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Motivação

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Aula 1: Motivação
Introdução
Considerando que o que nos move é um impulso interno, conseguimos compreender a importância de nossa própria vontade para que possamos, por exemplo, aqui estudar. 
A meta é a formatura, mas os caminhos nem sempre são tão prazerosos quanto sonhar com o grande dia de ter em nossas mãos o diploma. 
Mesmo assim, vamos seguindo... É algo que está dentro da gente que nos empurra, não é mesmo?
Conceitos fundamentais:
As motivações ou estados motivacionais podem ser definidos de várias formas:
Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar certos ajustes corporais e comportamentais (Lent, 2004).
Força que compele um comportamento a acontecer (Bear, 2008).
O propósito subjacente a um comportamento (Kolb, 2002).
Independente da definição que julgamos mais interessante, o fato a destacar é que as definições sempre se referem às inferências que nós fazemos para descrever porque uma pessoa demonstrou ou demonstra um determinado comportamento.
Os atos promovidos pelas nossas motivações são definidos por Lent, 2004 como comportamentos motivados, exemplificando: fome e sede são motivações, comer e beber são comportamentos motivados. Este autor subdivide esses comportamentos em:
Elementares: Regulação da temperatura, sede e fome.
Sexuais: Reprodução e prazer sexual.
Complexos: Impulsos subjetivos: estudar, trabalhar e etc.
Em todas estas subdivisões encontramos elementos que são chamados de:
Apetitivo- Buscar alimentos na geladeira, Buscar agasalho no armário,Buscar um parceiro em uma festa
Consumatórios – Comer,Vestir um casaco,Ato sexual
Hipotálamo e hipófise:
Já conhecedores da localização das estruturas e de como funcionam, podemos agora estudar os hormônios e neurormônios que elas produzem e quais as suas funções. 
Hipófise posterior (neurormônios):
Ocitocina: participa das contrações uterinas no trabalho de parto e da ejeção do leite materno.
Vasopressina (também conhecida por ADH ou hormônio antidiurético): regula os níveis volumétricos e de concentração salina do sangue.
Hipófise anterior:
FSH (hormônio folículo estimulante): participa da maturação dos gametas.
LH (hormônio luteinizante): determina a oocitação (antigamente reportada por ovulação) e é responsável pela síntese de andrógenos.
TSH (hormônio estimulador da tireóide ou tireotropina): determina a secreção de tiroxina (elevação do metabolismo).
ACTH (hormônio adrenocorticotrópico ou corticotropina): determina a secreção de cortisol (disponibiliza as reservas de energia, inibe o sistema imune).
GH (hormônio de crescimento): estimula a síntese de proteínas e renovação celular.
Prolactina: crescimento das mamas, produção e secreção de leite materno.
Homeostase: Definida como a permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio interno por Walter Canon (1871-1945), é atualmente reportada como a manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008). O fundamental é entendermos que a manutenção do organismo em homeostase assegura as condições necessárias para uma vida livre e independente.
Essa busca é constante e conta com o hipotálamo com grande integrador que realiza os ajustes necessários, interferindo no funcionamento do organismo, graças à produção de neurormônios ou a estimulação da produção de hormônios pela hipófise. 
O hipotálamo recebe, pela nossa circulação sanguínea, informações sobre as condições de funcionamento de nosso corpo e sempre que necessário determina ajustes ao estimular ou inibir a liberação dos hormônios, como resultado, verificamos o estimulo ou bloqueio dos nossos comportamentos apetitivos. Além disso, estabelece conexões com nosso córtex cerebral que irão regular nossos comportamentos consumatórios.
Na linha final de toda essa engrenagem encontramos nossos órgãos e sistemas funcionando adequadamente: 
Sistema Respiratório : Desempenha um papel vital neste contexto: nutrição, eliminação dos produtos não utilizados, regulação da temperatura e defesas imunológicas.
Sistema circulatório: Atua no controle dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono circulante no organismo.
Fígado e Pâncreas: Participam da produção e controle das reservas de energia. 
Glândulas endócrinas: Controlam os níveis de hormônios no sangue.
Rins: Regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio e íons fosfato.
Sempre que tudo está funcionando bem, temos a certeza de que nosso organismo está conseguindo manter-se em equilíbrio. 
Ou seja, nossa homeostase está ocorrendo adequadamente.
Homeostase comportamental
A homeostase comportamental está diretamente relacionada ao conceito de preservação do meio interno, referindo-se a uma série de respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou espécie, conforme estudamos no início desta aula.
Esses processos são regulados por mensagens químicas hormonais diversas que são enviadas/recebidas pelo eixo hipotalâmico-hipofisário. Ao longo de nosso curso iremos estudar como nosso organismo busca esse equilíbrio em diversos comportamentos.

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