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_I . '/',' ;J", I / 13/10/2014 i ,'~' '/'''1. 'L" • /'" ~.j. . t r',,' 'f'lt li,! (( ,() j I' J" r ( r, f: Enfermagem em Obstetrícia Puerpério: Assistência de Enfermagem Puerpério: Conceito e Classificação )- Periodo que vai da dequitação à volta do organismo materno às condições pré gravídicas, tendo duração de aproximadamente seis a oito semanas. 'J,' Puerpério imediato: corresponde às duas primeiras horas após °parto, iniciando-se após adequitação. ,. Puerpério mediato: do final da fase imediata até o 10° dia. )- Tardio: do 11° dia até reinicio dos ciclos menstruais na mulher que não amamentam. ;.r. Nas lactantes se estende até 6-8 semanas após o parto (MELLO; NEME, 2000). - 1 fi )- Imediato: do 1° ao 10° dia. ,. Tardio: do 10° ao 45° dia. ).> Remoto: acima do 45° dia (REZENDE, 2010). ' 1 /1" .-", '4" COP1ADORA TAGUÁ PROF. ...L ..t.l..€./;.í..ü:..\..:.:L............................... "1: ! ! " MATÉRIA .{..·~i;.{j,.,t.~:..;~.::u...(. ..~..{:·:: ..,::;:....."..· ~ <;,' t:' ,'-" N° PA'G /.'-;,TURMA !f~;.'~"''''''.~''~'H:''' - ,~.....;, ...t""n...:.~~.' ) <' J I /r" li ""I ASTA N0 Q. .~,DATA :....1.....U-::........'t .. P -...{. . ",•.-1.. 1 13/10/2014 / ;)\rl" u Sinais de Perigo 117 /-<1 ..._~_.,~ ....; f .';" Febre >~ªoC após pr!meiras 24 hora~ Alterações da PA e FC.17 e y Lóquios volumosos ou fétidos. ... ),;. Cefaleia, alterações visuais, visão borrada, escotomas, mal-estar, dor epigástrica ou HD. (i\\~O .D~w1&,) (> ,. Dor na panturrilha à dorsiHexão do pé . • y Edema, hematoma ou secreção fétida na esvaziamento incompleto da bexiga. Desconforto respiratório. • ),;. Depressão ou alterações extremas de humor. # 'Suterina e sangramento vaginal aumentado. L .. hPrno(u\c.'t...eo.. n 1'&::-1.4(./ Ct~~......<V.. Avaliação Clínica da Puérpera M A 1'v1. A ';;-Durante a primeira hora: acada 15 minutos. Óít:~O );,-Durante a segunda hora: a cada 30 minutos. BE'.Z ( ),;-Durante as primeiras 24 horas: acada 4 horas.i NTC;;!fNQ ? Após 24 horas: acada 8 horas. EPISiOR~í=:(-\ [ í+ l:r\:; (» Após a alta: primeira consulta após 7-10 dias OI semana de saúde integral .\-i)(nt~I'·.lS /~H~I'\! '. ~~~'3:~ ~segund~~onsul~~té 42° dia em UBS. Lóq!J\ 0E G!:fq.Ít \ (/ll~~,. 1 ;;. Regra Mnemônica: MUBILEHE. M: mamas~ - U: útero. - B: bexiga.• I: intestino. - l: lóquios.• E: episiorrafia e perineo. - H: Homans, sinal. - E: estado geral e emocional. ,'.:. t) 2 13/10/2014 Estado Geral .,. Sonolência, exaustão, sudorese, calafrios, sede, dormência e formigamento em MMII e períneo causados pelo estresse físico e emocional do TP. );:. Mucosa pode estar hipocrômica e pele pálida, descorada +/+++; devido ao sangramento durante o parto. i-"-() ,.. ('L!,CC·· );.- Temperatura: nas primeiras 14bpode elevar-se até 38°C devido esforço e perdas líquidas durante o parto. Após esse período poderá sugerir infecção puerperal. );.- Pulso: poderá apresentar bradicardia relativa de 50-70 bpm/minuto devido alteraçôes do DC e redução da volemia. );- Taquicardia é sugestivo de dor, ansiedade, febre, infecção, hemorragia ou problemas cardíacos. .". PA: deve estar estável após o parto. );- Hipotensão é sugestivo de hemorragia, desidratação. );.- Hipertensão pode caracterizar DHEG. ~ "r Desconforto respiratório pode estar relacionado ao edema pulmonar, atelectasia e tromboembolismo. Os pulmões devem estar limpos e FR de 12 -- .a 20irpm. ,~thu_-" IlN..-tJ ~_D) VM' "'Oor: comum no pós-parto devido diversos fatores. Graduar a dor em escala de 0-10 pontos. :r0 débito cardíaco permanece aumentado por pelo menos 48 horas de pós parto devido aumento do volume sistólico causado pelo retorno do sangue para a circulação venosa sistêmica materna. 3 13/10/2014 y Queda rápida do fluxo de sangue uterino. y Mobilização de líquidos do espaço extravascular. y Diminuição do hematócrito e da concentração de hemoglobina levando à anemia transitória. ;. Aumento da ureia sérica devido autólise do útero em involução. ( ,'" NS.o c.o.;-,C\ctlVU..-~ #cç..;:-.o ;. Leucocitose fisiológica de 20.000 a25.000 com preoomínio ae neutrofilia. ,. Fatores de coagulação e fibrinogênio permanecem elevados no puerpério imediato. ;... ESTADO EMOCIONAL: Fase de dependência: imediatamente após o parto quando ela precisa dormir, dependendo dos outros para satisfazes suas necessidades; revive os eventos do nascimento.{24-48h). ". Fase de ambivalência: comportamento materno de dependência e independência. Começa no 20 dia e pode durar várias semanas. ;,; Manifesta independência em se autocuidar e também em aprender a cuidar do bebê, mas precisa que os outros lhe mostrem se está se saindo bem como mãe. > Demonstra interesse em cuidar sozinha do filho. ,. Fase de confiança ou interdependência: 3a fase de adaptação matema que ocorre quando a mulher estabelece relações com outras pessoas. ;,; Reafirma ocompromisso com o parceiro e retoma às atividades sexuais. ,. Assume a responsabilidade e toma conta do recém-nascido com mais confiança. Estabelece um estilo de vida que inclui o bebê. 4 13/10/2014 lo> Mamas: Avaliar quanto ao tamanho, contomo, simetria, flacidez e turgência. Paipar para verificar se estão macias, preenchidas ou ingurgitadas. Mamas ingurgitadas ficam endurecidas, dolorosas e tensas à palpação. Mamilos: avaliar traumas, tipos e presença de colostro. J..-Útero: Involução uterina: retomo do útero ao estado pré-gravídico depois do parto. Tem início imediatamente após a dequitação com a contração miometrial. Após o parto , o fundo se encontra 2 cm abaixo da cicatriz umbilical e pesa aproximadamente 1.000g. >-12 h após o fundo atinge a cicatriz e posteriormente regredindo 1 a 2 cm a cada 24 horas. Uma semana após o nascimento pesa cerca de 500g. Em tomo de 4-6 semanas retoma às condições pré-gravídicas. lo> Subinvolução ou hipoinvolução: interrupção ou retardo da involução uterina. Causas: restos placentários e infecção. ,.. O fundo uterino deve estar na linha média e sua consistência deve ser firme. ., Útero amolecido ou relaxado é um sinal de atonia uterina, causada pela distensão da bexiga que desloca o útero para cima e para a direita; ou ----------------,_.~-----_._-----. retenção de fragmentos placentários. >- Na presença de atonia uterina, o útero deve ser massageado através da parede abdominal até que fique contraído. >- Dez dias após o parto, o útero fica intrapélvico e o fundo não é mais palpável. ~ ,_" I; :","' -,,-", j J, I, 5 13/10/2014 ~ osangue pode acumular-se no útero, em forma de coágulos, sem sangramento visível o que pode ser demonstrado pela elevação do fundo uterino à palpação. ~ Avaliar posição, consistência e tamanho: Ex: útero tônico involuindo 4cm abaixo da cicatriz umbilical. >-Autólise: destruição do tecido uterino hipertrofiado em excesso elevando a ureia sérica. - t2-;,,'-6Ó~'\"''-Z) y Manutenção do útero firme e contraído no puerpério: 10UI de ocitocina IM após o parto ou 15UI em 500 ml SG%-500ml EV em 6 horas ou aleitamento precoce na sala de parto. >- Primípara: contração uterina fixa com cólicas leves. >-Multípara: indiferença miometrial e cólicas fortes. );'-Intensificação: amamentação e ocitocina exógena. • PARECER COREN-SP - N° 018/2011: • A execução da massagem uterina no pós-parto imediato para involução, requer do profissional conhecimento científico e habilidade técnica. • A assistência de enfermagem à puérpera requer avaliação para o nortear as condutas assistenciais. • Portanto, trata-se de um procedimento que deve ser realizado privativamente pelo enfermeiro. 6 13/10/2014~ BEXIGA: Avaliar a função vesical observando as micções e palpando a região supra púbica. Depois do parto ocorre o enchimento rápido da bexiga devido a infusão de líquidos. A sensibilidade vesical e a capacidade de esvaziar-se espontaneamente podem ficar reduzidas , pela anestesia local, analgesia de condução, episiotomia , trauma perineal e parto instrumentado. ~ A retenção urinária com hiperdistensão da bexiga é comum no puerpério imediato. O tônus vesical é diminuído. Distensão excessiva, esvaziamento parcial eurina residual são comuns. ~ Hematúria nas primeiras 24h sugere trauma vesical e posteriormente infecção do trato urinário. Doze horas após o parto inicia-se a poliúria e diafosese devido perda de líquido tissular em excesso acumulado durante a gestação. Perda de peso de mais ou menos 2,5 /-i<g. Retenção urinária e distensão da bexiga desloca útero para cima e para a direita resultando em atonia e sangramento excessivo. , ~, .ct.~) ",'u I" 7 13/10/2014 )P.INTESTINO: Ocorre redução do tônus muscular intestinal durante o trabalho de parto.+-'!> ausência de evacuação entre 2-3 dias. );- Padrões normais de defecação retornam ao normal entre 8-10 dias. 'ir Avaliar o abdome: distensão, dor à palpação e ausculte os RHA nos quatro quadrantes. )'-Constipação: evento comum no puerpério. ;;"'Ruidos intestinais ativos, eliminação de gases e abdome não distendido são resultados normais de avaliação. )r O abdome encontra-se tipicamente amolecido, indolor à palpação e sem distensão. )P.lncontinência fecal: avaliar presença de laceração de esfíncter anal. • LÓQUIOS: secreção vaginal após o parto resultante da involução, durante a qual a camada superficial da decídua necrosa e descama. Contêm eritrócitos, células epiteliais e bactérias. Odor característico e quantidade moderada que reduz gradativamente. Classificação: rubros, serosos e brancos. • Rubros: até 3-4 dias - Serosos: de 4 a 10 dias - Brancos: em tomo do décimo dia em diante. y Avaliar quanto acor, volume e alteração. Quantidade: leve, moderado e intenso. };> Mulheres de cesarianas apresentarão menos lóquios porque os resíduos uterinos são removidos manualmente junto com a placenta. Duram aproximadamente 21 dias. };> Odor fétido e característica purulenta sugere endometrite. ~ Reaparecimento de sangue vermelho-vivo após cessação dos lóquios rubros caracteriza sinal de perigo. 8 --- ---- 13/10/2014 );- o 'nuxo de lóquios geralmente aumenta com a deambulação e amamentação. 'j; Os lóquios tendem a se acumular na vagina quando amulher está deitada. J;-Ao levantar-se a mulher pode sentir um jato de sangue que não deverá ser confundido com hemorragia. ';r EPISIORRAFIA E PERíNEO: Avaliar o períneo para detectar edema, lacerações, hematoma e sinais de infecção na episiotomia. .,. Bolsa de gelo pode ser aplicada 4X1dia durante 20' para aliviar dor ou edema. ~Hemorroidas edemaciadas também podem aumentar odesconforto. "'8anho de assento morno e pomadas anestésicas causam alívio. ';;- Encorajar as mulheres a realizar exercícios de Kegel para melhorar o Tônus do assoalho pélvico, fortalecer os músculos perineais e promover acicatrização. ';;- Otônus perineal pode levar até seis meses para ser restaurado. );- Orientar higiene perineal com água e sabão todas as vezes em que usar o banheiro. );- Evitar o uso de papel higiênico e orientar a lavagem das mãos antes da higiene perineal. );- SINAIS DE HOMAN E BANDEIRA: Hipercoagulabilidade, dano vascular e imobilidade predispõem à mulher à tromboembolia. );- Distúrbios: Trombose venosa profunda, superficial e embolia pulmonar. ,. O uso de estribos durante o parto impede o retorno venoso e provoca estase sanguínea nas pernas. 9 13/10/2014 :rSinal de Homans positivo: dor na panturrilha a dorsiflexão. )rTécnica: pernas posicionadas sobre o leito, mão sob a perna próximo a fossa poplítea e flexão do pé em direção ao tornozelo. >-Sinais e sintomas de Trombose: Dor intensa, edema e endurecimento do músculo da perna com aumento de temperatura, eritema; empastamento muscular. (Sinal de Bandeira). Diagnósticos de Enfermagem >-Risco de Volume de Líquidos Deficiente relacionado à atonia e ao sangramento excessivo. );. Dor aguda relacionada ao trauma perineal durante o TP e parto, às hemorroidas, às mamas ingurgitadas e à involução uterina. >Padrão do Sono Prejudicado relacionado à excitação, desconforto e interrupções ambientais. >- Risco de eliminação urinária prejudicada relacionado ao trauma perineal durante o TP e parto. y Risco de infecção relacionado à invasão bacteriana, secundária ao traumatismo durante o TP, ao nascimento e à episiotomia. >Risco de constipação relacionado à diminuição da peristalse pós-parto e diminuição da mobilidade. 10 13/10/2014 Cuidados Pós Parto ;;.. Monitorar os lóquios: cor, aspecto, odor e volume. r Monitorar aconsistência do fundo uterino fazendo apalpação. .,.. Se o fundo uterino estiver amolecido e pouco consistente, massagear suavemente observando a resposta do tônus. r Monitorar ingesta, infusão e eliminação de liquidos. ;;.. Avaliar adistensão vesical eestimular amicção. ;... Monitorar os SSW conforme protocolo. ). Monitorar os parâmetros do hematócrito e da hemoglobina para avaliar a perda sanguínea. ;... Realizar aexpressão de coágulos para promover acontração uterina. ~ Explicar à puérpera o processo de involução e ensine-a avaliar e massagear quando necessário. ~ Controlar rigorosamente a infusão de cristaloides com ocitocina. ;... Avaliar o tipo, qualidade e localização da dor promovendo medidas de alívio. Promover apoio emocional e orientações sobre sua condição de saúde. ;.. Orientar e supervisionar os cuidados com o recém-nascido. ,. Promover e supervisionar a amamentação. ]r Promover ambiente tranquilo e repousante procurando agrupar os cuidados em horários pré-definidos para minimizar as interrupções. ;;.. Ensinar a mulher a usar o horário de sono do RN como tempo para descansar e atém mesmo dormir. ;.- Monitorar débito urinário e eliminação intestinal 11 13/10/2014 >-Estimular a micção auxiliando a mulher a ir ao banheiro, jogando água corrente no períneo, deixando a torneira aberta e promovendo privacidade durante a micção. 'j,>lncentivar a alimentação equilibrada e a ingesta de liquidos. )-Orientar os cuidados perineais: lavagem com água e sabão secando com toalha todas as vezes em que for ao banheiro; compressas frias nas primeiras 24 horas para reduzir dor, edema, irritação e sangramento local e depois de 24 horas, banho de assento com água morna para promover o conforto e estimular a circulação. Hemorragia Puerperal • Conceito: perda sanguínea maior que 500ml após parto normal ou mais de 1000ml após cesariana. • Classificação: HPP imediata quando ocorre dentro de 24h após o parto e tardia após este período. • Etiologia: regra dos "4 T" - Tônus (80-90%); Trauma (20%); Tecido (10%) e Trombina (1%). • Complicações: choque hipovolêmico, CIVD, insuficiência renal, desconforto respiratório e Síndrome de Sheehan. Tônus: atonia uterina - principal causa. • Trauma: lacerações de trajeto, hematoma. • Tecido: retenção de fragmentos placentários. • Trombina: coagulopatia 12 13/10/2014 • HPP: uma das cinco maiores causas de morbidade e mortalidade materna em todo o mundo. • Nos países em desenvolvimento, é a principal causa de morte. • HPP: sangramento excessivo que torna a pacíente sintomática: visão turva, vertigem, síncope; hipovolemia (hipotensão, taquicardia eoligúria). • HPP CONDUTA: Solicitar a presença do médico. • Avaliação vias aéreas, respiração e circulação (ABe). • Forneceroxigênio suplementar com máscara ou cânula nasal 5l1minuto. • Obter acesso venoso calibroso e duplo antecubital. • Iniciar reposição volêmica com cristaloídes. • Monitorização de pulso, pressão arterial e respiração e nível de consciência. Realizar massagem vigorosa do fundo uterino para promover a contratilidade. • Instalar dois acessos venosos periféricos de grosso calibre. ).-Infundir 20UI de ocitocina em 500 ml de SF 0,9% em 10 minutos; após, infundir a mesma dosagem e volume em 2 h. );- Ocitocina: estimula as contrações na porção superior do corpo uterino. o Se necessário: Ergometrina O,2mg IM ou Metilergonovina 0,25mg IM e Mísoprostol 600 a 800mcg via retal. • Metilergometrina (Metergin®): provoca contrações na porção superior e também no segmento inferior do útero com início de ação entre 2 e 5 minutos. Contraindicado EV e hipertensão. • Misoprostol: comprimidos de 200mcg. - prostaglandina E1 que promove a contração eficaz do útero. o Realizar cateterísmo vesical de demora e monitorar débito em tomo de 30 ml/h. o Avaliar a necessidade de transfusão sanguínea. • Realizar coleta de exames para hemograma, tipagem do sangue e coagulograma. 13 13/10/2014 Infecção Puerperal • Conceito: qualquer infecção que ocorre no sistema reprodutivo após parto recente. • Pode ser localizada ou disseminar-se para diversas partes do organismo através da circulação sanguinea ou linfática causando peritonite, choque séptico. • Diagnóstico: febre sustentada com temperatura oral >= 38°C, em dois dias quaisquer durante os primeiros 10 dias do paro, excluindo-se as primeiras 24 horas. • É uma infecção polimicrobiana e os patógenos são aeróbios e anaeróbios da microbiota geniturinária e intestinal. o Fatores de risco: RPMO - TP prolongado- Manipulação vaginal excessiva - Debilidade imunológica - Desnutrição - Obesidade - Retenção de restos placentários - Quebra da assepsia - condições precárias de higiene - ITU. o Principal causa: Operação cesariana. o Endometrite e Miometrite: forma clínica mais frequente de infecção puerperal. • Manifestações clínicas: febre de 38-39°C, dor pélvica, útero sensível e amolecido, calafrios, Subinvolução uterina, lóquios fétidos e purulentos. • Diagnóstico laboratorial: Hemograma com desvio, PCR reativa. • Diagnóstico por imagem: ultrassonografia - identifica restos placentários, abscessos e hematomas da cavidade e parede abdominal. 14 13/10/2014 • Tratamento: Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro utilizando um anaerobicida (metronidazol ou clindamicina) e um aminoglicosídeo (gentamicina ou amicacina). • Esquema 1: clindamicina ou metronidazol associado com gentamicina ou amicacina. • Esquema 2: metronidazol ou clindamicina + aminoglicosideo associado com ampicilina ou penicilina cristalina. • Infecção Perineal: Temperatura de 38 a 38.5°C. Dor e edema local. • Presença de secreção serosa e purulenta. • Oeiscência na episiorrafia. • Conduta: higiene local com soluções antissépticas, diclofenaco VO, paracetamol VO e cefalexina VO. • Aproximação das bordas da ferida. 15
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