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APOSTILA PM 2018 INSTITUTO AOCP RETIFICADA 2

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Ensino de qualidade focado em concursos. 
 
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 Ensino de qualidade focado em concursos. 
 
2 
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SUMÁRIO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................... 6 
GÊNERO TEXTUAL .............................................................................................................................. 6 
TIPOLOGIA TEXTUAL .......................................................................................................................... 6 
VARIAÇÃO LINGUISTICA ...................................................................................................................... 7 
COERÊNCIA E COESÃO ....................................................................................................................... 8 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................... 9 
FONOLOGIA ..................................................................................................................................... 14 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 16 
SEMÂNTICA ..................................................................................................................................... 18 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 20 
ORTOGRAFIA ................................................................................................................................... 21 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 23 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ....................................................................................... 24 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 26 
MORFOLOGIA ................................................................................................................................... 27 
SUBSTANTIVO ........................................................................................................................................................... 27 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 30 
ADJETIVO ................................................................................................................................................................... 30 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 33 
VERBO ........................................................................................................................................................................ 34 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 38 
PRONOME .................................................................................................................................................................. 41 
PREPOSIÇÃO............................................................................................................................................................. 47 
CONJUNÇÃO.............................................................................................................................................................. 47 
INTERJEIÇÃO............................................................................................................................................................. 51 
ADVÉRBIO .................................................................................................................................................................. 52 
ARTIGO ....................................................................................................................................................................... 55 
NUMERAL ................................................................................................................................................................... 57 
CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................... 58 
CONCORDÂNCIA NOMINAL ..................................................................................................................................... 58 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 58 
CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................................................................................... 60 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 64 
REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................... 65 
REGÊNCIA NOMINAL ................................................................................................................................................ 65 
 Ensino de qualidade focado em concursos. 
 
3 
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REGÊNCIA VERBAL .................................................................................................................................................. 66 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 68 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................... 70 
CRASE ............................................................................................................................................ 71 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................... 74 
SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE .................................................................................. 77 
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ...................................................................................................................... 77 
O SUJEITO E O PREDICADO .................................................................................................................................... 77 
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ................................................................................................................................. 77 
PREDICADO ............................................................................................................................................................... 78 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: .................................................................................................................. 80 
OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ..................................... 80 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ............................. 81 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ..................................................................................................................83 
PERÍODO COMPOSTO .............................................................................................................................................. 85 
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ...................................................................................................... 86 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 88 
PONTUAÇÃO .................................................................................................................................... 90 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 93 
FUNÇÕES DO “SE” E DO “QUE” ........................................................................................................... 95 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 96 
FIGURAS DE LINGUAGEM .................................................................................................................. 98 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 100 
RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO 
ESTRUTURAS LÓGICAS .................................................................................................................. 103 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 104 
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO - DIAGRAMAS LÓGICOS ....................................................................... 106 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 106 
TEORIA DE CONJUNTOS ................................................................................................................. 109 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 111 
MATRIZES E DETERMINANTES ......................................................................................................... 112 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 114 
SISTEMAS LINEARES ...................................................................................................................... 116 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 117 
ANALISE COMBINATÓRIA ................................................................................................................ 119 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 121 
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ...................................................................................................... 123 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 124 
 Ensino de qualidade focado em concursos. 
 
4 
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INEQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ................................................................................................... 126 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 127 
GEOMETRIA ................................................................................................................................... 128 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 128 
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ........................................................................................................ 132 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 133 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA 
CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA – SOFTWARE....................................................................... 136 
CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA – HARDWARE ...................................................................... 137 
PERIFÉRICOS DE COMPUTADORES ................................................................................................. 143 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 143 
CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS SOFTWARES UTILITÁRIOS ....................................... 145 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 151 
BACKUP DE ARQUIVOS ................................................................................................................... 153 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 153 
AMBIENTES OPERACIONAIS: ........................................................................................................... 156 
WINDOWS XP ................................................................................................................................. 156 
WINDOWS 7 ................................................................................................................................... 174 
WINDOWS 10 .................................................................................................................................. 206 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 231 
UTILIZAÇÃO DOS EDITORES DE TEXTO: ........................................................................................... 233 
WORD 2016 .................................................................................................................................... 233 
LIBREOFFICE WRITER ..................................................................................................................... 259 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 286 
UTILIZAÇÃO DOS EDITORES DE PLANILHAS ...................................................................................... 289 
MICROSOFT EXCEL 2016 ................................................................................................................. 289 
LIBREOFFICE CALC ........................................................................................................................ 307 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 320 
MICROSOFT POWERPOINT .............................................................................................................. 323 
LIBREOFFICE IMPRESS ................................................................................................................... 336 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 349 
CONCEITOS DE TECNOLOGIAS RELACIONADAS À INTERNET E INTRANET, BUSCA E PESQUISA NA WEB 351 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................354 
NAVEGADORES DE INTERNET ......................................................................................................... 355 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 360 
 
 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
LEIS Nº 3196/1978 ........................................................................................................................... 363 
DECRETO ESTADUAL Nº 254-R/2000 (RDME) ...................................................................................... 393 
DECRETO-LEI 1001/1969 (ART. 1º AO 10) ........................................................................................... 415 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 418 
DECRETO-LEI 1002/1969 (ART. 7º AO 10) ........................................................................................... 420 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 422 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: .................................................................................................. 424 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ...................................................................... 424 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 427 
REMEDIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS .................................................................................... 430 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 436 
DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS .............................................................. 437 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 440 
DA SEGURANÇA PÚBLICA ............................................................................................................... 442 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 443 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ........................................................................ 444 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 448 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR 
CRIME MILITAR: CONCEITO ............................................................................................................. 450 
DA VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR OU OFICIAL DE SERVIÇO ............................................................. 452 
DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A SÍMBOLO NACIONAL OU A FARDA ................................................ 453 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 453 
REDAÇÃO 
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO ........................................................................................................... 457 
PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ............................................................................................. 460 
MÁSCARAS .............................................................................................................................................................. 460 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
 
São etapas diferentes na leitura. 
 
Compreensão Interpretação 
Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto 
Informação explícita – está 
no texto. 
Informação implícita – está 
além do texto; 
“Lê-se no texto que...” 
“Infere-se/deduz-se/ 
depreende-se do texto...” 
“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...” 
“Está no texto...” “É possível subentender...” 
 
 
BIZU: 
 
1) Primeiramente, faça uma breve leitura das questões; 
 
2) Leia o texto, grifando as partes consideradas 
relevantes de acordo com o que esta pedindo as 
questões. 
 
Esses simples BIZUS farão que você ganhe velocidade 
na resolução das questões. Com isso, será necessário 
apenas uma leitura, fazendo com que você economize 
tempo. 
 
GÊNERO TEXTUAL 
 
O gênero textual corresponde ao formato de texto que 
circula na sociedade. Trata-se de formas discursivas 
diversas, utilizadas para estabelecer a comunicação. 
Dependendo da finalidade da comunicação, elegemos 
um gênero textual específico para comunicar o que 
pretendemos. 
 
Receita culinária: é um gênero textual utilizado para 
ensinar o preparo de algum alimento. 
 
História em quadrinhos: é um gênero textual utilizado 
para narrativas contendo personagens, enredo, 
imagens, com a finalidade de entreter. 
 
Notícia: é um gênero utilizado para contar um fato 
recente, informar os leitores sobre um acontecimento. 
 
Assim, devemos perceber que o gênero textual circula 
em todas as esferas sociais. Desse modo, uma 
infinidade de gêneros textuais, pois as situações de 
comunicação são inúmeras também. 
 
Exemplos: Romance; Conto; Notícia; Reportagem; 
Charge; Boletim de Ocorrência; Certidão de Nascimento 
TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
Descrição: foto textual, exposição de seres. 
Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos 
adjetivos. 
 
Narração: filme textual, exposição de fatos. 
Apresenta um enredo de fatos reais ou não, 
desenvolvidos por um narrador num tempo, entre certos 
personagens. Predomínio verbal. 
 
Dissertação: exposição e discussão de ideias. 
Explora a argumentação e a retórica, emprego de 
conectivos e conjunções. 
 
É hora de praticar, combatente! 
 
1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N) Narração, 
(De) Descrição, (Di) Dissertação. 
 
( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com os 
amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6 horas, 
percebeu a porta do escritório fechada e a luz acesa. O 
filho ainda estava no computador e não havia ido dormir. 
Sem que ele percebesse, trancou a porta por fora. Meia 
hora depois, o filho queria sair e teve que chamar o pai, 
que abriu a porta. 
 
( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros, 
alimentando uma antiga discussão sobre a 
programação de nossas emissoras, especialmente no 
gênero entretenimento. No debate, é costume focar-se 
na questão que envolve a exposição demasiada da vida 
dos participantes, apelo sexual e conflitos por uma vaga 
na final, com a chance de se faturar uma premiação 
excepcional em dinheiro, principal objetivo dos 
integrantes. 
 
( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos, 
lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já 
deixou sua marca na história, as quais 
harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda 
confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois 
cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo 
ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e 
não mediu esforços para consegui-lo. 
 
( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha 
nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado, 
dado demaispara o gosto da mulher, que estava sempre 
de olho nos salamaleques que ele vivia fazendo para a 
mulherada do lugar. 
 
 
Erros Comuns de Interpretação de Textos 
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7 
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Extrapolação: apresenta informação que não pode ser 
comprovada pelo texto; nem por dedução lógica, 
coerente. 
 
Redução: a informação, neste caso, está no texto, mas 
o item não apresentará a ideia solicitada na sua 
totalidade, como aparece no texto ou na questão. 
 
Contradição: o item apresentará informação contrária 
àquela do texto. 
 
Vamos praticar, combatente! 
 
Texto: 
Já sobre a fronte vã se me acinzenta 
O cabelo do jovem que perdi. 
Meus olhos brilham menos. 
Já não tem jus a beijos minha boca. 
Se me ainda amas por amor, não ames: 
Trairias-me comigo. 
(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa). 
 
Responda à questão, assinalando: 
 
(RC) resposta correta (R) erro de redução 
(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição 
 
O texto nos mostra: 
 
a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão, dos 
seus tempos de mocidade. 
b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções no 
papel e confessa que nunca a esqueceu. 
c. ( ) um amante que já está com os cabelos grisalhos 
em sua fronte. 
d. ( ) um amante pedindo que o amor continue, como 
antes, senão ele vai ser traído. 
e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu 
envelhecimento e sua perda de vitalidade. 
 
 
Palavra-Chave e Ideia-Chave 
 
Palavras-chave são as palavras de maior destaque de 
cada parágrafo de um texto e que estabelecem 
referência central à ideia desenvolvida. 
 
Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um 
parágrafo. 
 
Texto: 
 
É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a 
reparação das perdas por acidentes de trabalho do que 
o investimento em sua prevenção. 
Mas, então, por que eles ocorrem com tanta frequência? 
Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato 
exige apenas o trabalho de observar obras de 
engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por ônibus 
ou por carro na cidade. E quem poderia suprir as 
deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos 
patronais ou de empregados – não o fazem; se não for 
por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade o que 
é perfeitamente possível de prevenir, terá sido por nosso 
baixo nível de organização e escasso interesse 
pela filiação a entidades de classe, ou por desvio dessas 
de seus interesses primordiais. 
Falta também educação básica, prévia a qualquer 
treinamento: com a baixíssima escolaridade do 
trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente da 
necessidade e benefício dos equipamentos de 
segurança, assim como da mais simples mensagem ou 
de um manual de instruções. 
E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que 
pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o 
surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas de 
serviços, que contratam a primeira mão de obra 
disponível, em vez de selecionar e de oferecer 
especialistas. 
 
Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do 
texto. 
 
a. Aceitação universal – constatação – benefício – 
escolaridade. 
b. Investimento em prevenção – deficiências – 
entidades – equipamentos. 
c. Falta de fiscalização – organização – benefício – 
mão de obra. 
d. Prevenção de acidentes – fiscalização – educação 
– terceirização. 
e. Crescimento – conformismo – treinamento – 
empresas. 
 
VARIAÇÃO LINGUISTICA 
 
A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre 
pela diversificação dos sistemas de uma língua em 
realção às possibilidades de mudança de seus 
elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). 
Ela existe porque as línguas possuem a característica 
de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região 
geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e 
o grau de formalidade do contexto da comunicação. 
É importante observar que toda variação linguística é 
adequada para atender às necessidades comunicativas 
e cognitivas do falante. Assim, quando julgamos errada 
determinada variedade, estamos emitindo um juízo de 
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valor sobre os seus falantes e, portanto, agindo com 
preconceito linguístico. 
Tipos de variação linguística: 
Variedade regional 
São aquelas que demonstram a diferença entre as falas 
dos habitantes de diferentes regiões do país, diferentes 
estado e cidades. Por exemplo, os falantes do Estado 
de Minas Gerais possuem uma forma diferente em 
relação à fala dos falantes do Rio de Janeiro. 
Observe a abordagem de variação regional em um 
poema de Oswald de Andrade: 
Vício da fala 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados. 
 
Variedades sociais 
São variedades que possuem diferenças em nível 
fonológico ou morfossintático. Veja: 
• Fonológicos - “prantar” em vez de “plantar”; “bão” 
em vez de “bom”; “pobrema” em vez de “problema”; 
“bicicreta” em vez de “bicicleta”. 
 
• Morfossintáticos - “dez real” em vez de “dez reais”; 
“eu vi ela” em vez de “eu a vi”; “eu truci” em vez de 
“eu trouxe”; “a gente fumo” em vez de “nós fomos”. 
 
Variedades estilísticas 
São as mudanças da língua de acordo com o grau de 
formalidade, ou seja, a língua pode variar entre uma 
linguagem formal ou uma linguagem informal. 
• Linguagem formal: é usada em situações 
comunicativas formais, como uma palestra, um 
congresso, uma reunião empresarial, etc. 
• Linguagem Informal: é usada em situações 
comunicativas informais, como reuniões 
familiares, encontro com amigos, etc. Nesses 
casos, há o uso da linguagem coloquial. 
• Gíria ou Jargão 
É um tipo de linguagem utilizada por um determinado 
grupo social, fazendo com que se diferencie dos demais 
falantes da língua. A gíria é normalmente relacionada à 
linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, 
rappers, etc.). O jargão é, em geral, relacionadao à 
linguagem de grupos profissionais (professores, 
médicos, advogados, etc.) 
COERÊNCIA E COESÃO 
 
O que um texto precisa apresentar em sua estrutura 
para que o leitor o entenda? 
 
Na produção de textos, coerência e coesão textual são 
elementos essenciais? Por quê? 
 
Observando as explicações abaixo, poderemos 
perceber a importância desses dois elementos para que 
um texto cumpra a sua função comunicativa. 
 
Coerência 
 
Propriedade do texto que apresenta ideias com sentido, 
de acordo com uma lógica de raciocínio. 
Existem alguns elementos que colaboram com a 
formação de um texto coerente: 
 
Repetição: Diz respeito à necessária retomada de 
elementos no decorrer do discurso. Um texto coerente 
tem unidade, já que nele há a permanência de 
elementos constantes no seu desenvolvimento. Um 
texto que trate a cada momento de assuntos diferentes 
sem um explícito ponto comum não tem continuidade. 
Um texto coerente apresenta continuidade semântica na 
retomada de conceitos, ideias. Isto fica evidente na 
utilização de recursos linguísticos específicos como 
pronomes, repetição de palavras, sinônimos, hipônimos, 
hiperônimos etc. 
 
 Progressão: O texto deve retomar seus elementos 
conceituais e formais, mas não deve limitar-se a isso. 
Deve, sim, apresentar novas informações a propósitodos elementos mencionados. Os acréscimos 
semânticos fazem com que o texto progrida. No plano 
da coerência, percebe-se a progressão pela soma das 
ideias novas às que são já tratadas. 
 
Não contradição: Um texto precisa respeitar princípios 
lógicos elementares. Não pode afirmar algo e depois 
contradizer essa informação. Suas ocorrências não 
podem se contrapor, devem ser compatíveis entre si e 
com o mundo a que se referem, já que o mundo textual 
tem que ser compatível com o mundo que representa. 
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Esta não contradição expressa-se nos elementos 
linguísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. 
 
Relação: Refere-se à forma como seus conceitos se 
encadeiam, como se organizam, que papéis exercem 
uns em relação aos outros. As relações entre os fatos 
têm que estar presentes e ser pertinentes. 
 
Coesão 
 
Relação de significação estabelecida pelos 
componentes de um texto. Um texto, seja oral ou escrito, 
está longe de ser um mero conjunto aleatório de 
elementos isolados, mas, sim, deve apresentar-se como 
uma totalidade semântica, em que os componentes 
estabelecem, entre si, relações de significação. Assim, 
estudar os elementos coesivos de um texto nada mais é 
que avaliar os componentes textuais cuja significação 
depende de outros dentro do mesmo texto ou no mesmo 
contexto situacional. No entanto, deve-se ter em mente 
que a coesão não é condição necessária nem suficiente 
para a existência do texto. Podemos encontrar 
textualidade em textos que não apresentam recursos 
coesivos; em contrapartida a coesão não é suficiente 
para que um texto tenha textualidade. 
 
Vejamos alguns mecanismos de coesão: 
 
Referencial: Existe coesão entre dois elementos de um 
texto, quando um deles, para ser interpretado 
semanticamente, exige a consideração do outro, que 
pode aparecer depois ou antes do primeiro (catáfora e 
anáfora, respectivamente). 
 
• Ele era tão bom, o meu marido! (catáfora) 
• O homem subiu as escadas correndo. Lá em cima ele 
bateu furiosamente em uma porta. (anáfora). 
 
Sequencial: Conjunto de procedimentos linguísticos 
que relacionam o que foi dito ao que vai ser dito, 
estabelecendo relações semânticas e/ou pragmáticas à 
medida que faz o texto progredir. Os elementos que 
marcam a coesão sequencial podem estabelecer uma 
série de relações: 
a) restrição, oposição, contraste: ainda que, mas, no 
entanto etc. 
b) soma de argumentos a favor de uma conclusão: e, 
bem como, também etc. 
c) justificativa, explicação do ato de fala: pois etc. 
 
Substituição: Colocação de um item no lugar de outro 
no texto, seja este outro uma palavra, seja uma oração 
inteira. Ex.: Maria comprou uma casa e Joana também. 
O diretor acredita que os alunos estejam preparados, 
mas eu não penso assim. 
 
Elipse: Omissão de um item, de uma palavra, um 
sintagma, ou uma frase: 
• Você vai à Faculdade hoje? – Não. 
 
Lexical: Obtida por meio de dois mecanismos: repetição 
de um mesmo item lexical, ou sinônimos, pronomes, 
hipônimos, ou heterônimos. Ex.: A garota foi ao cinema 
ver um filme. Ela levou a irmã. 
• Vi ontem um cachorro abandonado correndo pelo 
asfalto. O vira-latas parecia assustado. 
 
Conjunção: Este tipo de coesão permite estabelecer 
relações significativas entre elementos e palavras do 
texto e realiza-se com o uso de conectores. Há, também, 
elementos meramente continuativos: agora (abre um 
novo estágio na comunicação, um novo ponto de 
argumentação, ou atitude tomada ou considerada 
pelo falante); bem (significa “eu sei de que trata a 
questão e vou dar uma resposta”). 
 
Conjunções coordenativas: são aquelas que 
associam dois termos da oração ou duas orações 
independentes. A conjunção apenas une e coordena um 
termo ou outro ou uma oração à outra. 
 
Conjunções subordinativas: são as que unem 
orações que se completam. Para completar o sentido de 
uma oração que depende de outra, é preciso de uma 
conjunção subordinativa. 
 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
TEXTO 1 
O acúmulo de compromissos preenche horários livres, 
adia o lazer e a vida social, dando a impressão de que 
o tempo passa cada vez mais rápido 
Raphael Martins 
 
O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as 
obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez 
mais curto? Por que não se tem mais tempo para nada? 
 O estilo de vida atarefada e a dificuldade de conciliar 
compromissos profissionais com relações sociais dão 
uma nítida impressão de que o tempo voa. Dentre os 
principais motivos para que isso aconteça está o 
aumento de tarefas e obrigações que as pessoas se 
envolvem nos dias de hoje. Cria-se, assim, uma 
sensação pessoal de que há cada vez menos tempo 
para si. Florival Scheroki, doutor em Psicologia 
Experimental pela Universidade de São Paulo e 
psicólogo clínico, explica: “Há realmente essa 
impressão de que o tempo se acelerou. Na realidade, é 
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uma percepção que as pessoas têm que não cabe, no 
tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que fazer”. 
 O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece pelo 
estilo de vida que temos hoje. Uma mãe de família sai 
às 7 horas da manhã para deixar as crianças na escola. 
Se sai às 7h15, ela não cumpre o horário de entrada no 
trabalho, às 8 horas. Parece que não temos mais 
intervalos”. Maria Helena Oliva Augusto, professora da 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 
concorda: “É como se o ritmo do tempo se acelerasse. 
Na verdade, a percepção temporal muda por conta dos 
inúmeros compromissos que estão presentes no 
cotidiano, que fazem não se dar conta de perceber o 
tempo de maneira mais tranquila”. 
 Sobre o assunto, Luiz Silveira MennaBarreto, 
professor especializado em cronobiologia da Escola de 
Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na 
sociedade contemporânea, as cobranças são cada vez 
mais intensas e frequentes, o que produz uma sensação 
crônica de falta de tempo. As demandas exigem que as 
pessoas tenham inúmeras habilidades e qualificações 
acadêmicas, tomando boa parte do tempo que poderia 
ser destinado ao lazer. Scheroki completa: “Por que hoje 
é assim e antes não era? Hoje temos várias tarefas que 
não tínhamos. Temos que saber inglês, francês, jogar 
tênis, trabalhar… As pessoas tentam alocar dentro do 
tempo mais ações do que cabem nele”. [...] 
 A professora Maria Helena destaca: “A percepção de 
aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É 
possível se dar conta disso pela quantidade de pessoas 
ansiosas, depressivas e estressadas que se encontra. 
Elas percebem o tempo passando rapidamente e, por 
isso, tem pressa de viver intensamente. Isso acaba 
criando situações de tensão muito grandes”.[...] 
 O psicólogo acredita que os principais prejuízos de 
uma vida atarefada é sentido nas relações com amigos 
ou familiares. Na hora de escolher entre uma obrigação 
profissional ou uma interação social, as pessoas 
acabam priorizando o trabalho: “Nós somos nossas 
relações sociais, nós acontecemos a partir delas. Se 
elas acabam sendo comprometidas, comprometem toda 
a nossa vida. A vida é composta pelas nossas ações no 
tempo e cada vez menos a gente tem autonomia sobreela”. 
 Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar 
alternativas de trabalho ou estudo em horários mais 
compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico, 
relações sociais e familiares ricas e alimentação 
saudável também ajudam, mas a raiz do problema 
reside no trabalho excessivo”, completa.[...] 
 
Disponível em: 
http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_ 
content&view=article&id=3330%3Aa-sensacao-dos-
dias-de-poucashoras&catid=46%3Ana-
midia&Itemid=97&lang=pt 
1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS 
– CE Prova: Agente Penitenciário 
 
Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1. 
 a) Trata-se de um texto narrativo, que busca contar, em 
ordem cronológica, fatos e acontecimentos cotidianos. 
 b) O tema central do texto é o prejuízo causado pelo 
trabalho na vida das pessoas. 
 c) De acordo com o texto, o tempo tem passado cada 
vez mais rápido. Por isso, atualmente, os dias são mais 
curtos. 
 d) Segundo Florival Scheroki, as relações 
interpessoais são as mais afetadas pelos inúmeros 
compromissos da vida moderna. 
 
2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS 
– CE Prova: Agente Penitenciário 
 
De acordo com o Texto 1, assinale a alternativa que 
apresenta consequências do estilo de vida atarefado. 
 a) Prejuízo nas interações sociais, mudança da 
percepção temporal, falta de tempo para o lazer. 
 b) Impressão de que o tempo voa, ansiedade, trabalho 
em excesso. 
 c) Deixar as crianças na escola, ter poucos intervalos, 
estresse. 
 d) Cobranças cada vez mais intensas, depressão e 
angústia, dias mais curtos. 
 
 
TEXTO 2 
 
 
3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS 
– CE Prova: Agente Penitenciário 
 
Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 2. 
 a) A tirinha de Quino tem como tema central uma crítica 
às muitas lições de casa passadas às crianças no 
mundo moderno. 
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 b) O terceiro quadrinho representa uma briga entre as 
crianças por causa da divergência a respeito do que 
iriam brincar. 
 c) A tirinha de Quino demonstra que as exigências da 
vida moderna interferem até nas brincadeiras infantis, o 
que é corroborado pela fala de Mafalda no último 
quadrinho. 
 d) Mafalda e seus amigos fazem uma crítica direta às 
guerras nucleares, na medida em que demonstram que 
ela, rapidamente, pode acabar com a vida moderna. 
 
TEXTO 3 
 
Oh! Minas Gerais 
O irresistível sotaque dos mineiros me encanta. 
 
 Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, 
umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, 
meus amigos, pra não perder o sotaque. 
 Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos 
anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo 
Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de 
lá. 
 Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de 
Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de 
queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso 
do mundo. 
 - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê? 
 Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de 
braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de 
longo tempo. 
 Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro 
aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei 
o primeiro avião com destino à felicidade, todos 
chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O 
trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam 
Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando 
Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de 
trombada e a polícia de Radio Patrulha. 
 Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão 
longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e 
perguntar: 
 - E ai pai, tudo jóia, tudo massa? 
 A repórter Helena de Grammont, quando ainda 
trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e 
veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo 
assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava 
no carro da Globo, procurando um endereço perto de 
Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de 
trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de 
imediato. 
 - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o 
piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida! 
 Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir 
parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, 
conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito 
magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de 
ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de 
tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí. 
 Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo 
foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito 
mais fácil aprender o português porque as palavras são 
muito mais curtas. 
 Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está 
vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: 
Prestenção. Quando vem o verde: Podií. 
 Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro 
carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser. 
 A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São 
Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega 
com um balaio de casos de Minas Gerais. 
 Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de 
café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a 
embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e 
comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que 
Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é 
a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma 
capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar 
interurbano pra São Paulo: 
 - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante 
não, preu fazê a capinha de crocrê procê... 
 Coisa de mineiro. 
 Bastou ela contar essa história que a Catia, outra 
amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa 
também, contar a história de um doce de banana divino 
que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que 
foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que 
merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo: 
 - Cês criditam que eu vi um cacho de banana 
madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: 
Genti, num podêmo dispidiçá não! 
 Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha 
terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada 
vez mais. 
 Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 
80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha 
mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber 
se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. 
Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de 
perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, 
usou seu modo bem mineiro de ser: 
 - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama 
procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal 
ou di soltero? 
 
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara 
de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo 
 
Em relação ao texto Oh! Minas Gerais, assinale a 
alternativa correta referente à concepção que o autor 
expõe sobre o falar mineiro. 
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 a) O falar mineiro é uma variedade linguística-cultural 
prestigiada, por ser um exemplar da cultura caipira. 
 b) O falar mineiro deveria ser adotado como língua 
padrão, por ser uma das variedades que representa a 
riqueza linguística-cultural brasileira. 
 c) Há uma crítica positiva sobre o falar mineiro,uma 
vez que o autor enfatiza o apagamento do /r/ em posição 
final de palavra. 
 d) Há uma argumentação a favor de os mineiros 
buscarem se adaptar à língua padrão de um 
determinado grupo sociocultural. 
 e) Há uma manifestação de respeito à diversidade 
linguística-cultural, visto que o autor enaltece o falar 
mineiro. 
 
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara 
de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo 
 
Considerando o texto Oh! Minas Gerais, em relação à 
variedade linguística, assinale a alternativa correta. 
 a) A variedade predominante é a diatópica, que 
expressa a diversidade linguística-cultural entre regiões 
geográficas distintas. 
 b) A variedade predominante é a diastrática, em que há 
a utilização de linguagem escrita e falada. 
 c) A variedade dominante é a diafásica, que representa 
a diversidade linguística-cultural entre classes sociais. 
 d) A variedade predominante é a diamésica, em que há 
a redução no padrão morfológico de realização das 
palavras. 
 e) A variedade dominante é a paramétrica, uma vez 
que o autor emprega tanto a variedade formal como a 
informal. 
 
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara 
de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo 
 
Em relação à tipologia textual, no texto Oh! Minas 
Gerais, há o predomínio do tipo 
 a) argumentativo, visto que o autor busca convencer o 
seu leitor sobre o quão irresistível é o sotaque mineiro. 
 b) descritivo, pois o autor descreve, por meio de 
exemplos, o sotaque mineiro. 
 c) instrutivo, visto que o autor incentiva o uso do 
sotaque mineiro. 
 d) narrativo, uma vez que o autor narra suas memórias 
sobre o falar mineiro. 
 e) expositivo, pois o autor declara toda sua admiração 
sobre o sotaque dos mineiros. 
 
7) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: 
Soldado da Polícia Militar 
 
 
 
 
Adolescência agora vai até os 24 anos, diz estudo 
Da Redação 
Publicado em 
19 jan 2018, 20h58 
 
 Até quando vai a adolescência? Alguns podem achar 
que ela dura a vida toda. Mas cientistas definiram um 
período para essa fase da vida, que fica entre a infância 
e a vida adulta. 
 Estudo divulgado pela revista científica Lancet Child 
& Adolescent Health afirma que a definição de 
adolescência mudou, passando agora para o período 
entre 10 e 24 anos de idade. Pela definição anterior, 
essa etapa da vida ia até os 19 anos. 
 A nova definição reflete mudanças de 
comportamento, como a demora para concluir os 
estudos, casar e ter filhos. 
 De acordo com o estudo, a definição adequada desta 
etapa da vida é essencial para o desenvolvimento de 
leis, políticas sociais e serviços. 
 
 O estudo lembra que a definição do início da 
adolescência já foi antecipada anteriormente para 10 
anos – costumava ser padronizada como 14. 
 
Disponível em: 
https://veja.abril.com.br/ciencia/adolescencia-agora-vai-
ate-os-24-anos-diz-estudo/ Acesso em 19/01/2018. 
Assinale a alternativa que apresenta o gênero e a 
tipologia textual que caracterizam o Texto III. 
 a) Reportagem – expositiva. 
 b) Notícia – narrativa. 
 c) Artigo de opinião – argumentativa. 
 d) Reportagem – argumentativa. 
 e) Notícia – expositiva. 
 
TEXTO 4 
 
POR QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE IR AO CINEMA (E A 
OUTROS PROGRAMAS) SOZINHO 
 
 Não tenha medo da solidão 
 
 Você costuma ir ao cinema sozinho? E a shows? 
Que tal um jantar em um restaurante – mas 
#foreveralone? Existem aqueles que responderiam sim, 
sem hesitar. Agora há outras pessoas que entram em 
pânico só de pensar em se sentar em meio a gente que, 
ao contrário delas, estão acompanhadas. 
 Mas uma pesquisa publicada no Journal of 
Consumer Research sugere que todas essas pessoas 
que acham que se sentiriam constrangidas jantando ou 
indo ao cinema sozinhas podem estar erradas. 
Estaríamos simplesmente perdendo a oportunidade de 
fazer uma atividade legal por medo. 
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 A pesquisa, feita por cientistas das universidades de 
Maryland e Georgetown, reuniu dados em cinco 
experimentos. Quatro deles foram questionários em que 
voluntários deveriam responder se preferiam fazer 
determinadas atividades sozinhos ou em grupos e o 
quinto foi uma tentativa real de tirar as pessoas de sua 
zona de conforto. 
 Os resultados mostraram que pessoas preferem 
fazer atividades práticas sozinhas e atividades 
hedônicas (as voltadas ao prazer e à diversão) 
acompanhadas. O motivo, quase unanimidade, é o 
medo de que outras pessoas achem, ao ver alguém 
sozinho no cinema, por exemplo, que essa pessoa não 
tem amigos para acompanhá-la. 
 Mas a boa notícia (além do fato de que essa 
preocupação não tem nada a ver) é que existem formas 
de fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis ao 
realizar uma atividade hedônica sozinhas. A pesquisa 
apontou que pessoas se sentiam menos 
desconfortáveis em estar sozinhas em um café, por 
exemplo, se estivessem lendo um livro – o que dá a 
ilusão de um propósito a elas. 
 Isso soa bobo, convenhamos, até para quem tem 
medo de ser visto sozinho. Afinal, por que outra pessoa 
se importaria com alguém sem companhia em um 
café/jantar/cinema? E por que o livro ou o jornal ou a 
revista [...] magicamente protegeria desse julgamento? 
[...] Então na última parte da pesquisa, os cientistas 
tentaram entender melhor esse mecanismo. Estudantes 
foram separados em pequenos grupos, ou sozinhos, e 
foram encarregados de visitar uma galeria de arte por 10 
minutos. 
 Os participantes deveriam dizer, antes, o quanto 
achavam que se divertiriam e, depois da visita, dar uma 
nota para a experiência. Como esperado, pessoas que 
estavam sozinhas disseram ter expectativas menores 
para a visita, mas o resultado final foi bem diferente das 
previsões. Tanto as pessoas em grupo quanto as 
desacompanhadas tiveram experiências similares na 
galeria, mostrando que, apesar das expectativas baixas, 
é possível, sim, se divertir sozinho. 
 Agora os cientistas querem analisar a recepção de 
pessoas que veem outras sozinhas. Será que o 
julgamento realmente acontece? 
De qualquer forma, os pesquisadores acham importante 
ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos” deve 
ser superado mesmo por quem realmente tem poucos 
amigos. Afinal, sair é uma forma de conhecer pessoas – 
e de não entrar em um ciclo vicioso de não sair por não 
ter amigos e não fazer amigos por não sair de casa. 
Adaptado de:<http://revistagalileu.globo.com/Life-
Hacks/noticia/2015/07/por-que-voce-tambem-deve-ir-
ao-cinema-e-outros-programas-
sozinho.htmlutm_source=facebook&utm_medium=soci
al&utm_campaign=post>. Acesso em: 17 out. 2016. 
 
8) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem 
 
Em relação ao texto, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
 a) No decorrer do texto, o autor dialoga com o leitor em 
diversos momentos. Isso se evidencia pelo fato de que 
há várias perguntas direcionadas ao interlocutor, as 
quais tem o objetivo de levar esse leitor à reflexão. 
 b) A linguagem do texto é, de certo modo, descontraída 
e informal. Além disso, o autor apresenta seu ponto de 
vista sobre o assunto por meio de pesquisas, 
testemunhos de autoridade e, por vezes, uso de primeira 
pessoa. 
 c) De acordo com a pesquisa, os indivíduos, quando 
estão sozinhos em um ambiente frequentado por outras 
pessoasacompanhadas, sentem-se mais à vontade, 
caso estejam, por exemplo, lendo um jornal. 
 d) O texto evidencia que o medo de fazer algo sozinho 
impede o indivíduo de praticar atividades que possam 
lhe proporcionar prazer. 
 e) Uma das pesquisas realizadas revelou que as 
pessoas que visitaram a galeria sozinhas superaram as 
expectativas em se divertir, contrariando o que os 
pesquisadores esperavam. 
 
9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB – 
UFCG) 
 
No que se refere aos recursos coesivos presentes no 
texto, assinale a alternativa correta. 
 a) No excerto “Quatro deles foram questionários em 
que voluntários deveriam responder se preferiam fazer 
determinadas atividades sozinhos ou em grupos [...], o 
termo em destaque se refere a “experimentos” e pode 
ser substituído pela expressão “desses experimentos” 
sem deixar o trecho repetitivo. 
 b) Em “[...] (além do fato de que essa preocupação 
não tem nada a ver) [...]”, a expressão em destaque 
refere-se ao medo que as pessoas têm de sair sozinhas. 
 c) No trecho “[...] dar uma nota para a experiência.”, a 
expressão em destaque foi utilizada para se referir à 
visita que os participantes da pesquisa fizeram, sozinhos 
ou acompanhados, à galeria de arte. 
 d) No excerto “Então na última parte da pesquisa, os 
cientistas tentaram entender melhor esse 
mecanismo.”, a expressão em destaque foi utilizada 
para antecipar uma informação que ainda não apareceu 
no texto. 
 e) Em “[...] magicamente protegeria desse 
julgamento?” a expressão em destaque refere-se ao 
medo que as pessoas têm de sair sozinhas. 
 
 
 
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TEXTO 5 
 
 
 
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Assistente Administrativo 
 
De acordo com o texto 5, assinale a alternativa correta. 
 a) Mafalda não está disposta a esperar tanto tempo 
para que a planta nasça. 
 b) Mafalda está atenta à explicação, mas isso não é o 
suficiente para que a menina entenda como nascem 
algumas plantas. 
 c) O homem não estranha a atitude de Mafalda, pois 
ela representa as crianças atuais que não se interessam 
pela natureza. 
 d) O humor do texto dá-se devido ao fato de Mafalda 
não estar atenta ao que o homem explica. 
 e) O humor do texto dá-se devido à quebra de 
expectativa da Mafalda, visto que ela não queria saber, 
com antecedência, o que aconteceria com a semente. 
 
 
 
GABARITO: 
 
1 – D 3 – C 5 – A 7 – E 9 – C 
2 – A 4 – E 6 – D 8 – E 10 – E 
 
 
FONOLOGIA 
 
A Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons 
da língua, sua capacidade de combinação e sua 
capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos 
sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes 
formar palavras e distinguir significados. 
Fonema é a menor unidade sonora da palavra e exerce 
duas funções: formar palavras e distinguir uma palavra 
da outra. É mais simples do que parece: quando os 
fonemas se combinam, formam palavras, ou seja, C + A 
+ S + A = CASA. Percebeu? Quatro fonemas (sons) se 
combinaram e formaram uma palavra. Se substituirmos 
agora o som S por P, haverá uma nova palavra, certo? 
CAPA. A combinação de diferentes fonemas permite a 
formação de novas palavras com diferentes sentidos. 
Portanto, os fonemas de uma língua têm duas funções 
bem importantes: formar palavras e distinguir uma 
palavra da outra. 
Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal... 
 
Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram, com 
sentidos diferentes. 
 
Letra é um símbolo que representa um som, é a 
representação gráfica dos fonemas da fala. É bom saber 
dois aspectos da letra: pode representar mais de um 
fonema ou pode simplesmente ajudar na pronúncia 
de um fonema. Como assim? Por exemplo, a letra X 
pode representar os sons X (enxame), Z (exame), S 
(têxtil) e KS (sexo; neste caso a letra X representa dois 
fonemas – K e S = KS). Ou seja, uma letra pode 
representar mais de um fonema. 
 
O dígrafo constitui-se de duas letras representando 
um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R 
terá um som diferente de RR, em carro. 
Há dois tipos: 
Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs. 
Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, 
assado, descendente, cresça, excitado. 
 
Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n 
na mesma sílaba (!) 
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, 
caindo/ombro, onda/umbigo, untar. 
Chamamos de dífono o som KS representado pela letra 
X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso), tórax 
(tóraks)... 
 
 
Classificação Dos Fonemas 
 
Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e 
consoantes. 
 
Vogais 
 
São fonemas produzidos livremente, sem obstrução 
da passagem do ar. São mais tônicos, ou seja, têm a 
pronúncia mais forte que as semivogais. São o centro de 
toda sílaba. Podem ser orais (timbre aberto ou fechado) 
ou nasais (indicadas pelo ~, m, n). 
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Semivogais 
 
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o 
som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma 
sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) 
que as vogais. pai: note que a letra I representa uma 
semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma 
sílaba. 
 
Sílaba 
 
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas 
centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa numa 
só emissão de voz, havendo breves pausas entre cada 
sílaba. Isso fica mais perceptível quando pronunciamos 
uma palavra bem pausadamente. Por isso, 
intuitivamente, a melhor maneira de separar as sílabas 
é falar bem pausadamente a palavra. Exemplo: 
FO...NO... LO... GI... A. Percebeu? 
 
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem 
ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas uma 
vogal formando cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í 
(duas sílabas). 
 
Quanto ao número de sílabas, as palavras classificam-
se em: 
• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão. 
• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. 
• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra. 
• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três 
sílabas): man-guei-ren-se. 
 
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta intensidade 
na pronúncia) e átona (baixa intensidade na pronúncia). 
Sempre há apenas uma (1) sílaba tônica por palavra, 
ok? Ela se encontra em uma das três sílabas finais 
da palavra (isto é, se a palavra apresentar três 
sílabas). Bizu: se houver acento agudo ou 
circunflexo em uma das vogais, aí estará a sílaba 
tônica da palavra. 
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só 
podem ser: 
• Oxítonas (última sílaba tônica): condor. 
• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica. 
• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): 
ínterim. 
 
 
 
Encontros Vocálicos 
 
Como o nome sugere, é o contato entre fonemas 
vocálicos. Há três tipos: 
 
Hiato 
 
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que 
acabam ficando em sílabas separadas (V – V), porque 
só pode haver uma vogal por sílaba. 
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-
u-ba, ru-im, jú-ni-or... 
 
Ditongo 
 
Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou 
nasal). 
Crescente (SV + V, na mesma sílaba): 
Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta(nasal) 
 
Decrescente (V + SV, na mesma sílaba): 
Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral), 
 
Tritongo 
 
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; 
pode ser oral ou nasal. 
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem (nasal), 
averiguou (oral). 
 
Encontros Consonantais 
 
É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os 
perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e 
os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma 
sílaba). 
 
Separação Silábica 
 
Trata da adequada separação das sílabas de uma 
palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar uma 
vogal. 
 
Separam-se: 
 
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na. 
 
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, 
nas-cer, des-ça, ex-ces-so. 
 
Os encontros consonantais que não iniciam 
imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, 
bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, 
oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-
ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, 
cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-
to... 
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, 
trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, 
junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-
sal-pi-no, transa-tlân-ti-co. 
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Não se separam: 
 
Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o (proparoxítona!), 
cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra. 
Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-cha, 
quei-jo, guer-ra... 
 
Encontros consonantais perfeitos no início de 
palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co. 
 
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, 
trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante, 
não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-dân-
cia, sub-li-nhar . 
 
Acentuação Gráfica 
 
A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de 
sinais gráficos nas palavras. 
 
Acentuação das proparoxítonas 
 
Todas são acentuadas. 
Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, 
náufrago, duúnviro, seriíssimo... 
 
Acentuação das monossílabas tônicas 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s). 
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs... 
 
Acentuação das oxítonas 
 
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-
ens). 
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)... 
 
Acentuação das paroxítonas 
 
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou 
decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão. X/L/R 
PS/I/N/US 
Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi, 
éden, vênus. 
 
Acentuação dos hiatos tônicos (u e i) 
 
Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I tônicas 
(segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na 
mesma sílaba, quando formam hiatos. Ex: Saúde, saída, 
país. 
Acentuação dos ditongos abertos 
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU, seguidos 
ou não de S, somente quando for oxítonos. 
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), 
Méier, destróier, aracnóideo... 
 
Acentos diferenciais 
 
Os acentos diferenciais servem para marcar algumas 
distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou sentido 
entre algumas palavras. 
 
1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde 
é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito 
do indicativo), na 3.a pessoa do singular. Pode é a forma 
do presente do indicativo, na 3.a pessoa do singular. 
Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele 
pode. 
 
2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é 
verbo. Por é preposição. 
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 
 
3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular 
do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus 
derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, 
advir etc.). 
Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas. 
Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato Grosso. 
Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra. 
Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm em 
todas as reuniões. 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
 
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM-
CEProva: Soldado da Polícia Militar 
 
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da 
Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado 
(E), o item a seguir. 
 
As palavras em destaque no trecho “Uma das técnicas 
mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para 
alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso 
sucesso.” são, respectivamente, trissílaba, polissílaba, 
monossílaba e dissílaba, cujas divisões silábicas podem 
ser representadas da seguinte forma: téc-ni-cas; ob-je-
ti-vo; nós e nos-so. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE 
Prova: Soldado da Polícia Militar 
 
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da 
Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado 
(E), o item a seguir. 
 
Referente aos excertos “O mantra da autoajuda, de 
visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso.” e 
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“Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa 
vez você pode reagir mais rapidamente”, é correto 
afirmar que há dígrafo em “mantra”, “sucesso”, “Quero” 
e “dessa” e há ditongo decrescente em “mais”. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE 
Prova: Soldado da Polícia Militar 
 
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da 
Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado 
(E), o item a seguir. 
 
Em relação ao trecho “Pessoas em dieta que se 
imaginavam resistindo bravamente aos alimentos 
calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles 
que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca”, 
justifica-se a acentuação das palavras “calóricos”, 
“caíam” e “instruídos”, por tratarem-se, respectivamente, 
de uma proparoxítona, de um verbo de 3ª conjugação 
flexionado na terceira pessoa do plural do tempo 
pretérito e de uma paroxítona finalizada em “o”, nesse 
caso, seguido de “s”. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário 
 
Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica das 
duas palavras se justifica por regras diferentes. 
a) Frequência – início. 
b) Últimas – círculo. 
c) Já – será. 
d) Três – só. 
e) Conseguirá – virará. 
 
5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário 
 
A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz 
parte do processo de amadurecimento”, assinale a 
alternativa correta. 
a) Em “processo”, ocorrem dois encontros consonantais. 
b) Ocorrem encontros consonantais nas duas palavras. 
c) Ocorrem dígrafos nas duas palavras. 
d) Em “processo”, ocorre hiato. 
e) Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal. 
 
6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Assistente Administrativo (HUAC - 
UFCG) 
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras 
apresentam dígrafo e encontro consonantal. 
a) Essencial, alguém, olímpico. 
b) Interesse, nascimento, internacional. 
c) Nascimento, empresário, próxima. 
d) Internacional, empresário, depressão. 
e) Próxima, depressão, internacional. 
 
7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTOAOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho 
(CH-UFPA) 
 
Em “Que faz com seus resíduos tóxicos?”, o termo em 
destaque recebe acento, porque é uma palavra 
a) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última. 
b) oxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última. 
c) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a 
antepenúltima. 
d) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a penúltima. 
e) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a 
antepenúltima. 
 
8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Assistente Administrativo (CH-UFPA) 
 
Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre 
eventos traumáticos e todos os sentimentos 
associados a isso [...]”, as palavras destacadas 
apresentam qual divisão silábica? 
a) trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos. 
b) tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos. 
c) trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos. 
d) trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos. 
e) tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos. 
 
9) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A 
Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante 
 
São acentuadas, pela mesma regra gramatical de 
acentuação gráfica, as palavras 
a) só – até. 
b) últimas – fácil. 
c) história – parágrafo. 
d) você – três. 
e) inalienável – provável. 
 
10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (Nacional) 
 
Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a 
mesma regra de acentuação ortográfica. 
a) Psicólogo, matemática, sustentável. 
b) têm, até, também. 
c) análise, família, além. 
d) dúvida, trânsito, legítima. 
e) ciúme, dúvida, saúde. 
 
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11) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Farmácia (HDT-UFT) 
 
Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, uma 
palavra com tritongo, uma com hiato e outra com 
dígrafo. 
a) Paraguai – quão – ruim. 
b) quão – saúde – pedra. 
c) quão – ruim – chave. 
d) Saída – poesia – chave. 
e) Paraguai – saída – pedra. 
 
12) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho 
 
Assinale a alternativa em que as palavras recebem o 
acento gráfico pela mesma regra. 
a) Saudáveis – saúde. 
b) Hábitos – após. 
c) Cenário – média. 
d) País – física. 
e) Infância – já. 
 
13) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS 
Prova: Assistente em Administração 
 
A palavra que NÃO está separada corretamente é 
a) der – ra – mes. 
b) quan – ti – da – des. 
c) anti – oxi – dan – te. 
d) por – ções. 
e) a – gro – tó – xi – cos. 
 
14) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II 
Prova: Assistente de Alunos 
 
Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 
fonemas, EXCETO . 
a) para. 
b) fogo. 
c) cada. 
d) hoje. 
e) zona. 
 
15) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERHProva: Assistente Administrativo (HRL - UFS) 
 
No excerto “Wolton justifica-se dizendo que a internet é 
incrível para a comunicação entre pessoas e grupos 
que tenham os mesmos interesses, mas está longe de 
ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre 
pessoas e grupos diferentes. E que por isso, a internet 
não é uma mídia, mas um sistema de comunicação 
comunitário.”, os termos destacados são, 
respectivamente: 
 
a) polissílabo paroxítono; trissílabo oxítono. 
b) trissílabo paroxítono; dissílabo paroxítono. 
c) dissílabo paroxítono; trissílabo oxítono. 
d) polissílabo paroxítono; dissílabo oxítono. 
e) trissílabo paroxítono; dissílabo oxítono. 
 
16) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: 
EBSERH Prova: Assistente Administrativo 
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras 
apresentam um encontro consonantal. 
a) Tempo – Crise – Planta. 
b) Chaveiro – Subsolo – Crise. 
c) Trator – Carta – Subsolo. 
d) Carreira – Professor – Passatempo. 
e) Pilha – Carta – Problema. 
 
 
GABARITO: 
 
1 – C 3 – E 5 – C 7 – E 9 – E 
2 – C 4 – C 6 – D 8 – D 10 – D 
11 – C 13 – C 15 – E 
12 - C 14 - D 16 - C 
 
SEMÂNTICA 
 
A semântica trata da significação das palavras, que 
podem estar isoladas ou contextualizadas. 
 
Denotação e Conotação 
A essa altura do campeonato, você já percebeu que o 
contexto é determinante para que atribuamos este ou 
aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os 
conceitos de denotação e conotação passeiam (usei 
o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?). 
 
A denotação trata do significado básico e objetivo de 
uma palavra; uma palavra com sentido denotativo está 
no seu sentido literal, primário, real. 
– Gosto de estudar à noite. 
 
A conotação é o avesso, pois trata do sentido figurado, 
simbólico, não literal das palavras. 
– Há dias que amanhecem noite. 
Note que o verbo amanhecer também está no sentido 
figurado, porque dias não amanhecem. O ato de 
amanhecer não depende de ser algum, pois amanhecer 
é um fenômeno natural. 
 
Sinonímia 
 
Trata de palavras diferentes na forma, mas com sentidos 
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iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos. Não se 
iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo depende do 
contexto e da intenção do falante. 
A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou 
expressão), mas da frase também. Neste sentido, o uso 
de sinônimos é muito importante dentro de um texto – 
com eles, evitamos a repetição de vocábulos, porque 
eles servem para substituir palavras. 
Exemplos de sinonímia vocabular: 
– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só bradou 
devido ao descaso dos políticos. 
– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas 
dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que 
faríamos. 
– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido a 
isso, teremos de aguardar. 
Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou 
seja, uma frase pode ser reescrita com outras palavras 
sem alteração de sentido. 
– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi 
edificada por ela. 
– Parece que tu estás certo sobre o assunto. = 
Aparentemente a verdade sobre a questão está 
contigo. 
 
Antonímia 
 
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na 
forma e com significações opostas, excludentes, ou 
seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de 
palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo ou 
com prefixos de significação contrária. Veja estes 
exemplos: 
– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida. 
– Você é meu amigo ou meu inimigo? 
– Há menos imigrantes do que emigrantes no Brasil. 
– Ela se molhou de cima a baixo. 
Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma 
frase ou oração esteja em conflito com o de outra: 
– Por ter ficado calado durante anos, aturando todos 
os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem parar em 
ataque a tudo e a todos. 
 
Homonímia 
 
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, 
mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. 
Veja: 
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas. 
– Os alunos daqui são estudiosos. 
– Finalmente o garoto ficou são. 
Existem três tipos de vocábulos homônimos: 
homófonos, homógrafos e perfeitos. 
Veja: 
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia 
diferente. 
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, 
elevar) 
Caçar (perseguir, capturar

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