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farmacogenética

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A farmacogenética/genômica apresenta possibilidades bastante promissoras para o aprimoramento da terapia do câncer, i.e., redução da toxicidade e elevação da eficácia, através da otimização da escolha do tratamento mais adequado, individualização de doses e descoberta de novos alvos. Como visto ao longo desta revisão, em diversos casos essa estratégia já não é mais promessa antes sim já influencia decisões clínicas. Num cenário em que a possibilidade de análise farmacogenética/genômica tenha evoluído a ponto de ser usada rotineiramente na terapia do câncer. Além dos recursos diagnósticos correntemente disponíveis, seriam incluídas etapas em que o perfil genômico do tumor seria determinado. Esses dados serviriam de base para projeções prognósticas mais precisas e adoção de medidas terapêuticas mais eficazes e menos tóxicas. O esquema da Figura 5 ilustra essa condição. Fármacos adequados para um perfil genômico tumoral específico seriam selecionados dentre um amplo arsenal de agentes terapêuticos de alta especificidade. Na etapa seguinte seria avaliada a adequação dessas escolhas com base nos dados farmacogenéticos dos pacientes.
A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) representa 75-80% dos casos de leucemia em crianças e apenas 20% das leucemias do adulto. Certas características clínicas e laboratoriais têm valor prognóstico e servem para estratificá-los em grupos de risco para tratamento. O diagnóstico da LLA é baseado principalmente nas suas características fenotípicas que permitem definir a linhagem, o grau de maturação, bem com, assincronismos de maturação que permitem diferenciar blastos leucêmicos de precursores linfóides normais, o que é muito útil na detecção de doença residual mínima.
A leucemia aguda é o tipo de câncer mais comum na infância. Para o seu diagnóstico é indispensável a utilização da imunofenotipagem, que permite definir a linhagem, o grau de maturação, e a identificação de marcadores com valor prognóstico. A avaliação da incidência dos subtipos de leucemias no mundo tem mostrado variações importantes em relação à distribuição geográfica, sexo, idade, raça e condições sociais.
Analise Histopatologica Histopatologia ou Histologia patológica é o estudo de como uma doença específica afeta um conjunto de células (tecido). Seu nome é formado da combinação entre três palavras gregas: 'histo' (tecido celular), 'pathos' (doença) e 'logia'(estudo). 1 . Geralmente é feito um estudo da biópsia (amostra de células coletadas da área infectada) usando um microscópio e corantes.
Imunofenotipagem
Diversos autores têm proposto uma classificação imunológica das LLAs de acordo com a expressão de antígenos específicos, podendo, inicialmente, essas leucemias ser classificadas de linhagem T ou B, de acordo com as características imunofenotípicas dos linfoblastos sendo possível detectar com bastante precisão, além da linhagem celular, o nível de diferenciação em que se encontra o processo leucêmico.
O grupo French American British (FAB) classificou as LLAs em três subtipos morfológicos – L1, L2 e L3 – com base no diâmetro celular, na forma do núcleo, no número e na protuberância dos nucléolos e na quantidade e no aspecto relativos do citoplasma. 
LA de linhagem B-As leucemias de linhagem B foram divididas de acordo com os estágios de diferenciação normal dos progenitores B na medula óssea, classificando-se em: pró-B, comum, pré-B e B-maduro.
As LLAs de linhagem T dividem-se em três subgrupos, de acordo com os antígenos de diferenciação correspondentes aos níveis de diferenciação intratímica normal: LLA pré-T, T-intermediário e maduro.
Anormalidades cromossômicas
A análise cromossômica das doenças hematológicas malignas é eficiente não só para um diagnóstico mais refinado, mas também para a compreensão dos mecanismos envolvidos na malignidade e para encontrar genes de importância biológica (Tabela 3). O estudo das alterações cromossômicas das células neoplásicas é de grande utilidade para diagnóstico, classificação, orientação terapêutica e prognóstico das leucemias. As anormalidades cariotípicas estão confinadas aos clones malignos, desaparecem durante a remissão hematológica e reaparecem com a recidiva, algumas vezes demonstrando evidência de novas alterações supostas ao clone anormal original(34).

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