Buscar

Licitação - NP2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Acadêmico: Renato de Almeida Souto
RA: D379CD-3
Turma: DR 4RS34
Sala: 4305
Disciplina: Bases Constitucionais da Adm. Pública.
Professor: Luiz Claudio
Atividade complementar
entregue como requisito parcial
para composição da nota NP2
da disciplina Bases
Constitucionais da Adm.
Pública.
Manaus – AMAZONAS
2018
INTRODUÇÃO:
A Licitação, procedimento obrigatório, regra geral, para as contratações feitas pelo
Poder Público, tem por objetivo assegurar que estas selecionarão sempre a melhor
proposta com as melhores e mais vantajosas condições para a Administração,
salvaguardando, também, o direito à concorrência igualitária entre os participantes do
certame, a publicização dos atos, assegurando a transparência e probidade do mesmo,
etc.
A obrigatoriedade de licitação é, inclusive, mandamento da Magna Carta, contido no
inciso XXI do artigo 37.
O procedimento Licitatório, em atendimento ao preceito constitucional, foi
regulamentado através da Lei 8.666/1993, a qual fixa os critérios norteadores dos
certames.
II – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA LICITAÇÃO:
Em virtude de os administradores agirem em nome do interesse público, e por estarem
lidando com bens e direitos de titularidade alheia, os mesmos devem se submeter,
indubitavelmente, aos princípios que regem a Administração Pública, quais sejam, da
constitucionalidade, da legalidade e da transparência.
Ora, devem os administradores agirem de modo a possibilitarem a maior aplicação
possível dos princípios norteadores da Administração Pública que se encontram no
caput do artigo 37 da Constituição Federal, ou seja, legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência:
“Art. 37, CF/88: A administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência(...)”
Quando se trata de licitações, percebe-se que há uma relação estreita e complementar
dos mencionados princípios.
No aspecto do princípio da legalidade, deve-se explicitar que ao administrador é
vedada a prevalência da sua vontade subjetiva, vez que é deve ser cumprir os ditames
legais, obedecendo as regras impostas no procedimento e tudo mais que a lei
determinar para garantir aos indivíduos contra abusos de conduta e desvios objetivos”.
A impessoalidade e a igualdade são princípios que indicam que a Administração
Pública não deve dispensar tratamento diferenciado aos administrados que estejam em
igualdade de condições, ou seja, em mesma situação jurídica.
O princípio da publicidade preceitua a obrigatoriedade de ampla divulgação que deve
girar em torno das licitações. Esse princípio informa que a licitação deve ser
amplamente divulgada, de modo a possibilitar o conhecimento de suas regras a um
maior número possível de pessoas. E a razão é simples: quanto maior for a quantidade
de pessoas que tiverem conhecimento da licitação, mais eficiente poderá ser a forma de
seleção, e, por conseguinte, mais vantajosa poderá ser a proposta vencedora.
III – DISPENSA DE LICITAÇÃO
Nos casos em que a lei autoriza a não realização da licitação diz-se ser ela dispensável.
Vale destacar que a ausência de licitação não isenta da observação de formalidades
prévias, mas ao contrário disto devem ser respeitadas, como se licitação tivesse havido. 
Ausência de licitação não significa desnecessidade de observar formalidades prévias
(tais como verificação da necessidade e conveniência da contratação, disponibilidade
recursos etc.). Devem ser observados os princípios fundamentais da atividade
administrativa, buscando selecionar a melhor contratação possível, segundo os
princípios da licitação”.
Destaque-se que optando a Administração pela dispensa da licitação, deverá a mesma
justificar os motivos para tanto, devendo explicitar justificativas para a sua
discricionariedade. Em atendimento ao interesse público, a fundamentação deve ser
pormenorizada, demonstrando de forma indubitável os motivos que levaram o
administrador a utilizar do seu juízo de oportunidade e conveniência.
Ademais, impende dizer que nos casos de dispensa da licitação deve a Administração
demonstrar as vantagens obtidas com esta opção, bem como justificar o preço, vez que
este deve ser compatível com o de mercado.
IV – INEXIGILIDADE DE LICITAÇÃO
No concernente à inexigbilidade, a Lei n° 8.666/93 estabelece hipóteses nas quais, se
configuradas, impõe-se a obrigatoriedade de contratação direta da Administração
Pública com o particular, haja vista a realização do procedimento licitatório ser
materialmente impossível. Com efeito, o artigo 25 do referido diploma legal faz
exemplificações de hipóteses de inexigibilidade.
Comentando o dispositivo legal em pauta, Jessé Torres Pereira Júnior afirma que, em
havendo dúvida sobre se determinado caso enquadra-se em algum dos incisos de
inexigibilidade, deverá a Administração capitulá-lo desde que segura quanto à
impossibilidade de competição.
Concernente à hipótese trazida pelo artigo 25, inciso I da Lei n° 8.666/93, o mesmo é
destinado aos casos de aquisição de materiais, equipamentos e gêneros que contenha
somente um produtor, empresa ou representante comercial, impossibilitando, deste
modo, a competição. Por outro lado, restando algum indício de que existem no mercado
condições de competição para os produtos, em observância ao princípio constitucional
da obrigatoriedade da licitação, não há que se falar em inexigibilidade de licitação.
Ademais, a configuração da existência de fornecedor exclusivo, a ensejar inexigibilidade
de licitação, cinge-se aos critérios de ordem territorial, considerando a modalidade
licitatória a ser adotada.
V – MODALIDADES DE LICITAÇÃO
As modalidades da licitação são a concorrência,tomada de preços, convite, concurso,
leilão.Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na
fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 
A Administração Pública direta, fundos especiais, as autarquias, as fundações, as
empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indireta fazem a gestão dos bens e serviços públicos, perante a contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços e aquisição de produtos, bem como para a
concessão e a permissão de serviços públicos na forma prevista da Constituição da
Republica Federal do Brasil, Lei Federal Nº 8.666/1993, Lei Federal nº 10.520/2002 e a
Lei Federal nº 5.450/2005 que regulamenta o Pregão na forma eletrônica, para
aquisição de bens e serviços comuns. 
VI – PASSOS DO PROCESSO DE LICITAÇÃO
No processo de licitação a duas Fases Interna e Externa para Participar da Licitação.
FASE INTERNA:
1. Solicitação inicial de compras – solicitação expressa do setor requisitante interessado,
com indicação de sua necessidade. Elaboração da especificação do objeto, de forma
precisa, suficiente e clara, com base em projeto básico ou em termo de referência.
(fonte: Tribunal de Contas da União – Licitações e Contratos. Orientações e
Jurisprudência do TCU, 4º ed. 2010) (art. 3º, II, da Lei 10.520/02)
2. Análise Técnica e Financeira – justificativa técnica da contratação e existência de
classificação econômica para atendimento da despesa (art. 3º, I e III, da Lei 10.520/02).
3. Pesquisa de preços (fonte: Tribunal de Contas da União – Licitações e Contratos.
Orientaçõese Jurisprudência do TCU, 4º ed. 2010).
4. Escolha da modalidade e designação da Comissão de Licitação ou Pregoeiro,
conforme o caso (art. 38 e 51 da Lei 8.666/93; art. 3º, IV, da Lei 10.520/02).
5. Verificação da previsão orçamentária (fonte: Tribunal de Contas da União – Licitações
e Contratos. Orientações e Jurisprudência do TCU, 4º ed. 2010).
6. Se não houver recursos financeiros, a compra será cancelada ou deverá aguardar o
remanejamento de recursos.
7. Havendo disponibilidade de recursos financeiros, a solicitação de compras torna-se
um processo e é autorizado o seu prosseguimento.
8. Elaboração do Edital (ou ato convocatório). (art. 38, I, c/c o art. 40, da Lei 8.666/93).
9. Aprovação. O Edital precisa ser aprovado pelo departamento jurídico do órgão
licitante para ser publicado (art. 38, parágrafo único, da Lei 8.666/93).
10. Depois da “aprovação” do órgão jurídico e “autorização” da autoridade superior, o
Edital é publicado na imprensa oficial: fase de convocação (art. 38, II, da Lei 8.666/93
c/c o art. 4º, I, da Lei 10.520/02).
FASE EXTERNA:
11. Com a publicação do edital, inicia-se a “fase externa da licitação” e os interessados
(licitantes) passam a ter conhecimento da intenção de compra da Administração Pública.
12. Realização da licitação e escolha da empresa que ofertou a proposta mais
vantajosa. Nesse caso, segue o fluxo do pregão presencial:
13. Adjudicação e Homologação (art. 38, VII, da Lei 8.666/93; e art. 4º, XX ao XXII, da
Lei 10.520/02).
14. Lavratura e assinatura do contrato (art. 38, X, 55 e 60, da Lei 8.666/93; e art. 4º,
XXII, da Lei 10.520/02).
15. Publicação do Extrato do Contrato (art. 61, parágrafo único)
16. Cumprimento da obrigação contratual (art. 66 e seguintes da Lei 8.666/93).
17. Fiscalização da execução do contrato (fornecimento e serviços) (art. 66 e seguintes
da Lei 8.666/93).
18. Recebimento provisório e definitivo do objeto contratado (art. 73 e 74, da Lei
8.666/93).
VII – REFERENCIAS
Constituição da Republica Federal do Brasil
LEI 8.666/93
Licitações e Contratos. Orientações e Jurisprudência do TCU, 4º ed. 2010).
JUNIOR, Jessé Torres Pereira. Comentários à Lei de Licitações e contratações da
Administração Pública, São Paulo: Renovar, 2007. p. 290. 
Fluxo Do Processo Licitatório
http://www.portaldelicitacao.com.br/site/artigos/fluxo-do-processo-licitatorio/

Outros materiais