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Planejamento e Organização da Unidade de Alta Complexidade

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Planejamento e 
Organização da Unidade 
de Alta Complexidade
Profª Giselle Cristina
EC de alta Complexidade
Introdução:
Projetar uma UTI ou modificar uma
unidade existente exige conhecimento das
normas dos agentes reguladores e a
experiência dos profissionais que estão
familiarizados com as necessidades específicas
dos pacientes.
Histórico:
Origem das palavras:
• Terapia (do Grego.) θεραπεία - "servir a 
Deus”
• Intensiva (do Lat.) Intensivu – “que é intenso”
Histórico das UTIs:
• Origem – Florence Nightingale em 1854 (Guerra da
Criméia);
Evolução das UTIs:
• Primeira UTI tinha 3 leitos pós operatório de
neurocirurgia em 1914;
• Com os avanços tecnológicos, farmacológicos e
patológicos houve estímulos para utilização das UTIs
para emergência e urgência;
• No Brasil as primeiras UTIs foram instaladas na
década de 70 para pacientes de alta complexidade.
Contexto Hospitalar:
Unidade reservada, complexa com monitorização
contínua;
Pacientes graves e descompensados;
A UTI deve proporcionar aos profissionais:
1. Observação individual e coletiva dos clientes;
2. Espaço suficiente para mobilização do cliente e
sua locomoção, equipamento e mobiliários;
3. Tranquilidade e ambiente agradável;
Contexto Hospitalar:
4. Atendimento a clientes de ambos os sexos
e grupos etários, sem discriminação e com
privacidade;
5. Meios para intercomunicação;
6. Acesso fácil;
7. Boa iluminação e aeração;
8. Rápido atendimento e que facilite os
cuidados de enfermagem.
Contexto Hospitalar:
Grupos específicos:
Neonatal idade de 0 à 28 dias;
Pediátrico  idade de 28 dias à 14 ou 18 anos
(de acordo com a Instituição);
Adulto maiores de 14 ou 18 anos;
Especializadas  depende do grupo de
patologias.
Legislação:
Planta Física:
 Elementos da unidade:
1. Área para estocagem de material e
equipamentos;
2. Posto de enfermagem (centralizado e
pequeno);
3. Área de preparo de medicação (centralizada,
com balcão de preparo de medicação e
lavabo para higienização das mãos);
4. Sala de reuniões e visitas;
5. Sanitários para clientes;
Planta Física:
12.Área de descanso para os funcionários;
13.Recepção da UTI;
14.Sistema de gases e vácuo;
15.Engenharia Clínica
Planta Física e Legislação:
Segundo a RDC 50, de 21 de fevereiro de 2002:
• Unidade do cliente:
1. 3 metros de largura;
2. 1 metro em cada lateral;
3. Leito não pode encostar na parede;
4. Entre dois leitos deve ter 2 metros com divisória;
5. A disposição dos leitos pode ser em área comum
(vigilância), quartos fechados ou mista.
6. Salas de isolamento são recomendáveis e deverão
ter pressão positiva e negativa;
Planta Física e Legislação:
• Duas saídas de oxigênio, uma de vácuo e duas de ar
comprimido;
• Luminárias gerais, luminária individualizada nas
cabeceiras com lâmpadas fluorescentes;
• Oito tomadas divididas em voltagens de 110 e 220,
além de tomadas extras na unidade;
E o setor:
• Posto de enfermagem com 6 m2 ;
• Cobertura visual de todos os leitos;
• Temperatura entre 21 e 24 graus e umidade do ar
entre 40 e 60 %.
Área de Pacientes:
• Os pacientes devem ficar localizados de modo que a
visualização, direta ou indireta, seja possível durante
todo o tempo.
• Devem ser utilizados pisos que absorvam os sons e as
paredes e tetos devem ser construídos com materiais
que apresentem alta capacidade de absorção
acústica;
• O posto de enfermagem deve ser centralizado, no
mínimo um para cada 12 leitos e deve ter uma área
destinada ao preparo de medicação que possua:
iluminação adequada, instalação de água, balcão,
lavabo, estocagem de medicamentos, materiais e
soluções e um relógio de parede.
Uma diária de UTI pode custar de 
3 a 4 vezes mais que uma diária 
em uma enfermaria comum.
Recursos Materiais e Tecnológicos: 
O materiais normalmente são liberados por kits;
Indispensáveis:
 Ventiladores mecânicos;
 Monitores cardíacos, pressão não e invasiva,
ECG;
 Oxímetros;
 Aspirador de secreções;
 Bombas infusoras;
 Desfibriladores.
Recursos Materiais:
• Carro ressuscitador, 1 para cada 10 leitos;
• Camas com grades laterais para cada paciente,
• Maca de transporte com cilindro de oxigênio,
• Conjunto completo de intubação endotraqueal, 1
para cada 5 leitos,
• Monitor cardíaco para cada leito,
• Ventilador pulmonar 1 para cada 2 leitos,
• Equipamentos de ventilação não invasiva,
• Oxímetro de pulso para cada dois leitos,
Recursos Materiais:
• Monitor de pressão não invasiva 1 para cada 5
leitos,
• Marcapasso cardíaco 1 para cada 10 leitos,
• Bombas de infusão 2 por leito.
• Capnógrafo
• Swan-ganz
• Balão intra – aórtico
• Balão esofágico
A tecnologia na UTI esta aliada ao bem estar e 
recuperação do paciente, oferecendo suporte de 
vida com equipamentos sofisticados e delicados.
Recursos Humanos:
UTI é uma área hospitalar em que os
pacientes em estado grave podem ser tratados por
uma equipe qualificada, sob as melhores condições
possíveis.
Os recursos humanos na UTI é peça
primordial ao cuidado do paciente crítico, aliados
ao recurso tecnológico e a capacitação deste
profissional torna se capaz de identificar/intervir
em situações emergencial com competência .
Recursos Humanos:
Quem Faz Parte da Equipe?
Assistência Indireta
• Nutricionista
• Farmacêutico
• Psicologia
• Laboratório
• Diagnóstico por imagem
• Higienização
• Segurança
• Manutenção
Dimensionamento de Pessoal:
Equipe básica , portaria 3432 de 12/08/98:
Médico intensivista,
Médico diarista,
Enfermeiro coordenador,
1 enfermeiro e 1 fisioterapeuta para cada 10 
leitos,
1 técnico de enfermagem para cada 2 leitos,
1 auxiliar administrativo,
 Serviço de limpeza.
Dimensionamento de Pessoal:
Alguns requisitos são importantes durante esse 
processo:
• Planta física
• Número de leitos
• Características do hospital
• Grau de dependência dos pacientes
• Quantidade e qualidade dos equipamentos
Dimensionamento de Pessoal:
Formação dos profissionais;
• Dimensionamento de pessoal adequado;
• Resolução do CoFEn 293/ 2004, artigo 4:
3,8 hs em assistência mínima;
5,6 hs em assistência intermediária;
9,4 hs em assistência semi- intensiva;
17,9 hs em assistência intensiva.
Dimensionamento de Pessoal:
• Artigo 5: distribuição do pessoal
Assistência mínima e intermediária  33 a 37% de
enfermeiros;
Assistência semi- intensiva  42 a 46% de
enfermeiros;
Assistência intensiva  52 a 56% de enfermeiros .
O paciente na UTI:
Aspecto Emocional:
A doença é um estado físico e emocional,
que gera angústia não só na pessoa que sofre,
mas também naqueles que estão ao seu redor:
profissionais, familiares e amigos.
O paciente na UTI:
UTI x Morte:
Para muitas pessoas a UTI é sinônimo de
morte;
As unidades de cuidados intensivos
apresentam a sociedade as duas faces de uma
mesma moeda, onde alguns ficam com o verso,
porque desfrutam da UTI em esperança de vida
e retornam aos lares e outros com o reverso da
moeda onde de fronte com a morte e com o
desgosto emocional de todos.
O paciente na UTI:
Influência da Doença no Comportamento do
Paciente:
Crise de agitação e rebeldia emocional:
É a resposta mais esperada – as crises de
agitação podem ser acompanhadas de
condutas que levam a sentimento de culpa ou
frustração, podendo desenvolver depressão,
angústia ou apatia por parte do paciente.
O paciente na UTI:
Transtornos Mentais:
Algumas patologias/medicações podem
levar a transtornos mentais.
Pacientes idosos desenvolvem demências
mais acentuadas devido ao seu estado natural de
velhice.
A privação de sono, uso de medidas
terapêuticasou preparo de exames podem
desenvolver alterações mentais transitórias.
O paciente na UTI:
 Angústia e Medo:
O paciente transmite seu sofrimento, medo,
angústia, incerteza, tensão emocional, através de
condutas dominantes como agressividade e dependência
total alternando entre si, logo convertidos em impotência
e sensação de fragilidade.
 O Paciente Inconsciente:
Com o paciente em coma, deve-se existir um
cuidado especial, já que não se sabe até que ponto o
paciente ouve ou não. Deve-se agir como se o paciente
ouvisse , falando-lhe, explicando-lhe o que se vai fazer,
minimizando os impactos ao despertar.
O paciente na UTI:
Fatores Ambientais:
O paciente espera que a UTI seja
silenciosa e discreta, a realidade é bem
diferente. O ambiente de UTI afeta diretamente
na estabilidade emocional do paciente.
O paciente na UTI:
Trabalhar em uma UTI é viver diariamente
a dúvida de até onde ir, por que ir, quando parar,
em quem investir e refletir se, quando suprimos
a liberdade física, psicológica, real de um ser
humano, não o estamos mutilando e castrando-
o no que constitui a sua essência.
O paciente na UTI:
Humanizar a assistência nas UTIs é
integrar, ao conhecimento técnico- científico, a
responsabilidade, a sensibilidade, a ética e a
solidariedade no cuidado ao paciente e seus
familiares e na interação com a equipe.
O paciente na UTI:
Os enfermeiros, que não se empenharem em
prestar uma assistência mais “humana”, se
colocando sempre na situação do “outro”, não será
possível prestar uma assistência humanizada;
Para um cuidado efetivo é essencial que haja
uma interação entre a equipe de enfermagem,
paciente e família;
É fundamental que a interação da equipe de
enfermagem com os familiares e o paciente precisa
seja estabelecida através do diálogo e da busca dos
significados que as experiências de doença geram
em cada pessoa.
Humanizar-se é também a capacidade de ser 
frágil, poder chorar, sentir o outro, ser 
vulnerável e, ao mesmo tempo, ter vigor, lutar, 
resistir, poder traçar caminhos....

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