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CASO CONCRETO 1 A 16 DIREITO PENAL

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CASOS CONCRETOS 1 A 16
SEMANA – 1
Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Maria, funcionária de uma empresa de telecomunicações, uma semana após comunicar seu empregador que estava grávida com o respectivo laudo é demitida por ordem direta do dono da empresa, o Sr Ricardo. Considerando que Ricardo praticou um ilícito, violando o art. 391-A da CLT (decreto lei 5.452/43) é possível afirmar que ele praticou um crime, uma vez que será sancionado? Assim, é possível afirmar que todo ilícito configura crime? Responda de forma justificada com base nos estudos realizados sobre as missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito.
RESPOSTA – Ricardo embora tenha praticado um ilícito, ele não praticou um crime, para se configurar um crime preciso que haja uma pena prevista em lei. No art. 1º do C.P primeira parte, diz que, não há crime sem lei anterior que o defina. Portanto nem todo ilícito é penal.
O Direito Penal é uma ferramenta de controle social, na medida que visa coibir condutas lesivas. Porém, num Estado Democrático de Direito, ainda que num olhar Garantista a análise do bem jurídico é de suma importância critério limitador do poder punitivo do Estado. Assim, analisando a função do Direito Penal, marque a opção correta:
RESPOSTA – C – A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples
a) O Direito Penal visa garantir todos os bens jurídicos, por isso deve ser o mais amplo possível
 b) A pena é uma característica do Direito e, por isso, é definida como sanção em todos os ramos jurídicos 
c) A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples 
d) Em razão da gravidade da pena, o Direito Penal só deve ser aplicado nos casos de grave violação nos bens jurídicos de maior relevância
3) Segundo a aula ministrada sobre as fontes do Direito Penal, assinale a alternativa incorreta: 
RESPOSTA – A – Na ausência de lei penal, o juiz pode usar os costumes para sancionar uma conduta considerada lesiva 
a)Na ausência de lei penal, o juiz pode usar os costumes para sancionar uma conduta considerada lesiva 
b) Os Estados membros e municípios não podem legislar matéria criminal 
c) As medidas provisórias, atos normativos exclusivos do Presidente da República, embora com força de lei, não são lei, por isso não podem tratar matéria criminal 
d) O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção mínima, deverá evitar a criminalização de condutas que possam ser contidas satisfatoriamente por outros meios de controle, formais ou informais, menos onerosos ao indivíduo.
SEMANA – 2
Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
Em abril de 2014 José é flagrado por autoridades de fiscalização com um molinete e anzol pescando numa área interditada, de preservação ambiental. Em depoimento ele afirma que estava pescando apenas para distrair e levar um peixinho para o almoço, não fazendo de tal prática seu meio de vida. Ocorre que ele é preso e denunciado pela prática do crime previsto no art. 34 da lei 9.605/98. Uma vez condenado, havendo recurso da defesa o TRF o absolveu alegando que não ocorreu dano e nem grave risco ao bem jurídico tutelado que é o meio ambiente.
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual (is) princípio (s) norteador (es) de Direito Penal? Responda de forma fundamentada.
RESPOSTA – O magistrado teve por fundamento norteador o principio da intervenção mínima, segundo qual o direito penal só pode ser utilizado como forma de controle social se realmente necessário e eficaz face aos demais ramos do direito. 
Marcos, após beber 2 copos de cerveja com amigos, entra em seu carro e volta dirigindo para sua casa. Porém, no meio do caminho é parado por uma operação da lei seca. Ao ser submetido ao teste de alcoolemia pelo? Bafômetro? é constatada a ingestão de álcool, sendo preso em flagrante em razão do art. 306 do Código de trânsito (lei 9.503/97). Considerando que nos autos não há qualquer depoimento ou outra prova atestando que Marcos dirigia de forma perigosa ou sob o efeito do álcool, o juiz o absolveu informando que sua conduta não lesionou e nem gerou um risco concreto à incolumidade pública. Com base nessa decisão, qual o princípio norteador do direito foi utilizado pelo magistrado? 
RESPOSTA – B – Da lesividade
a) Da legalidade 
b) Da lesividade 
c) Da adequação social 
d) Da subsidiariedade
Em relação ao princípio da insignificância ou de bagatela, assinale a alternativa incorreta:( Prova: MPE-SP - 2006 - MPE-SP - Promotor de Justiça) 
RESPOSTA – D – Somente tem aplicabilidade em crimes contra o patrimônio.
a) Seu reconhecimento exclui a tipicidade, constituindo-se em instrumento de interpretação restritiva do tipo penal.
b) Somente pode ser invocado em relação a fatos que geraram mínima perturbação social. 
c) Sua aplicação não é prevista no Código Penal, mas é amplamente admitida pela doutrina e jurisprudência. 
d) Somente tem aplicabilidade em crimes contra o patrimônio. 
e) Exige, para seu reconhecimento, que as consequências da conduta tenham sido de pequena relevância.
SEMANA – 3
Maria, após ter bebido alguns copos de cerveja num churrasco com amigos, acreditando estar bem pega seu carro para voltar para casa. Porém, em razão dos efeitos do álcool, numa curva perde a direção, vindo a colidir com outro veículo, gerando uma lesão corporal no condutor. Identificada a alcoolemia, Maria é indicia e denunciada pelos crimes de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e por dirigir alcoolizada, conforme os artigos 302 e 306 do CTB (lei 9.503/97). Analisando os princípios que solucionam o conflito aparente de normas, está correta essa capitulação? O que pode ser alegado na defesa de Maria quanto à referida tipificação? Justifique sua resposta. 
RESPOSTAS – antes da entrada em vigor da lei 11705 não havia possibilidade de serem aplicados, em um mesmo caso, os art. 302 / 303 combinados com o art. 306, tendo em vista que se a condutora do veículo estivesse sob efeito de substancia alcoólica, tal fato seria usado como causa de aumento de pena, afastado assim a incidência do artigo 306 ctb, com a entrada em vigor da lei 11705, foi revogado o inciso 5 do paragrafo único dos art. 302 e 303, permitindo assim a aplicação de tais artigos, em conjunto com o 306, contando para os casos ocorridos antes de 19/06/2008 (lei 11705) surge uma novacios legis in melius, afastando-se a incidência do artigo 5.
?Um fato definido por uma norma incriminadora é meio necessário ou normal fase de preparação ou execução de outro crime, bem como quando constitui conduta anterior ou posterior do agente, cometida com a mesma finalidade prática atinente àquele crime?. (DPE-MS/ 2012 - VUNESP - Defensoria Pública) No conflito aparente de normas, esta afirmação explica o princípio da?
RESPOSTA – C – Consunção 
a) Especialidade 
b) Subsidiariedade 
c) Consunção 
d)Alternatividade
 Segundo os estudos da presente aula, marque a opção correta quanto à norma penal em branco: 
RESPOSTA – A – É uma norma incompleta que precisa de outro ato normativo para integrá-la 
 
a) É uma norma incompleta que precisa de outro ato normativo para integrá-la 
b) É uma norma incompleta que exige a interpretação analógica 
c) É uma norma clara e precisa 
d) É uma norma permissiva que afasta o delito
SEMANA – 4
Consta dos autos que o ora paciente foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Lei 6.368/76, art. 12, ?caput?, c/c o art. 18, I e III) e de corrupção ativa (CP, art. 333, ?caput?), após haver sido preso em flagrante, no município de Jaci/SP, em 12/11/2000, na posse de seis mil e dezesseis (6.016)frascos de ?lança- -perfume?, produto contendo o componente químico identificado no HC 120026 / SP laudo de constatação como cloreto de etila, ocasião em que ofereceu vantagem indevida aos Policiais Rodoviários Federais responsáveis pela sua prisão, com o fim de determiná-los a permitir a sua liberação.
Todavia, houve superveniente edição da Resolução ANVISA nº 104/2000, publicada em 07/12/2000, que excluiu o cloreto de etila da relação constante da Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil (Portaria SVS/MS nº 344/98), embora, 8 dias depois referida Resolução sofre nova alteração incluindo novamente a substância de cloreto de etila.
 Assim, o autor do fato poderá ser beneficiado de alguma forma? Justifique sua resposta
R= Sim. As normas penais em branco heterogêneas são complementadas por atos administrativos, de órgãos competentes, para definir, neste caso, o que são drogas ilícitas. A partir do momento que ele publica uma lista não incluindo a substância supra como tal, há uma descriminalização da conduta. De acordo com a CF de 1988, em seu art. 5º. Inciso XL, a lei penal não retroagirá salvo para beneficiar o réu; e o art. 2º do CP, que diz: ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória; e ainda no paragrafo único do art. 2º do CP, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Um francês que mata um português a bordo de um navio privado brasileiro que se encontra ancorado num porto italiano responderá, via de regra e pelo princípio da ubiquidade, pela lei de que país? 
RESPOSTA – A – Brasil
a) Brasil 
b) França 
c) Itália 
d) Portugal
Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de? Desperdício de água tratada? Durante o período de vigência da lei, (Inspetor de polícia civil de primeira classe - VUNESP - 2015) 
RESPOSTA – C – Só poderá ser punido pelo crime de? Desperdício de água tratada? Se houver nova edição da lei no próximo período de seca. 
a) Poderá ser condenado pelo crime de? Desperdício de água tratada? Ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado. 
b) Não poderá ser punido pelo crime de? Desperdício de água tratada? 
c) Só poderá ser punido pelo crime de? Desperdício de água tratada? Se houver nova edição da lei no próximo período de seca. 
d) Só poderá ser punido pelo crime de? Desobediência? Em virtude de não mais subsistir o crime de? Desperdício de água tratada? 
e) Poderá ser condenado pelo crime de? Desperdício de água tratada? No entanto está condenação não poderá ser executada.
SEMANA – 5
Uma empresa de produtos químicos é autuada em flagrante por despejar num rio próximo lixo tóxico sem o devido tratamento, configurando o crime previsto no art. 54 da lei 9.605/98. Tal lesão decorreu de uma decisão dos votos dos sócios que decidiram por economizar verbas naquele momento. Porém, a empresa foi denunciada e condenada criminalmente pelo delito. Está correta essa decisão? Uma pessoa Jurídica pode responder criminalmente? Justifique sua resposta.
RESPOSTA – Sim, embora seja o delito o resultado de uma ação humana, a constituição federal de 1988 prevê a possibilidade de punir penalmente a pessoa jurídica por ter, ela própria, praticado uma atividade lesiva ao meio ambiente, conforme redação de seu artigo 225, §3 e da lei nº 9.605/98. cf, art. 225, §3 as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão aos infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sansões penais e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados. lei nº 9.605/98, art. 3º as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
Segundo entendimento predominante no Brasil, América Latina e Europa, é possível que o crime é constituído pelos seguintes elementos:
RESPOSTA – C – Tipicidade, ilicitude e culpabilidade
a) Tipicidade e culpabilidade 
b) Tipicidade e ilicitude 
c) Tipicidade, ilicitude e culpabilidade 
d) Tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade
Segundo a classificação dos crimes quanto à autoria e ao resultado é possível classificar o crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP como:
RESPOSTA – B – Comum e de mera conduta
a) Comum e material 
b) Comum e de mera conduta 
c) Próprio e formal 
d) Próprio e material
SEMANA – 6
Vera, mulher humilde, do lar e mãe de 4 filhos, certa vez, durante a noite, ao perceber a ausência de seu companheiro se levanta e o flagra no quarto de sua filha mais velha, a qual contava com 11 anos de idade tendo relação sexual com esta. Porém, com medo de se ver sozinha, se cala e nada faz para impedir o ato, o qual ainda se repete mais quatro vezes ao longo do mês. Porém, o fato sendo relatado a uma tia pela menina, é levado à autoridade policial que indicia o autor pelo crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP). Considerando a conivência de Vera, analisando sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique.
RESPOSTAS – Houve um crime omissivo próprio, de acordo com o artigo 135. não existe o dever jurídico de agir, e o omitente não responde pelo resultado, mas apenas por sua conduta omissiva.
Segundo as teorias da ação, marque a opção correta (defensor público substituto / RO - 2010): 
RESPOSTA – C – A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem. 
a) A ação para teoria causal é sempre uma atividade final, graças ao saber final do homem. 
b) A ação para a teoria final é sempre uma atividade natural, baseada na causalidade. 
c) A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem. 
d) Pode-se dizer que a finalidade é cega, e a causalidade é vidente. 
e) Para a teoria finalista, o dolo e a culpa integram a culpabilidade.
3. MPE-PR - 2013 - MPE-PR - Promotor Substituto Assinale a alternativa correta:
RESPOSTA – E – O crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
a) No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado 
b) No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão; 
c)Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado; 
d)Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa; 
e) O crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo,o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
SEMANA – 7
1.O incêndio na boate Kiss matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas. Os integrantes da banda e o dono da casa noturna foram indiciados pelos homicídios na forma do dolo eventual. Considerando que os músicos estavam dentro da boite no momento do fato tendo ocorrido, inclusive, a morte de um deles e que esse era o principal empreendimento de seu dono e que era um completo sucesso, está correta a qualificação? Analisando o dolo e a culpa, justifique sua resposta.
RESPOSTA – No dolo eventual o musico prevê a possibilidade do acidente e assume o risco da ocorrência do seu resultado, não se importando com sua ocorrência. Já na culpa consciente o musico tinha a previsão da ocorrência do resultado, porém acreditava sinceramente que não ocorreria.
2 - (Prova: UEG - NÚCLEO - 2008 - PC-GO - Delegado de Polícia) Sobre o dolo, é CORRETO afirmar: 
RESPOSTA – A – O dolo direto de segundo grau compreende os meios de ação escolhidos para realizar o fim, incluindo os efeitos secundários representados como certos ou necessários, independentemente de serem esses efeitos ou resultados desejados ou indesejados pelo autor. 
a) O dolo direto de segundo grau compreende os meios de ação escolhidos para realizar o fim, incluindo os efeitos secundários representados como certos ou necessários, independentemente de serem esses efeitos ou resultados desejados ou indesejados pelo autor. 
b) Age com culpa consciente aquele químico que manipula fórmulas para produção de alimentos sem as devidas cautelas relativas à contaminação; no entanto, sabedor do perigo e pouco se importando com o resultado, continua a atuar e acaba, desse modo, causando lesão à saúde dos consumidores. 
c) No dolo de primeiro grau, o agente busca indiretamente a realização do tipo legal. 
d) O Código Penal pátrio, no artigo 18, inciso I, adotou somente a teoria da vontade.
3 - Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro: (OAB FGV / 2011) 
RESPOSTA – D – Não será responsabilizado penalmente.
a) Deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente. 
b) Deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente. 
c) Deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causado. 
d) Não será responsabilizado penalmente.
SEMANA – 8
1 - Marcos, ao conduzir tranquilamente seu veículo na mão de direção é repentinamente abalroado em sua traseira por um outro veículo, conduzido por Jorge, que o conduzia de forma distraída falando no seu celular. Marcos, ao perder a direção, acaba colidindo com um poste, o qual se rompe e cai sobre seu veículo, atingindo-o no crânio, causando a morte. Analisando a dinâmica dos fatos e a causalidade, defina a responsabilidade penal de Jorge. Justifique.
RESPOSTA – Jorge, ao conduzir o veículo de forma distraída, violou um dever de cuidado objetivo, agindo com imprudência. Ele possuía a previsibilidade objetiva de prever um acidente, contudo não previu tal situação. Em consequência do acidente adveio a morte de marcos, estabelecendo o nexo de causalidade entre a conduta e o resultado lesivo, involuntário, ou seja, não desejado. O fato é típico. Nessas circunstâncias estão presentes os elementos do fato típico culposo. Assim, jorge responderá por homicídio culposo na direção de veículo, conforme o artigo 302, do ctb.
2 - Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano.
Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana: (2009 - CESPE - OAB) 
RESPOSTA – B – Deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
a) Não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna. 
b) Deve responder apenas pelo delito de lesão corporal. 
c) Deve responder pelo delito de homicídio consumado. 
d) Deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
3 - NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: (Delegado de Polícia DF 2005) 
RESPOSTA – A – De mera conduta;
a) De mera conduta; 
b) Materiais; 
c) Omissivos impróprios; 
d) Comissivos por omissão; 
e) De dano.
SEMANA – 9
1 - Carlos, não tendo habilitação, realiza em casa uma falsificação grosseira com base na carteira de um amigo (inclusive ficando borrada e com dados fora de ordem). Sendo parado em uma blitz policial dirigindo um carro seu devidamente vistoriado é solicitada sua habilitação, quando temerosamente ele entrega o documento falsificado, o que é imediatamente identificado pela autoridade. Sendo indiciado pelos crimes dos artigos 297 e 304 do CP, o que pode ser alegado em sua defesa? Justifique sua resposta.
RESPOSTA – Verifica-se que se trata de falsificação grosseira, visivelmente perceptível, incapaz de ludibriar o policial. Assim, alegaria que se tratava de crime impossível, por absoluta impropriedade do meio, em conformidade com o artigo 17, do Código Penal. No caso, mencionaria precedentes recolhidos na jurisprudência tanto do STJ, como do STF, que vem se consolidando no entendimento de que a falsificação grosseira, incapaz de iludir uma pessoa comum, é crime impossível de ser consumado, posto que o objeto material e jurídico do crime é o papel falsificado ou alterado, com potencialidade lesiva à fé pública.
2 - Lúcia, objetivando conseguir dinheiro, sequestra Marcos, jovem cego. Quando estava escrevendo um bilhete para a família de Marcos, estipulando o valor do resgate, Lúcia fica sabendo, pela própria vítima, que sua família não possui dinheiro algum. Assim, verificando que nunca conseguiria obter qualquer ganho, Lúcia desiste da empreitada criminosa e coloca Marcos dentro de um ônibus, orientando-o a descer do coletivo em determinado ponto.
Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta. (2013 ? FGV ? OAB) 
RESPOSTA – C – Lúcia deve responder pelo delito de extorsão mediante sequestro em sua modalidade consumada. 
a) Lúcia deve responder pelo delito de sequestro ou cárcere privado, apenas. 
b) Lúcia não praticou crime algum, pois beneficiada pelo instituto da desistência voluntária. 
c) Lúcia deve responder pelo delito de extorsão mediante sequestro em sua modalidade consumada. 
d) Lúcia não praticou crime algum, pois beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz
3 - Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o café. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqüela. Diante disso, é correto afirmar que se trata de hipótese de (2007 - VUNESP - OAB-SP)
RESPOSTA – D – Arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.
a) Crime impossível, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obtenção do resultado pretendido. 
b) Tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Fulano. c) Arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano até o recebimento da denúncia. 
d) Arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.
SEMANA – 10
1 - Marcos, durante um bloco decarnaval, apertado para urinar e sem alternativas próximas, como banheiros químicos, vai para trás de um poste da forma mais discreta possível. Porém, ao terminar de urinar percebe o flagrante realizado por um guarda municipal. Sendo autuado pelo crime de ato obsceno previsto no art. 233 do CP, analisando os elementos do tipo penal, defina sua principal tese defensiva de forma justificada
RESPOSTA - O artigo 233, do CP, pune a conduta de praticar ato obsceno em lugar público ou aberto ou exposto ao público. Para a configuração do crime, exige-se o dolo que consiste na vontade livre de praticar o ato, consciente da publicidade do local e de estar ofendendo o pudor. Por fim, o ato há de ter conotação sexual. Como se observa no enunciado, Marcos, diante da falta de alternativa em usar um banheiro químico próximo, procurou tão somente satisfazer suas necessidades fisiológicas, em local escondido, sem nenhuma conotação sexual. O crime em referência não é punido na forma culposa.
Diante das considerações acima, não tendo ocorrido o dolo, a conduta de Marcos é considerada atípica, não podendo ele ser responsabilizado penalmente pelo crime do artigo 233, do CP.
2 - Segundo os estudos sobre os elementos constitutivos do tipo penal, marque a opção correta: 
RESPOSTA – B – O elemento normativo precisa ser valorado para se alcançar seu atual significado 
a) Os três elementos são cumulativos e estão presentes em todos os tipos 
b) O elemento normativo precisa ser valorado para se alcançar seu atual significado 
c) O elemento objetivo trata do especial fim de agir do sujeito 
d) O elemento subjetivo sempre é vago e indeterminado
3 - Segundo os estudos sobre a teoria do delito é possível afirmar que o fato típico é: (2009 - MPE-SE - Técnico do Ministério Público)
RESPOSTA – D – O comportamento humano descrito em lei como crime ou contravenção. 
a) A modificação do mundo exterior descrita em norma legal vigente. 
b) A descrição constante da norma sobre o dever jurídico de agir. 
c) A ação esperada do ser humano em face de uma situação de perigo. 
d) O comportamento humano descrito em lei como crime ou contravenção. 
e) A possibilidade prevista em lei do exercício de uma conduta ilícita.
SEMANA – 11
1 Marcos, um terrível traficante, dirigindo seu carro reconhece um antigo desafeto seu numa moto parado no sinal de trânsito. Na intenção de matá-lo ou, ao menos, causar-lhe grave lesão, joga o carro sobre ele, atingindo-o, causando sua queda e lesões corporais graves. Porém, o que Marcos não sabia é que o referido motociclista estava emparelhado a um carro também parado no sinal e iniciava um assalto com a arma apontada para a vítima por de baixo da jaqueta. Com isso, Marcos acabou repelindo uma injusta agressão, porém, sem saber. Analisando os elementos constitutivos das descriminantes responda qual seria a responsabilidade penal de Marcos. Este poderia alegar alguma excludente de ilicitude? Justifique sua resposta.
RESPOSTA – A conduta de Marcos não tinha a finalidade de defender o direito de outrem, visto que desconhecia essa situação, portanto, a excludente de legítima defesa não poderá ser alegada, isso porque um dos requisitos da legítima defesa é o total conhecimento da situação justificante. No caso, Marcos atuou com o dolo de matar ou ferir gravemente seu desafeto, devendo ser responsabilizado penalmente por lesão corporal de natureza grave.
2 - Considera-se em estado de necessidade quem: (2015 VUNESP - PC-CE - Delegado de Polícia Civil de 1a Classe) 
RESPOSTA – C – Pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se 
a) Pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício. 
b) Exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
c) Pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se 
d) Exclusivamente em situação de calamidade pública, pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio (excluído direito alheio), cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se 
e) Pratica o fato para salvar de perigo iminente ou atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, ainda que nas circunstâncias seja exigível sacrifício.
3 - Rivaldo ateou fogo em seu apartamento para receber o seguro correspondente. No entanto, não conseguiu sair do imóvel pelas portas e tentou escapar pela janela, com a utilização de uma corda, juntamente com a sua empregada Nair. A corda começou a romper-se e, em face da existência de perigo atual e inevitável para sua vida, fez Nair desprender-se da corda, cair e morrer, o que permitiu que descesse até o solo. Nesse caso, Rivaldo: (2013 - FCC - MPE-AM) 
RESPOSTA – C – Não agiu em estado de necessidade, porque a situação de perigo foi provocada por sua vontade. 
 
a) Não agiu em estado de necessidade, porque era razoável exigir-se o sacrifício do direito próprio em situação de perigo. 
b) Agiu em estado de necessidade, porque não podia de outra forma salvar-se da situação de perigo.
c) Não agiu em estado de necessidade, porque a situação de perigo foi provocada por sua vontade. 
d) Agiu em estado de necessidade, porque o perigo era atual e inevitável. e) agiu em estado de necessidade, porque o perigo era eventual e abstrato.
SEMANA – 12 
1 - Leandro, um policial militar em serviço, ao se deparar com dois elementos suspeitos na iminência de furtar um veículo efetua voz de prisão. Porém, um deles saca uma arma e dispara contra o policial, o qual a fim de repelir a agressão efetua dois disparos, os quais atingem, causando a morte do ladrão. O segundo, diante do flagrante tenta fugir, mas o policial corre atrás dele mandando que pare e diante da recusa de parar, Leandro efetua um disparo em sua perna, causando uma lesão corporal permitindo a sua prisão. Com isto, analisando as duas situações, defina a responsabilidade penal de Leandro. Justifique sua resposta analisando as descriminantes. Justifique sua resposta.
RESPOSTA - Na primeira situação, embora o policial tenha matado um dos criminosos, não haverá crime, visto que o policial atuou em legítima defesa de sua vida, ao revidar uma injusta agressão. Na segunda situação se não há estrito cumprimento do dever legal, precisamente porque a lei proíbe à autoridade, aos seus agentes e a quem quer que seja desfechar tiros de revólver ou pistola contra pessoas em fuga. O policial deverá responder pelo crime de lesão corporal. 
2 - Acrásio encontrava-se detido em uma delegacia da polícia civil por ter ameaçado a vida de um terceiro. Lá, apresentou comportamento violento e incontido: debatia-se contra as grades, agredia outros detentos e dirigia impropérios contra os policiais. Após os outros detentos serem retirados da cela, Acrásio foi algemado, momento em que passou a provocar e a ofender Sinfrônio, policial que o guardava, que, em seguida, adentrou a cela e lhe desferiu vários golpes de cassetete, causando em Acrásio graves lesões (constatadas por laudo pericial), agressão que somente cessou após a intervenção de outro policial. Logo, a conduta do policial Sinfrônio: (2014 - FUNCAB - PC-MT - Investigador) 
RESPOSTA – C – Configurou o crime de tortura previsto no artigo 1º, § 1º, da Lei n° 9.455/1997. 
a) Não configurou crime, haja vista estar sob a exclusão de ilicitude exercício regular do direito, em face dasprovocações e agressões verbais proferidas pelo detido. 
b) Não configurou crime, haja vista estar sob a exclusão de ilicitude estado de necessidade, em face das provocações e agressões verbais proferidas pelo detido. 
c) Configurou o crime de tortura previsto no artigo 1º, § 1º, da Lei n° 9.455/1997. 
d) Não configurou crime, haja vista estar sob a exclusão de ilicitude legítima defesa, em face das provocações e agressões verbais proferidas pelo detido. 
e) Não configurou crime, haja vista estar sob a exclusão de ilicitude estrito cumprimento do dever legal, em face das provocações e agressões verbais proferidas pelo detido.
3 - Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que: (FGV - 2014 - OAB - Exame de Ordem Unificado – XIII) 
RESPOSTA – D – Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
a) Jaime deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. 
b) Jaime deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual. 
c) Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido. 
d) Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
SEMANA – 13
1 - Um Oficial de Justiça de serviço, cumprindo um mandado judicial numa comunidade carente é preso em flagrante por policiais pelo crime de porte ilegal de arma (art. 14 da lei 10.826/2003). Durante o inquérito restou demonstrado que a arma foi entregue pelo juiz a fim de garantir um mínimo de segurança ao agente público que, em outrora, já sofrera ameaças na referida comunidade que se encontra em área de risco, havendo, inclusive, acordo verbal com o comando policial para que os Oficiais não fossem abordados quando no cumprimento de suas funções. Assim, analisando a conduta do Oficial, ele responderá criminalmente ou haveria algum instituto jurídico penal a ser considerado? Responda analisando a culpabilidade da conduta.
RESPOSTA – No caso, diante das circunstâncias mencionadas, pode-se alegar Obediência hierárquica e inexigibilidade de conduta diversa, que é uma causa supralegal de exclusão da culpabilidade, equivalendo dizer que ele não será punido. Há erro de permissão afastando potencial consciência da ilicitude.
2 - Beltrano e Ciclano saem juntos para comemorar o sucesso obtido em concurso público. Beltrano não pode ingerir em hipótese alguma bebida alcoólica. Entretanto, Ciclano coloca às escondidas álcool no refrigerante de Beltrano. Ao tomar o refrigerante, Beltrano perde a capacidade de se comportar conforme o direito e de entender inteiramente o caráter ilícito de seus atos. Totalmente fora de si, Beltrano quebra uma garrafa na cabeça de Ciclano que falece. Considerando o exposto, é correto afirmar:( 2014 – IPAD - Prefeitura de Recife - Agente de Segurança Municipal - Guarda Municipal)
RESPOSTA – A – Beltrano está isento de pena porque no momento que ceifou a vida de Ciclano encontra-se em situação de inimputabilidade.
a) Beltrano está isento de pena porque no momento que ceifou a vida de Ciclano encontra-se em situação de inimputabilidade.
 b) Beltrano não cometeu nenhum crime, visto que está amparado pela excludente de estado de necessidade 
c) Beltrano responderá por homicídio, pois a embriaguez em nenhuma hipótese o isenta de pena. 
d) Beltrano responderá por homicídio visto que deveria ser mais cuidadoso para não ingerir bebida alcoólica 
e) Beltrano está isento de pena porque agiu sob coação irresistível. 
3 - Joaquim, mediante um soco desferido contra o rosto da frágil Maria, obrigou-a a assinar um cheque no valor de R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um comércio, sabendo que não existia tal importância no banco. O cheque foi depositado e devolvido. Assim, Maria: (FUNCAB - 2013 - PC-ES - Escrivão de Polícia) 
RESPOSTA – C – Não praticou crime, pois estava sob coação moral irresistível. 
a) Praticou o crime de estelionato (fraude no pagamento por meio de cheque). 
b) Não praticou crime, pois estava sob coação física irresistível. 
c) Não praticou crime, pois estava sob coação moral irresistível. 
d) Não praticou crime, pois estava sob estado de necessidade. 
e) Não praticou crime, pois estava sob legítima defesa.
SEMANA – 14
1 - VII Exame Unificado - OAB – Larissa, senhora aposentada de 60 anos, estava na rodoviária de sua cidade quando foi abordada por um jovem simpático e bem vestido. O jovem pediu-lhe que levasse para a cidade de destino, uma caixa de medicamentos para um primo, que padecia de grave enfermidade. Inocente, e seguindo seus preceitos religiosos, a Sra. Larissa atende ao rapaz: pega a caixa, entra no ônibus e segue viagem. Chegando ao local da entrega, a senhora é abordada por policiais que, ao abrirem a caixa de remédios, verificam a existência de 250 gramas de cocaína em seu interior. Atualmente, Larissa está sendo processada pelo crime de tráfico de entorpecente, previsto no art. 33 da lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. Considerando a situação acima descrita e empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente, responda: qual a tese defensiva aplicável à Larissa?
RESPOSTA – A tese defensiva aplicável é a de que Larissa agiu em erro de tipo essencial incriminador, instituto descrito no art. 20 caput do CP, pois desconhecia circunstância elementar descrita em tipo penal incriminador. Ausente o elemento Típico, qual seja, o fato de estar transportando drogas, faz com que, nos termos do dispositivo legal, se exclua o dolo, mas permita-se a punição por crime culposo e, como o dispositivo legal do art. 33 da Lei n. 11.343/06 não admite a modalidade culposa, o fato se tornaria atípico.
2 - MPE-SP - 2012 - MPE-SP - Promotor de Justiça 
Motorista que, em estacionamento, se apodera de veículo pertencente a terceiro supondo-o seu, em decorrência de absoluta semelhança entre os automóveis, incide em 
RESPOSTA – B – Erro de tipo.
a) Erro de proibição.
b) Erro de tipo.
c) Crime impossível.
d) Erro determinado por terceiro.
e) Erro na execução. 
3 - TJ-DFT - 2005 - TJ-DF - Juiz – Objetiva
Assinale a alternativa correta nas questões a seguir: Augusto, pretendendo matar Caio, realiza disparos de arma de fogo em sua direção, ferindo-o e causando-lhe lesões corporais, mas, por erro na execução, também acerta Cícero, que estava próximo, matando-o. Está correta a denúncia que:
RESPOSTA – D – Imputa a Augusto os crimes de tentativa de homicídio e homicídio em concurso formal.
a) Imputa a Augusto os crimes de lesão corporal e homicídio em concurso material;
b) Imputa a Augusto os crimes de lesão corporal e homicídio em concurso formal; 
c) Imputa a Augusto os crimes de tentativa de homicídio e homicídio em concurso material; 
d) Imputa a Augusto os crimes de tentativa de homicídio e homicídio em concurso formal.
SEMANA – 15
1 - VI Exame Unificado da OAB – 2012 
Ao chegar a um bar, Caio encontra Tício, um antigo desafeto que, certa vez, o havia ameaçado de morte. Após ingerir meio litro de uísque para tentar criar coragem de abordar Tício, Caio partiu em sua direção com a intenção de cumprimentá-lo. Ao aproximar-se de Tício, Caio observou que seu desafeto bruscamente pôs a mão por debaixo da camisa, momento em que achou que Tício estava prestes a sacar uma arma de fogo para vitimá-lo. Em razão disso, Caio imediatamente muniu-sede uma faca que estava sobre o balcão do bar e desferiu um golpe no abdome de Tício, o qual veio a falecer. Após análise do local por peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, descobriu-se que Tício estava tentando apenas pegar o maço de cigarros que estava no cós de sua calça. 
Considerando a situação acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Levando-se em conta apenas os dados do enunciado, Caio praticou crime? Em caso positivo, qual? Em caso negativo, por que razão? 
RESPOSTA – Não, pois atuou sob o manto de descriminante putativa, instituto previsto no art. 20, parágrafo 1º do CP, uma vez que supôs, com base em fundado receio, estar em situação de legítima defesa. Como se limitou a dar uma facada, a sua reação foi moderada, não havendo que se falar em punição por excesso.
b) Supondo que, nesse caso, Caio tivesse desferido 35 golpes na barriga de Tício, como deveria ser analisada a sua conduta sob a ótica do Direito Penal? 
RESPOSTA – Ainda que tenha procurado se defender de agressão que imaginou estar em vias de ocorrer, Caio agiu em excesso doloso, devendo, portanto, responder por homicídio doloso, na forma do artigo 23, parágrafo único, do CP.
2 - 2014 – FUNDEP - DPE-MG - Defensor Público Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia ali um incêndio de grandes proporções. Naquela situação, correu em direção à porta do estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente obstruída por um cliente que entrava no local. Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma agressão, o cliente reagiu empurrando o vendedor, que lhe desferiu um soco. Os empurrões do cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões corporais de natureza leve. Na hipótese, é CORRETO afirmar: 
RESPOSTA – A – Que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente, em legítima defesa putativa. 
a) Que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente, em legítima defesa putativa. 
b) Que o vendedor agiu em estado de necessidade putativo e o cliente, em legítima defesa. 
c) Que o vendedor agiu em legítima defesa e o cliente, em estado de necessidade. 
d) Que o vendedor agiu em legítima defesa putativa e o cliente, em estado de necessidade putativo. 
3 - TRT 22 PI - 2013 - TRT - 22ª Região (PI) - Juiz do Trabalho
Na praia de Jerivá, interior de Pindorama, onde ainda não havia chegado o telefone celular 3G e nem a televisão, morava Josefa, uma moça portadora de deficiência mental, que não tinha o discernimento do que era certo e errado e nem tinha capacidade de agir conforme esse entendimento, mas que desempenhava normalmente suas atividades. Ajudava a mãe na cozinha e na lavagem de roupas. Ela tinha um namorado, Pedro, com quem começou a manter relações sexuais. O namoro era consentido pelos pais de Josefa, no entanto esta apareceu grávida e Pedro não quis assumir o casamento. Os pais foram à Delegacia de Jenipapo, cidade próxima, na qual o Delegado indiciou Pedro por estupro de vulnerável. Pedro disse que, diante do consentimento dos pais e do apoio da comunidade, não podia prever, nas circunstâncias, que a sua atitude era crime. A alegação de Pedro constitui qual figura de exclusão da criminalidade: 
RESPOSTA – B – Erro de proibição;
a) Legítima defesa;
b) Erro de proibição;
c) Erro de tipo; 
d) Erro sobre a pessoa; 
e) Estado de necessidade
SEMANA – 16
PRINCÍPIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E LIMITADORES DO DIREITO PENAL
1. Assinale a alternativa correta: 
RESPOSTA – B – O princípio da proporcionalidade preconiza a ideia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado. 
a) O princípio da intervenção mínima do direito penal aplica-se somente no momento da criminalização primária, pois no momento da criminalização secundária vige o princípio da obrigatoriedade e da indisponibilidade. 
b) O princípio da proporcionalidade preconiza a ideia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado. 
c) A criminalização secundária consiste na individualização da pena.
2) De acordo com o princípio constitucional da legalidade:( OAB/SC) 
RESPOSTA – A – Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que considere o fato como crime. 
a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que considere o fato como crime. 
b) A norma penal vigorará se for benéfica ao réu. 
c) O ato antissocial só será punido se estiver consignado na Carta Magna. 
d) Ninguém será privado de seus bens sem o devido processo penal.
3) Assinale a alternativa correta: 
RESPOSTA – B – A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código Penal, ?mulher honesta? Feria o princípio da legalidade especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena sine lege certa 
a) De acordo com o princípio da legalidade, uma lei nunca pode retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência 
b) A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código Penal, ?mulher honesta? Feria o princípio da legalidade especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena sine lege certa 
c) Não se inclui no âmbito do princípio da legalidade o respeito às formalidades necessárias para a edição de uma lei. 
d) É possível ao Presidente da República, em caso de relevância e urgência, editar medida provisória relativa a direito penal .
4. (Promotor de Justiça? RO -2006) O princípio da ultima ratio: 
RESPOSTA – E – Estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
a) Estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei. 
b) Constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes. 
c) Praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. 
d) Implica na irretroatividade da lei penal. 
e) Estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
5. (Promotor de Justiça? GO? 2004) “Em toda sociedade, por melhor organizada que seja, não tem a possibilidade de brindar a todos os homens com as mesmas oportunidades. Em consequência, há sujeitos que têm um menor âmbito de autodeterminação, condicionado desta maneira por causas sociais. Não será possível atribuir estas causas sócias ao sujeito e sobrecarrega-lo com elas no momento da reprovação de culpabilidade. ” (Extraído do livro? Manual de Direito Penal Brasileiro? De Eugenio Raul Zaffaroni e Jose Henrique Pierangeli). O texto refere-se: 
RESPOSTA – C – A co-culpabilidade, que é o reconhecimento da corresponsabilidade da sociedade, tratando-se de atenuante genérica inominada, aplicável em nosso direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal.
a) A aplicação do princípio da insignificância nos crimes de bagatela, excluindo-se a tipicidade material do crime. 
b) Ao princípio da adequação social, que trata da teoria da ação socialmente adequada ou aceita. c) A co-culpabilidade, que é o reconhecimento da corresponsabilidade da sociedade, tratando-se de atenuante genérica inominada, aplicável em nosso direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal. 
d) Ao reconhecimento do erro de proibição inescusável, com as consequências previstas no artigo 21 do Código Penal.
6. (Promotor de Justiça? DF- 2002) Julgue os itens a seguir. 
RESPOSTA – C – 3. 
I- No aspecto material, o princípio da legalidade exige que as normas penais definam com precisão e de forma cristalina a conduta proibida. 
II- São características das penas a legalidade, a personalidade e a proporcionalidade. 
III- A fragmentariedade do direito penal indica que ele só deve atuar em ultima instância quando as outras formas de controle fracassarem ou se mostrarem inertes. 
IV- Podem ser indicadas como condições mínimas para olegitimo exercício do controle penal no Estado Democrático de Direito: merecimento da pena, necessidade da tutela penal, adequação e eficácia dessa tutela. 
A quantidade de itens certos e igual a 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4.
TEORIA DA NORMA JURÍDICO-PENAL
7) Os princípios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não incluem o princípio da: (33º Exame OAB/CESPE-UnB). 
RESPOSTA – D – Proporcionalidade.
a) Consunção. 
b) Especialidade. 
c) Subsidiariedade 
d) Proporcionalidade.
VALIDADE E EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO.
8)( Juiz de Direito? MG- 2007): A abolitio criminis, também chamada novatio legis, faz cessar: 
RESPOSTA – B – A execução da pena e também os efeitos secundários da sentença condenatória;
a) Os efeitos secundários da sentença condenatória, mas não a sua execução; 
b) A execução da pena e também os efeitos secundários da sentença condenatória; 
c) Somente a execução da pena; 
d) A execução da pena em relação ao autor do crime. Entretanto, tratando-se de benefício pessoal, não se estende aos co-autores do delito.
9) (Promotor de Justiça- MG- 2003) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA. 
RESPOSTA – E – Em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
a) A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior (do tempo d;o fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo). 
b) A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados. 
c) As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração. 
d) Em decorrência do princípio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente. 
e) Em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
10) ( Promotor de Justiça- SP -2000) A expressão ?abolito criminis? Significa? 
RESPOSTA – C – Revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado. 
a) Deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências de a infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária. 
b) A possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso. 
c) Revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado. 
d) Abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal. 
e) O mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização. 
11) (Juiz de Direito? SC- 2006) PEDRO foi vítima de um crime de extorsão mediante sequestro (art. 159 do CP), de autoria de MARCOS. O Código Penal, em seu artigo 4, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em lei nova, agravando as penas. Assinale a alternativa correta: 
RESPOSTA – C – A lei nova, mais severa, e aplicável ao fato, porque sua vigência e anterior à cessação da permanência. 
a) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda. 
b) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei. 
c) A lei nova, mais severa, e aplicável ao fato, porque sua vigência e anterior à cessação da permanência. 
d) A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato em obediência à teoria da atividade. 
e) A retroatividade da lei nova, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação de pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado. 
12) (Juiz de Direito- DF- 2007) Analise as proposições e assinale a única alternativa correta: 
RESPOSTA – B – Todas as proposições são falsas.
I- As leis penais incriminadas podem ser subdivididas em explicativas e permissivas. 
II- Em relação ao tempo do crime, a lei penal adotou a teoria do resultado. 
III- Na aplicação da medida de segurança, não vige os princípios da anterioridade e da retroatividade da lei mais benigna. 
a) todas as proposições são verdadeiras.
b) Todas as proposições são falsas.
c) Apenas uma das proposições e verdadeira.
d) Apenas uma das proposições e falsa.
DO FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS
13) É elemento do crime culposo: (34º Exame OAB/CESPE-UnB). 
RESPOSTA – D – A previsibilidade. 
a) A observância de um dever objetivo de cuidado. 
b) O resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente. 
c) A conduta humana voluntária, sempre comissiva. 
d) A previsibilidade. 
14) Com base na legislação penal, não se impõe o dever de agir: (36º Exame OAB/CESPE-UnB).
RESPOSTA – A – Ao condutor do veículo que, por motivo de segurança, deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita auxílio da autoridade pública. 
a) Ao condutor do veículo que, por motivo de segurança, deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita auxílio da autoridade pública. 
b) Ao pai que deixa de prover ao filho em idade escolar a instrução primária, porque deseja que este o ajude no trabalho. 
c) Ao médico que, em face de pedido do paciente, deixa de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação seja obrigatória. 
d) Ao servidor público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, para satisfazer sentimento pessoal de comiseração. 
15) Constitui crime omissivo próprio (37º Exame OAB/CESPE-UnB). 
RESPOSTA – A – O abandono intelectual. 
a) O abandono intelectual. 
b) A mediação para servir a lascívia de outrem. 
c) A falsidade de atestado médico. 
d) O atentado ao pudor mediante fraude.
ILICITUDE
16) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de José: (32º Exame OAB/CESPE-UnB). 
RESPOSTA – C – Não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo. 
a) Não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa. 
b) Não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa. 
c) Não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo. 
d) Configurou crime de dano. 
17) Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta. (35º Exame OAB/CESPE-UnB): 
RESPOSTA – B – Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável. 
b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa,considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
c) Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo. 
d) O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo. 
18) O agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal: (33º Exame OAB/CESPE-UnB) 
RESPOSTA – B – Não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
a) Não comete crime, pois sua conduta não é culpável. 
b) Não comete crime, pois sua conduta não é ilícita. 
c) Comete crime, mas terá sua pena atenuada. 
d) Comete crime, mas estará isento de punibilidade.
CULPABILIDADE. TEORIA DO ERRO
19) Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que diz:? Achado não é roubado? Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu: 
RESPOSTA – A – Erro de proibição.
a) Erro de proibição. 
b) Erro de tipo. 
c) Descriminante putativa. 
d) Crime impossível. 
20) A única hipótese que configura causa de exclusão da imputabilidade é: (Delegado de Polícia/RJ -2001 - 1 Fase): 
RESPOSTA – C – Doença mental completa ao tempo da ação que gera a total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato; 
a) Embriaguez culposa e completa pelo álcool; 
b) Paixão; 
c) Doença mental completa ao tempo da ação que gera a total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato; 
d) Ingestão voluntária de substância entorpecente que retira a plena capacidade de se autodeterminar ao tempo da ação; 
e) Perturbação da saúde mental que afasta a inteira capacidade de entender o caráter ilícito do fato. 
21) É consequência do erro de proibição, se escusável, a: (Ministério Público/PB). 
RESPOSTA – E – Isenção de pena do agente.
a) Exclusão do dolo do agente. 
b) Atipicidade do fato praticado pelo agente. 
c) Punição do agente por crime culposo, se previsto em lei. 
d) Diminuição da pena do agente de um sexto a terço. 
e) Isenção de pena do agente.

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