vitais
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DOS SSVV
Relógio com ponteiro de segundos;
Termômetro;
Esfigmomanômetro e estetoscópio;
Álcool a 70%;
Cuba redonda com algodão seco;
Bloco de anotação, caneta;
Saco plástico para resíduos;
Vaselina (temperatura retal);
Luva de procedimento.
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Sinais Vitais
 
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Sinais Vitais
TEMPERATURA
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Sinais Vitais
	Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador.
	O corpo perde calor através dos seguintes mecanismos:
Radiação: quando a temperatura corpórea é maior do que a ambiental, ocorre uma transferência de calor do corpo para o ambiente; 
DEFINIÇÃO
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Sinais Vitais
 Condução: ocorre quando há contato com outra superfície, sendo que existe troca de calor até que as temperaturas se igualem;
Convecção: quando o corpo troca temperatura com o ar circulante.
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Sinais Vitais
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FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA CORPÓREA
Fisiológicos: exercícios físicos, estresse, processo digestivo, ingestão de líquidos (frios/quentes), gravidez, alterações hormonais (ovulação, menstruação e menopausa), sono e repouso, variações do ambiente;
Patológicos: febre, infecções, doenças cardíacas e nervosas, distúrbios hormonais, hemorragias, traumatismos cranianos, entre outros.
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Sinais Vitais
VARIAÇÕES DE TEMPERATURA
Temperatura normal: 36 a 37,2ºC;
Temperatura bucal: 36,2 a 37ºC;
Temperatura axilar: 36 a 36,8ºC;
Temperatura retal: 36,4 a 37,2ºC;
Hipotermia: <36 a 34ºC ou menos (colapso);
Hipertermia: estado febril (37,5 a 37,9ºC), febre (38 a 38,9ºC), pirexia (39 a 39,9ºC) e hiperpirexia (40 a 41ºC). 
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Sinais Vitais
TEMPERATURA NORMAL: Afebril ou Normotérmico
SINAIS E SINTOMAS DE:
Hipertermia: pele quente e seca, sede, secura na boca, calafrios, dores musculares, fraqueza, taquicardia, cefaléia, taquipnéia, delírios, convulsões;
Hipotermia: pele e extremidades frias, cianose, tremores.
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Sinais Vitais
ESTÁGIOS DA FEBRE:
Fase do frio: aumenta a atividade muscular em forma de calafrios, aumenta o metabolismo, taquipnéia, taquicardia;
Curso da febre: temperatura elevada, irritabilidade, sede, cefaléia, fotofobia, insônia, sonolência, confusão mental, delírio, convulsão;
Declínio da febre: a febre cessa quando a causa é removida, a sudorese excessiva esfria a pele e a pessoa fica mais alerta e recupera o vigor.
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TIPOS DE FEBRE:
Intermitente: aumenta em algum período do dia, mas retorna ao normal em 24 horas;
Remitente: permanece alta por um dia ou mais;
Recorrente: períodos de febre durante alguns dias e alterna com vários dias de temperatura normal.
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Sinais Vitais
Bucal
Axilar 
Retal
Pavilhão auricular
MÉTODOS E LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL:
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Sinais Vitais
	A temperatura é verificada através de termômetro clínico, graduado em nosso país em graus centígrados. Deve ser registrada de acordo com as exigências de cada caso e os horários preestabelecidos, tais como: 12/12hs, 8/8hs, 4/4hs, etc. São utilizados termômetros de mercúrio de vidro, eletrônico e descartável.
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Sinais Vitais
TÉCNICA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA
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PULSO
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	Deriva do latim significa: impulso.
 
	Expansão percebida pelo dedo que palpa uma artéria superficial. Resultado da passagem de sangue no interior das artérias.
	É o nome que se dá a dilatação pequena e sensível das artérias, produzida pela corrente circulatória. 
	Toda vez que o sangue é lançado do ventrículo esquerdo para a aorta, a pressão e o volume provocam oscilações ritmadas em toda extensão da parede arterial, essa onda de sangue é sentida como pulso.
PULSO
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Sinais Vitais
Radial: na face interna do punho, ao lado do polegar, onde a artéria radial passa sobre o rádio;
Carótida: na parte superior do pescoço;
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
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	Temporal: sentido próximo a orelha, na articulação têmporo-mandibular; onde a artéria temporal passa sobre o osso temporal;
	Apical: ente o 4° e 5º espaço intercostal esquerdo, entre as linhas hemiclavicular e paraesternal esquerda – PIM (ponto de impulso máximo) – verificação da freqüência cardíaca;
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	Femoral: na região inguinal, onde a artéria femoral passa sobre o osso pélvico;
	Braquial: na superfície anterior do braço, logo abaixo do cotovelo;
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		Poplítea: na região poplítea, embaixo da patela; Artéria tibial posterior; Pedioso: região dorsal do pé.
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Sinais Vitais
FREQUENCIA DO PULSO
É o número de batimentos por minuto.
Homem: 60 a 70bpm;
Mulher: 65 a 80bpm;
Crianças: 120 a 125bpm;
Lactentes: 125 a 130bpm.
FATORES QUE ALTERAM A FREQUENCIA NORMAL DO PULSO
Fatores fisiológicos: emoções, digestão, banho frio, exercícios físicos (aceleram);
Fatores patológicos: febre e calor (acelera), choque (diminui);
Rítmico: bate com regularidade (normal), os batimentos ocorrem em intervalos regulares;
Arrítmico: bate sem regularidade (anormal – irregular), caso um batimento seja interrompido por um batimento prematuro ou tardio, ou se ocorrer a ausência de um batimento.
REGULARIDADE DO PULSO (RÍTMO)
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INTENSIDADE (VOLUME)
	Reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial em cada contração cardíaca.
Normal ou cheio: é um pulso de fácil palpação e difícil de ser ocluído;
Ausente: quando o pulso não é perceptível a palpação;
Fraco/fino: pulso difícil de palpar, sendo facilmente ocluído;
Forte: facilmente palpável, parecendo bater contra as pontas dos dedos do examinador, sem possibilidade de ser ocluído.
Macio: pulso normal;
Duro: pulso anormal: quando a parede do vaso é endurecida, tortuosa, semelhante a superfície de uma corda, indica arterosclerose, comum no idoso.
TENSÃO (ELASTICIDADE) QUALIDADE DA PAREDE ARTERIAL
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SinaisVitais
Normocardia: freqüência de cardíaca normal;
Taquicardia: freqüência cardíaca acima do normal (>100bpm);
Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal (< 60bpm);
Normosfigmia: frequencia de pulso normal
Bradisfigmia: frequência de pulso abaixo de 60bpm;
Taquisfigmia: frequência de pulso acima de 80bpm.
TERMINOLOGIA
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO
Relógio com marcação de segundos;
Caneta e caderneta de anotações.
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PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DE PULSO
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PRESSÃO ARTERIAL
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Sinais Vitais
	A pressão sanguínea é a força exercida pelo sangue contra a parede do vaso. A pressão máxima medida durante o ciclo de pressão cardíaca é a pressão sistólica, enquanto que o mínimo valor dessa pressão é a diástole.
Pressão arterial (P.A) = débito cardíaco (D.C) X resistência periférica total (R.P.T).
	Débito cardíaco é a velocidade em ml ou l/min com que o sangue é bombeado pelo coração. A resistência periférica total é a resistência de todos os vasos da circulação.
PRESSÃO ARTERIAL
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Débito cardíaco: quando o D.C aumenta, mais sangue é bombeado em direção as paredes arteriais, provocando a elevação da pressão arterial;
Resistência vascular periférica: quanto menor o lúmen de um vaso, maior será sua resistência vascular periférica ao fluxo sanguíneo e maior será a pressão arterial, quanto menor a resistência, menor será a pressão arterial;
A pressão arterial depende de vários fatores:
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Volume: quanto maior o volume de sangue, maior será a pressão exercida contra a parede das artérias. Ex: sobrecarga circulatória ocasionada por infusão rápida e descontrolada de líquidos intravenosos;
Viscosidade sanguínea: a espessura do sangue determinada pelo hematócrito (hemáceas) quando está aumentada, dificulta a passagem do sangue através dos pequenos vasos e provoca um aumento da pressão sanguínea;
Elasticidade das artérias: quando a elasticidade das artérias está reduzida, ocorre uma elevação da pressão arterial sanguínea.
A pressão arterial depende de vários fatores:
	A diferença entre a pressão sistólica e a diastólica é a pressão de pulso. Para a pressão arterial de 120/80mmhg, a pressão de pulso é de 40.
	A unidade de medida da pressão arterial é o milímetro de mercúrio 
	
	
SÍSTOLE E DIÁSTOLE
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	O período do ciclo cardíaco que ocorre a contração é a sístole, enquanto que o período que ocorre o relaxamento é a diástole. 
	
	
PRESSÃO DE PULSO
Classificação
Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)
Ótima
<120 <80
Normal
<130 <85
Norma-alta
<130-139 85-89
Hipertensão
Estágio 1 (hipertensão leve)
Estágio 2 (hipertensão moderada)
Estágio 3 (hipertensão severa)
Hipertensão sistólica isolada
140-159 90-99
160-179 100-109
> ou =180 > ou =110
>140 <90
PRESSÃO ARTERIAL - CLASSIFICAÇÃO	
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Sinais Vitais
Idade: em crianças é nitidamente mais baixa do que em adultos;
Sexo: após a puberdade, nas mulheres os níveis de PA são, em geral, um pouco mais baixos do que no homem;
Raça: as diferenças de PA em grupos étnicos muito distintos talvez se deva a condições culturais e de alimentação;
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS DA PRESSÃO ARTERIAL
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Emoções: ansiedade, medo, dor e estresse emocional tendem a elevar a pressão arterial devido ao aumento da freqüência cardíaca e resistência vascular periférica;
Exercícios físicos: o exercício intenso provoca significativa elevação da pressão arterial. Isto se deve ao aumento do débito cardíaco;
Drogas: podem elevar e baixar a pressão arterial dependendo de sua ação farmacológica;
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 Hormônios: as alterações hormonais provocam alterações na pressão sanguínea. Ex: gestação;
Clientes que falam durante a verificação da pressão, ocorre um aumento da PA;
Sono: durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 15 a 30 mmHg na PA sistólica, com pouca alteração na PA diastólica;
Obesidade: aumenta;
Uma medida falsamente alta pode ocorrer nas seguintes situações:
Manguito muito estreito para a extremidade ou colocado muito frouxo;
Braço utilizado para medida abaixo do nível do coração;
Verificações sucessivas na mesma extremidade;
Deixar a pressão cair rapidamente;
Dificuldade de ouvir os sons;
Não colocar o estetoscópio sobre a artéria;
Uma medida falsamente baixa pode ocorrer nas seguintes situações:
Manguito muito apertado para a extremidade;
Manga arregaçada aperta o braço, causando vasoconstrição do fluxo sanguíneo;
Braço utilizado para medida acima do nível do coração;
Deixar a pressão cair muito rapidamente;
Dificuldade de ouvir os sons;
Não colocar o estetoscópio sobre a artéria;
Não encher o suficientemente o manguito.
OUTROS FATORES QUE AFETAM NA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
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VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
EQUIPAMENTOS
Estetoscópio: 
Esfigmomanômetro:
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Sinais Vitais
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MÉTODOS DA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Direto: exige a introdução de um cateter fino na artéria do cliente, usado somente em UTI;
Indireto: ausculta (mais usado), palpação.
ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão: tensão aumentada, pressão diastólica acima de 90mmHg;
Hipotensão: tensão diminuída, pressão diastólica abaixo de 60mmHg;
Pressão convergente: quando as pressões sistólica e diastólica se aproximam;
Pressão divergente: quando as pressões sistólica e diastólica se distanciam.
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Sinais Vitais
Porque é perigoso manter a PAD alta?
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Ambiente silencioso, com temperatura agradável;
A posição sentada é mais agradável, embora o cliente possa estar deitado ou em pé;
Em alguns clientes a PA se altera com a mudança de posição, por isso a posição deve ser sempre a mesma durante cada medição para permitir uma comparação significativa de valores;
A verificação pode ser feita, também em posições diferentes (sentada/em pé) para verificar alterações do tipo hipotensão ortostática (queda da pressão arterial quando o cliente muda de posição – efeito colateral de anti-hipertensivos);
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (MÉTODO DA AUSCULTA)
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Sinais Vitais
Medir sempre antes do uso de medicações anti-hipertensivas;
Na avaliação inicial, realizar a verificação em ambos os braços. Há uma diferença fisiológica de 5 a 10mmHg entre as medidas de pressão no braço esquerdo e direito, em avaliações subseqüentes. A verificação deve ser feita no braço com PA mais elevada;
Perguntar ao cliente sobre sua PA normal, se não souber, deve-se informar e instruir, se necessário, sobre os perigos da hipertensão;
Na verificação da PA em crianças, observar: o equipamento adequado, a posição de supinação (menores de 5 anos) e sentada (maiores de 5 anos), esperar 15 minutos para se recuperar da apreensão ou de atividade recente;
A verificação da PA nos MMII é indicada nos seguintes casos: situações que impeçam a verificação nos MMSS, tais como: gesso, curativo, cateteres intravenosos. Local de verificação: artéria poplítea (atrás do joelho), a posição deve ser o decúbito ventral, ou com o joelho flexionado. Observar que a PA sistólica é, em geral, mais elevada em 10 a 40mmHg, mas a diastólica é sempre a mesma;
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Sinais Vitais
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Sinais Vitais
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VERIFICAÇÃO DA PA EM MMII
Explicar o procedimento ao cliente;
Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;
Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes;
Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar30 minutos antes;
Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;
Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;
Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Solicitar para que o cliente não fale durante a medida.
PREPARO DO CLIENTE PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
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Sinais Vitais
PROCEDIMENTO DA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
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Sinais Vitais
Sons de Korotkoff
A aferição da pressão arterial usando o método auscultatório requer a detecção de sons da afluência de sangue (fases dos sons de Korotkoff), quando o sangue reassume seu fluxo dentro da artéria.
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Sinais Vitais
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Fases dos sons de Korotkoff
 a medida que se desinsufla o manguito, volta a ocorrer a passagem de sangue pela artéria antes colabada, surgindo os sons de Korotkoff, classificados em 5 fases.
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Sinais Vitais
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FASE I: (aparecimento dos sons): 1º som – claro como uma pancada. O peso da onda sistólica é maior do que a pressão do manguito artéria. A clareza do batimento depende da força, velocidade e quantidade de sangue na artéria.
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Sinais Vitais
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Fases dos sons de Korotkoff
FASE II: (batimentos com murmúrio), com a dilatação da artéria pressionada, criam-se sons na parede dos vasos.
FASE III: (murmúrio desaparece), os batimentos passam a ser mais audíveis e mais acentuados. A artéria que sofreu constrição continua a se dilatar com a redução da pressão do manguito.
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Sinais Vitais
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Fases dos sons de Korotkoff
FASE IV: (abafamento dos sons), os batimentos repentinamente tornan-se menos acentuados, abafados.
FASE V: (desaparecimento dos sons), restabelece o calibre normal da artéria e o sangue não provoca mais ruídos perceptíveis á ausculta da artéria
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Sinais Vitais
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Fases dos sons de Korotkoff
RESPIRAÇÃO
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Sinais Vitais
DEFINIÇÃO
A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do dióxido de carbono.
A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio em alcançar as células do corpo e da remoção do dióxido de carbono dessas células. 
A respiração envolve dois processos distintos:
Respiração externa: movimento de ar entre o ambiente e os pulmões;
Respiração interna: movimento de oxigênio ao nível celular, entre a hemoglobina e células isoladas.
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Sinais Vitais
A respiração externa envolve mais quatro processos complexos e inter-relacionados:
Ventilação: movimento mecânico de ar para dentro e para fora dos pulmões;
Condução: movimento de ar através das via respiratórias pulmonares;
Difusão: movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias;
Perfusão: distribuição do sangue através dos capilares pulmonares.
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Sinais Vitais
FATORES QUE INFLUENCIAM NA RESPIRAÇÃO
Doença ou indisposição: uma doença crônica pulmonar altera o estimulo normal para a ventilação;
Estresse: um cliente nervoso ou amedrontado apresenta aumento da freqüência e amplitude respiratórias, resultando em hiperventilação;
Idade: com o crescimento da infância para a idade adulta, a capacidade dos pulmões aumenta e a freqüência respiratória diminui gradativamente;
Sexo: o sexo masculino apresenta maior capacidade pulmonar que o feminino;
Posição corpórea: na posição curvada ou baixada, a ventilação e geralmente prejudicada, com uma amplitude respiratória reduzida;
Drogas: os narcóticos deprimem a habilidade do cliente em aumentar o volume de ar inspirado e a freqüência respiratória diminui;
Exercício: o exercício aumenta a amplitude e a freqüência respiratória.
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Sinais Vitais
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Recém-nascidos: 35 a 40 Irpm;
Lactentes (6meses): 30 a 50 Irpm;
Crianças (2 anos): 25 a 35 Irpm;
Escolar: 20 a 30 Irpm;
Adolescente: 16 a 19 Irpm;
Adulto: 12 a 20 Irpm;
Idosos: 14 a 18 Irpm.
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Sinais Vitais
MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
	Os movimentos respiratórios são os sinais vitais mais facilmente avaliados. 
Um profissional habilidoso não permite que o cliente perceba que seus movimentos respiratórios estão sendo avaliados. 
	Se o cliente souber das intenções do profissional, pode conscientemente alterar a frequência e a amplitude respiratórias. 
	A avaliação pode ser feita melhor imediatamente após a verificação do pulso, com a mão do examinador ainda no punho do cliente.
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Sinais Vitais
AS MEDIDAS OBJETIVAS QUE COMPREENDEM UMA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES RESPIRATÓRIAS DE UM CLIENTE INCLUEM: FREQÜÊNCIA, AMPLITUDE E RITMO.
Frequência: a frequência respiratória varia com a idade. Um bebe pode respirar de 30 a 50 vezes por minuto, essa frequência diminui com a idade, mantendo-se em 12 a 20 Irpm, durante a idade adulta;
Amplitude: a amplitude dos movimentos respiratórios é avaliada pela observação do grau de expansão ou movimento da parede torácica;
Ritmo: a respiração é regular e ininterrupta. Após cada ciclo respiratório, ocorre um intervalo regular. Os bebes tendem a respirar de modo menos regular. Uma criança pequena pode respirar lentamente por alguns segundos e então, repentinamente, começar a respirar mais rapidamente. Quanto ao ritmo a respiração pode ser regular ou irregular.
Tipo respiratório: respiração torácica, abdominal, toraco-abdominal.
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Sinais Vitais
 VARIAÇÕES DA RESPIRAÇÃO:
Dispnéia
Taquipnéia
Bradpinéia
Ortopnéia
Apnéia
Biot - respirações rápidas e profundas com pausa.
Repiração de cheyne-stokes - períodos de respiração profunda, alternados com períodos de apnéia.
Respiração de kussmal - respiração rápida e profunda, sem pausas.
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Sinais Vitais
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Sinais Vitais
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DOR
A DOR É UMA EXPERIÊNCIA EXTREMAMENTE PARTICULAR E POSSUI CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS PARA CADA INDIVÍDUO, A DOR NÃO PODE SER MENSURADA OU OBSERVADA, PARA QUE POSSA SER AVALIADA, É NECESSÁRIO QUE O PACIENTE A RELATE E A DESCREVA, POR ISSO É IMPORTANTE ACREDITAR NO PACIENTE.
TIPOS DE DOR
Dor aguda – aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto de minutos a semanas, associada a lesões em tecidos ou orgãos, ocasionadas por inflamações, infecções, traumatismos, normalmente desaparecem quando a causa é diagnosticada e tratada.
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Sinais Vitais
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Dor crônica – tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica.
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Sinais Vitais
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Intensidade da dor
A dor é classificada em:
Leve
Moderada
Muito forte
Para se identificar utiliza-se uma escala numérica, em que o paciente dá uma nota para a sua dor de 0 a 10.
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Sinais Vitais
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Escala de dor
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Sinais Vitais
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Sinais Vitais
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REVISANDO O ASSUNTO ESTUDADO
SINAIS VITAIS
VARIAÇÕES DA TEMPERATURA:
Hipotermia: <36 a 34ºC ou menos (colapso);
Hipertermia: estado febril (37,5 a 37,9ºC),
febre (38 a 38,9ºC), 
pirexia (39 a 39,9ºC) e 
hiperpirexia (40 a 41ºC). 
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Sinais Vitais
VARIAÇÕES DE PULSO:
Normosfigmia
Taquisfigmia
Bradisfigmia
Normocardia
Bradicardia
Taquicardia
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Sinais Vitais
 VARIAÇÕES DA RESPIRAÇÃO:
Dispnéia
Taquipnéia
Bradpinéia
Dispnéia paroxística
Dispnéia paroxística noturna
Ortopnéia
Apnéia
Biot
Repiração de cheyne-stokes
Respiração de kussmal
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Sinais Vitais
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL:
Tensão arterial elevada
Tensão arterial baixa
Pressão convergente
Pressão divergente
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Sinais Vitais
Obrigada 
“Alunos brilhantes se preparam para receber um diploma, alunos fascinantes se preparam para a vida” (Cury, 2006)
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