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MATERIAL INSTRUCIONAL ESPECIFICO MATERIAL ALUNO (2)

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Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
MATERIAL INSTRUCIONAL ESPECÍFICO 
PARA A DISCIPLINA DE 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 
 
MATERIAL ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
2 
SUMÁRIO 
 
 
Questão 1 – Contabilidade Comercial. 
Questão 2 – Contabilidade Comercial. 
Questão 3 – Contabilidade Comercial. 
Questão 4 – Contabilidade Tributária. 
Questão 5 – Contabilidade Tributária. 
Questão 6 – Planejamento Contábil e Tributária. 
Questão 7 – Planejamento Contábil e Tributária. 
Questão 8 – Planejamento Contábil e Tributária. 
Questão 9 – Planejamento Contábil e Tributária. 
Questão 10 – Planejamento Contábil e Tributária. 
Questão 11 – Contabilidade Intermediária. 
Questão 12 – Contabilidade Intermediária 
Questão 13 – Contabilidade Intermediária. 
Questão 14 – Contabilidade Intermediária. 
Questão 15 – Contabilidade Intermediária. 
Questão 16 – Contabilidade Intermediária. 
Questão 17 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 18 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 19 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 20 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 21 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 22 – Custos e Preços e Contabilidade de Custos 
Questão 23 – Contabilidade Empresarial. 
Questão 24 – Contabilidade Empresarial. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
3 
Questão 25 – Contabilidade Empresarial. 
Questão 26 – Contabilidade Empresarial. 
Questão 27 – Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 28 – Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 29 – Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 30 – Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 31 – Contabilidade Societária. 
Questão 32 – Contabilidade Societária. 
Questão 33 – Contabilidade Societária. 
Questão 34 – Contabilidade Societária. 
Questão 35 – Contabilidade Societária. 
Questão 36 – Contabilidade Gerencial. 
Questão 37 – Contabilidade Gerencial. 
Questão 38 – Contabilidade Gerencial. 
Questão 39 – Contabilidade Gerencial. 
Questão 40 – Contabilidade Gerencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
4 
 
 
 
 
 
Autoras 
 
Christiane Mazur Doi 
Doutora em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Mestre em Ciências - Tecnologia 
Nuclear, Engenheira Química e Licenciada em Matemática, com Aperfeiçoamento em Tópicos 
de Estatística. Professora titular da Universidade Paulista. 
 
Cristiane Nagai 
Mestre em Controladoria e Contabilidade, Contadora e Advogada. Professora adjunta da 
Universidade Paulista. 
 
Maria José Teixeira 
Mestre em Ciências Contábeis e Financeira e Contadora. Professora adjunta e 
coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
5 
 
Questão 1.1 
A empresa Importadora Itália tem controle de estoque permanente pelo método do custo 
médio. No Balanço Patrimonial de 31/12/2010, o estoque final era de R$48.000,00 e, em 
31/12/2011, o estoque final era de R$25.000,00. 
Em 2012, a empresa efetuou compras de R$600.000,00, e o frete sobre as compras foi de 
R$12.000,00. Ainda em 2011, o frete sobre as vendas foi de R$45.000,00. As vendas do ano 
de 2011 totalizaram R$1.000.000,00. Em 2011, as devoluções de vendas totalizaram 
R$20.000,00. O Imposto de Importação sobre as compras foi de R$57.000,00. As demais 
Despesas Operacionais totalizaram R$211.000,00. 
Nessa situação, a Importadora Itália teve 
I. Lucro bruto de R$288.000,00. 
II. Lucro operacional de R$32.000,00 
III. Custo da Mercadoria Vendida (CMV) do período de R$635.000,00. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II, III. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Estoques 
 
Conforme dispõe o Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1) - Estoques, item 6, 
 
estoques são ativos: 
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
(b) em processo de produção para vendas; ou 
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou 
transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. 
 
Em outras palavras, estoques são bens destinados à venda ou à fabricação de 
produtos, relacionados com os objetivos e as atividades da entidade. 
Tratando-se de empresa comercial, os estoques são representados pelas mercadorias 
adquiridas de terceiros, denominados fornecedores, que serão revendidas aos clientes. Já na 
empresa industrial, os estoques são representados pelas matérias-primas (utilizadas no 
processo de produção), pelos produtos em processo (aqueles que se encontram em fase de 
 
1Questão 9 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
6 
transformação) e pelos produtos acabados (ativos fabricados pela entidade e que estão 
prontos para serem vendidos aos clientes). 
Os estoques são registrados contabilmente ao seu custo de aquisição ou de 
transformação. O custo de aquisição de um estoque compreende o preço de compra do 
fornecedor acrescido de todos os demais gastos relacionados para deixar o ativo, nesse 
caso, o estoque, em condições de revenda, excluídos os impostos recuperáveis. 
Assim, no caso de mercadorias adquiridas para revenda, além do preço de compra, 
ao custo de aquisição do estoque devem ser adicionados, por exemplo, custos de seguro, de 
frete e de instalação. 
Conforme dispõe o Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1) - Estoques, item 10, 
 
o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de 
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à 
sua condição e localização atuais. 
 
1.2. Sistemas de avaliação dos estoques 
 
O controle dos estoques pode ser realizado por dois sistemas: inventário periódico e 
inventário permanente. 
O inventário periódico geralmente é utilizado pelas empresas que não mantêm 
controle contínuo dos estoques que lhes permita apurar, a cada venda, o custo das 
mercadorias vendidas. Assim, para apurar tal custo das mercadorias vendidas (CMV), é 
utilizada a fórmula: 
 
CMV = Estoque inicial + Compras líquidas - Estoque Final 
 
O inventário permanente é aquele mantido pela companhia que controla 
continuamente seu estoque. Desse modo, ele apura o custo das mercadorias vendidas 
imediatamente após cada venda realizada. 
Os métodos de valorização dos estoques são: (a) custo específico, (b) Primeiro que 
Entra, Primeiro que Sai (PEPS) e (c) Custo Médio Ponderado ou Média Ponderada Móvel. 
Há também o método Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS). Apesar de não ser 
aceito pela legislação fiscal, ele é útil no que se refere ao fornecimento de informações 
gerenciais. 
O método do custo específico é, geralmente, aplicado aos produtos produzidos por 
encomenda de cliente, ou seja, aos produtos produzidos e segregados para projetos 
específicos. O PEPS, por sua vez, pressupõe que os itens de estoque que foram comprados 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
7 
ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens 
que permanecerem em estoque no fim do período sejamos mais recentemente comprados 
ou produzidos. 
No custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média 
ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos 
itens comprados ou produzidos durante o período. De forma geral, as sociedades no Brasil 
empregam o método do custo médio ponderado (ALMEIDA, 2014). 
 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• ALMEIDA, M. C. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 
2014. 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento Técnico CPC 16 
(R1): Estoques. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).p
df>. Acesso em 12 ago. 2014. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
8 
 
Questão 2.2 
A Cia. Arte Medieval é uma loja de móveis especializada na venda de móveis de estilo 
gótico. Essa empresa utiliza o sistema de Inventário Permanente para avaliar seus estoques. 
No mês de fevereiro de 2014, a empresa vendeu 30 mesas estilo gótico e as compras foram 
realizadas conforme mostrado a seguir. 
 
Data Unidades Preço Unitário Preço Total 
20.01.2014 20 R$300,00 R$6.000,00 
18.02.2014 20 R$400,00 R$8.000,00 
 
Sabendo-se que o Custo das Mercadorias Vendidas, ao final de fevereiro de 2014, foi de 
R$11.000,00, o método de controle de estoque adotado pela empresa é 
a) Média Ponderada Móvel. 
b) PEPS. 
c) Preço Específico. 
d) Preço de Reposição. 
e) UEPS. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
9 
Questão 3.3 
A empresa Comercial Pereira Ltda. iniciou suas atividades em 01/12/2013. Em 31/12/2013, 
data do primeiro balanço, apresentou a movimentação mostrada a seguir em relação à 
mercadoria que revende. 
Data Natureza da Operação Valor Total 
08/12/2013 Compra de 30 unidades R$2.400,00 
16/12/2013 Venda de 5 unidades R$500,00 
23/12/2013 Compra de 40 unidades R$3.600,00 
31/12/2013 Venda de 20 unidades R$2.200,00 
 
De acordo com as informações dadas, o valor do estoque final, avaliado pelo PEPS, será de 
a) R$3.300,00. b) R$4.050,00. c) R$4.000,00. d) R$3.600,00. e) R$2.000,00. 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
10 
Questão 4.4 
A Cia. Cristal, sociedade empresária que atua no segmento comercial, realizou, em 
determinado período, as operações que seguem. 
• Vendas no valor de R$900.000,00, incidindo ICMS à alíquota de 18%. 
• Compra de mercadorias para revenda no valor de R$700.000,00, incidindo sobre esse 
valor ICMS à alíquota de 18% e IPI à alíquota de 10%. 
No início do referido período, a empresa não apresenta qualquer saldo de impostos a 
recolher ou a recuperar. Considerando exclusivamente as operações mencionadas, é correto 
afirmar que a empresa apurou, ao final desse período, 
a) ICMS a recuperar, no valor de R$36.000,00. 
b) IIPI a recuperar, no valor de R$70.000,00. 
c) ICMS a pagar, no valor de R$36.000,00. 
d) IPI a pagar, no valor de R$90.000,00. 
e) ICMS a pagar, no valor de R$162.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
11 
Questão 5.5 
A Cia. Industrial, fabricante de ferramentas, ao vender seus produtos para a Cia. Comercial, 
emitiu nota fiscal de venda com o conteúdo mostrado a seguir. 
200 martelos, tamanho grande, a R$20,00 cada 
um 
R$4.000,00 
Despesas com transporte até a loja do 
comprador 
R$100,00 
IPI R$410,00 
Total da Nota Fiscal R$4.510,00 
ICMS R$738,00 
 
Assinale a alternativa que indica o lançamento contábil no qual a Cia. Comercial, ao adquirir 
essas mercadorias para revenda a prazo, deverá fazer o registro da compra. 
a) D = Estoque de Mercadorias 3.772,00 
D = ICMS a Recuperar 738,00 
C = Fornecedores 4.510,00 
b) D = Estoque 4.510,00 
C = Fornecedores 4.510,00 
c) D = Estoque de Mercadorias 3.262,00 
D = ICMS a Recuperar 738,00 
D = IPI a Recuperar 410,00 
D = Despesas de Fretes 100,00 
C – Fornecedores 4.510,00 
d) D = Estoque de Mercadorias 3.362,00 
D = ICMS a Recuperar 738,00 
D = IPI a Recuperar 410,00 
C = Fornecedores 4.510,00 
e) D = Estoque de Mercadorias 3.672,00 
D = ICMS a Recuperar 738,00 
D = Despesas de Fretes 100,00 
C = Fornecedores 4.510,00 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
12 
Questão 6.6 
Uma empresa deseja subtrair o valor dos juros sobre o capital próprio da base de cálculo da 
Provisão para o Imposto de Renda e para a Contribuição Social. A empresa apresentou 
Patrimônio Líquido de acordo com os dados abaixo. 
 
Capital social R$60.000,00 
Reserva legal R$5.000,00 
Reserva estatutária R$10.000,00 
Reserva de capital R$15.000,00 
Total R$90.000,00 
 
Considerando a TJLP (taxa de juros de longo prazo) igual a 10% e o Lucro do Exercício no 
valor de R$15.000,00, qual é o valor dos Juros sobre Capital Próprio a ser subtraído da base 
de cálculo da Provisão do Imposto de Renda e da Contribuição Social? 
A. R$6.000,00. B. R$7.500,00. C. R$9.000,00. D. R$12.500,00. E. R$15.000,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Juros sobre capital próprio 
 
Ao investir capital em uma empresa, os acionistas/quotistas podem ser remunerados 
por determinada taxa de juros, visando a compensar o que ganhariam se tivessem aplicado 
em alternativa disponível no mercado. Uma das maneiras de remunerá-los é por meio do 
denominado juros sobre capital próprio (JCP), no caso de empresas tributadas com base no 
lucro real. 
Segundo Andrade et al (2013), os JCP são calculados mediante aplicação da taxa de 
juros de longo prazo (TJLP) sobre os valores das contas do patrimônio líquido, exceto o 
ajuste de avaliação patrimonial. 
O art. 9º, da Lei N° 9.249/95, determina que a pessoa jurídica pode deduzir, para 
efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a 
titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as 
contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da TJLP. 
No entanto, os juros remuneratórios do patrimônio líquido passíveis de dedução para 
efeitos de determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social limitam-se 
ao maior entre os seguintes valores: (i) 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do 
 
6Questão 19 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
13 
exercício antes da dedução desses juros; ou (ii) 50% (cinquenta por cento) do somatório 
dos lucros acumulados e da reserva de lucros, sem computar o resultado do período em 
curso. 
Além de as empresas terem benefício fiscal ao pagarem os JCP aos seus 
acionistas/quotistas, pelo fato de esses juros serem considerados despesa antes do lucro, 
esses acionistas também têm vantagens. Apesar de os JCP recebidos sofrerem retenção de 
15% de imposto de renda na fonte ao final, podem gerar economia de até 12,5% no 
imposto de renda da pessoa física, sócia da empresa, que teria seus rendimentos tributados 
à alíquota de 27,5% caso recebesse pro labore ou remuneração por serviços prestados. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• ANDRADE, E. S. M. de; LINS, L. dos S.; BORGES, V. L. Contabilidade tributária: um 
enfoque prático nas áreas federal, estadual e municipal. SãoPaulo: Atlas, 2013. 
• BRASIL. Lei N° 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do imposto de 
renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá 
outras providências. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9249.htm>. Acesso em 16 mar. 2015. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
14 
Questão 7.7 
O contador da empresa ZEN efetuou o encerramento do período pelo lucro real e obteve a 
base de cálculo do imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) com as informações a seguir. 
• Receitas no valor de R$50.100,00. 
• Despesas no valor de R$41.900,00. 
• Lucro contábil antes das adições, exclusões e compensações de prejuízos: R$8.200,00. 
• Multa por infração no valor de R$1.800,00. 
• Brindes para clientes no valor de R$2.000,00. 
• Prejuízo fiscal de períodos anteriores a compensar no valor de R$4.200,00. 
• Compensação de prejuízo fiscal limitada a 30% sobre o lucro real apurado no período. 
Na situação descrita acima, o valor do lucro real do período é igual a 
A. R$3.800,00. 
B. R$4.200,00. 
C. R$5.600,00. 
D. R$7.800,00. 
E. R$8.400,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Lucro presumido x lucro real 
 
Todas as pessoas jurídicas de direito público ou privado, nacionais ou transnacionais, 
são contribuintes do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido (CSLL), à exceção das pessoas jurídicas imunes, isentas ou cuja 
atividade não sofre incidência de tais tributos. 
As empresas podem optar pelos regimes de tributação com base no lucro real, com 
base no lucro presumido ou pelo SIMPLES NACIONAL (exclusivo para microempresas e para 
empresas de pequeno porte). Há casos em que as empresas são obrigadas a usar o lucro 
real. 
As empresas tributadas pelo lucro real devem aplicar a alíquota de 15% para o IRPJ 
(mais o adicional de 10%, no caso da base de cálculo do IRPJ ultrapassar R$20.000,00 por 
mês, R$60.000,00 por trimestre ou R$240.000,00 por ano) e de 9% para a CSLL. 
 
7Questão 30 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
15 
As empresas tributadas pelo lucro presumido têm como base de cálculo do IRPJ e da 
CSLL a aplicação de um percentual definido pela legislação vigente sobre a receita bruta de 
venda de mercadorias, produtos ou serviços. O conceito de receita bruta compreende o 
produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e 
o resultado auferido nas operações de conta alheia como, por exemplo, comissões auferidas 
na venda de bens ou serviços por conta de terceiros. Não devem ser consideradas, na 
receita bruta, as vendas canceladas e as devolvidas, os descontos incondicionais concedidos, 
o IPI incidente sobre as vendas e o ICMS devido pelo contribuinte substituto no regime de 
substituição tributária. 
Não compõem a base de cálculo do lucro presumido os rendimentos de aplicações 
financeiras não resgatadas, os lucros ou dividendos recebidos de investimentos avaliados 
pelo custo de aquisição, o resultado positivo da equivalência patrimonial e as reversões de 
provisões que não geram ingresso de receita. 
O lucro real, de acordo com o art. 247 do RIR/99, é o lucro líquido do período de 
apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela 
legislação fiscal. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido 
de cada período de apuração com observância das leis comerciais. Em outras palavras, o 
lucro contábil, também conhecido como resultado societário, é ajustado com as deduções 
permitidas ou adições exigidas pelas normas tributárias. 
Conforme explicam Andrade et al (2013), o que se julgar imprescindível para a 
atividade operacional da empresa será considerado despesa dedutível e os gastos 
desnecessários para a realização da atividade-fim da empresa serão considerados 
indedutíveis. Esclarecem os mesmos autores que todas as despesas da companhia, 
independentemente da sua dedutibilidade, serão apuradas na Demonstração do Resultado 
do Exercício (DRE); porém aquelas consideradas indedutíveis serão oferecidas à tributação, 
assim como suas reversões serão excluídas da base de cálculo do lucro real. Esses ajustes, 
definidos como adições (despesas indedutíveis) e exclusões (reversões ou receitas não 
tributáveis), são apurados e controlados no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). 
As principais adições ao lucro líquido do período, determinadas pela legislação do 
imposto de renda, são: alimentação de sócios, acionistas e administradores; multas por 
infrações fiscais; brindes; provisões (exceto as de férias e 13º salário); e ajustes decorrentes 
do Regime Tributário de Transição (RTT), entre outras. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
16 
As principais exclusões do lucro líquido do período, determinadas pela legislação do 
imposto de renda, são: lucros ou dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo custo 
de aquisição; reversão de provisões não dedutíveis; e ajustes de RTT, entre outras. 
Adicionalmente, o lucro real pode ter redução de 30% do seu valor, a título de 
compensação do prejuízo fiscal. Para que essa compensação possa ser feita, a redução 
mencionada não pode ultrapassar o prejuízo fiscal e a pessoa jurídica deve manter os livros 
e os documentos exigidos pela legislação fiscal que comprovem o prejuízo fiscal. 
 
Observação. Cabe lembrar que o conceito de receita bruta foi alterado pelo art. 2º da Lei 
Nº 12.973/2014, que modificou o art. 12 do Decreto-Lei Nº 1.598/1977. 
Assim, a partir de 2014 (por opção do contribuinte) ou a partir de 2015 (obrigatoriamente), 
a receita bruta compreende (Decreto-Lei Nº 1.598/1977): 
 
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; 
II - o preço da prestação de serviços em geral; 
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; 
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica 
não compreendidas nos incisos I a III. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• ANDRADE, E. S. M. de; LINS, L. dos S.; BORGES, V. L. Contabilidade tributária: um 
enfoque prático nas áreas federal, estadual e municipal. São Paulo: Atlas, 2013. 
• BRASIL. Decreto N° 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, 
fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm>. Acesso em 16 mar. 2015. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
17 
Questão 8.8 
A empresa SILVA optou pelo lucro presumido e manteve a escrituração contábil regular, em 
vez de elaborar apenas o livro caixa. No final do período, poderá efetuar a distribuição de 
lucros aos sócios ou acionistas. 
Nesse sentido, para fins fiscais, o cálculo da distribuição de lucros deve utilizar 
A. o lucro apurado pela escrituração contábil regular, de acordo com as práticas contábeis 
vigentes. 
B. o valor correspondente ao lucro presumido, diminuído de todos os impostos e 
contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica. 
C. o lucro presumido, deduzidos os impostos federais: imposto de renda pessoa jurídica 
(IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL). 
D. a diferença entre a parcela do lucro presumido e o lucro contábil apurado efetivamente, 
sendo que o resultado poderá ser distribuído sem incidência de imposto de renda na 
fonte. 
E. o lucro presumido, deduzidos os impostos federais: Programa de Integração Sociale de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e da Contribuição para 
Financiamento da Seguridade Social (COFINS). 
 
1. Introdução teórica 
 
Distribuição de lucros no lucro presumido 
 
De acordo com o art. 10 da Lei N° 9.249/95, matriz legal do art. 662 do RIR/99, os 
lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de 
janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro 
presumido, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda e não integram a base de 
cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica domiciliada no país. 
Posteriormente, a distribuição de lucros ou dividendos foi regulamentada pela 
Instrução Normativa (IN) SRF Nº 93/97. De acordo com o art. 48 dessa instrução, não estão 
sujeitos ao imposto de renda os lucros e os dividendos pagos ou creditados aos sócios, aos 
acionistas ou ao titular de empresa individual. 
Os itens I e II do art. 48, parágrafo 2º, da referida instrução dispõem o que segue. 
 
8Questão 31 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
18 
Art. 48. Não estão sujeitos ao imposto de renda os lucros e dividendos 
pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa individual. 
§ 2º No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido 
ou arbitrado, poderá ser distribuído, sem incidência de imposto: 
I - o valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os 
impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica; 
II - a parcela de lucros ou dividendos excedentes ao valor determinado 
no item I, desde que a empresa demonstre, através de escrituração 
contábil feita com observância da lei comercial, que o lucro efetivo é 
maior que o determinado segundo as normas para apuração da base de 
cálculo do imposto pela qual houver optado, ou seja, o lucro presumido 
ou arbitrado. 
 
Observa-se que, de acordo com o art. 48, parágrafo 2º da IN SRF Nº 93/97, a pessoa 
jurídica poderá distribuir lucros ou dividendos, sem incidência do imposto de renda, até o 
limite do lucro contábil efetivo, desde que demonstre, via escrituração contábil feita de 
acordo com as leis comerciais, que o lucro contábil efetivo é maior do que o determinado 
segundo as normas para apuração da base de cálculo do lucro presumido. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• BRASIL. Instrução Normativa SRF Nº 93 de 24 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a 
apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro das pessoas 
jurídicas a partir do ano-calendário de 1997. Disponível em 
<http://www.portaltributario.com.br/legislacao/insrf93.htm>. Acesso em 30 jun. 2015. 
• BRASIL. Lei Nº 9.249 de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do imposto de 
renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido e dá 
outras providências. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9249.htm>. Acesso em 24 mar. 2015. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
19 
Questão 9.9 
A empresa Souza Ltda. é optante pela tributação do imposto de renda pelo lucro presumido, 
cujos percentuais aplicáveis sobre a receita bruta são de 8% e 32% para revenda de 
mercadorias e prestação de serviços, respectivamente. No 1º trimestre de 2014, a empresa 
apresentou os dados a seguir, extraídos de sua contabilidade: 
 
Receita Bruta: Revenda de mercadorias R$1.000.000,00 
 Prestação de serviços em geral R$100.000,00 
Rendimento de aplicações financeiras R$20.000,00 
Receita de juros R$30.000,00 
Ganho de capital na venda de ativo imobilizado R$50.000,00 
Imposto de renda retido na fonte sobre aplicações 
financeiras 
R$4.000,00 
 
Considerando-se a alíquota normal de 15% mais o adicional de 10%, o valor do imposto de 
renda a ser recolhido pela empresa, deduzidas as antecipações, referente ao 1º trimestre de 
2014, em R$, é igual a 
a) 47.000,00
. 
b) 31.800,00
. 
c) 49.000,00
. 
d) 43.000,00
. 
e) 30.500,00
. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
20 
Questão 10.10 
A Cia. Nacional, submetida ao regime de tributação com base no lucro real no ano-
calendário de 2014, optou pelo pagamento do imposto em bases trimestrais. O contador, ao 
calcular o imposto de renda devido no 1º trimestre desse ano, obteve as seguintes 
informações: 
• Lucro Líquido do Exercício antes do Imposto de Renda no valor de R$400.000,00; 
• Provisão para perdas em processos trabalhistas no valor de R$200.000,00; 
• Multas por infrações no trânsito no valor de R$70.000,00; 
• Resultado positivo de Equivalência Patrimonial no valor de R$150.000,00; 
• Prejuízo Fiscal de períodos anteriores a compensar, registrados na parte B do LALUR, no 
valor de R$170.000,00; 
• Limite de compensação do prejuízo fiscal: 30% sobre o lucro real do trimestre. 
Considerando-se as informações acima, o valor do lucro real apurado no 1º trimestre de 
2014 é igual a 
a) R$520.000,00. b) R$364.000,00. c) R$350.000,00. d) R$374.000,00. e) R$230.000,00. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
21 
Questão 11.11 
No balanço patrimonial, são apresentadas contas redutoras, que servem de informação 
importante para os usuários e, normalmente, são detalhadas em Notas Explicativas às 
Demonstrações Contábeis. Quais das seguintes contas são consideradas contas redutoras do 
ativo circulante? 
I. Provisão de férias. 
II. Provisão de 13º salário. 
III. Duplicatas descontadas. 
IV. Depreciação acumulada. 
V. Provisão para contingências. 
VI. Perdas estimadas nos estoques. 
VII. PECLD – Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. 
VIII. Provisão para perdas prováveis na realização de investimentos de Longo Prazo. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I, V e VIII. 
B. I, VI e VII. 
C. II, IV e V. 
D. III, VI e VII. 
E. II, III, IV e VIII. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Estrutura do balanço patrimonial 
 
O balanço patrimonial (BP), além de ser composto pelos elementos de ativo, passivo 
e patrimônio líquido, apresenta uma estrutura que segrega os ativos e passivos circulantes 
dos ativos e passivos não circulantes. 
No Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações 
Contábeis, consta o que segue. 
 
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos 
seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
 
11Questão 25 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
22 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento 
Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca 
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos 
doze meses após a data do balanço. 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Ainda no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), temos que 
 
o ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
A respeito do passivo, no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), temos o que segue. 
 
O passivo deve ser classificadocomo circulante quando satisfizer qualquer dos 
seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da 
entidade; 
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; 
ou 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo 
durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os 
termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua 
liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar 
a sua classificação. 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
 
1.2. Contas redutoras 
Determinadas contas patrimoniais devem ser apresentadas no balanço patrimonial 
por seus valores de provável realização, isto é, não devem estar com um valor contábil que 
exceda o quanto a empresa poderia recuperar com seu uso ou sua venda. Ainda que essas 
contas patrimoniais devam estar em valores de provável realização, não é permitido que 
simplesmente se assumam tais valores, abandonando seu valor original. 
A fim de possibilitar a apresentação de uma informação contábil que se aproxime da 
realidade econômica e financeira da empresa, existe a figura das contas denominadas 
redutoras, que podem corrigir tanto os saldos das contas de ativo quanto os saldos das 
contas de passivo aos valores de provável realização. 
O que as diferencia é a natureza da conta que desejam ajustar: se têm a finalidade 
de corrigir um saldo de ativo, as contas redutoras terão saldo credor; se têm a finalidade de 
corrigir um saldo de passivo, as contas redutoras terão saldo devedor. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
23 
As contas que reduzem o saldo de um ativo ao seu valor de provável realização são 
as perdas estimadas. 
Tratando-se especificamente de contas de ativo, é necessário consultar o 
Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução do Valor Recuperável de Ativos, cujo 
objetivo é estabelecer procedimentos que devem ser aplicados pela entidade de modo que 
ela possa assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por um valor que 
não exceda seus valores de recuperação. Se o valor contábil do ativo for maior do que seu 
valor recuperável por seu uso ou sua venda, um ajuste para reconhecimento de perdas por 
desvalorização deve ser efetuado. 
 
1.3. Provisões 
Provisões são passivos de prazo ou valor incertos. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e 
Ativos Contingentes, item 14, 
 
uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como 
resultado de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam 
benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e 
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser 
reconhecida. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – 
Redução ao valor recuperável de ativos. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2005.pdf>. Acesso em 
19 ago. 2014. 
• __________. Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos 
Contingentes. Disponível em < 
http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/304_CPC_25.pdf>. Acesso em 19 ago. 2014. 
• __________. Pronunciamento Técnico CPC 26 – (R1) Apresentação das Demonstrações 
Contábeis. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2006.pdf>. Acesso em 
19 ago. 2014. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
24 
Questão 12.12 (BIORIO/2010). 
O montante do passivo não circulante representa 
 
a) R$265.000,00. b) R$85.000,00 c) R$137.000,00. d)R$150.000,00. e) R$151.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
25 
Questão 13.13 (BIORIO/2010). 
Considere os dados a seguir referentes ao balanço patrimonial resumido de uma empresa no 
final de um determinado ano. 
• Ativo Permanente - 350,00 
• Caixa - 100,00 
• Contas a Pagar - 150,00 
• Contas a Receber - 300,00 
• Estoques - 250,00 
• Exigível L. Prazo - 300,00 
• Salários a Pagar - 50,00. 
O patrimônio líquido dessa empresa é de 
a) R$1.000,00. b) R$500,00. c) R$1.500,00. d) R$2.000,00. e) R$3.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
26 
Questão 14.14 (BIORIO/2010). 
Observe a seguir a relação de contas extraídas dos livros contábeis da Cia. Isalu. 
 
 
 
O Patrimônio Líquido, de acordo com a Legislação Societária vigente, é de 
a) R$920.050,00. b) R$36.950,00. c) R$478.500,00. 
d) R$327.650,00. e) R$46.950,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
27 
Questão 15.15 (CNEN/2004 – com adaptações). 
Com base no Balancete da Empresa X S.A., apresentado a seguir, os totais do Ativo e do 
Patrimônio Líquido, respectivamente, são 
a) R$13.380,00/R$10.780,00. b) R$16.380,00/R$12.780,00. c) R$13.380,00/R$12.780,00. 
d) R$16.380,00/R$10.780,00. e) R$13.380,00/R$9.780,00. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
28 
Questão 16.16 (FCC/2015 – com adaptações). 
Durante o ano de 2013, uma empresa adquiriu mercadorias para revenda no valor total de 
R$600.000,00, efetuando o pagamento à vista. No valor total da compra, estavam incluídos 
tributos recuperáveis no valor de R$90.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de 
R$69.000,00. A empresa pagou também o valor total de R$24.000,00 pelo transporte dessas 
mercadorias até o seu depósito e, nesse valor, estavam incluídos tributos recuperáveis no 
valor de R$3.000,00. A empresa vendeu todos os produtos pelo valor bruto de 
R$1.260.000,00, à vista, e os impostos incidentes sobre a venda totalizaram R$189.000,00. 
Sabendo-se que a empresa não tinha estoques no início de 2013, o lucro bruto apurado em 
2013 foi, em reais, 
a) 471.000,00. b) 561.000,00. c) 540.000,00. d) 660.000,00. e) 447.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
29 
Questão 17.17 
A Cia. das Camisas pretende elaborar a Demonstração de Resultado do Exercício pelo 
Método do Custeamento por Absorção e pelo Custeamento Variável. Para isso, irá utilizar as 
informações a seguir. 
 
Preço de venda R$20,00 
Custos variáveis de produção R$6,00 
Custos variáveis comerciais (variam conforme unidades 
vendidas) 
R$2,00 
Custos fixos R$60.000,00 por 
mês 
Volume mensal de produção 30.000 
Volume mensal de vendas 20.000 
 
Diante do exposto, o lucro mensal da Cia. das Camisas pelo Custeamento por Absorção e 
pelo Custeamento Variável é igual a, respectivamente, 
A. R$200.000,00 e R$180.000,00. 
B. R$216.000,00 e R$236.000,00. 
C. R$240.000,00 e R$180.000,00. 
D. R$240.000,00 e R$220.000,00. 
E. R$344.000,00 e R$234.000,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Métodos de custeio 
 
De acordo com Padoveze (2010), as duas metodologias de apuração do custo dosprodutos, custeamento direto/variável e custeamento por absorção, são consideradas 
clássicas na teoria de contabilidade de custos e foram desenvolvidas com base nos conceitos 
de custos com comportamentos diferentes em relação à quantidade produzida (custos fixos 
e custos variáveis). 
Por definição, custos fixos são os que permanecem constantes quando os níveis de 
produção aumentam ou diminuem e custos variáveis são os que se alteram 
proporcionalmente às mudanças no volume de produção (VANDERBECK e NAGY, 2003). 
Com o objetivo de determinar o custo unitário do produto, por meio do custeio por 
absorção, apropriam-se aos produtos fabricados todos os custos incorridos, sejam fixos ou 
 
17Questão 18 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
30 
variáveis, sejam diretos ou indiretos. Os custos fixos e variáveis incorridos em determinado 
mês de produção são alocados em contas de ativo (estoques) e somente são levados para o 
resultado do exercício no momento da venda dos produtos fabricados. O importante, nesse 
sistema de custeio, é separar custos e despesas, visto que, enquanto as despesas são 
lançadas no resultado, os custos são atribuídos aos produtos. 
Nesse sistema de custeamento, os custos fixos e indiretos relacionados à produção 
são incorporados aos produtos por meio de procedimentos de rateios. Tais critérios de 
rateio, em função de sua arbitrariedade e subjetividade, são considerados pontos negativos 
do custeio por absorção. Entretanto, conforme explica Padoveze (2010), é o método mais 
utilizado por ser aceito pelo fisco em praticamente todo o mundo. 
No que se refere ao custeio variável, de reconhecida aplicação gerencial, sua principal 
característica está na apropriação somente dos custos variáveis, uma vez que os fixos são 
considerados custo da estrutura de produção e não custo dos produtos propriamente ditos. 
A composição do custo unitário dos produtos e serviços por esse sistema de custeamento 
considera tão somente os custos e as despesas variáveis, sejam eles diretos ou indiretos. 
Segundo Horngren et al (2004), os métodos diferem em apenas um aspecto: o custo 
indireto de fabricação fixo é excluído do custo dos produtos no custeio variável, mas incluído 
no custo dos produtos no custeio por absorção. 
 
1.2. Margem bruta (lucro bruto) x margem de contribuição 
 
De acordo com Horngren et al (2004), não se deve confundir margem bruta com 
margem de contribuição, conforme explicado a seguir. 
• A margem bruta (ou lucro bruto) ocorre nas demonstrações de resultado do custeio por 
absorção e a margem de contribuição ocorre nas demonstrações de resultado do custeio 
variável. 
• O lucro bruto é a diferença entre a receita e os custos de manufatura e a margem de 
contribuição é a diferença entre a receita e os custos variáveis. 
• O lucro bruto é exigido para relatórios contábeis externos e a margem de contribuição é, 
principalmente, útil para decisões de curto prazo da gestão. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
31 
2. Indicações bibliográficas 
 
• HORNGREN, C. T.; SUNDEM, Gary L.; STRATTON, W. O. Contabilidade gerencial. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 
• PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
• VANDERBECK, E. J.; NAGY, C. F. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pioneira 
Thomson Learning, 2003. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
32 
Questão 18.18 
As categorias de custos existentes para o custeio da atividade de atendimento ao 
contribuinte em uma prefeitura são energia, depreciação de computadores, folha de 
pagamento e custos diversos, de acordo com a tabela a seguir. 
 
Categorias Direcionadores Total no mês 
Valor 
total 
R$ 
Consumo na 
atividade por 
pessoa atendida 
Energia kw 100 kw 200,00 0,5 kw 
Depreciação de 
computadores 
atendimentos 880 pessoas 880,00 1 atendimento 
Folha de pagamento minutos 
10.000 
minutos 
1.800,00 5 minutos 
Custos diversos atendimentos 880 pessoas 1.760,00 1 atendimento 
 
Com base no quadro acima, o valor do custo por pessoa para a atividade atendimento da 
prefeitura é de 
A. R$6,90. 
B. R$4,90. 
C. R$5,90. 
D. R$3,90. 
E. R$2,90. 
 
1. Introdução teórica 
 
Custeio ABC 
 
No âmbito do processo de mensuração e custeio, Parisi e Megliorini (2011) explicam 
que a diversidade dos métodos tem sido pautada em função da necessidade de 
multiplicidade de informações direcionadas a atender às demandas dos usuários. Assim, 
além dos sistemas de custeio por absorção e variável, existem outras metodologias, a 
exemplo do custeio baseado em atividades (activity-based costing), conhecido como ABC. 
O custeio ABC surgiu na década de 1990, como uma reação das organizações para 
uma realidade com novas exigências, como, por exemplo, limitações de preços, satisfação 
 
18Questão 11 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
33 
de clientes, treinamento e capacitações internas, qualidade produtiva e ambiental e uso de 
tecnologias avançadas de produção, entre outras. 
A metodologia do custeio ABC procura reduzir sensivelmente as distorções 
provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos, além de ser uma ferramenta utilizada 
na gestão de custos. Nela, primeiramente são acumulados os custos indiretos para cada 
uma das atividades da área que está sendo custeada e, depois, são atribuídos os custos das 
atividades aos produtos, aos serviços ou a outros objetos de custos que exigem a atividade 
custeada. 
Desse modo, identificam-se três principais elementos utilizados pelo método do 
custeio ABC: 
(a) atividade, que corresponde ao conjunto de recursos utilizados para 
produzirem bens ou serviços (por exemplo, programar produção, separar 
produtos, despachar produtos); 
(b) direcionadores de custos de recursos, identificam como as atividades 
consomem recursos quando da sua realização e 
(c) direcionadores de custos de atividades, identificam como as atividades 
são consumidas pelos produtos e culminam no custeio dos produtos (PARISI e 
MEGLIORINI, 2011). 
 
A grande diferença entre o custeio baseado em atividades e o sistema tradicional de 
rateio está na maneira como o primeiro atribui os custos aos produtos. O grande desafio, 
quando se busca aplicar o custeio baseado em atividades, é escolher os direcionadores de 
custos. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
• PARISI, C.; MEGLIORINI, E. (Org.). Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
34 
Questão 19.19 
O Departamento de Orçamento da Indústria de Bebidas Figueira S.A., com base em seus 
custos reais do ano de 2010, estabeleceu padrões de custos de produção que formam os 
custos de seu único produto para o ano de 2011, conforme o quadro a seguir. 
 
Custo padrão 
Item Quantidade Preço unitário 
Matéria-prima 2 kg R$3,00 
Material secundário 1 litro R$1,00 
Mão de obra direta 2 horas R$5,00 
 
No final do ano de 2011, foram constatados os seguintes custos reais. 
 
Custo real 
Item Quantidade Preço unitário 
Matéria-prima 4 kg R$2,00 
Material secundário 1,5 litro R$2,00 
Mão de obra direta 1,5 hora R$6,00 
 
Diante das informações acerca do custo real, percebe-se que ocorreu grande variação nos 
custos. Nessa situação, as variaçõesda matéria-prima em quantidade, em preço e em 
quantidade e preço (mista) foram, respectivamente, 
A. R$6,00 desfavorável, R$2,00 favorável e R$2,00 favorável. 
B. R$2,00 desfavorável, R$2,00 desfavorável e R$1,00 favorável. 
C. R$4,00 desfavorável, R$4,00 favorável e R$2,00 desfavorável. 
D. R$6,00 favorável, R$8,00 desfavorável e R$2,00 desfavorável. 
E. R$3,00 favorável, R$0,50 desfavorável e R$4,50 desfavorável. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Custo-Padrão 
 
Crepaldi e Crepaldi (2014) conceituam custo-padrão como um custo estabelecido pela 
empresa como meta para os produtos de sua linha de produção, levando-se em 
consideração as características tecnológicas de cada processo produtivo, a quantidade e os 
preços dos insumos necessários para a produção e seu respectivo volume. Os autores ainda 
apresentam três tipos de custo-padrão: ideal, estimado e corrente. 
 
19Questão 28 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
35 
Custo-padrão, como explica Ferreira (2009), é o custo ideal de produção de 
determinado produto e, para alcançá-lo, seria necessário que a indústria operasse em um 
ambiente perfeito, isto é, com equipamentos, matérias-primas e mão de obra da melhor 
qualidade, sem desperdícios, e com 100% da sua capacidade instalada. 
Diante da dificuldade de as empresas aplicarem o conceito de custo-padrão ideal, elas 
adotam um conceito mais prático, denominado custo-padrão corrente, em que se 
consideram as deficiências das empresas em termos de equipamentos, matérias-primas etc. 
É o que Padoveze (2010) denomina de custo ideal adaptado. 
O custo-padrão é usado como um controle para os custos, permitindo a comparação 
entre o custo de fato ocorrido (custo real) e o custo que deveria ter ocorrido (o padrão). 
Portanto, ele é um importante instrumento para fins gerenciais. 
É preciso ressaltar que o objetivo do custo-padrão é fixar uma base de comparação 
entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido, não se tratando de um critério de 
contabilização de custos (como absorção e variável), mas de uma técnica auxiliar (MARTINS, 
2003). 
 
1.2. Análise das variações 
 
Padoveze (2010) esclarece que um dos pontos-chave na elaboração do custo-padrão 
é sua confrontação com o custo real. 
Ao compararmos o custo-padrão e o custo real, podemos inferir sobre quais setores 
ou departamentos são menos eficientes em termos de controle de custos. Se for constatado 
que o custo-padrão é menor do que o custo real, a variação é considerada desfavorável, 
possibilitando, desse modo, que medidas corretivas sejam tomadas a fim de que os padrões 
possam ser alcançados. Será favorável quando ocorrer o inverso. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2014. 
• FERREIRA, R. J. Contabilidade de custos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2009. 
• MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
• PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
36 
 
Questão 20.20. A Indústria ABC S.A. operou em março de 2014 abaixo de sua capacidade 
total, produzindo 150.000 unidades de determinado modelo. Os custos e as despesas 
relativas à produção e venda desse modelo são os que seguem. 
 
Custos Variáveis R$/unidade 
Matéria-prima 125,00 
Mão de obra direta 100,00 
Custos indiretos 60,00 
Despesas com vendas 15,00 
Total 300,00 
 
Custos Fixos R$/mês 
Depreciação 400.000,00 
Mão de obra indireta 6.600.000,00 
Outros custos 3.000.000,00 
Despesas 4.000.000,00 
Total 14.000.000,00 
 
Observação. Utilizar apenas duas casas decimais. 
 
Sabe-se que o preço de venda é de R$500,00/unidade e que não havia estoques iniciais 
nesse mês; foram vendidas 100.000 unidades e a empresa usa o método FIFO (PEPS) para 
avaliar seus estoques. 
De acordo com as informações, os gastos totais do mês de março, pelo Custeio por 
Absorção, são aproximadamente iguais a 
a) R$36.667.000,00. 
b) R$40.667.000,00. 
c) R$35.167.000,00. 
d) R$40.167.000,00. 
e) R$37.167.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
37 
Questão 21.21. Para mensurar o estoque inicialmente pelo custo deve-se, primeiramente, 
determinar que custos devem ser incluídos, sendo eles: custo de aquisição, custo de 
produção/conversão e outros custos incorridos para trazer os estoques para o seu local e 
condição atual. 
Com base no exposto, analise os itens a seguir. 
I. Custos incorridos no transporte de uma empresa para outra. 
II. Custos de armazenamento dos produtos semiacabados, esperando para o término da 
sua produção. 
III. Custo de armazenamento dos produtos acabados. 
Os itens que apresentam somente custos incorridos para trazer os estoques para o seu local 
e condições atuais são 
a) I e II, apenas. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas. d) I, apenas. e) III, apenas. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
38 
Questão 22.22. (BIORIO/2010). 
Uma empresa industrial fabricante de três produtos (indicados por A, B, C) teve os custos 
diretos e indiretos apresentados na tabela a seguir. Os custos indiretos são rateados na 
mesma proporção em que os produtos citados consumiram de custos diretos. 
 
Nota. O total dos custos indiretos no período foi de R$385.000,00. 
A soma dos custos diretos e indiretos totaliza 
a) R$337.000,00. b) R$1.500.000,00. c) R$1.415.000,00. 
d) R$760.000,00. e) R$370.928,00. 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
39 
Questão 23.23 Uma das alternativas possíveis para uma entidade captar recursos em 
instituições financeiras é o desconto de duplicatas. Nesse caso, o banco compra a duplicata 
da entidade, pagando à vista e descontando encargos financeiros antecipadamente, 
referentes ao período entre a data do desconto e a data do vencimento da duplicata em 
questão. Apesar de a entidade vender sua duplicata ao banco, continua com todos os riscos 
de crédito. Em outras palavras, caso o cliente não pague a duplicata ao banco na data do 
vencimento, a entidade deverá fazê-lo. Considerando o exposto, assinale a alternativa 
correta. 
a) Pelo fato de o banco descontar os encargos financeiros antecipadamente, não há 
qualquer apropriação de despesas financeiras a ser feita em relação ao prazo do 
desconto da duplicata. 
b) O desconto de duplicatas deve ser reconhecido no balanço patrimonial como uma conta 
redutora do "Contas a receber", visto que, ao vender uma duplicata ao banco, há 
diminuição em seu saldo. 
c) O registro contábil correto do desconto de duplicatas envolve um débito na conta 
"Desconto de Duplicatas" e um crédito na conta "Bancos". 
d) De acordo com o CPC 38 - Instrumentos Financeiros, os recursos captados pela empresa 
junto ao banco devem ser tratados como uma dívida no passivo circulante. Assim, a 
conta "Duplicatas Descontadas" é uma conta de passivo. 
e) Na hipótese de o cliente pagar na data do vencimento a duplicata (que foi descontada) 
ao banco, o registro contábil correto é debitar a conta "Banco" e creditar a conta "Contas 
a Receber". 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
40Questão 24.24 As contas a receber de clientes contemplam as vendas a prazo de 
mercadorias, produtos e serviços da entidade e são apresentadas, no balanço patrimonial, 
deduzidas das PECLD - Perdas Estimadas para Créditos de Liquidação Duvidosa. Supondo 
que a administração da Entidade tenha feito uma análise das contas a receber em 31 de 
dezembro de 2008, concluindo que haveria a necessidade de constituir perda estimada para 
créditos de liquidação duvidosa no valor de R$250,00, qual o registro contábil a ser 
efetuado? 
a) Débito de PECLD (redutora do Ativo) e Crédito de PECLD (conta de Resultado). 
b) Débito de Contas a Receber e Crédito de PECLD (redutora do Ativo). 
c) Débito de PECLD (conta de Resultado) e Crédito de Contas a Receber. 
d) Débito de PECLD (redutora do Ativo) e Crédito de Contas a Receber. 
e) Débito de PECLD (conta de Resultado) e Crédito de PECLD (redutora do Ativo). 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
41 
Questão 25.25 (FCC/2015 – com adaptações). 
Durante o ano de 2014, a Cia. 1001 Noites realizou as aplicações financeiras mostradas a 
seguir. 
 
 
 
Em 31/12/2014, a empresa não havia resgatado nenhuma das aplicações financeiras e eram 
conhecidas as informações abaixo sobre essas aplicações. 
 
 
 
A Cia. 1001 Noites evidenciou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2014, o seguinte valor total 
para as aplicações financeiras, em reais, desconsiderando-se os centavos, 
a) 125.500,00. b) 124.123,00. c) 125.323,00. d) 124.300,00. e) 120.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
42 
Questão 26.26. (FCC/2015). 
No dia 01/12/2013, a empresa Endividada S.A. obteve um empréstimo do exterior no valor 
total de US$1.000.000,00 (um milhão de dólares), para ser pago integralmente (principal e 
juros) em 01/12/2014. A taxa de juros contratada foi 1% ao mês e as informações sobre as 
cotações da taxa de câmbio, em várias datas, eram as apresentadas a seguir. 
 
 
 
Com base nessas informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da empresa 
Endividada S.A., em 31/12/2013, referente a este empréstimo foi, em reais, 
a) 2.650.000,00
. 
b) 2.727.000,00
. 
c) 2.706.800,00
. 
d) 2.676.500,00
. 
e) 2.929.000,00
. 
 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
43 
Questão 27.27. A DLPA - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - é uma 
demonstração contábil cujo objetivo é mostrar todas as alterações ocorridas, durante o 
exercício, na conta Lucros ou na conta Prejuízos Acumulados. 
Com relação à DLPA, julgue as afirmativas a seguir. 
I. A DLPA apresenta o resultado do exercício e sua transferência para o Patrimônio 
Líquido. 
II. Na DLPA, são evidenciados as transferências para reservas, os dividendos, a parcela 
dos lucros incorporada ao capital e o saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados no 
final do exercício. 
III. A DLPA deverá indicar eventuais aumentos de capital em dinheiro e poderá ser 
incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
44 
Questão 28.28. Da contabilidade da Cia. Penedo, foram extraídos os dados a seguir, 
durante o exercício de 2013. 
• Valor do Patrimônio Líquido em 31/12/2012: R$580.000,00. 
• Valor do Patrimônio Líquido em 31/12/2013: R$950.000,00. 
• Ajuste positivo de exercícios anteriores: R$30.000,00. 
• Dividendos propostos aos acionistas: R$140.000,00. 
• Constituição da Reserva Legal: R$18.000,00. 
• Aumento de capital em dinheiro: R$120.000,00. 
• Constituição da Reserva Estatutária: R$36.000,00. 
Considerando exclusivamente essas informações, é possível concluir que o lucro líquido do 
exercício gerado pela companhia, em 2013, corresponde a 
a) R$414.000,00. b) R$390.000,00. c) R$384.000,00. d) R$360.000,00. e) R$330.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
45 
Questão 29.29. (FCC/2015 – com adaptações). 
O Balanço Patrimonial de 31/12/2012 apresentava a composição a seguir para o Patrimônio 
Líquido da Empresa Internacional S.A. 
• Capital Social: R$4.000.000,00 
• Reserva Legal: R$760.000,00 
• Reserva Estatutária: R$200.000,00 
• Reserva para Expansão: R$120.000,00 
O Lucro Líquido apurado em 2013 foi R$1.200.000,00 e a empresa fez a destinação a seguir 
desse valor. 
• Reserva legal: de acordo com a Lei Nº 6.404/76 e alterações posteriores. 
• Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido. 
• Dividendos Mínimos Obrigatórios: o estatuto prevê 30% do Lucro Líquido ajustado nos 
termos da Lei Nº 6.404/76 e alterações posteriores. 
 
Com base nessas informações, a quantia que a Empresa Internacional S.A. apresentou no 
passivo como dividendos a distribuir e o valor total do Patrimônio Líquido, em 31/12/2013, 
foram, respectivamente, em reais 
a) 348.000,00 e 5.932.000,00. 
b) 342.000,00 e 5.938.000,00. 
c) 1.040.000,00 e 5.240.000,00. 
d) 348.000,00 e 5.892.000,00. 
e) 312.000,00 e 5.968.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
46 
Questão 30.30. (FCC/2015 – com adaptações). 
A Empresa Trovoada S.A. apresentou as demonstrações contábeis a seguir, com os valores 
expressos em reais. 
 
 
 
 
Sabendo-se que as despesas financeiras somente serão pagas na data de vencimento dos 
empréstimos existentes em 31/12/2014, que não houve pagamento de empréstimos em 
2014, que o terreno foi vendido à vista e que os equipamentos foram adquiridos à vista, o 
fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no ano de 2014 foi, em reais, 
a) 66.000,00. b) 80.000,00. c) 50.000,00. d) 36.000,00. e) 56.000.00 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
47 
Questão 31.31 
A Cia. Irlanda apropria mensalmente a sua depreciação por meio do método das quotas 
constantes (depreciação linear). 
 
Ativo Imobilizado da Cia. Irlanda em 31/12/2011 
 
*Os computadores adquiridos em 04/01/2010 já tinham sido utilizados há 
exatos três anos pelo 1º proprietário. 
 
Observa-se que existe legislação específica para a depreciação de bens usados adquiridos, 
conforme Regulamento do Imposto de Renda, DL 3000/1999, que determina a apropriação 
da metade do tempo usual ou o prazo de vida útil restante (dos dois o maior) para os bens 
usados adquiridos. 
O critério utilizado é de que, independentemente do dia de aquisição, sua quota mensal de 
depreciação será apropriada integralmente. Todos os bens estão em uso, todos os meses 
são considerados de 30 dias, e o ano é de 360 dias. 
A apropriação da depreciação é realizada sem considerar qualquer expectativa de valor 
residual. 
Com base na situação acima descrita, o saldo da conta de Depreciação Acumulada em 
31/12/2011 da Cia. Irlanda foi de 
A. R$1.634.000,00. 
B. R$1.642.000,00. 
C. R$1.662.000,00. 
D. R$1.682.000,00. 
E. R$1.692.000,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Depreciação de bens adquiridos usados 
 
 
31Questão 10 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis– CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
48 
À medida que a empresa utiliza seus ativos, incorre uma despesa. No caso de itens 
registrados no Imobilizado, a empresa, ao utilizá-los, gera uma despesa denominada 
depreciação. A depreciação representa o consumo dos ativos de longo prazo e há diversos 
métodos para seu cálculo, a exemplo do método da linha reta (ou quotas constantes). 
Pelo método da linha reta, o valor da despesa de depreciação é obtido pela divisão do 
valor depreciável (custo do ativo menos seu valor residual) do bem pelo seu tempo de vida 
útil estimado. Conforme explica Almeida (2014), valor residual de um ativo é um valor 
estimado que a entidade obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas estimadas 
de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição para o fim de sua vida útil. 
O registro contábil da depreciação implica débito na conta de despesa de depreciação 
com contrapartida em depreciação acumulada. O valor contábil do bem é obtido pela 
diferença entre seu custo de aquisição e sua depreciação acumulada. 
Ao se adquirir um bem usado que será classificado no ativo imobilizado, o cálculo da 
depreciação será realizado utilizando-se o tempo de vida útil maior entre (a) a metade da 
vida útil do bem ou (b) o restante da vida útil do bem, como mostrado no exemplo a seguir. 
• Veículo adquirido com 3 anos de uso. 
• Tempo de vida útil estimada para o veículo adquirido novo: 8 anos. 
• Metade da vida útil do veículo: 4 anos. 
• Restante da vida útil do veículo: 5 anos. 
• O veículo será, portanto, depreciado durante o prazo de 5 anos. 
A fim de atender ao princípio da competência, o reconhecimento da despesa de 
depreciação deve ser realizado mensalmente, a partir do momento em que o imobilizado 
esteja instalado, posto em serviço ou em condições de produzir conforme art. 305, § 2º do 
Decreto Nº 3.000, de 26 de março de 1999, conhecido como Regulamento do Imposto de 
Renda (RIR/99). No mesmo sentido, o item 55 do CPC 27 – Ativo Imobilizado dispõe que a 
depreciação do ativo se inicia quando ele está disponível para uso, ou seja, quando está no 
local e em condições de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• ALMEIDA, M. C. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 
2014. 
• BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 3.000 de 26 de março de 1999. 
Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
49 
Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm>. Acesso em 19 ago. 2014. 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento CPC 27: Ativo 
Imobilizado. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2006.pdf>. 
Acesso em 19 ago. 2014. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
50 
 
Questão 32.32. A Cia. Canadá assumiu o controle da Cia. Toronto ao adquirir 70% das 
ações ordinárias pelo valor de R$350.000,00 em 31/12/2013. Nessa data, o patrimônio 
líquido da Cia. Toronto era composto apenas pelo capital social no valor de R$ 500.000,00, 
representado por 500.000 mil ações ordinárias ao valor nominal de R$1,00 por ação. 
Durante o 1º semestre de 2014, a Cia. Toronto obteve lucro de R$ 200.000,00, do qual 
destinou 30% à distribuição de dividendos entre os acionistas. A Cia. Canadá, ao efetuar o 
fechamento do balanço em 30/06/2014, em decorrência da avaliação de seu investimento 
na Cia. Toronto, deverá efetuar quais registros em sua contabilidade? 
a) Creditar Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$ R$140.000,00 e creditar 
Investimentos no valor de R$ 42.000,00. 
b) Creditar Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$98.000,00 e creditar 
Receita de Dividendos no valor de R$42.000,00. 
c) Debitar Investimentos no valor de R$140.000,00 e creditar a conta Caixa no valor de 
R$42.000,00. 
d) Creditar Receita de Dividendos no valor de R$21.000,00 e debitar a conta Investimentos 
no valor de R$98.000,00. 
e) Creditar a conta Investimentos no valor de R$200.000,00 e debitar a conta Caixa no 
valor de R$60.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
51 
Questão 33.33. O objetivo do CPC Nº 18 (R2) - Investimento em Coligadas, em Controladas 
e em Empreendimento Controlado em Conjunto - é estabelecer a contabilização de 
investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do 
método da equivalência patrimonial. De acordo com essa norma, avalie as afirmativas a 
seguir. 
I. Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras 
e operacionais de uma investida, desde que haja, obrigatoriamente, o controle 
individual ou o controle conjunto dessas políticas. 
II. O Método de Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, ajustado para 
refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos 
da investida. 
III. Pelo Método da Equivalência Patrimonial, as distribuições recebidas da investida 
reduzem o valor contábil do investimento. 
IV. Se o investidor mantém, direta ou indiretamente, vinte por cento ou mais do poder de 
voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa. 
Está correto o que se afirma apenas em 
a) I, II e IV. b) I, III e IV. c) II, III e IV. d) III e IV. e) II e IV. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
52 
Questão 34.34. (FCC/2015 – com adaptações). 
O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho Fundo S.A., em 31/12/2012, era 
R$10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa 
Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$6.000.000,00 e passando a ter influência 
significativa sobre a empresa investida. Sabe-se que, na data da aquisição das ações, o valor 
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A. era 
R$12.000.000,00 e que a diferença para o Patrimônio Líquido contábil decorre do valor 
contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as 
mutações a seguir em seu Patrimônio Líquido 
• Lucro líquido de 2014: R$900.000,00 
• Pagamento de dividendos: R$200.000,00. 
Com base nessas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no 
Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 4.280.000,00. b) 6.280.000,00. c) 5.080.000,00 d) 4.360.000,00. e) 6.360.000,00. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
53 
Questão 35.35. (FCC/2015). 
Um equipamento foi adquirido, em 01/01/2012, por R$1.200.000,00, com pagamento à 
vista. A empresa adquirente definiu a vida útil desse equipamento em 10 anos e estimou o 
valor residual em R$120.000,00. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil do 
equipamento para 6 anos e o valor residual foi estimado para R$192.000,00. Com base 
nessas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas constantes 
para o cálculo da depreciação, o valor contábil do equipamento apresentado no Balanço 
Patrimonial da empresa, em 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 792.000,00. b) 876.000,00. c) 672.000,00.d) 728.000,00. e) 840.000,00. 
 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
54 
Questão 36.36 
Suponha que determinada empresa atinge seu ponto de equilíbrio contábil (lucro zero) 
vendendo 250 unidades de seu produto, conforme discriminado na tabela abaixo. 
 
Demonstração do lucro (no ponto de equilíbrio) 
Vendas: 250 unidades a R$8,00 R$2.000,00 100% 
(-) Custos variáveis: 250 unidades a R$2,00 R$500,00 25% 
(-) Despesas variáveis: 250 unidades a R$0,80 R$200,00 10% 
= Lucro marginal R$1.300,00 65% 
(-) Custos fixos (R$1.300,00) 65% 
= Lucro operacional R$0 0% 
 
A empresa deseja avaliar o impacto de aumentar, simultaneamente, no próximo período, os 
custos fixos para R$1.500,00, o preço de venda unitário para R$10,00, o custo variável por 
unidade para R$4,00 e as despesas variáveis para R$1,00. Além disso, ela deseja alcançar 
lucro operacional de R$500,00. 
Considerando que essa empresa implemente todas as alterações projetadas para o próximo 
período, para atingir seu novo ponto de equilíbrio (econômico), ela deverá vender 
A. 260 unidades. 
B. 300 unidades. 
C. 360 unidades. 
D. 400 unidades. 
E. 600 unidades. 
 
 
 
 
36Questão 27 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
55 
Questão 37.37 
A empresa Alfa acumula vendas no valor de R$1.000.000,00, obtendo um lucro bruto de 
R$200.000,00. O preço de venda do único produto produzido pela empresa é de R$1.000,00 
e o seu custo variável é de R$300,00. 
Nessa situação, o grau de alavancagem operacional da empresa Alfa é igual a 
A. 5,5. B. 5,0. C. 4,5. D. 4,0. E. 3,5. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Análise custo/volume/lucro 
 
Ao analisarmos o comportamento dos custos, separando-os, por exemplo, em fixos e 
em variáveis, muitas outras possibilidades de análise surgem quanto aos gastos e às receitas 
da empresa, quanto ao volume do que é produzido, quanto ao que pode ser alterado, 
quanto ao que pode ser adicionado etc. 
Segundo Padoveze (2006), esse ferramental de análise econômica é denominado 
análise de custo/volume/lucro e conduz a três importantes conceitos: margem de 
contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. 
De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2014), essa análise é um instrumento utilizado 
para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, 
bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos 
custos ou em ambos. Ela é baseada no custeio variável. Por meio da análise, pode-se 
estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender para que não 
incorra em prejuízo. 
 
1.2. Margem de contribuição 
 
Margem de contribuição representa o preço de venda diminuído dos custos e das 
despesas variáveis, isto é, representa a contribuição que a empresa obtém em cada unidade 
vendida para cobrir os custos e as despesas fixas. 
Em outras palavras, pode-se entender margem de contribuição como a parcela do 
preço de venda que ultrapassa os custos e as despesas variáveis e que contribui para a 
 
37Questão 29 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
56 
absorção dos custos fixos e, ainda, para a formação do lucro (CREPALDI e CREPALDI, 
2014). 
A informação obtida com a margem de contribuição auxilia os gestores a decidirem se 
devem diminuir ou expandir uma linha de produção, a avaliarem alternativas provenientes 
da produção e de propagandas especiais, a analisarem estratégias de preço, serviços ou 
produtos e a avaliarem desempenho. 
 
1.3. Ponto de equilíbrio 
 
No caso de a empresa desejar conhecer a quantidade mínima a ser vendida para que 
seja capaz de cumprir financeiramente com seus custos e suas despesas fixas, além dos 
custos e das despesas variáveis em que necessariamente incorre para fabricar/vender o 
produto, deve-se calcular o denominado ponto de equilíbrio, que representa o volume de 
atividade operacional em que o total da margem de contribuição da quantidade 
vendida/produzida iguala-se aos custos e às despesas fixas. 
Em outras palavras, o ponto de equilíbrio mostra o nível de atividade ou o volume 
operacional quando a receita total das vendas se iguala ao somatório dos custos variáveis 
totais, dos custos e das despesas fixas. 
O ponto de equilíbrio evidencia os parâmetros que mostram a capacidade mínima em 
que a empresa deve operar para não ter lucro ou prejuízo. Quanto maiores forem as vendas 
acima do ponto de equilíbrio, maior será a margem de segurança da empresa. 
 
1.3.1. Tipos de ponto de equilíbrio 
 
De acordo com Parisi e Megliorini (2011), o ponto de equilíbrio pode ser analisado sob 
três aspectos distintos: contábil, financeiro e econômico. 
O ponto de equilíbrio contábil é o mais tradicional e o resultado obtido a partir da 
fórmula para encontrá-lo pode ser interpretado como a quantidade mínima a ser produzida 
pela empresa de modo que seja capaz de cobrir despesas e custos fixos, não obtendo lucro 
ou prejuízo. 
Conforme Parisi e Megliorini (2011), uma empresa que esteja trabalhando no ponto 
de equilíbrio contábil não atende às expectativas dos proprietários no que se refere à 
remuneração do capital nela investido, pois gera resultado econômico negativo, dada a não 
consideração do custo de oportunidade do capital nela investido. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP (uso no 2º semestre de 2018) 
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A fórmula do ponto de equilíbrio contábil é a que segue. 
 
 
 
Diferentemente do ponto de equilíbrio contábil, o ponto de equilíbrio econômico 
considera que a margem de contribuição deva ser suficiente para cobrir os custos e as 
despesas fixos e o custo de oportunidade do capital investido na empresa. 
Para Parisi e Megliorini (2011), o ponto de equilíbrio econômico indica o mínimo que 
uma empresa deve produzir e vender para cobrir os juros sobre capital de terceiros 
(empréstimos e financiamentos) e remunerar o investimento realizado pelos proprietários. 
Em outras palavras, o lucro líquido do exercício é predeterminado e o ponto de equilíbrio 
econômico indicará a quantidade de vendas necessária para que se atinja tal lucro. 
Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a 
lucratividade mínima esperada pelo investidor (CREPALDI e CREPALDI, 2014). 
A fórmula do ponto de equilíbrio econômico é a que segue. 
 
 
 
Por fim, o ponto de equilíbrio financeiro considera que a margem de contribuição 
deva ser suficiente para cobrir os custos e as despesas desembolsáveis – caso em que 
seriam excluídos dos custos e das despesas fixos os valores de custos e despesas não caixa, 
a exemplo da depreciação e amortização – e também os pagamentos de juros e 
amortizações de dívidas. A quantidade de produtos nesse ponto indica a necessidade de a 
empresa produzir e vender de modo que lhe seja possível obter os recursos necessários para 
cobrir os pagamentos demandados por suas operações. 
A fórmula do ponto de equilíbrio financeiro é a que segue. 
 
 
 
 
 
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1.4. Alavancagem operacional 
 
Alavancagem operacional significa a possibilidade de acréscimo do lucro total por 
meio do aumento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos 
custos e das despesas fixas. De outro modo, representa o grau de sensibilidade do lucro às 
variações no percentual de

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