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DIREITO CIVIL (REAIS) - AULA 3 [rascunho 2016]

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04/04/2016 Writer: DIREITO CIVIL DAS COISAS
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Apr 4, 2016DIREITO CIVIL DAS COISAS by guilhermebsschaun@gmail.com
DIREITO CIVIL DAS COISAS
AULA
Escritura pública = contrato
“Art. 1.201. É de boa­ fé a posse, se o possuidor ignora o
vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a
presunção de boa ­fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei
expressamente não admite esta presunção.”
O importante é saber que, quem tem justo título e está de má­
fé não é melhor que quem está de boa fé.
“Art. 1.202. A posse de boa ­fé só perde este caráter no caso e
desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o
possuidor não ignora que possui indevidamente.”
“Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende­ se manter a
posse o mesmo caráter com que foi adquirida.”
A posse, para a segurança das relações jurídicas, conserva até
provem o contrário, as características de quando foi
adquirida. (por exemplo, a posse violenta continua
caracterizada como violenta mesmo após o fim da violência xD)
Mecanismos de aquisição e perda da propriedade:
AQUISIÇÃO:
“Art. 1.204. Adquire ­se a posse desde o momento em que se
torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos
poderes inerentes à propriedade.”
­Serve para fixar o momento temporal em que alguém passa a se
tornar possuidor.
“Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: I   pela própria
pessoa que a pretende ou por seu representante; II   por
terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.”
“Art. 1.206. A posse transmite­ se aos herdeiros ou legatários
do possuidor com os mesmos caracteres.”
“Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse
do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua
posse à do antecessor, para os efeitos legais.”
“Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou
04/04/2016 Writer: DIREITO CIVIL DAS COISAS
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tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos
violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência
ou a clandestinidade.”
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