primordiais da sociedade, estimular o conhecimento do indivíduo e aplicação no exercício da cidadania, incorporando a temática ambiental no seu dia-a-dia, experimentando novas idéias e responsabilidades, buscando uma melhor qualidade de vida, mesmo com tantas dificuldades e incertezas que encontrará. Conforme Sato (SATO, 2002, p.12). [...] quem optou caminhar na EA deve perceber que as incertezas e as dúvidas sempre estarão ao nosso lado. Nossa liberdade e responsabilidade implicam uma situação ontológica que se situa no desenvolvimento da humanidade, que, antes de ser adjetivado de “sustentável”, deve responder ao desejo de uma sociedade global com menos disparidades sociais e com mais cuidados ecológicos. 33 5 CONCLUSÃO Envolvendo a comunidade escolar, o estudo piloto realizado na comunidade rural do município de Palmeira – PR, onde construiu-se uma miniestação de tratamento de água residual (ETAR) com plantas macrófitas, demonstrou que a utilização dessas plantas contribuiu para a remoção dos resíduos nos efluentes líquidos domésticos, e em consequência, na melhoria do meio ambiente através da despoluição de lagos e rios da localidade. A participação de educadores, educandos e da comunidade em geral, e também as parcerias estabelecidas, revelaram que os problemas ambientais só serão sanados ou amenizados com o envolvimento coletivo. Há necessidade de a população identificar os problemas locais relacionados ao meio ambiente e, uma vez sensibilizados, praticar atitudes corretas de sustentabilidade através da participação cidadã, com respeito ao próximo e a natureza. 6 REFERÊNCIAS AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. A diversidade dos seres vivos: anatomia e fisiologia de plantas e de animais. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO: Agenda 21; 1992. Rio de Janeiro. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1997. CORDAZZO, C.V.; SEELIGER, U. Guia ilustrado da vegetação costeira do extremo sul do Brasil. Rio Grande, RS: Editora da FURG, 1988. ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Editora Interciência LTDA, 1988. FREIRE P. Educação e participação comunitária. In: Castells M. et al. Novas perspectivas críticas da educação. Porto Alegre: Artes médicas,1996. GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP: Papirus, 1995. KUEHN, M. M.; MINOR, I. E.; WHITE, B. N.. An examination of hybridization between lhe cattail species Typha latifólia and Typha angustifólia using random 34 amplified polymorphic DNA and chloroplast DNA markers. Mol. Ecol. 8,1999. p. 1981-1990. LOPES, A. O. Planejamento do ensino numa perspectiva crítica da educação. In: Repensando a didática. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. ______. Novos tempos, velhos problemas. In: SERBINO, R.V.; RIBEIRO, R.L.L.; GEBRAN, R. A. Formação de professores. São Paulo: Editora UNESP; 1998. (Seminário e Debates) SATO, M. Educação Ambiental. São Paulo: Editor: Santos, J. E., RIMa, 2002. SAVIANI, D. Escola e democracia. 11. ed. São Paulo: Cortez, Editora/Autores Associados, 1984. SILVA, S. A.; MARA D. D. Tratamentos biológicos de águas residuais: lagoas de estabilização. 1. ed . Rio de Janeiro: ABES, 1979. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - Dimensão ambiental – Saneamento. Disponível em: <ftp: //geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/ids/saneamento.pdf>. Acesso em: 11 mai. 2008. INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Disponível em: <http://www.ipardes.gov.br/imp/index.php>. Acesso em: 06 jun. 2008. NAIME, R.; GARCIA A. C. Estudos tecnológicos. Utilização de enraizadas no tratamento de efluentes agroindustriais, vol. 1, n. 2, p. 9-20, 2005. Disponível em: <www.estudostecnologicos.unisinos.br/pdfs/42.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2008. PORTAL EDUCACIONAL DIA-A-DIA EDUCAÇÃO. Consulta Escola. Disponível em: <http://www4.pr.gov.br/escolas/listasescolas.jsp>. Acesso em: 13 mai. 2008. ______. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná - Ciências. Disponível em: <http://www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo. php?conteudo=98. Acesso em: 23 nov. 2009. PROGRAMA DE BIODIVERSIDADE. Introdução – Macrófitas. Disponível em: <http://www.ufscar.br/~probio/intro_kat.html>. Acesso em: 12 mai. 2008. WIKIPÉDIA. Wikipédia – A enciclopédia livre. Disponível em: Whttp://pt.wikipedia.org/wiki/Taboa>. Acesso em: 07 jun. 2008.