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Antropologia_social_Unidade_II

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2 A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES 
SOCIOURBANAS NO BRASIL
As pesquisas sobre os índios, negros e sertanejos no Brasil, 
intensificaram-se na década de 1940, momento em que 
também apareceram os estudos e as interpretações sobre a 
sociedade em sua totalidade, ou seja, a pesquisa que considera 
o chamado “povo brasileiro”. Essas análises elaboradas a partir 
de 1930 e 1940 tiveram como propostas compreender a 
“identidade nacional”, resultado do contexto histórico-político 
do país. Essa fase da antropologia brasileira estendeu-se até a 
década de 1960.
A partir da década de 1980, as análises antropológicas 
voltaram-se para temáticas como a diversidade de valores, 
expressões culturais e variados modos de ser e viver dos 
grupos sociais urbanos, destacando-se as pesquisas sobre 
gênero; sobre o papel da mulher na sociedade e seus 
direitos; sobre a prostituição; análises que buscavam 
interpretar os diferentes modelos de família, a arquitetura 
urbana, as chamadas minorias étnicas, incluindo pesquisas 
de memória histórico-cultural e as formas de interação e 
sociabilidade nas grandes cidades. Com o surgimento da 
antropologia urbana, são contemplados nas análises os 
valores do homem urbano, as representações e as práticas 
socioculturais dos diversos grupos que vivem nas vilas, 
cidades e grandes centros, além da questão da cultura 
capitalista e da industrialização.
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Nesse contexto, encontra-se a obra do antropólogo 
Darcy Ribeiro que buscou elaborar uma teoria para o Brasil, 
preocupando-se em entender seu desenvolvimento e as 
desigualdades sociais existentes desde a formação nacional. 
Assim, reconstituindo os aspectos históricos, Darcy Ribeiro 
desenvolve uma análise voltada à compreensão sobre a 
gestação do Brasil e dos brasileiros como povo: ”Surgimos 
da confluência, do entrechoque e do caldeamento do 
invasor português com índios silvícolas e campineiros e 
com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos”. 
(Ribeiro,1995, p.19)
Nesse processo de confluência, ocorre, na visão do 
antropólogo, um novo modelo de estruturação societária 
representado por uma etnia nacional, diferenciada 
culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente 
mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e 
singularizada.
Para Darcy Ribeiro, essa gente fez-se também diferente 
porque:
Se vê a si mesmo e é visto como uma gente 
nova, um novo gênero humano diferente de 
quantos existam. Povo novo ainda, porque é um 
novo modelo de estruturação societária, que 
inaugura uma forma singular de organização 
socioeconômica, fundada num tipo renovado 
de escravismo e numa servidão continuada 
ao mercado mundial. Novo, inclusive, pela 
inverossímil alegria e espantosa vontade de 
felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta 
e comove a todos os brasileiros (1995, p. 19).
Romancista, etnólogo e político, Darcy Ribeiro, de 
formação acadêmica funcionalista, contribuiu em sua 
análise para desmistificar a ideia de integração racial 
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pacífica no Brasil. De acordo com seus estudos, a unidade 
nacional resultou de “um processo continuado e violento de 
unificação política, logrado mediante um esforço deliberado 
de supressão de toda identidade étnica discrepante e de 
repressão e opressão de toda tendência virtualmente 
separatista”.
Apesar da unidade étnica existente, ressaltada pelo 
antropólogo, não há uniformidade no país, pois atuaram 
sobre ele três forças diversificadoras: a ecológica, fazendo 
surgir paisagens distintas; a econômica, criando formas 
diferenciadas de produção; e a imigração, que introduziu 
nesse magma, novos contingentes humanos. Como resultado 
desse processo histórico surgiram no país o que Darcy Ribeiro 
considerou como “modos rústicos de ser dos brasileiros”, 
ou seja, grupos que se diferenciam devido às adaptações 
regionais ou funcionais, ou de miscigenação e aculturação, 
mas que têm em comum a brasilidade. Entre eles destacam-
se os sertanejos do nordeste, caboclos da Amazônia, crioulos 
do litoral, caipiras do sudeste e centro-oeste do país, gaúchos, 
além dos ítalo-brasileiros, teuto-brasileiros, nipo-brasileiros, 
entre outros.
Nesse processo, a urbanização contribui para uniformizar os 
brasileiros no plano cultural, sem, contudo, interferir em suas 
diferenças.
2.1 O processo de industrialização e 
urbanização e a constituição do povo 
brasileiro
As pesquisas etnográficas no contexto urbano contribuíram 
para consolidar o campo de conhecimento sobre o fenômeno 
de modernização das cidades brasileiras e a construção social 
da condição de indivíduo moderno. Os antropólogos brasileiros 
que investigaram esse universo urbano constituíram um 
conhecimento sobre as formas de viver urbano, as relações 
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de poder e conflito, o cotidiano e o itinerário dos habitantes 
desses locais.
Dessa maneira, Darcy Ribeiro em sua obra O povo brasileiro 
descreve um perfil do processo de urbanização e industrialização 
brasileira, que cria suas próprias paisagens humanas, além 
das novas formas de comunicação de massa, difusoras e 
uniformizadoras de novos estilos.
A civilização urbana brasileira tem sua origem separada 
dos conteúdos rurais, com funções diferentes, mas 
complementares, e comandadas por grupos eruditos da 
cidade. Com efeito, as classes ricas e pobres se separaram 
umas das outras.
Para Darcy Ribeiro, essas características sociais 
interferiram nas instituições democráticas, permanecendo a 
ordenação oligárquica que se mantém pela compressão das 
forças majoritárias e condena o país ao atraso e à pobreza. 
Para o autor, todas as instituições políticas se constituem 
como superfetações de um poder efetivo que se mantém 
intocado: o poderio do patronato brasileiro. Assim, há uma 
única saída para essa estrutura de opressão: “o surgimento 
e a expansão do movimento operário. Nas cidades, ao 
contrário do que acontece na roça, o operário sindicalizado 
já atua como um lutador livre diante do patrão, chegando 
a ser arrogante na apresentação de suas reivindicações. É 
por esse caminho que as instituições podem aperfeiçoar-
se, dando realidade funcional à República”. (Ribeiro, 1995, 
p. 219)
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Sugestões de leituras complementares
CARDOSO, Ruth. Aventura antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 
1986.
DA MATTA, R. A Casa e a Rua. Espaço, cidadania, mulher e morte no 
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
DURHAM, E. R. A caminho da cidade. A vida rural e a migração para São 
Paulo. São Paulo: Ática, 1973.
Sites: Núcleo de Antropologia Urbana USP – NAU (<http://www.n-a-
u.org/br>).
2.2 Classe, cor e preconceito no Brasil
A relação entre cor, posição social e preconceito no Brasil 
faz parte de muitos debates e pesquisas, principalmente entre a 
Sociologia e a Antropologia.
A teoria da democracia social, de Gilberto Freyre, foi 
transformada com o tempo em teoria da democracia racial, 
e parecia responder os dilemas da sociedade brasileira. Para 
o autor, a mestiçagem representaria a superação da distância 
existente entre os grupos sociais do país.
No entanto, durante os anosde 1930 e 1940 começam 
as críticas a essa visão, que passou a ser considerada o 
“mito da democracia racial”. As denúncias da continuidade 
das distâncias sociais, do preconceito e da discriminação 
mostram que as desigualdades sociais e raciais ainda 
existiam no país.
A profunda distância social existente no Brasil tem suas raízes 
no processo de formação que a produziu. Para Darcy Ribeiro 
o povo-nação surge no país a partir da concentração de uma 
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força de trabalho escrava, recrutada para servir os propósitos 
mercantis, que se valiam de processos tão violentos de ordenação 
e repressão que constituíram, de fato, um continuado genocídio 
e um etnocídio implacável.
Assim, há o aumento do distanciamento social entre 
as classes dominantes e as subordinadas, e entre estas e a 
oprimida. O agravamento das tensões e conflitos se opõe à ideia 
de uniformidade étnico-cultural e contribui para criar o pânico 
das elites dirigentes.
Para Darcy Ribeiro, a distância social mais espantosa do 
Brasil é a que separa e opõe os pobres dos ricos, pois destaca 
a discriminação existente no país, que pesa sobre negros, 
mulatos e índios, mas, sobretudo, sobre os negros. Para o autor, 
os descendentes dos grandes senhores, membros da classe 
dominante do país, justificam a situação social dos negros 
livres, mulatos e brancos pobres pela característica da raça. 
No entanto, ao criticar essa visão, Darcy Ribeiro afirma que 
esse preconceito não ocorre por causa da raça e sim devido 
à cor da pele. “A luta mais árdua do negro africano e de seus 
descendentes brasileiros foi – e ainda é – a conquista de um 
lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade 
nacional”. (1995, p. 220)
Sobre a questão negra, é destacada sua influência no idioma 
do povo brasileiro. Para Darcy Ribeiro, nossa matriz africana é 
a mais abrasileirada já que, desde a primeira geração, o negro, 
nascido aqui, é um brasileiro.
Ao se referir ao mulato, o autor o define como sendo o 
resultado da miscigenação do negro com o branco, e, portanto, 
participante desses dois mundos. Diante disso, o mulato pode 
também possuir o lado erudito do branco. No entanto, a 
ascensão social desse grupo só seria alcançada se negassem 
a negritude possuída. “Posto entre dois mundos conflitantes 
– o do negro, que ele rechaça, e o do branco, que o rejeita – o 
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mulato se humaniza no drama de ser dois, que é o mesmo de ser 
ninguém”. (1995, p. 223)
Para ele, essa situação comprova a inexistência de 
uma democracia racial, como defende Gilberto Freyre e 
outros estudiosos, visto a carga de opressão, preconceito e 
discriminação presente no país. “Não o é também, obviamente, 
porque a própria expectativa de que o negro desapareça 
pela mestiçagem é um racismo. Mas o certo é que contrasta 
muito, e contrasta para melhor, com as formas de preconceito 
propriamente racial que conduzem ao apartheid” (Ribeiro, 
1995, p. 226).
Darcy Ribeiro considera o aspecto mais perverso do 
racismo chamado assimilacionista, o fato de apresentar 
uma imagem de maior sociabilidade, quando, na prática, 
desarma o negro para lutar contra a pobreza que lhe é 
imposta, e dissimula as condições de terrível violência a que 
é submetido:
É de assinalar, porém, que a ideologia assimilacionista 
da chamada democracia racial afeta principalmente 
os intelectuais negros. Conduzindo-os a campanhas 
de conscientização do negro para a conciliação 
social e para o combate ao ódio e ao ressentimento 
do negro. Seu objetivo ilusório é criar condições de 
convivência em que o negro possa aproveitar as 
linhas de capilaridade social para ascender, através 
da adoção explícita das formas de conduta e de 
etiqueta dos brancos bem-sucedidos (Ribeiro, 1995, 
p. 226).
Para o autor, cada negro de talento extraordinário realiza 
sua própria carreira, como a de Pelé, a de Pixinguinha ou a de 
Grande Otelo e inumeráveis outros esportistas e artistas, sem 
encontrar uma linguagem apropriada para a luta antirracista. 
O assimilacionismo, como se vê, cria uma atmosfera de fluidez 
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nas relações inter-raciais, mas dissuade o negro para sua luta 
específica, sem compreender que a vitória só é alcançável por 
meio da revolução social.
O antropólogo chega à conclusão de que: “A democracia racial 
é possível, mas só é praticável conjuntamente com a democracia 
social. Ou há democracia para todos, ou não há democracia para 
ninguém, porque à opressão do negro condenado, à dignidade 
de lutador da liberdade, corresponde o opróbrio do branco 
posto no papel de opressor dentro da sua própria sociedade”. 
(Ribeiro,1995, p. 227)
Assim, a ciência antropológica no Brasil teve em seu 
desenvolvimento o desafio de interpretar e compreender 
a sociedade em suas diferentes épocas e suas diversidades. 
Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil, define como 
característica fundamental do brasileiro a cordialidade. Darcy 
Ribeiro, por sua vez, entende que as diversas contribuições 
étnicas existentes na sociedade brasileira nos identificam como 
um povo-novo, diferente daquele da origem. No entanto, fica 
evidente a necessidade em definir a questão da identidade e a 
busca de uma especificidade local que retrate o que é o povo 
brasileiro.
Sugestões de leituras complementares
GUIMARÃES, Antonio Sérgio. “Preconceito de cor e racismo no Brasil”. 
Revista de Antropologia. Vol.47, no 1. São Paulo, 2004.
GUIMARÃES, Antonio Sérgio A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 
34, 2002.
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QUESTÕES
1. Leia o texto e responda as questões:
“É essa representação mestiça do país que de negativa se 
transforma em erótica, de científica se modifica em espetáculo. 
Não é à toa que nos cartões postais o Brasil é ainda representado 
como país multicolor (...). Seja na representação mestiça de 
finais do século XIX, seja na reelaboração culturalista dos 
anos 1930, eis que o tema da identidade e da busca de uma 
singularidade local aparece novamente transvertido nesse país 
tão afeito à criação de novos mitos de brasilidade” (Schwarcz, 
1993, p. 249-250).
a. Segundo a autora, como se apresenta a representação 
mestiça no Brasil?
b. O que se entende por novos mitos de brasilidade?
2. “Surgimos da confluência, do entrechoque e do 
caldeamento do invasor português com índios silvícolas e 
campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados 
como escravos” (Darcy Ribeiro, O povo brasileiro, 1995).
A frase expressa:
a. Uma maneira positiva de analisar o processo de 
colonização brasileira.
b. Uma concepção crítica a respeito do encontro das três 
raças no Brasil.
c. Que o autor concorda com a visão de Gilberto Freyre de 
que houve uma aculturação pacífica no Brasil.
d. Uma visão preconceituosa acerca das relações raciais 
no Brasil.
e. A neutralidade do pesquisador perante os fatos.
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3. O termo democracia racial se refere:
a. À crença de que no Brasil há uma convivência 
harmoniosa entre os grupos e que inexiste o racismo e 
a discriminação racial.
b. A um conceito especificamente antropológico que 
define as relaçõessociais brasileiras.
c. A um conceito que reflete as perspectivas do povo 
brasileiro.
d. À ideia de conflito social.
e. Às análises sobre a convivência entre europeus e 
brasileiros.
4. Explique a frase: “A democracia racial é possível, mas só é 
praticável conjuntamente com a democracia social”.
Respostas
1.a. A questão da mestiçagem no Brasil esteve sempre 
presente nos debates e representações, ora de uma maneira 
negativa como previam os cientistas do determinismo, 
ora de uma forma erótica; por outro lado se apresenta 
cientificamente ou como espetáculo. A autora conclui 
que esta representação se reflete até os dias atuais, pois o 
Brasil é ainda apresentado como país multicolor.
1.b. A história da sociedade brasileira é marcada pela busca 
em interpretar ou definir o que é ser brasileiro. A identidade 
do povo brasileiro está sempre em processo de construção.
2. Resposta correta - B
Darcy Ribeiro desenvolveu uma análise crítica sobre a 
construção da sociedade brasileira, considerando os conflitos 
existentes em sua formação.
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3. Resposta correta - A
Democracia racial é um termo utilizado para descrever as 
relações raciais no Brasil. De acordo com essa concepção, há 
aqui uma convivência harmoniosa entre os diversos grupos.
4. Resposta: De acordo com a visão de Darcy Ribeiro, é 
possível por em prática a democracia racial a partir de uma 
política de igualdade social.
Referências bibliográficas
CANDIDO, Antonio. “A literatura durante o Império”. In: 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História geral da civilização 
brasileira, livro 3º. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 
1967.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 
São Paulo: Moderna, 2001.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e senzala. 34. ed. Rio de Janeiro: 
Record, 1992.
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 2004.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. “Antropologia e educação: 
origens de um diálogo”. Cadernos CEDES 43. Antropologia e 
Educação: Interfaces do ensino e da pesquisa. Ano XVIII, n. 43. 
Campinas: CEDES. Dezembro, 1997.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: 
Liv. José Olympio, 1999.
LARAIA, R. B. Cultura: um convite antropológico. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2002.
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MELLO e SOUZA, Laura de. “Aspectos da historiografia da 
cultura sobre o Brasil colonial”. In:
FREITAS, Marcos Cezar de. Historiografia brasileira em 
perspectiva. São Paulo: Contexto,
1998.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1995.
VELHO, Gilberto. “Gilberto Freyre: trajetória e singularidade”. 
Revista Sociologia, problemas e práticas, n. 58, 2008, p. 11-21.
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