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Aula No1 Introducao

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*
*
*
- A.1 -
IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA AÇUCAREIRA E ALCOOLEIRA. 
FLUXOGRAMAS. DEFINIÇÕES.
Guia para Iniciação ao Estudo da Agroindústria Sucro-alcooleira
*
*
*
1. INTRODUÇÃO
PRIVATE���PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=world of sugar"
PRIVATE�AÇÚCAR &  NUTRIÇÃO HUMANA
Manutenção da vida humana : energia.
- Fontes: cana e beterraba, sorgo doce, certas palmáceas, frutas, néctar das flores, mel de abelhas, etc.
Dados: Estatística Internacional
- Visão Global -  
Países Produtores:  121 
Produção na Safra 1999/00:  128 milhões  toneladas /ano. 
Pólos  Produtores de Açúcar:  70% é produzido de cana-de-açúcar 
( países tropicais do hemisfério sul)  e  30% de beterrada açucareira  
nas zonas temperadas. 
Comércio:  25% do produzido no país é exportado.  
Exportadores:  70 %  do total exportado é suprido pelo Brasil, UniãoEuropéia, Austrália, Cuba e Tailândia. 
A flutuação de preço do açúcar  (f) natureza do mercado e falta 
de politica (açúcar refinado e demerara),  sensibilidade climática, decisões admistrativas inoportunas e deficiência de gestão e competição acirrada de mercado. 
*
*
*
2. MERCADO MUNDIAL DE AÇÚCAR (Dados Estatísticos)
Matéria prima produtora de açúcar por três expansões principais:
a) Expansão pérsica:
	- Do Egito se irradiou para outros países da África.
b) Expansão chinesa:
	- A cana, nesta segunda expansão, foi levada a partir da China para o Japão, Java, Filipinas, Austrália, Tailândia, etc.
c) Expansão americana:
	- Descobrimento da América em 1492
	- A cana se espalha rapidamente por todas as regiões tropicais e subtropicais deste continente.
	- No século XVI o açúcar já era importante no comércio entre Europa e países produtores como Brasil, Cuba e México.
*
*
*
2.1. Países Produtores e Exportação:
		
 Tabela . Evolução da produção de açúcar exportados no mundo, expresso em mil toneladas (1) por ano e em percentagem do total, pelos principais países exportadores. 
 Paises
1993
1995
1997
1999
2001
(1)
%
(1)
%
(1)
%
(1)
%
(1)
%
Brasil
3.008
13,3
6.299
25,1
6.587
23,2
12.466
3,9
11.168
30,0
União Européia
5.517
24,3
5.201
 20,7
4.912
17,3
4.818
15,0
4.216
13,8
Austrália
3.401
15,0
4.592
 18,3
4.460
15,7
4.185
13,1
3.540
11,6
Tailândia
2.401
10,6
3.887
 15,5
4.317
15,2
3.430
10,7
3.364
11,0
Guatemala
721
 3,2
1.010
 4,0
977
3,5
1.137
3,6
1.376
4,5
Índia
331
 1,5
-
 -
917
3,2
-
-
-
 -
África do Sul
-
 -
346
 1,4
984
3,5
996
3,1
1.040
 3,4
Turquia
524
 2,3
-
 -
2
 -
550
1,7
999
3,3
Colômbia
658
 2,9
862
 3,4
878
3,1
867
2,7
862
2,8
Cuba
1.593
 7,0
1.197
 4,8
1.731
6,1
700
2,2
343
 1,1
Demais
4.514
19,9
1.709
 6,8
2.610
9,2
2.868
9,0
4.544
14,9
Total
22.685
100
25.131
100
28.369
100
32.019
100
30.498
100
Fonte: International Sugar Organization (ISO, 2001), citado por UNICA1(2003). 
*
*
*
Brasil - consomem-se, a cada ano, 52 quilos de açúcar per capita, enquanto a média mundial é de 22 quilos por pessoa. 
Consumo Mundial de Açúcar
Taxa de crescimento de consumo por ano:
 ~1% ou equivalente a 2 milhões de tons. de açúcar. 
*
*
*
Consumo Mundial de Açúcar
O consumo anual de açúcar mundial: ~ 130 milhões de toneladas. 
	
 Essa demanda consistente de consumo de açúcar é crescente no mundo, alicerçada em função de três principais fatores:
aumento da população mundial;
melhoria do nível de vida da populações, o que redunda num maior consumo per capita e,
 descoberta de novos usos do açúcar. 
Açúcar comercializado equivale a 25% do todo e o resto é consumo interno.
*
*
*
Preços de varejo de Açúcar em Vários Países
PRIVATE�PAÍS
PREÇO  EQUIVALENTE - US$/Kg.
JAPÃO
1.52
ALEMANHA
0.89
SUÍÇA
0.83
FRANÇA
1.09
INGLATERRA
1.09
HONG KONG
0.67
SUÉCIA
0.66
COREIA DO SUL
0.85
E.U.A.
0.74
BANGLADESH
0.63
CHINA
0.60
INDONESIA
0.43
AFRICA DO SUL
0.43
AUSTRALIA
0.75
FILIPINAS
0.63
SRI LANKA
0.40
TAILANDIA
0.40
MALÁSIA
0.40
BRASIL
0.42
PAQUISTÃO
0.42
MÉDIA GERAL
0.70
*
*
*
Principais importadores do Brasil: Rússia (2,36 milhões de toneladas), Egito (1 milhão de toneladas), Romênia (890 mil toneladas), Emirados Árabes Unidos (810 mil toneladas), seguido pelo Canada, Estados Unidos da América, China e alguns países africanos e árabes. 
Produção de Baixo Custo:
2.2. Países Exportadores e distribuição de negócios
*
*
*
 
 Limite técnico: 30% mercado livre
2.3. CONSUMO DE ÁÇUCAR
*
*
*
Consumo Mundial de Açúcar e HFCS
*
*
*
3. EXPANSÃO DA AGROINDÚSTRIA AÇUCAREIRA NO BRASIL
1533: Primeiro engenho (São Vicente);
1535: Segundo engenho (Pernambuco);
Período colonial (sec. XVII): desenvolvimento pelos holandeses;
Sec. XVIII: concorrência holandesa;
1888 (época da abolição da Escravatura): aparecimento dos “Engenhos Centrais”
1933: Criação do Instituto do Açúcar e do Álcool;
Década de 60: principais regiões - Sul (SP, RJ) e Nordeste (AL, PE);
4. EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DO ÁLCOOL NO BRASIL E O PROALCOOL
Década de 60: 
 - 1° quinquênio: crescimento em razão de condições extremamente favoráveis do mercado internacional.
 - 2° quinquênio: crescimento em razão da ênfase dada ao proalcool.
 - Proalcool: 15 de novembro de 75 - álcool carburante.
*
*
*
O Governo face aos efeitos do primeiro choque de petróleo pretendia atender os seguintes objetivos com o Proalcool:
(1) Economia de divisas;
(2) Redução das disparidades de renda;
(3) Crescimento da renda interna e, 
(4) Expansão da produção de bens de capital.
Fatores além da viabilidade econômica:
- fatores de natureza política, estratégica e de balanço de pagamentos.
Possibilidade de redução de custos de produção em função do desenvolvimento e absorção de tecnologias, o álcool combustível poderia vir a ser economicamente competitiva com a gasolina.
Década de 90:
Evolução da produção brasileira de álcool.
Mercado (1999):
 Álcool
 Açúcar: 35%
Anidro: 28%
Hidratado: 33%
*
*
*
Década de 2000:
Safra 2002/03: área atinge a 4,8 milhões de hectares e a produção de 14 milhões de toneladas de açúcar e 11,1 bilhões de litros de álcool.
PRODUÇÃO DE CANA, AÇÚCAR E ÁLCOOL NA SAFRA 2002/03, em 16/01/2003
PRODUTO
REGIÃO CENTRO/SUL
SÃO PAULO
DEMAIS
TOTAL
Cana (t)
190.663.773
77.779.661
268.443.434
Açúcar (t)
14.182.599
4.427.603
18.610.202
Álcool Anidro (m3)
4.587.871
1.677.713
6.265.584
Álcool Hidratado (m3)
3.099.040
1.777.932
4.876.972
Álcool Total (m3)
7.686.911
3.455.645
11.142.556
ATR (t)
28.615.459
10.790.208
39.405.667
Kg de ATR/t
150,08
138,73
146,79
*
*
*
Fonte: Unica
VARIAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL E AÇÚCAR, NAS SAFRAS 2001/02 E 2002/03
Comparativo de Safra
Posição 01.11.2003
Produtos
Região Centro-Sul
Safra
Var %
São Paulo 
Safra
Var %
02/03
03/04
02/03
03/04
Cana
(milhões de ton)
252.225
277.631
10,7
179.949
195.694
8,75
Açúcar
(milhões de ton)
17.620
19.056
8,15
13.447
14.290
6,27
Alcool Anidro
(bilhôes de litros)
5.883
7.415
26,044.314
5,538
28,36
Alcool Hidratado
(bilhões de litros)
4.529
4.591
1,36
2.892
2.699
-6,67
Alcool Total
(bilhões de litros)
10.412
12.005
15,30
7.207
8.237
14,30
ATR
(milhões de ton)
37.066
41.463
11,86
26.986
29.758
10,27
ATR/TC
146,96
149,35
1,63
149,97
152,06
1,40
Litros de Alcool / Ton cana
41,28
43,24
4,75
40,05
42,09
5,10
Quilos de Açúcar / ton cana
69,86
68,64
-1,75
74,73
73,02
-2,28
*
*
*
Quanto as aplicações do álcool brasileiros temos:
Tipos de álcool - Portaria DNC nº23 de 29/10/91
(Copersucar)
(Copersucar)
PRIVATE�<TBODY>Tipo
Características
Utilização
ANIDRO
Mistura hidroalcoólica, cujo principal componente é o álcool etílico ou etanol, com teor alcoólico mínimo de 99,3 (o INPM)
• Aditivo oxigenante da gasolina "A"
• Matéria-prima da indústria de solventes, tintas e vernizes
HIDRATADO
Mistura hidroalcoólica, cujo principal componente é o álcool etílico ou etanol, com teor alcoólico mínimo de 92,6 (o INPM)
• Combustível dos veículos de passeios e comerciais leves
• Matéria-prima das indústrias de bebida, alcoolquímica e farmacêutica
• Produto de limpeza doméstica</TBODY>
Características
Unidade
Anidro (AEA)
Hidratado (AEH)
Método Análise
Massa Específica a 20o C
kg/m3
791,5 máx
809,3 + - 1,7
MB-1533
Teor Alcoólico a 20o C
o INPM
mín 99,3
93,2 + - 0,6
MB-1533
Mat. não voláteis a 105o C
mg/l
30 máx
30 máx
MB-2123
Acidez Total, em Ácido Acético
mg/l
30 máx
30 máx
MB-2606
Condutividade Elétrica
uS/m
500 máx
500 máx
MB-2788
Potencial Hidrogeniônico
pH
-
7,0 + - 1,0
MB-3053
Aparência
-
Límpido e Isento de Material em Suspensão
Visual
METAIS
Cobre (Cu)
mg/kg
máx 0,07
-
MB-3054
Ferro (Fe)
mg/kg
-
5 máx
MB-3222
Sódio (Na)
mg/kg
-
2 máx
MB-2787
ÍONS
Cloreto (C1-)
mg/kg
-
1 máx
MB-3055/56
Sulfato (S04=)
mg/kg
-
4 máx
MB-3055</TBODY>
*
*
*
5. BENEFÍCIOS:
(5.1) Aspectos ambientais - sequestro de CO2.
	Contribuição da agroindústria canavieira para a redução da taxa de CO2 atmosférico:
Fonte: MACEDO, I.C. Agroindústria da cana-de-açúcar: participação na redução da taxa de carbono atmosférico no Brasil.
Itens
106 t carbono/ano
Substituição da gasolina por álcool
- 7,41
Substituição de óleo combustível por bagaço (indústria de alimentos e química)
- 3,24
Uso de combustível fóssil na agroindústria
+ 1,20
Contribuição líquida
- 9,45
*
*
*
(5.2) Aspectos Estratégicos
(5.3) Aspectos Sociais:
- A geração de empregos;
1,15 milhões de empregos diretos e indiretos e 600 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo, onde o piso salarial é 70% superior ao salário mínimo;
representa 8% do PIB agrícola nacional e 35% do PIB agrícola paulista;
*
*
*
*
*
*
(5.4) Aspectos técnicos-econômicos:
(5.4.1) Preço do petróleo  Barril/US$
1973  US$2,5
1974  US$10,5		“desembolsos do Brasil” 
1981  US$34,4					 1973: US$ 0,6 bilhão
1986  US$10,0			Importação	 1974: US$ 2,6 bilhão
1992/96  US$14 a 18				 1981: US$ 10,6 bilhão
2000  US$31,0					
						 1973/81  US$ 52 bilhões
						 Dívida Externa  US$60 bilhões
(5.4.2) Evolução da produção de Álcool (IAA):
1976  1983: Produção adicional: 1,8 bilhões
			(Total: + 2,5 bilhões)
Mistura de álcool
 à gasolina	1977: 10  20%	
(Conselho Nacional	1985  22%
 de Petróleo)
*
*
*
(5.4.3) Evolução da Produção de cana-de-açúcar e açúcar no Brasil 
Tabela . Evolução da produção de açúcar nas Regiões Centro-Sul e Norte-Nordeste e os principais Estados produtores, em mil toneladas (1) por ano e em percentagem, em relação ao total.
Região/ Estados principais
Safra 95/96
Safra 97/98
Safra 99/00
Safra 01/02
(1)
%
(1)
%
(1)
%
(1)
%
Pernambuco
1.355,12
10,71
1.231,62
8,26
856,91
4,42
1.102,68
5,75
Alagoas
1.543,65
12,20
1.774,36
11,90
1.215,58
6,27
1.676,07
8,74
Região Norte-Nordeste
3.337,83
26,38
3.526,36
23,65
2.487,38
12,83
3242,83
16,91
Minas Gerais
437,79
3,46
493,54
3,31
802,63
4,14
745,98
3,89
São Paulo
7.243,78
57,25
8.734,64
58,58
13.090,20
67,52
12.315,48
64,22
Paraná
555,46
4,39
936,39
6,28
1.430,77
7,38
1.350,06
7,04
Região Centro-Sul
9.315,06
73,62
11.384,25
76,35
16.899,79
87,17
15.934,18
83,09
Total
12.652,89
100
14.910,61
100
19.387,17
100
19.177,01
100
Fonte: Dados da Unica1(2003).
*
*
*
Fonte: Orplana (1999)
ÁREA E TONELADAS DE CANA DE FORNECEDORES 
NO RAIO DE 1 Km DO PERÍMETRO URBANO (1998)
ASSOCIAÇÃO
ÁREA
(ha)
PRODUÇÃO (Ton)
% DA
PRODUÇÃO
Araraquara
37
2.850
0,14
Assis
0
-
Barra Bonita
1.815
172.000
13,22
Capivari
2.600
167.000
11,03
Catanduva
436
35.000
1,22
Guariba
4.000
340.000
8,74
Igarapava
200
14.000
2,88
Jaú
1.790
150.000
5,98
Lençóis Paulista
450
32.700
2,82
Monte Aprazível
90
6.600
3,33
Piracicaba
10.060
800.000
11,54
Porto Feliz
855
71.060
17,48
Sta.Bárbara
3.200
240.000
59,77
Sertãozinho
24.000
2.000.000
17,03
TOTAL
49.473
4.030,550
11,04
*
*
*
ÁREA MECANIZÁVEL NO ESTADO DE SÃO PAULO
Fonte: Orplana (1999)
ASSOCIAÇÃO
ÁREA (ha)
Total
Mecanizável
%
Araraquara
103.000
62.000
60
Assis
90.000
63.000
70
Barra Bonita
84.000
56.000
67
Capivari
73.000
42.000
31
Catanduva
130.000
23.000
50
Jaú
60.000
65.000
70
Lençóis Paulista
110.000
70.000
64
Monte Aprazível
7.000
3.500
50
Piracicaba
315.000
136.000
43
Porto Feliz
8.300
2.500
30
Sertãozinho
605.000
424.000
70
MÉDIA
1.585.300
947.000
60%
*
*
*
7. O bagaço pode ter as seguintes utilizações ou finalidades:
a) geração de energia elétrica para ser fornecido ao município que pertence;
- O bagaço, um produto altamente energético, em termos de equivalência energética, 1 barril de petróleo é proporcional a 1 tonelada de bagaço.
b) venda do bagaço para as seguintes finalidades:
- geração de vapor em Usinas Termoelétricas;
- para refinarias de óleos e concentrados de sucos;
- para produção de papelão, corrugados, briquetes, etc..., diversas finalidades.
- caixas de papel (embalagens);
- para compor a ração animal (gado bovino confinado);
*
*
*
8. Outros produtos que podem ser fabricados a partir do Açúcar:
PRIVATE�TIPOS
CARACTERÍSTICAS
UTILIZAÇÃO
Refinado Granulado
Ausência de corantes 
Pureza elevada 
Baixo Teor de Umidade 
Ausência de empedramento assegurando fluidez 
Cristais bem definidos e granulometria homogênea (fina, média ou grossa) 
Brancura excepcional 
Produtos Farmacêuticos 
Confeitos onde aparecem os cristais 
Xarope de excepcional transparência 
Mistura seca onde o aspecto visual, escoamento e solubilidade rápida são importantes 
Refinado Amorfo
Baixa cor 
Dissolução rápida 
Granulometria fina 
Brancura excelenteConsumo doméstico 
Misturas sólidas de dissolução instantânea 
Bolos e Confeitos 
Caldas Transparentes e Incolores 
Glaçúcar
Granulometria muito fina (açúcar de confeiteiro) 
Preparo de glacês, suspiros, bolos, chantilly, etc 
Xarope Simples
Solução aqüosa de açúcar 
Alta transparência 
Alta limpidez 
Produtos farmacêuticos 
Aplicado onde a ausência de cor é essencial, como bebidas claras, balas e doces 
Xarope de Açúcar Invertido
Solução aqüosa contendo aproximadamente 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose 
Poder anticristalizante 
Poder umectante 
Sabor característico 
Resistência à contaminação microbiológica 
Frutas em calda 
Sorvetes 
Balas e caramelos 
Licores 
Geléias 
Biscoitos 
Bebidas carbonatadas 
Cristal
Açúcar em forma cristalina produzido diretamente em usina, sem refino 
  
Destinado ao uso geral da indústria alimentícia:
Bebidas 
Massas 
Biscoitos 
Confeitos 
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			Decreto Estadual nº 42.056 de 06/08/97 
			 proíbe a despalha da cana pelo fogo.
			  tempos: 8 anos em áreas mecanizáveis
					15 anos em áreas não mecanizáveis
Queimada
(limitação)	 1 Km do centro urbano
			 Impactos: 
			 Por região - área mecanizável e nº de fornecedores;
			 Por região - efeito da distância de 1 Km da 
				área urbana na % de cana produzida 						  Oeste de SP
Projeto de Lei 491/99:
Redução gradativa do fogo 
área mecanizável 1/4 da área a cada 5 anos;
 Isento: produtor até 150 há, por fundo agrícola;
 2003: 1000m de aglomerados urbanos ou 500m de seu perímetro.
Novo Cenário: adoção da colheita sem queima
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Referências do curso para consulta:
CAMARGO,C.A (coord.). Conservação de energia na indústria de açúcar e do alcool. IPT, 1990. 796p.
CHEN, J.C.P. & CHOU, C.C. (org.). Cane sugar handbook. 12th ed.. Jonh Wiley & Sons, New York. 959 p. 1993.
CLARKE, M.A. Sugarbeet and Sugarcane polysacharides: a brief review, Proc. Conf. Sugar Proc. Res. 1996. P.368-8. 
CLARKE, M.A. Sugarcane processing: Raw and refined manufacture. In: “Chemistry and Processing of Sugarbeet and Sugarcane”, eds. M.A. Clarke and Godshall, Sugar Series 9, Elsevier, Amsterdam, pp. 162-175.
COPERSUCAR. Manual de métodos para análises de açúcar. Divisão Central de Laboratório de Análise e Controle de Qualidade – CTTI 5, Centro de Tecnologia da Copersucar. 1a edição, 2002. (24 documentos).
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Referências do curso para consulta:
- Livros e Apostilas:
CESAR, M.AA ; SILVA, F.C.da A cana-de-açúcar como matéria-prima 	 para a industria sucroalcooleira. Piracicaba. CALQ, 1993. 108p.
COPERSUCAR. Fermentação. 1987. 434p.
COPERSUCAR. Destilação. 1987. 507p.
DELGADO, A.A. & CÉSAR, M.A.A. Elementos de tecnologia e engenharia do açúcar de cana. Serviços Gráficos Degaspari . Piracicaba. 3v. 1977. 1061p.
HONIG, P. No azucares inorganicos. In: Princípios de tecnologia azucareira. México. Continental. 1969. 3v.
HUGOT, E. Manual de Engenharia Açucareira. São Paulo: Mestre Jou, 1969.2v. 
ICUMSA. Methods Book. Published by ICUMSA, British Sugar Technical Centre. Norwich Research Park, 1994. 
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Referências do curso para consulta:
MAIORELLA, B.; WILKE, R; BLANCK, H.W. Alcohol Production and Recovery. Advances in Biochemical Engineering, v.20, 1981, p.44-92.
MARILLER, C. Destilación Y Retificación de los liquidos Industriales. Trad. Silvia Palma de Fliess. Buenos Aires, Palumbo. 1950.530p.
MARQUES, A; RIBEIRO, C.A; BLUMER, S.A G.; HORII,J. LCT 558 - Tecnologia Sucroalcoleira Básica: produção do açúcar. Piracicaba: ESALQ/ Depto. Ciência e Tecnologia Agroindustrial. V.1., 1997. 36p.
MELONI, G. L’Industria Dell’alcole. I-Alcoolometria. Milan, Holpli, 1952. 508p.
MELONI, G. L’Industria Dell’alcole. II-Processi e impianti di Produzione e Transformazione.. Milan, Holpli, 1963.689p.
PARANHOS, S.B. Cana-de-açúcar, cultivo e utilização. Campinas: Fundação Cargill, v.2., 1997. 856p.
PALACIO LLAMES, H. Fabricación del Alcohol. Barcelona. Salvat, 1956.
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Referências do curso para consulta:
STUPIELLO, J.P.; BALBO,W.;MARINO, E.A Curso de destilação. São Paulo, Copersucar, 1972. 162p.
TRENT, R.E. Fundamentals and Application to Ethanol Drying. IN: The Codistil-Dedini International Workshop. Ribeirão Preto, SP. September 2-3, 1993.13p.
- Periódicos:
Revista da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB)
International Sugar Journal
Boletins da COPERSUCAR
Boletins do PLANALSUCAR
Relatórios Anuais do PMGCA - Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar
Anais dos Congresso Nacional da STAB 
Anais dos Congressos da ISSCT 
- Sites interessantes:
 - UNICA: www.única.com.br e - ORPLANA: www.orplana.com.br

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