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Solo Cal Cimento

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Solo-Cal e Solo-Cimento
1
2
Terraplenagem
3
Movimento de terra
• Definição
• “Aterro” consiste no preenchimento ou recomposição de escavações, 
utilizando-se material de empréstimo, para elevação de greide ou de 
cotas de terraplenos
• “Reaterro” consiste no preenchimento ou recomposição de 
escavações, utilizando-se o próprio material escavado.
• O serviços complementares que se fizerem necessárias para 
compensar irregularidades da superfície do terreno, junto à obra, 
também encontram-se neste grupo de serviços.
• Os aterros e reaterros poderão ser compactados ou não, a depender 
das características do serviço, e do fim a que se destinam.
• “Compactação” consiste na redução do índice de vazios, manual ou 
mecanicamente, do material de aterro ou reaterro, com energia 
suficiente para atingir graus de eficiência previstos em projeto.
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5
• Materiais
• O material procedente da escavação do terreno natural, geralmente, é 
constituído por solo, alteração de rocha, rocha ou associação destes tipos.
• Para os efeitos desta Especificação será adotada a seguinte classificação:
• Material de 1ª categoria
• Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados 
ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor 
da umidade apresentado.
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Material de 2ª categoria
Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não 
alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a 
utilização de equipamento de escarificação de grande porte. 
A extração, eventualmente, poderá envolver o uso de explosivos ou processo 
manual adequado. Incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume 
inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio entre 0,15 m e 1,00 m.
8
Material de 3ª categoria
Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha 
não alterada e blocos de rocha, com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de 
volume igual ou superior a 2m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o 
carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos.
• MÉTODO EXECUTIVO
• As operações de execução de aterros ou reaterros compreendem a 
descarga, espalhamento, homogeneização, conveniente 
umedecimento ou aeração, e compactação quando prevista em 
projeto, do material selecionado procedente de empréstimo de 
outras escavações, de empréstimos de jazidas ou da própria 
escavação.
• A operação será precedida da remoção de entulhos, detritos, 
pedras, água e lama, do fundo da escavação.
• Deverá ser feita a determinação da umidade do solo, para definir a 
necessidade de aeração ou umedecimento.
• Quando necessária, deverá ser procedida, também, a escarificação 
e ou umedecimento da camada existente, visando-se sua boa 
aderência à camada de aterro.
9
• O lançamento do material deverá ser feito em camadas 
sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em 
extensões tais, que permitam seu umedecimento e 
compactação, quando especificada. A espessura da camada 
solta (não compactada) não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as 
camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m.
• Em caso de aterro e reaterro compactado, todas as camadas do 
solo deverão sofrer compactação de maneira conveniente até se 
obter, na umidade ótima, a massa específica aparente seca 
correspondente ao Grau de Compactação de projeto - 95% ou 
100% da massa específica aparente máxima seca (Ensaio de 
Proctor Normal) - mais ou menos 3% de tolerância.
• Os trechos que não atingirem as condições mínimas de 
compactação deverão ser escarificados, homogeneizados, 
levados à umidade adequada e novamente compactados, de 
acordo com a massa específica aparente seca exigida.
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COEFICIENTE DE COMPACTAÇÃO:
• Há uma diferença de volume entre a terra fofa e a terra compactada.
• Quando você adquire 1.000 litros de terra fofa e faz um aterro e faz 
uma boa compactação, verá que aqueles 1.000 litros se transformam 
em apenas 630 litros.
• Isso é esperado, isto é, é isso que esperamos quando aplicamos 
muitos golpes de compactação – que a terra fique mais compacta.
• Podemos relacionar o volume de terra solta Vs com o volume 
compactado Vc através do coeficiente de compactação Kc: Vc = Kc x Vs.
• O Kc varia muito, de material para material, mas em valores médios é 
algo do tipo:
• Se você pretende pagar pela terra adquirida, procure deixar claro qual 
é o volume e de que modo você pretende medir. Se você medir a terra 
solta vai ver que ela tem 1.000 litros. Se você medir a terra depois de 
compactada verá que a terra, no caso de argila, tem 630 litros.
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• A área de influência do rolo compactador, mesmo sendo 
muito pesado, é limitada e não é muito maior que 15 
centímetros. Então, se você lançar uma camada de terra 
fofa com 30 centímetros de espessura, a metade de baixo 
não vai ser compactada.
• O rolo do tipo pé de carneiro vai enfiando os tocos para 
dentro da argila fofa e consegue compactar de baixo para 
cima. 
15
• Eficiência na compactação: (Ensaio 
Proctor Normal)
• A densidade com que um solo é compactado, sob uma 
determinada energia de compactação, depende da umidade do 
solo no momento da compactação. 
• Proctor verificou que na mistura de solo com maiores quantidades 
de água, quando compactada, o peso específico aparente da 
mistura aumentava, porque a água de certa forma, funcionava 
como lubrificante, aproximando as partículas, permitindo melhor 
entrosamento e, por fim, ocasionando a redução do volume de 
vazios. 
• Em um determinado ponto, atingia-se um peso específico máximo, 
a partir do qual, ainda que se adicionasse mais água, o volume de 
vazios passava a aumentar. 
• A explicação desse fato reside em que quantidades adicionais de 
água, após o ponto citado, ao invés de facilitarem a aproximação 
dos grãos, fazem com estes se afastem, aumentando novamente o 
volume de vazios e causando o decréscimo do pesos específicos 
correspondentes.
16
• Para determinar estes valores para maior eficiência na 
compactação, foi criado o ensaio Proctor Normal.
• O ensaio de Proctor é normalizado pelo método de 
ensaio NBR 7182, sendo que as energias especificadas na 
norma são: 
• Normal;
• Intermediária;
• Modificada, variando-se com esta finalidade, as 
dimensões do molde e do soquete, número de camadas 
e golpes, conforme pode ser observado na tabela. 
• Características inerentes a cada energia (compilado da 
NBR 7182).
17
PAVIMENTO
• Pavimento é uma estrutura construída após a terraplanagem 
por meio de camadas de vários materiais de diferentes 
características de resistência e deformabilidade. 
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FUNÇÕES DOS PAVIMENTOS
• Segundo a NBR-7207/82 da ABNT tem-se a seguinte 
definição:
• "O pavimento é uma estrutura construída após 
terraplenagem e destinada, econômica e 
simultaneamente, em seu conjunto, a:
a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais 
produzidos pelo tráfego;
b) Melhorar as condições de rolamento quanto à 
comodidade e segurança;
c) Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, 
tornando mais durável a superfície de rolamento."
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BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS
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Processos de estabilização de solos
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Introdução:
Objetivos da estabilização
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Tipos de estabilização
35
Estabilização mecânica
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Estabilização granulométrica
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Estabilização físico-química
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Estabilização físico-química
39
Estabilização físico-química
• Solo cimento e solo tratado com cimento 
• Solo cimento e solo tratado com cimento são 
constituídosda mistura de solo, cimento e água, em 
proporções pré-determinados, sendo executado em 
usina ou na pista, sendo compactados por rolo 
corrugado e submetido ao período de cura. 
• A diferença entre solo cimento e solo tratado com 
cimento está ligada ao teor de cimento da mistura, 
quando o teor for abaixo de 4%, é considerado solo 
tratado com cimento, e quando o teor for superior a 
4% é considerado solo cimento. 
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• Para solo misturado na pista, é adotado faixa de 
distribuição longitudinal, separadas por dois metros cada. 
• Os sacos devem ser esparramados transversalmente ao 
eixo da pista, e realizado o espalhamento manual com os 
rodos, após é utilizado uma maquina acoplada a um 
trator agrícola denominada rotativa, que possui 
misturadores para a homogeneização do material, com o 
material ainda aberto, o caminhão pipa efetua o 
umedecimento até atingir a umidade ótima, para assim 
efetuar a compactação. 
• A usina de solo cimento possui dois silos, uma para o 
cimento a granel, e outra para o solo, onde este é 
carregado por pá carregadeira, possui também o 
misturador, onde é feita a homogeneização do material 
com o solo e acrescentado a água, conforme sua umidade 
ótima. 
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Vídeo demonstra a técnica de estabilização do solo utilizando a mistura solo cimento, sendo 
misturada com a ajuda de uma recicladora e compactado com a utilização de três rolos 
compactadores pé de carneiro.
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Estabilização físico-química
• Solo cal
1. Concepção
Quando um solo não tem as características geotécnicas 
exigidas para suportar a obra projetada, principalmente 
quanto à sua resistência, torna-se necessário corrigi-lo ou 
substituí-lo por outro, com a adição ou subtração de 
componentes, ou com a ação de agentes químicos (orgânicos 
ou inorgânicos).
2. Norma
NBR 7175 - Estabilização de solos com cal;
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3. Fundamentos da estabilização ou melhoria de solos com cal
O sistema se baseia na inter-relação de elementos presentes no solo, 
dos componentes do meio ambiente e da cal adicionada. 
O solo influi com seus constituintes principais argilas e quartzo; já o 
meio ambiente exerce influência com os fatores temperatura, água e 
ar (anidrido carbônico); e a cal (hidratada ou virgem) com a ex-
pressão de seus teores de óxidos de cálcio e de magnésio.
4. Efeitos sobre as características do solo
Com as reações citadas, a adição da cal aos solos argilosos provoca 
mudanças favoráveis quanto à plasticidade, granulometria e aos 
limites de Attberg (limites de plasticidade e liquidez e índice de 
plasticidade), às variações de volume e à resistência suporte. Isso 
também ocorre quanto aos valores relativos à compactação, à 
densidade, ao teor de umidade ótimo, à retenção de água e à acidez 
do solo.
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5 - As operações do método executivo devem obedecer à seguinte 
seqüência:
Preparação do leito, com o auxílio da topografia e determinação da 
geometria da camada;
Desmonte e transporte do solo da jazida para o leito ou escarificação do 
solo local, ambos submetidos a uma pulverização parcial;
Controle da granulometria, com pulverizações sucessivas;
Colocação e espalhamento da cal;
Mistura da cal e colocação do solo no ponto de umidade ótimo;
Homogeneização;
Compactação à densidade recomendada pelo projeto;
Cura de três a sete dias. No caso de melhoria do solo, esse prazo pode ser 
reduzido até a poucas horas.
A construção de bases obedece à seguinte seqüência:
escarificação, pulverização, homogeneização, colocação da cal (mistura, 
homogeneização e umidificação), compactação e cura. 47
Solo cal
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