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Ensino de qualidade focado em concursos. 1 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Ensino de qualidade focado em concursos. 2 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................... 6 GÊNERO TEXTUAL .............................................................................................................................. 6 TIPOLOGIA TEXTUAL .......................................................................................................................... 6 VARIAÇÃO LINGUISTICA ...................................................................................................................... 7 COERÊNCIA E COESÃO ....................................................................................................................... 8 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................... 9 FONOLOGIA ..................................................................................................................................... 14 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 16 SEMÂNTICA ..................................................................................................................................... 18 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 20 ORTOGRAFIA ................................................................................................................................... 21 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 23 PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ....................................................................................... 24 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 26 MORFOLOGIA ................................................................................................................................... 27 SUBSTANTIVO ........................................................................................................................................................... 27 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 30 ADJETIVO ................................................................................................................................................................... 30 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 33 VERBO ........................................................................................................................................................................ 34 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 38 PRONOME .................................................................................................................................................................. 41 PREPOSIÇÃO............................................................................................................................................................. 47 CONJUNÇÃO.............................................................................................................................................................. 47 INTERJEIÇÃO............................................................................................................................................................. 51 ADVÉRBIO .................................................................................................................................................................. 52 ARTIGO ....................................................................................................................................................................... 55 NUMERAL ................................................................................................................................................................... 57 CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................... 58 CONCORDÂNCIA NOMINAL ..................................................................................................................................... 58 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 58 CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................................................................................... 60 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 64 REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ......................................................................................... 65 REGÊNCIA NOMINAL ................................................................................................................................................ 65 Ensino de qualidade focado em concursos. 3 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. REGÊNCIA VERBAL .................................................................................................................................................. 66 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 68 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................... 70 CRASE ............................................................................................................................................ 71 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................... 74 SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE .................................................................................. 77 TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ...................................................................................................................... 77 O SUJEITO E O PREDICADO .................................................................................................................................... 77 CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ................................................................................................................................. 77 PREDICADO ............................................................................................................................................................... 78 TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: .................................................................................................................. 80 OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ..................................... 80 TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ............................. 81 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ..................................................................................................................83 PERÍODO COMPOSTO .............................................................................................................................................. 85 PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ...................................................................................................... 86 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 88 PONTUAÇÃO .................................................................................................................................... 90 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 93 FUNÇÕES DO “SE” E DO “QUE” ........................................................................................................... 95 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 96 FIGURAS DE LINGUAGEM .................................................................................................................. 98 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 100 RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO ESTRUTURAS LÓGICAS .................................................................................................................. 103 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 104 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO - DIAGRAMAS LÓGICOS ....................................................................... 106 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 106 TEORIA DE CONJUNTOS ................................................................................................................. 109 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 111 MATRIZES E DETERMINANTES ......................................................................................................... 112 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 114 SISTEMAS LINEARES ...................................................................................................................... 116 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 117 ANALISE COMBINATÓRIA ................................................................................................................ 119 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 121 EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ...................................................................................................... 123 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 124 Ensino de qualidade focado em concursos. 4 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. INEQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ................................................................................................... 126 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 127 GEOMETRIA ................................................................................................................................... 128 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 128 FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ........................................................................................................ 132 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 133 NOÇÕES DE INFORMÁTICA CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA – SOFTWARE....................................................................... 136 CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA – HARDWARE ...................................................................... 137 PERIFÉRICOS DE COMPUTADORES ................................................................................................. 143 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 143 CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS SOFTWARES UTILITÁRIOS ....................................... 145 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 151 BACKUP DE ARQUIVOS ................................................................................................................... 153 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 153 AMBIENTES OPERACIONAIS: ........................................................................................................... 156 WINDOWS XP ................................................................................................................................. 156 WINDOWS 7 ................................................................................................................................... 174 WINDOWS 10 .................................................................................................................................. 206 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 231 UTILIZAÇÃO DOS EDITORES DE TEXTO: ........................................................................................... 233 WORD 2016 .................................................................................................................................... 233 LIBREOFFICE WRITER ..................................................................................................................... 259 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 286 UTILIZAÇÃO DOS EDITORES DE PLANILHAS ...................................................................................... 289 MICROSOFT EXCEL 2016 ................................................................................................................. 289 LIBREOFFICE CALC ........................................................................................................................ 307 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 320 MICROSOFT POWERPOINT .............................................................................................................. 323 LIBREOFFICE IMPRESS ................................................................................................................... 336 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 349 CONCEITOS DE TECNOLOGIAS RELACIONADAS À INTERNET E INTRANET, BUSCA E PESQUISA NA WEB 351 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................354 NAVEGADORES DE INTERNET ......................................................................................................... 355 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 360 Ensino de qualidade focado em concursos. 5 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS LEIS Nº 3196/1978 ........................................................................................................................... 363 DECRETO ESTADUAL Nº 254-R/2000 (RDME) ...................................................................................... 393 DECRETO-LEI 1001/1969 (ART. 1º AO 10) ........................................................................................... 415 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 418 DECRETO-LEI 1002/1969 (ART. 7º AO 10) ........................................................................................... 420 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 422 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: .................................................................................................. 424 DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ...................................................................... 424 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 427 REMEDIOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS .................................................................................... 430 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 436 DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS .............................................................. 437 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 440 DA SEGURANÇA PÚBLICA ............................................................................................................... 442 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 443 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ........................................................................ 444 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 448 NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR CRIME MILITAR: CONCEITO ............................................................................................................. 450 DA VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR OU OFICIAL DE SERVIÇO ............................................................. 452 DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A SÍMBOLO NACIONAL OU A FARDA ................................................ 453 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 453 REDAÇÃO PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO ........................................................................................................... 457 PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ............................................................................................. 460 MÁSCARAS .............................................................................................................................................................. 460 Ensino de qualidade focado em concursos. 6 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS São etapas diferentes na leitura. Compreensão Interpretação Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto Informação explícita – está no texto. Informação implícita – está além do texto; “Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/ depreende-se do texto...” “O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...” “Está no texto...” “É possível subentender...” BIZU: 1) Primeiramente, faça uma breve leitura das questões; 2) Leia o texto, grifando as partes consideradas relevantes de acordo com o que esta pedindo as questões. Esses simples BIZUS farão que você ganhe velocidade na resolução das questões. Com isso, será necessário apenas uma leitura, fazendo com que você economize tempo. GÊNERO TEXTUAL O gênero textual corresponde ao formato de texto que circula na sociedade. Trata-se de formas discursivas diversas, utilizadas para estabelecer a comunicação. Dependendo da finalidade da comunicação, elegemos um gênero textual específico para comunicar o que pretendemos. Receita culinária: é um gênero textual utilizado para ensinar o preparo de algum alimento. História em quadrinhos: é um gênero textual utilizado para narrativas contendo personagens, enredo, imagens, com a finalidade de entreter. Notícia: é um gênero utilizado para contar um fato recente, informar os leitores sobre um acontecimento. Assim, devemos perceber que o gênero textual circula em todas as esferas sociais. Desse modo, uma infinidade de gêneros textuais, pois as situações de comunicação são inúmeras também. Exemplos: Romance; Conto; Notícia; Reportagem; Charge; Boletim de Ocorrência; Certidão de Nascimento TIPOLOGIA TEXTUAL Descrição: foto textual, exposição de seres. Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos adjetivos. Narração: filme textual, exposição de fatos. Apresenta um enredo de fatos reais ou não, desenvolvidos por um narrador num tempo, entre certos personagens. Predomínio verbal. Dissertação: exposição e discussão de ideias. Explora a argumentação e a retórica, emprego de conectivos e conjunções. É hora de praticar, combatente! 1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N) Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação. ( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6 horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz acesa. O filho ainda estava no computador e não havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e teve que chamar o pai, que abriu a porta. ( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros, alimentando uma antiga discussão sobre a programação de nossas emissoras, especialmente no gênero entretenimento. No debate, é costume focar-se na questão que envolve a exposição demasiada da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por uma vaga na final, com a chance de se faturar uma premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo dos integrantes. ( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos, lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já deixou sua marca na história, as quais harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e não mediu esforços para consegui-lo. ( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado, dado demaispara o gosto da mulher, que estava sempre de olho nos salamaleques que ele vivia fazendo para a mulherada do lugar. Erros Comuns de Interpretação de Textos Ensino de qualidade focado em concursos. 7 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Extrapolação: apresenta informação que não pode ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica, coerente. Redução: a informação, neste caso, está no texto, mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua totalidade, como aparece no texto ou na questão. Contradição: o item apresentará informação contrária àquela do texto. Vamos praticar, combatente! Texto: Já sobre a fronte vã se me acinzenta O cabelo do jovem que perdi. Meus olhos brilham menos. Já não tem jus a beijos minha boca. Se me ainda amas por amor, não ames: Trairias-me comigo. (Ricardo Reis/ Fernando Pessoa). Responda à questão, assinalando: (RC) resposta correta (R) erro de redução (E) erro de extrapolação (C) erro de contradição O texto nos mostra: a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão, dos seus tempos de mocidade. b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções no papel e confessa que nunca a esqueceu. c. ( ) um amante que já está com os cabelos grisalhos em sua fronte. d. ( ) um amante pedindo que o amor continue, como antes, senão ele vai ser traído. e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu envelhecimento e sua perda de vitalidade. Palavra-Chave e Ideia-Chave Palavras-chave são as palavras de maior destaque de cada parágrafo de um texto e que estabelecem referência central à ideia desenvolvida. Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um parágrafo. Texto: É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a reparação das perdas por acidentes de trabalho do que o investimento em sua prevenção. Mas, então, por que eles ocorrem com tanta frequência? Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato exige apenas o trabalho de observar obras de engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos patronais ou de empregados – não o fazem; se não for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido por nosso baixo nível de organização e escasso interesse pela filiação a entidades de classe, ou por desvio dessas de seus interesses primordiais. Falta também educação básica, prévia a qualquer treinamento: com a baixíssima escolaridade do trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente da necessidade e benefício dos equipamentos de segurança, assim como da mais simples mensagem ou de um manual de instruções. E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas de serviços, que contratam a primeira mão de obra disponível, em vez de selecionar e de oferecer especialistas. Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do texto. a. Aceitação universal – constatação – benefício – escolaridade. b. Investimento em prevenção – deficiências – entidades – equipamentos. c. Falta de fiscalização – organização – benefício – mão de obra. d. Prevenção de acidentes – fiscalização – educação – terceirização. e. Crescimento – conformismo – treinamento – empresas. VARIAÇÃO LINGUISTICA A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos sistemas de uma língua em realção às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação. É importante observar que toda variação linguística é adequada para atender às necessidades comunicativas e cognitivas do falante. Assim, quando julgamos errada determinada variedade, estamos emitindo um juízo de Ensino de qualidade focado em concursos. 8 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. valor sobre os seus falantes e, portanto, agindo com preconceito linguístico. Tipos de variação linguística: Variedade regional São aquelas que demonstram a diferença entre as falas dos habitantes de diferentes regiões do país, diferentes estado e cidades. Por exemplo, os falantes do Estado de Minas Gerais possuem uma forma diferente em relação à fala dos falantes do Rio de Janeiro. Observe a abordagem de variação regional em um poema de Oswald de Andrade: Vício da fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. Variedades sociais São variedades que possuem diferenças em nível fonológico ou morfossintático. Veja: • Fonológicos - “prantar” em vez de “plantar”; “bão” em vez de “bom”; “pobrema” em vez de “problema”; “bicicreta” em vez de “bicicleta”. • Morfossintáticos - “dez real” em vez de “dez reais”; “eu vi ela” em vez de “eu a vi”; “eu truci” em vez de “eu trouxe”; “a gente fumo” em vez de “nós fomos”. Variedades estilísticas São as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua pode variar entre uma linguagem formal ou uma linguagem informal. • Linguagem formal: é usada em situações comunicativas formais, como uma palestra, um congresso, uma reunião empresarial, etc. • Linguagem Informal: é usada em situações comunicativas informais, como reuniões familiares, encontro com amigos, etc. Nesses casos, há o uso da linguagem coloquial. • Gíria ou Jargão É um tipo de linguagem utilizada por um determinado grupo social, fazendo com que se diferencie dos demais falantes da língua. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, etc.). O jargão é, em geral, relacionadao à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, advogados, etc.) COERÊNCIA E COESÃO O que um texto precisa apresentar em sua estrutura para que o leitor o entenda? Na produção de textos, coerência e coesão textual são elementos essenciais? Por quê? Observando as explicações abaixo, poderemos perceber a importância desses dois elementos para que um texto cumpra a sua função comunicativa. Coerência Propriedade do texto que apresenta ideias com sentido, de acordo com uma lógica de raciocínio. Existem alguns elementos que colaboram com a formação de um texto coerente: Repetição: Diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do discurso. Um texto coerente tem unidade, já que nele há a permanência de elementos constantes no seu desenvolvimento. Um texto que trate a cada momento de assuntos diferentes sem um explícito ponto comum não tem continuidade. Um texto coerente apresenta continuidade semântica na retomada de conceitos, ideias. Isto fica evidente na utilização de recursos linguísticos específicos como pronomes, repetição de palavras, sinônimos, hipônimos, hiperônimos etc. Progressão: O texto deve retomar seus elementos conceituais e formais, mas não deve limitar-se a isso. Deve, sim, apresentar novas informações a propósitodos elementos mencionados. Os acréscimos semânticos fazem com que o texto progrida. No plano da coerência, percebe-se a progressão pela soma das ideias novas às que são já tratadas. Não contradição: Um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar algo e depois contradizer essa informação. Suas ocorrências não podem se contrapor, devem ser compatíveis entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com o mundo que representa. Ensino de qualidade focado em concursos. 9 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Esta não contradição expressa-se nos elementos linguísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. Relação: Refere-se à forma como seus conceitos se encadeiam, como se organizam, que papéis exercem uns em relação aos outros. As relações entre os fatos têm que estar presentes e ser pertinentes. Coesão Relação de significação estabelecida pelos componentes de um texto. Um texto, seja oral ou escrito, está longe de ser um mero conjunto aleatório de elementos isolados, mas, sim, deve apresentar-se como uma totalidade semântica, em que os componentes estabelecem, entre si, relações de significação. Assim, estudar os elementos coesivos de um texto nada mais é que avaliar os componentes textuais cuja significação depende de outros dentro do mesmo texto ou no mesmo contexto situacional. No entanto, deve-se ter em mente que a coesão não é condição necessária nem suficiente para a existência do texto. Podemos encontrar textualidade em textos que não apresentam recursos coesivos; em contrapartida a coesão não é suficiente para que um texto tenha textualidade. Vejamos alguns mecanismos de coesão: Referencial: Existe coesão entre dois elementos de um texto, quando um deles, para ser interpretado semanticamente, exige a consideração do outro, que pode aparecer depois ou antes do primeiro (catáfora e anáfora, respectivamente). • Ele era tão bom, o meu marido! (catáfora) • O homem subiu as escadas correndo. Lá em cima ele bateu furiosamente em uma porta. (anáfora). Sequencial: Conjunto de procedimentos linguísticos que relacionam o que foi dito ao que vai ser dito, estabelecendo relações semânticas e/ou pragmáticas à medida que faz o texto progredir. Os elementos que marcam a coesão sequencial podem estabelecer uma série de relações: a) restrição, oposição, contraste: ainda que, mas, no entanto etc. b) soma de argumentos a favor de uma conclusão: e, bem como, também etc. c) justificativa, explicação do ato de fala: pois etc. Substituição: Colocação de um item no lugar de outro no texto, seja este outro uma palavra, seja uma oração inteira. Ex.: Maria comprou uma casa e Joana também. O diretor acredita que os alunos estejam preparados, mas eu não penso assim. Elipse: Omissão de um item, de uma palavra, um sintagma, ou uma frase: • Você vai à Faculdade hoje? – Não. Lexical: Obtida por meio de dois mecanismos: repetição de um mesmo item lexical, ou sinônimos, pronomes, hipônimos, ou heterônimos. Ex.: A garota foi ao cinema ver um filme. Ela levou a irmã. • Vi ontem um cachorro abandonado correndo pelo asfalto. O vira-latas parecia assustado. Conjunção: Este tipo de coesão permite estabelecer relações significativas entre elementos e palavras do texto e realiza-se com o uso de conectores. Há, também, elementos meramente continuativos: agora (abre um novo estágio na comunicação, um novo ponto de argumentação, ou atitude tomada ou considerada pelo falante); bem (significa “eu sei de que trata a questão e vou dar uma resposta”). Conjunções coordenativas: são aquelas que associam dois termos da oração ou duas orações independentes. A conjunção apenas une e coordena um termo ou outro ou uma oração à outra. Conjunções subordinativas: são as que unem orações que se completam. Para completar o sentido de uma oração que depende de outra, é preciso de uma conjunção subordinativa. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES TEXTO 1 O acúmulo de compromissos preenche horários livres, adia o lazer e a vida social, dando a impressão de que o tempo passa cada vez mais rápido Raphael Martins O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez mais curto? Por que não se tem mais tempo para nada? O estilo de vida atarefada e a dificuldade de conciliar compromissos profissionais com relações sociais dão uma nítida impressão de que o tempo voa. Dentre os principais motivos para que isso aconteça está o aumento de tarefas e obrigações que as pessoas se envolvem nos dias de hoje. Cria-se, assim, uma sensação pessoal de que há cada vez menos tempo para si. Florival Scheroki, doutor em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há realmente essa impressão de que o tempo se acelerou. Na realidade, é Ensino de qualidade focado em concursos. 10 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. uma percepção que as pessoas têm que não cabe, no tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que fazer”. O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece pelo estilo de vida que temos hoje. Uma mãe de família sai às 7 horas da manhã para deixar as crianças na escola. Se sai às 7h15, ela não cumpre o horário de entrada no trabalho, às 8 horas. Parece que não temos mais intervalos”. Maria Helena Oliva Augusto, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, concorda: “É como se o ritmo do tempo se acelerasse. Na verdade, a percepção temporal muda por conta dos inúmeros compromissos que estão presentes no cotidiano, que fazem não se dar conta de perceber o tempo de maneira mais tranquila”. Sobre o assunto, Luiz Silveira MennaBarreto, professor especializado em cronobiologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na sociedade contemporânea, as cobranças são cada vez mais intensas e frequentes, o que produz uma sensação crônica de falta de tempo. As demandas exigem que as pessoas tenham inúmeras habilidades e qualificações acadêmicas, tomando boa parte do tempo que poderia ser destinado ao lazer. Scheroki completa: “Por que hoje é assim e antes não era? Hoje temos várias tarefas que não tínhamos. Temos que saber inglês, francês, jogar tênis, trabalhar… As pessoas tentam alocar dentro do tempo mais ações do que cabem nele”. [...] A professora Maria Helena destaca: “A percepção de aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É possível se dar conta disso pela quantidade de pessoas ansiosas, depressivas e estressadas que se encontra. Elas percebem o tempo passando rapidamente e, por isso, tem pressa de viver intensamente. Isso acaba criando situações de tensão muito grandes”.[...] O psicólogo acredita que os principais prejuízos de uma vida atarefada é sentido nas relações com amigos ou familiares. Na hora de escolher entre uma obrigação profissional ou uma interação social, as pessoas acabam priorizando o trabalho: “Nós somos nossas relações sociais, nós acontecemos a partir delas. Se elas acabam sendo comprometidas, comprometem toda a nossa vida. A vida é composta pelas nossas ações no tempo e cada vez menos a gente tem autonomia sobreela”. Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar alternativas de trabalho ou estudo em horários mais compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico, relações sociais e familiares ricas e alimentação saudável também ajudam, mas a raiz do problema reside no trabalho excessivo”, completa.[...] Disponível em: http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_ content&view=article&id=3330%3Aa-sensacao-dos- dias-de-poucashoras&catid=46%3Ana- midia&Itemid=97&lang=pt 1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1. a) Trata-se de um texto narrativo, que busca contar, em ordem cronológica, fatos e acontecimentos cotidianos. b) O tema central do texto é o prejuízo causado pelo trabalho na vida das pessoas. c) De acordo com o texto, o tempo tem passado cada vez mais rápido. Por isso, atualmente, os dias são mais curtos. d) Segundo Florival Scheroki, as relações interpessoais são as mais afetadas pelos inúmeros compromissos da vida moderna. 2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário De acordo com o Texto 1, assinale a alternativa que apresenta consequências do estilo de vida atarefado. a) Prejuízo nas interações sociais, mudança da percepção temporal, falta de tempo para o lazer. b) Impressão de que o tempo voa, ansiedade, trabalho em excesso. c) Deixar as crianças na escola, ter poucos intervalos, estresse. d) Cobranças cada vez mais intensas, depressão e angústia, dias mais curtos. TEXTO 2 3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 2. a) A tirinha de Quino tem como tema central uma crítica às muitas lições de casa passadas às crianças no mundo moderno. Ensino de qualidade focado em concursos. 11 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. b) O terceiro quadrinho representa uma briga entre as crianças por causa da divergência a respeito do que iriam brincar. c) A tirinha de Quino demonstra que as exigências da vida moderna interferem até nas brincadeiras infantis, o que é corroborado pela fala de Mafalda no último quadrinho. d) Mafalda e seus amigos fazem uma crítica direta às guerras nucleares, na medida em que demonstram que ela, rapidamente, pode acabar com a vida moderna. TEXTO 3 Oh! Minas Gerais O irresistível sotaque dos mineiros me encanta. Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque. Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá. Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo. - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê? Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo. Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha. Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar: - E ai pai, tudo jóia, tudo massa? A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato. - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida! Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí. Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas. Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií. Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser. A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais. Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo: - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê... Coisa de mineiro. Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo: - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não! Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais. Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser: - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero? 4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo Em relação ao texto Oh! Minas Gerais, assinale a alternativa correta referente à concepção que o autor expõe sobre o falar mineiro. Ensino de qualidade focado em concursos. 12 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. a) O falar mineiro é uma variedade linguística-cultural prestigiada, por ser um exemplar da cultura caipira. b) O falar mineiro deveria ser adotado como língua padrão, por ser uma das variedades que representa a riqueza linguística-cultural brasileira. c) Há uma crítica positiva sobre o falar mineiro,uma vez que o autor enfatiza o apagamento do /r/ em posição final de palavra. d) Há uma argumentação a favor de os mineiros buscarem se adaptar à língua padrão de um determinado grupo sociocultural. e) Há uma manifestação de respeito à diversidade linguística-cultural, visto que o autor enaltece o falar mineiro. 5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo Considerando o texto Oh! Minas Gerais, em relação à variedade linguística, assinale a alternativa correta. a) A variedade predominante é a diatópica, que expressa a diversidade linguística-cultural entre regiões geográficas distintas. b) A variedade predominante é a diastrática, em que há a utilização de linguagem escrita e falada. c) A variedade dominante é a diafásica, que representa a diversidade linguística-cultural entre classes sociais. d) A variedade predominante é a diamésica, em que há a redução no padrão morfológico de realização das palavras. e) A variedade dominante é a paramétrica, uma vez que o autor emprega tanto a variedade formal como a informal. 6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Administrativo Em relação à tipologia textual, no texto Oh! Minas Gerais, há o predomínio do tipo a) argumentativo, visto que o autor busca convencer o seu leitor sobre o quão irresistível é o sotaque mineiro. b) descritivo, pois o autor descreve, por meio de exemplos, o sotaque mineiro. c) instrutivo, visto que o autor incentiva o uso do sotaque mineiro. d) narrativo, uma vez que o autor narra suas memórias sobre o falar mineiro. e) expositivo, pois o autor declara toda sua admiração sobre o sotaque dos mineiros. 7) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: Soldado da Polícia Militar Adolescência agora vai até os 24 anos, diz estudo Da Redação Publicado em 19 jan 2018, 20h58 Até quando vai a adolescência? Alguns podem achar que ela dura a vida toda. Mas cientistas definiram um período para essa fase da vida, que fica entre a infância e a vida adulta. Estudo divulgado pela revista científica Lancet Child & Adolescent Health afirma que a definição de adolescência mudou, passando agora para o período entre 10 e 24 anos de idade. Pela definição anterior, essa etapa da vida ia até os 19 anos. A nova definição reflete mudanças de comportamento, como a demora para concluir os estudos, casar e ter filhos. De acordo com o estudo, a definição adequada desta etapa da vida é essencial para o desenvolvimento de leis, políticas sociais e serviços. O estudo lembra que a definição do início da adolescência já foi antecipada anteriormente para 10 anos – costumava ser padronizada como 14. Disponível em: https://veja.abril.com.br/ciencia/adolescencia-agora-vai- ate-os-24-anos-diz-estudo/ Acesso em 19/01/2018. Assinale a alternativa que apresenta o gênero e a tipologia textual que caracterizam o Texto III. a) Reportagem – expositiva. b) Notícia – narrativa. c) Artigo de opinião – argumentativa. d) Reportagem – argumentativa. e) Notícia – expositiva. TEXTO 4 POR QUE VOCÊ TAMBÉM DEVE IR AO CINEMA (E A OUTROS PROGRAMAS) SOZINHO Não tenha medo da solidão Você costuma ir ao cinema sozinho? E a shows? Que tal um jantar em um restaurante – mas #foreveralone? Existem aqueles que responderiam sim, sem hesitar. Agora há outras pessoas que entram em pânico só de pensar em se sentar em meio a gente que, ao contrário delas, estão acompanhadas. Mas uma pesquisa publicada no Journal of Consumer Research sugere que todas essas pessoas que acham que se sentiriam constrangidas jantando ou indo ao cinema sozinhas podem estar erradas. Estaríamos simplesmente perdendo a oportunidade de fazer uma atividade legal por medo. Ensino de qualidade focado em concursos. 13 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. A pesquisa, feita por cientistas das universidades de Maryland e Georgetown, reuniu dados em cinco experimentos. Quatro deles foram questionários em que voluntários deveriam responder se preferiam fazer determinadas atividades sozinhos ou em grupos e o quinto foi uma tentativa real de tirar as pessoas de sua zona de conforto. Os resultados mostraram que pessoas preferem fazer atividades práticas sozinhas e atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à diversão) acompanhadas. O motivo, quase unanimidade, é o medo de que outras pessoas achem, ao ver alguém sozinho no cinema, por exemplo, que essa pessoa não tem amigos para acompanhá-la. Mas a boa notícia (além do fato de que essa preocupação não tem nada a ver) é que existem formas de fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis ao realizar uma atividade hedônica sozinhas. A pesquisa apontou que pessoas se sentiam menos desconfortáveis em estar sozinhas em um café, por exemplo, se estivessem lendo um livro – o que dá a ilusão de um propósito a elas. Isso soa bobo, convenhamos, até para quem tem medo de ser visto sozinho. Afinal, por que outra pessoa se importaria com alguém sem companhia em um café/jantar/cinema? E por que o livro ou o jornal ou a revista [...] magicamente protegeria desse julgamento? [...] Então na última parte da pesquisa, os cientistas tentaram entender melhor esse mecanismo. Estudantes foram separados em pequenos grupos, ou sozinhos, e foram encarregados de visitar uma galeria de arte por 10 minutos. Os participantes deveriam dizer, antes, o quanto achavam que se divertiriam e, depois da visita, dar uma nota para a experiência. Como esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram ter expectativas menores para a visita, mas o resultado final foi bem diferente das previsões. Tanto as pessoas em grupo quanto as desacompanhadas tiveram experiências similares na galeria, mostrando que, apesar das expectativas baixas, é possível, sim, se divertir sozinho. Agora os cientistas querem analisar a recepção de pessoas que veem outras sozinhas. Será que o julgamento realmente acontece? De qualquer forma, os pesquisadores acham importante ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos” deve ser superado mesmo por quem realmente tem poucos amigos. Afinal, sair é uma forma de conhecer pessoas – e de não entrar em um ciclo vicioso de não sair por não ter amigos e não fazer amigos por não sair de casa. Adaptado de:<http://revistagalileu.globo.com/Life- Hacks/noticia/2015/07/por-que-voce-tambem-deve-ir- ao-cinema-e-outros-programas- sozinho.htmlutm_source=facebook&utm_medium=soci al&utm_campaign=post>. Acesso em: 17 out. 2016. 8) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem Em relação ao texto, assinale a alternativa INCORRETA. a) No decorrer do texto, o autor dialoga com o leitor em diversos momentos. Isso se evidencia pelo fato de que há várias perguntas direcionadas ao interlocutor, as quais tem o objetivo de levar esse leitor à reflexão. b) A linguagem do texto é, de certo modo, descontraída e informal. Além disso, o autor apresenta seu ponto de vista sobre o assunto por meio de pesquisas, testemunhos de autoridade e, por vezes, uso de primeira pessoa. c) De acordo com a pesquisa, os indivíduos, quando estão sozinhos em um ambiente frequentado por outras pessoasacompanhadas, sentem-se mais à vontade, caso estejam, por exemplo, lendo um jornal. d) O texto evidencia que o medo de fazer algo sozinho impede o indivíduo de praticar atividades que possam lhe proporcionar prazer. e) Uma das pesquisas realizadas revelou que as pessoas que visitaram a galeria sozinhas superaram as expectativas em se divertir, contrariando o que os pesquisadores esperavam. 9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB – UFCG) No que se refere aos recursos coesivos presentes no texto, assinale a alternativa correta. a) No excerto “Quatro deles foram questionários em que voluntários deveriam responder se preferiam fazer determinadas atividades sozinhos ou em grupos [...], o termo em destaque se refere a “experimentos” e pode ser substituído pela expressão “desses experimentos” sem deixar o trecho repetitivo. b) Em “[...] (além do fato de que essa preocupação não tem nada a ver) [...]”, a expressão em destaque refere-se ao medo que as pessoas têm de sair sozinhas. c) No trecho “[...] dar uma nota para a experiência.”, a expressão em destaque foi utilizada para se referir à visita que os participantes da pesquisa fizeram, sozinhos ou acompanhados, à galeria de arte. d) No excerto “Então na última parte da pesquisa, os cientistas tentaram entender melhor esse mecanismo.”, a expressão em destaque foi utilizada para antecipar uma informação que ainda não apareceu no texto. e) Em “[...] magicamente protegeria desse julgamento?” a expressão em destaque refere-se ao medo que as pessoas têm de sair sozinhas. Ensino de qualidade focado em concursos. 14 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. TEXTO 5 10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Administrativo De acordo com o texto 5, assinale a alternativa correta. a) Mafalda não está disposta a esperar tanto tempo para que a planta nasça. b) Mafalda está atenta à explicação, mas isso não é o suficiente para que a menina entenda como nascem algumas plantas. c) O homem não estranha a atitude de Mafalda, pois ela representa as crianças atuais que não se interessam pela natureza. d) O humor do texto dá-se devido ao fato de Mafalda não estar atenta ao que o homem explica. e) O humor do texto dá-se devido à quebra de expectativa da Mafalda, visto que ela não queria saber, com antecedência, o que aconteceria com a semente. GABARITO: 1 – D 3 – C 5 – A 7 – E 9 – C 2 – A 4 – E 6 – D 8 – E 10 – E FONOLOGIA A Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da língua, sua capacidade de combinação e sua capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes formar palavras e distinguir significados. Fonema é a menor unidade sonora da palavra e exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma palavra da outra. É mais simples do que parece: quando os fonemas se combinam, formam palavras, ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro fonemas (sons) se combinaram e formaram uma palavra. Se substituirmos agora o som S por P, haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A combinação de diferentes fonemas permite a formação de novas palavras com diferentes sentidos. Portanto, os fonemas de uma língua têm duas funções bem importantes: formar palavras e distinguir uma palavra da outra. Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal... Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram, com sentidos diferentes. Letra é um símbolo que representa um som, é a representação gráfica dos fonemas da fala. É bom saber dois aspectos da letra: pode representar mais de um fonema ou pode simplesmente ajudar na pronúncia de um fonema. Como assim? Por exemplo, a letra X pode representar os sons X (enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS). Ou seja, uma letra pode representar mais de um fonema. O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Há dois tipos: Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs. Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, cresça, excitado. Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!) Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar. Chamamos de dífono o som KS representado pela letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso), tórax (tóraks)... Classificação Dos Fonemas Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e consoantes. Vogais São fonemas produzidos livremente, sem obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais. São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m, n). Ensino de qualidade focado em concursos. 15 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Semivogais Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. Sílaba A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa numa só emissão de voz, havendo breves pausas entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as sílabas é falar bem pausadamente a palavra. Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu? Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas uma vogal formando cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í (duas sílabas). Quanto ao número de sílabas, as palavras classificam- se em: • Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão. • Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. • Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra. • Polissílabas (mais de três vogais, mais de três sílabas): man-guei-ren-se. Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma das três sílabas finais da palavra (isto é, se a palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver acento agudo ou circunflexo em uma das vogais, aí estará a sílaba tônica da palavra. Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só podem ser: • Oxítonas (última sílaba tônica): condor. • Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica. • Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): ínterim. Encontros Vocálicos Como o nome sugere, é o contato entre fonemas vocálicos. Há três tipos: Hiato Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que acabam ficando em sílabas separadas (V – V), porque só pode haver uma vogal por sílaba. Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu- u-ba, ru-im, jú-ni-or... Ditongo Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal). Crescente (SV + V, na mesma sílaba): Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta(nasal) Decrescente (V + SV, na mesma sílaba): Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral), Tritongo O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; pode ser oral ou nasal. Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem (nasal), averiguou (oral). Encontros Consonantais É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba). Separação Silábica Trata da adequada separação das sílabas de uma palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar uma vogal. Separam-se: Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na. Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so. Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob- ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup- to... A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci- sal-pi-no, transa-tlân-ti-co. Ensino de qualidade focado em concursos. 16 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Não se separam: Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o (proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra. Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-cha, quei-jo, guer-ra... Encontros consonantais perfeitos no início de palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co. A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante, não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-dân- cia, sub-li-nhar . Acentuação Gráfica A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de sinais gráficos nas palavras. Acentuação das proparoxítonas Todas são acentuadas. Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo... Acentuação das monossílabas tônicas Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s). Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs... Acentuação das oxítonas Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(- ens). Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)... Acentuação das paroxítonas Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão. X/L/R PS/I/N/US Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi, éden, vênus. Acentuação dos hiatos tônicos (u e i) Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos. Ex: Saúde, saída, país. Acentuação dos ditongos abertos Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU, seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos. Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s), Méier, destróier, aracnóideo... Acentos diferenciais Os acentos diferenciais servem para marcar algumas distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou sentido entre algumas palavras. 1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a pessoa do singular. Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. 2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas. Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato Grosso. Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra. Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm em todas as reuniões. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM- CEProva: Soldado da Polícia Militar Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir. As palavras em destaque no trecho “Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós temos que visualizar nosso sucesso.” são, respectivamente, trissílaba, polissílaba, monossílaba e dissílaba, cujas divisões silábicas podem ser representadas da seguinte forma: téc-ni-cas; ob-je- ti-vo; nós e nos-so. ( ) Certo ( ) Errado 2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE Prova: Soldado da Polícia Militar Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir. Referente aos excertos “O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso.” e Ensino de qualidade focado em concursos. 17 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. “Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa vez você pode reagir mais rapidamente”, é correto afirmar que há dígrafo em “mantra”, “sucesso”, “Quero” e “dessa” e há ditongo decrescente em “mais”. ( ) Certo ( ) Errado 3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE Prova: Soldado da Polícia Militar Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir. Em relação ao trecho “Pessoas em dieta que se imaginavam resistindo bravamente aos alimentos calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca”, justifica-se a acentuação das palavras “calóricos”, “caíam” e “instruídos”, por tratarem-se, respectivamente, de uma proparoxítona, de um verbo de 3ª conjugação flexionado na terceira pessoa do plural do tempo pretérito e de uma paroxítona finalizada em “o”, nesse caso, seguido de “s”. ( ) Certo ( ) Errado 4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica das duas palavras se justifica por regras diferentes. a) Frequência – início. b) Últimas – círculo. c) Já – será. d) Três – só. e) Conseguirá – virará. 5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz parte do processo de amadurecimento”, assinale a alternativa correta. a) Em “processo”, ocorrem dois encontros consonantais. b) Ocorrem encontros consonantais nas duas palavras. c) Ocorrem dígrafos nas duas palavras. d) Em “processo”, ocorre hiato. e) Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal. 6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Administrativo (HUAC - UFCG) Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo e encontro consonantal. a) Essencial, alguém, olímpico. b) Interesse, nascimento, internacional. c) Nascimento, empresário, próxima. d) Internacional, empresário, depressão. e) Próxima, depressão, internacional. 7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTOAOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho (CH-UFPA) Em “Que faz com seus resíduos tóxicos?”, o termo em destaque recebe acento, porque é uma palavra a) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última. b) oxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última. c) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a antepenúltima. d) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a penúltima. e) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a antepenúltima. 8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Administrativo (CH-UFPA) Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso [...]”, as palavras destacadas apresentam qual divisão silábica? a) trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos. b) tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos. c) trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos. d) trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos. e) tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos. 9) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante São acentuadas, pela mesma regra gramatical de acentuação gráfica, as palavras a) só – até. b) últimas – fácil. c) história – parágrafo. d) você – três. e) inalienável – provável. 10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (Nacional) Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a mesma regra de acentuação ortográfica. a) Psicólogo, matemática, sustentável. b) têm, até, também. c) análise, família, além. d) dúvida, trânsito, legítima. e) ciúme, dúvida, saúde. Ensino de qualidade focado em concursos. 18 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 11) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Farmácia (HDT-UFT) Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, uma palavra com tritongo, uma com hiato e outra com dígrafo. a) Paraguai – quão – ruim. b) quão – saúde – pedra. c) quão – ruim – chave. d) Saída – poesia – chave. e) Paraguai – saída – pedra. 12) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho Assinale a alternativa em que as palavras recebem o acento gráfico pela mesma regra. a) Saudáveis – saúde. b) Hábitos – após. c) Cenário – média. d) País – física. e) Infância – já. 13) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS Prova: Assistente em Administração A palavra que NÃO está separada corretamente é a) der – ra – mes. b) quan – ti – da – des. c) anti – oxi – dan – te. d) por – ções. e) a – gro – tó – xi – cos. 14) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II Prova: Assistente de Alunos Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4 fonemas, EXCETO . a) para. b) fogo. c) cada. d) hoje. e) zona. 15) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Assistente Administrativo (HRL - UFS) No excerto “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário.”, os termos destacados são, respectivamente: a) polissílabo paroxítono; trissílabo oxítono. b) trissílabo paroxítono; dissílabo paroxítono. c) dissílabo paroxítono; trissílabo oxítono. d) polissílabo paroxítono; dissílabo oxítono. e) trissílabo paroxítono; dissílabo oxítono. 16) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Assistente Administrativo Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam um encontro consonantal. a) Tempo – Crise – Planta. b) Chaveiro – Subsolo – Crise. c) Trator – Carta – Subsolo. d) Carreira – Professor – Passatempo. e) Pilha – Carta – Problema. GABARITO: 1 – C 3 – E 5 – C 7 – E 9 – E 2 – C 4 – C 6 – D 8 – D 10 – D 11 – C 13 – C 15 – E 12 - C 14 - D 16 - C SEMÂNTICA A semântica trata da significação das palavras, que podem estar isoladas ou contextualizadas. Denotação e Conotação A essa altura do campeonato, você já percebeu que o contexto é determinante para que atribuamos este ou aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os conceitos de denotação e conotação passeiam (usei o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?). A denotação trata do significado básico e objetivo de uma palavra; uma palavra com sentido denotativo está no seu sentido literal, primário, real. – Gosto de estudar à noite. A conotação é o avesso, pois trata do sentido figurado, simbólico, não literal das palavras. – Há dias que amanhecem noite. Note que o verbo amanhecer também está no sentido figurado, porque dias não amanhecem. O ato de amanhecer não depende de ser algum, pois amanhecer é um fenômeno natural. Sinonímia Trata de palavras diferentes na forma, mas com sentidos Ensino de qualidade focado em concursos. 19 www.preparatoriojc.com.br © 2018 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos. Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo depende do contexto e da intenção do falante. A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou expressão), mas da frase também. Neste sentido, o uso de sinônimos é muito importante dentro de um texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos, porque eles servem para substituir palavras. Exemplos de sinonímia vocabular: – A multidão teve de clamar em protesto. Ela só bradou devido ao descaso dos políticos. – Graças a Deus conseguimos extinguir nossas dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que faríamos. – O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido a isso, teremos de aguardar. Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou seja, uma frase pode ser reescrita com outras palavras sem alteração de sentido. – Ela construiu esta casa. = Esta residência foi edificada por ela. – Parece que tu estás certo sobre o assunto. = Aparentemente a verdade sobre a questão está contigo. Antonímia Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na forma e com significações opostas, excludentes, ou seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo ou com prefixos de significação contrária. Veja estes exemplos: – O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida. – Você é meu amigo ou meu inimigo? – Há menos imigrantes do que emigrantes no Brasil. – Ela se molhou de cima a baixo. Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma frase ou oração esteja em conflito com o de outra: – Por ter ficado calado durante anos, aturando todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem parar em ataque a tudo e a todos. Homonímia Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. Veja: – São Jorge já foi cantado por muitos artistas. – Os alunos daqui são estudiosos. – Finalmente o garoto ficou são. Existem três tipos de vocábulos homônimos: homófonos, homógrafos e perfeitos. Veja: Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia diferente. Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, elevar) Caçar (perseguir, capturar
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