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BRITO, L.M.T. Anotações sobre a Psicologia Jurídica – Psicologia Ciência e Profissão, Rio de Janeiro, 2012.

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Texto 
2
BRITO
,
 L.M.T
. 
Anotações sobre a Psicologia Jurídica
 – 
Psicologia Ciência e Profissão, Ri
o
 de Janeiro
, 201
2.	 
Nom
O texto aponta questões sobre a Psicologia Jurídica e como houve aumento da demanda ara o psicólogo dentro desse contexto. Muitas são as práticas que podem ser desenvolvidas, principalmente nas áreas do Direito da Infância e Juventude, do Direito de Família e Execução Penal. Verificamos como o artigo pontua a necessidade de investigação às solicitações que são encaminhadas ao Psicólogo atuante nessa área, investigações aqui entram no campo da subjetividade do sujeito para construir um caminho profissional baseado em boas práticas e ética.
Apesar de suposições atuais que a Psicologia Jurídica está se caracterizando como nova possibilidade de trabalho (texto de 2012) há diversos indícios que comprovam que foram as demandas provenientes do Poder Judiciário que ajudaram a Psicologia a se firmar como ciência, é notório que a demanda, principalmente a partir dos anos 90 aumentou significativamente, mas já é um trabalho desenvolvido pelo psicólogo há bastante tempo, mesmo que muitas vezes na clandestinidade, o que não denota o exercício sem um campo técnico e cientifico.
Os primeiros trabalhos realizados por psicólogos junto ao judiciário vêm por caminhos que trilhavam realização de diagnósticos e elaboração de pericias visando fundamentar as decisões dos juízes, atualmente nota-se que os profissionais estão se posicionando de outra forma, tentando focar mais a subjetividade do sujeito, mas há um longo e árduo caminho a ser percorrido. Isso também fica visível pela ativa participação do CFP procurando fazer interface com a justiça, uma vez que não é apenas no judiciário que o trabalho do psicólogo se aplica, mas também nos aparelhos que excutam medidas socioeducativas e também dentro dos consultórios clínicos. 
A autora expõe a questão de certo mal estar entre Psicologia e Direito, que deriva de uma crescente interferência por parte do poder judiciário nas atividades e limites éticos da atuação Psi. Por outro lado também mostra a dinâmica de passar pela chamada “adaptação conformada à realidade institucional”, onde os profissionais, muitas vezes por falta de opção, se tornam reféns da Instituição, sem ferramentas ou apoio para promover um bom trabalho. Por isso o Psicólogo atuante nesse contexto deve estar atento e alerta para reduzir o mal estar e proceder uma “intervenção sobre a própria demanda”, para assim ter mais segurança das opções de trabalho que exercerá e também para novas demandas que possam surgir, sempre embasado de discernimento, conhecimento e ética.

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