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Aula I – TGP SOCIEDADE E DIRETO A corrente doutrinaria, pacificaram entendimento de que não importa quem nasceu primeiro, e sim que ambas os institutos caminhão lado. Conceitos Processuais Básicos Necessidade = dependência / carência Bem = São aqueles elementos que suprem a necessidade do homem seja elas material ou imaterial. Utilidade = É aptidão de tornar um bem necessário. Interesse = É a utilidade do bem aliado a necessidade. Conflito = Pretensão: Resistência: FORMAS DE RESOLUÇÃO / COMPOSIÇÃO DOS CONFLITOS Jurisdição: É a forma estatal por excelência de pacificação estatal Equivalente Jurisdicional: “Não judicializadas” Autotutela/Autodefesa: Não garantia a justiça, pois vencia o mais forte o mais astuto, não havia declaração de existência ou inexistência de um direito Características: Força Física; Imposição Unilateral de um Sujeito; Obs.(: A lei do Talião (Hamurab) 1730 a.c) Surgiu como uma forma de limitação da autotutela, pois só permitia o revide na mesma medida da agressão sofrida “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE“ Obs.: Com o surgimento dos Estados Modernos e a edição da Magna 1.215 Carta ouve a previsão do “Due Process Of Law” que garantiu o devido processo legal. No Brasil a vedação da autotula encontra a disposição no Art. 5 §54 (LIV). A autotutela como o crime exercício arbitrário das pro pias razões Situações excepcionais que admitem a autotutela: Direito de grave Estado de necessidade Legitima defesa Guerra Desforço Possessório Autocomposição: Os próprios envolvidos através de dialogo, solucionando os seus conflitos mediante acordo. Renuncia ou Desistência: É uma forma unilateral, quando um dos envolvidos abre mão daquilo que acredita ser de direito Submissão ou Reconhecimento da pretensão Alheia: Depende da vontade do outro, um dos sujeitos admite que o direito ampare a outra parte. Obs.: A autocomposissão pode ocorrer extra ou endoprocessualmente (só se for do autor, que ataca que pode renunciar) Transação Recíproca Acordo Mediação: A figura do mediador é de tentar ajudar Conciliação: As partes voluntariamente levam o seu conflito para um terceiro. Similitudes: A figura do terceiro não tem poder de julgar, apenas de intermediar e facilitar o acordo Tem fundamento no principio da autonomia da vontade o que significa que as partes farão o acordo o acordo da maneira que quiserem e se quiserem Diferenças: A principal diferença reside na figura/ papel do terceiro intermediador. O mediador não participa ativamente da transação, tendo como função apaziguar e diminuir as diferenças enquanto que o conciliador sugere e participa ativamente. Obs.: Na matéria de Direito Penal a Autocomposição é vista com singularidade e muita atenção em razão do principio da indisponibilidade. Salvo, quando falamos da Lei 9.099/95 que dispõe sobre os crimes de menor potencial ofensivo situação em que a lei propõe a Autocomposição. Nos crimes contra a vida e na lei Maria da Penha não possibilidade de Autocomposição Heterocomposição: As partes buscam de forma voluntaria um terceiro para decidir o conflito. Arbitragem; 9.307/96 (Larb.) Características Só pessoas capazes podem utilizar a Arbitragem Só pode ser convencionada em direitos patrimoniais e disponíveis que são acuales não relacionados com os direitos da personalidade Convenção de Arbitragem; Lei 9307/96 Clausula Compromissória; Art. 4º Deve ser escrita através de um contrato (ou em outro documento que se refira ao contrato principal) O conflito é um evento Futuro e Incerto. Art.8º §2 A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato que este inserido o que assegura que a nulidade do contrato não implica necessariamente na nulidade da cláusula. Compromisso Arbitral; Art. 9º A convenção também deve ser por escrito, podendo ser judicial ou extrajudicial ou ainda por documento particular ou escritura publica. O conflito já existe. Arbitro; Art. 13 O Arbitro preciso ser capaz e de confiança de todos os interessados § 1º Pode as partes nomear mais de um arbitro desde que em numero impar. As partes podem nomear suplentes § 6º O Arbitro precisa obrigatoriamente ser imparcial (O Art. 14 da mesma lei trata dos casos que asseguram a imparcialidade do Arbitro como exemplo o impedimento de ser amigo intimo ou inimigo de uma das partes) A sentença arbitral não precisa de homologação pelo poder Judiciário (Art. 31, 18, 267, VII CPC). Após a convenção de arbitragem não cabe mais as partes procurar o PJ salvo para anular a decisão Art. 32 LARB Equivalentes Jurisdicionais Autotutela Autocomposição Heterocomposição Correntes da Ciência Processual Unitarista Dualista Escopo do Processo Petição Inicial Contestação Impugnação Audiência de Conciliação Audiência Condenatória Juralização Ação Jurisdição Processo Autor Juiz Réu A corrente mais aceitada é a unitarista, pois entende que a base da ciência do estudo da ciência processual é a mesma para todos os outros ramos situação em que falasse apenas em uma única teoria geral do processo. Controle Jurisdicional Indispensável Existem determinado assuntos que são considerados de estrema indisponibilidade, isto é, o único meio de resolver determinado conflito é através do poder Judiciário (processo judicial). As matérias de Direito penal e de interesse Público. Princípios da Teoria Geral do Processo Principio do devido processo legal Art. 5º LIV, CF Base Supraprincipio , pois, todos os demais surgem desse principio 2 dimensões: Formal/procedimental Material/Substancial Formal ou Procedimental: É a garantia de processar e ser processado através de um processo regular e que siga todos os requisitos impostos por lei (ex: Direito ao contraditório; Duração razoável do processo) (ex: prazo para contestação; Formas de citação). Material ou Substancial: É a garantia da imparcialidade do juiz que devera julgar com base nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, ou seja, decidir o que é justo. Princípio da Isonomia Princípio da Igualdade entre as partes Princípio da Igualdade Processual Art.5º, Caput. CF Formal/ Procedimental é a garantia de que todos devem ser tratados de forma igualitária pela lei, sem distinções. Material/ Substancial é a garantia que os iguais devem ser tratados de forma igual e os desiguais de forma desigual, dentro do limite das suas desigualdades. A forma mais adequada é a substancial, pois, dentro do processo tem por formalidade neutralizaras diferenças. Art. 100 é competente a o Foro Principio da Isonomia É importante ressaltar que a acepção que prevalece no ordenamento jurídico brasileiro é a substancial, pois tem por finalidade restabelecer o equilíbrio entra as partes neutralizando as diferenças. ‘’É a paridade de armas’’ (Fredie Didier) Ao passo que a constituição garante direito de ação também assegura o direito de defesa. Legislador : é de dever a criação de leis que busquem minimizar as diferenças. Juiz: é de dever proporcionar tratamento iguala todas as partes envolvidas no processo. Exemplos: Código de defesa do consumidor (inversão do ônus da prova). Lei Maria da penha. Art. 100, I do CPC. Justiça Gratuita Prazo em dobro para o MP Art. 188 CPC Princípio Contraditório e Ampla defesa (Art.5º CF/88) Princípio Contraditório: Ciência Bilateral: É direito de todos os litigantes ser previamente notificados dos atos processuais. Audiência Bilateral:É o direito de reação, de falar e ser ouvido no processo. Possibilidade de Influenciar o juiz: Influencia na decisão do magistrado (Juiz) este ultimo requisito decorre com conseqüência dos outros dois, pois o contraditório somente se efetiva se as partes tiverem oportunidade de influenciar o convencimento do juiz. Obs.: O direito ao contraditório também ocorre fora do processo. Outra corrente doutrinaria sobre o contraditório: Formal ou Jurídica: é o direito de ciência e audiência bilateral. Material, Substancial ou Político: é o poder de influencia sobre a decisão de um juiz. Revelia é quando o réu não apresenta a sua defesa. Ocorre quando o réu não exerce corretamente o contraditório deixando de apresentar a sua defesa. Art. 319 CPC Art. 261 CPP É aquele Juiz considerado adequado conforme os seguintes requisitos: Objetivo Investido de jurisdição Passar em concurso de provas e título Órgão ou tribunal deve ser preexistente. É vedada a criação de tribunais exceção que são aqueles criados exclusivamente para o julgamento de determinado caso ou determinada pessoa. Regras de competência são encontradas na legislação vigente, e determinam as regras especificas para cada caso e cada matéria. Subjetivo Imparcialidade e Independência: ser imparcial significa julgar a vontade da lei. Ser independente significa não ser subordinado a ninguém, o juiz só deve subordinação à Le. É a garantia de levar a analise do poder judiciário lesão ou ameaça ao direito; Direito de ação não pode o legislador ou o juiz criar situações ou embaraços. Obs.: as condições da ação e os requisitos processuais não ofendem o direito de ação, pois referido o principio assegura tutela jurisdicional e não a procedência da ação. Obs.: a arbitragem não fere o principio do direito de ação, pois ela é facultativa entre os interessados. Principio da Publicidade Garantia do princípio da publicidade: fiscalização pela sociedade dos serviços prestados pela justiça. Garantia de que não haverá juízes arbitrários e decisões secretas. Todos os atos do poder judiciário devem ser públicos, sobre pena de nulidade. O princípio da publicidade é suporte do princípio do contraditório. Garantia: Dimensões: a. interna: Para as partes e seus advogados a publicidade será ampla. externa: em regra os processos são públicos e conseqüentemente todos seus atos porem determinadas situações e assuntos deve tramitar sobre segredo de justiça, quais sejam: 1 situação - defesa da intimidade das partes 2 situação- interesse público. 7- Principio da motivação das decisões Art. 93, IX, CF; Todas as decisões de todos os órgãos do poder judiciário devem ser fundamentadas, sobe pena de nulidade. Finalidade da motivação: Fiscalização pelas partes e pela sociedade: Verificação pelas partes se p juiz analisou todos os pontos e provas confeccionados no processo (só é possível o recurso de uma decisão pelas partes se o juiz expuser os seus fundamentos) 8- Principio da demanda, principio da iniciativa das partes: art. 2 do cp. Cabe ao interessado a iniciativa do processo, pois a jurisdição é inerte. 9- Princípios do impulso oficial O processo iniciasse pela parte, porem desenvolve se pelo juiz é pelos seus auxiliares, independe temente de pedido pelas partes. Situações excepcionais: (que o juiz agira de ofício) conseção de habeas corpus. execução trabalhista pedido de inventário pedido de recuperação e falência
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