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ENDODONTIA

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ENDODONTIA I
2018.1
SUMÁRIO
ANATOMIA INTERNA DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES..................................3
O ENDODONTO.......................................................................................................3
ANATOMIA DENTAL......................................................................................................4
ACESSO AO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES................................................................7
DEFINIÇÃO, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS.............................................................................7
PREPARO DE ACESSO......................................................................................................8
INTRUMENTOS ENDODÔNTICOS...................................................................................10
INTRUMENTAL CLÍNICO................................................................................................10
ANESTESIA.............................................................................................................11
ISOLAMENTO.................................................................................................................11
CIRURGIA DE ACESSO.............................................................................................11
PREPARO DA EMBOCADURA.........................................................................................12
LIMAS ENDODÔNTICAS............................................................................................12
SISTEMAS ROTATÓRIOS.........................................................................................17
ODONTOMETRIA...................................................................................................18
IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO.......................................................................................18
MEDICAÇÃO INTRACANAL.....................................................................................19
OBTURAÇÃO........................................................................................................20
RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA...............................................................................20
INSTRUMENTAL COMPLEMENTAL.........................................................................21
PREPARO QUÍMICO NO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES...........................................22
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES EMPREGADAS NO PREPARO QUÍMICO.............23
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO................................................................................................26
LIMPEZA E MODELAGEM DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES...................................29
INSTRUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES........................................32
LIMPEZA E MODELAGEM DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES...................................35
INSTRUMENTAÇÃO PROTAPER MANUAL.....................................................................36
OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES......................................................38
MATERIAIS.....................................................................................................................39
CIMENTOS ENDODÔNTICOS.........................................................................................41
TÉCNICA DA CONDENSAÇÃO LATERAL..........................................................................45
ANATOMIA INTERNA DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
O ENDODONTO
A cavidade pulpar é o espaço interior do dente, ocupado pela polpa dental, limitado em toda a sua extensão pela dentina, exceto no nível do forame apical.
A cavidade pulpar está dividida em:
Porção coronária (câmara pulpar)
Porção radicular (canal radicular)
CÂMARA PULPAR
A composição da câmara pulpar consiste em:
Divertículos
Paredes: mesial, distal, vestibular e lingual/palatina.
Teto
Soalho
CANAL RADICULAR
O canal radicular tem sua dimensão desde o soalho da câmara pulpar até o ápice radicular.
Uma parte é revestida por dentina e uma parte por cemento (na sua parte mais apical).
Limite CDC (Cemento-dentina-canal) é a região onde é o “encontro” da região do canal radicular revestida por cemento e a região revestida por dentina.
O canal radicular possui algumas ramificações, tais como:
Canal principal
Canal colateral
Canal lateral
Canal secundário
Canal acessório
Interconduto
Canal recorrente
Canis reticulares
Delta-apical
Canal cavO-interradicular
São ramificações importantes o canal colateral e o canal lateral.
DIVISÃO ANATÔMICA DO CANAL RADICULAR
O canal radicular é divido em 3 terços, sendo eles:
Terço cervical- é a embocadura do canal radicular, tem um comprimento de 3 a 4 mm, é a região de maior riso após o desgaste da instrumentação na presença de furca.
Terço médio- é o corpo do canal e a região com maior número de túbulos dentinários e ramificações do canal principal, possui um comprimento de 4 a 5 mm e é a porção mais reta do canal radicular.
Terço apical: zona crítica apical, é a região onde se situa a saída foraminal e o delta apical, é uma região mais sinuosa e curva. Final do canal dentinário e início do canal cementário (Limite CDC).
ANATOMIA DA REGIÃO APICAL
Ápice radicular
Limite CDC
Canal dentinário
Cemento
Dentina
Saída foraminal (canal cementário)
O menor diâmetro do canal se dá: 42% Dentina e 32 % CDC.
A distância da junção do CDC ao vértice em média é 0,7mm, porém na prática clínica essa medida torna-se 1mm.
ANATOMIA DENTAL
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR
Apresenta uma raiz e um canal, tem um comprimento médio igual a 22,5mm.
A câmara pulpar é mais larga no sentido mesiodistal em relação ao sentido vestíbulolingual.
INCISIVO LATERAL SUPERIOR
O formato é similar ao incisivo central superior, porém menor. Apresenta uma raiz e um canal. Possui um comprimento médio igual a 22mm.
É mais largo no sentido mesiodistal do que no sentido vestíbulolingual.
Tem uma curvatura apical disto-lingual.
CANINO SUPERIOR
Tem um comprimento médio igual a 26,5mm. Apresenta uma raiz e um canal.
É mais largo o sentido vestibulolingual em relação ao sentido mesiodistal.
Não possui cornos pulpares e apresenta uma única cúspide. 
Presença de ombro lingual.
INCISIVOS E CANINOS
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR
Possui um comprimento médio igual a 20,6mm. Pode ter um, dois ou três canais.
A câmara pulpar deste dente é mais larga no sentido vestibulolingual do que no mesiodistal.
Apresenta cornos pulpares vestibular e palatino, sendo maior o corno pulpar vestibular. 
O orifício palatino é maior que o vestibular.
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR
Possui um comprimento médio igual a 21,5mm e geralmente tem uma raiz.
A câmara pulpar é mais larga no sentido vestíbulo lingual do que no mesiodistal.
Há presença de cornos pulpares vestibular e palatino, sendo o corno pulpar vestibular mais largo.
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR
É o dente com câmara pulpar de maior volume.
Possui um comprimento médio igual a 20,8mm.
A câmara pulpar é maior no sentido mesiovestibular e este dente apresenta quatro cornos pulpares.
Possui 3 raízes separadas:
MV (Mesiovestibular)- possui um achatamento mésiodistal e pode ter um, dois ou três canais.
DV (Distovestibular)- é cônica e pode ter um ou dois canais.
P (Palatina)- é a mais longa e se curva para vestibular no terço apical.
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR
Tem um comprimento médio igual a 20mm.
Possui três raízes agrupadas muito próximas, em alguns casos fusionadas.
Geralmente tem um canal em cada raiz, mas pode ter dois ou três canis mesiovestibulares, um ou dois distovestibulares.
TERCEIRO MOLAR SUPERIOR 
A anatomia deste elemento é imprevisível.
Esse dente pode ter uma ou quatro raízes e um ou seis canais.
Possui um comprimento médio igual a 17mmm.
INCISIVO CENTRAL E LATERAL INFEREIOR
Possui um comprimento médio igual a 22,7mm.
Tem um achatamento mésiodistal acentuado dividindo a raiz em 2 canais.
Os canais podem convergir para um único forame ou apresentarduas saídas foraminais independentes.
Possui ombro cervical lingual que pode ocultar um segundo canal.
CANINO INFERIOR
Muito semelhante ao canino superior, porém suas dimensões são menores e é mais estreito no sentido mesiodistal.
Possui um comprimento médio igual a 25,6mm.
Ocasionalmente possui duas raízes e dois canais.
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR
Tem um comprimento médio igual a 21,6mm.
Esse elemento é o mais largo no sentido vestibulolingual do que no sentido mesiodistal.
Há presença de dois cornos pulpares, um vestibular e um língua.
Normalmente uma raiz e um canal, mas ocasionalmente podem aparecer dois ou mais canais.
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR
Comprimento médio igual a 22,3mm.
Dente semelhante ao primeiro pré-molar inferior, mas com as seguintes diferenças: corno lingual é maior, a câmara pulpar é mais larga no sentido vestíbulo lingual. Apresenta um canal, sendo menor a incidência de múltiplos canais.
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR
Tem um comprimento médio igual a 21mm.
Geralmente tem duas raízes, mas pode ter três ou quatro canais.
Os canais na raiz mesial são MV e ML e um canal mesiomedial pode estar entre os dois canais mesiais. 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR
Tem um comprimento médio igual a 19.8mm.
Tem a coroa um pouco menor que o primeiro molar inferior.
Possui duas raízes com curvaturas para a distal.
Pode ter dois, três ou quatro canais radiculares.
C-SHAPED CANAL
Conduto apresentando a forma de “C” ou “C-Shaped”, devido à fusão dos condutos.
 Incidência 5% segundo á média dos autores- Hess, 1924; Pineda e Kuttler, 1972;
TERCEIRO MOLAR INFERIOR
Dente com anatomia imprevisível.
Pode ter múltiplos canais.
Tem um comprimento médio igual a 18,5mm.
ACESSO AO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
DEFINIÇÃO
“O acesso é a chave que abre a porta do sucesso na limpeza, modelagem e obturação do sistema de canais radiculares.” Walton e Torabinejad (1996).
OBJETIVO
Consiste em obter um acesso livre e direto, até a região apical, evitando assim dificuldades em todas as faces do tratamento endodôntico.
PRINCÍPIOS DA ABERTURA DA CAVIDADE DE ACESSO
Remoção de todo o teto da câmara pulpar;
Obtenção de acesso reto e livre até a primeira curvatura do canal;
Preservação do assoalho da câmara pulpar;
Conservação da estrutura dentária;
Prover formas de resistência para permanência total do selamento provisório.
CUIDADOS PRÉ-OPERTÓRIOS
Avaliação clínica: inclinação do dente, posição da cúspide e anatomia externa.
Avaliação radiográfica: visualização e localização da câmara pulpar, orifícios dos canais, angulação radicular e calcificações pulpares.
ACESSO E LOCALIZAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES
Cuidados pré-operatórios: longo eixo e remoção da cárie.
Materiais e instrumentos necessários:
-Brocas (AR): esféricas diamantadas 1012/1013/1015 e Tronco cônica 3083/3195, 170L/701 e Endo Z- Transmetal.
-Brocas (BR): esférica carbide 2/4/6, 28mm 2/4 e Gates 1,2,3,4,5,6.
-Sonda exploradora n°5
-Pontas de Rhein
Acesso á câmara pulpar
- Ponto ou área de eleição
- Forma de contorno inicial
- Direção de trepanação
Preparo da câmara pulpar
Forma de conveniência
PREPARO DE ACESSO
Preparo de acesso em incisivos superiores e inferiores
Ponto de eleição: parte mais central da face lingual.
Forma de contorno: triangular.
Direção da trepanação: perpendicular ao longo eixo.
Seqüência técnica:
O acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes. A penetração inicial é feita exatamente no centro da face lingual, 1 mm abaixo do cíngulo, com a broca posicionada no ponto de eleição. 
O acesso inicial é feito com broca esférica em alta rotação, posicionada perpendicular ao longo eixo do dente.
Após atingir a câmara pulpar (sensação de cair no vazio), remover o teto da câmara dando forma à cavidade, que é ditada pela anatomia interna da câmara pulpar. É a fase que dará a forma de contorno do acesso. A forma final da cavidade, nos incisivos é triangular com base voltada para incisal. Verificar com a sonda exploradora se houve total remoção do teto da câmara pulpar.
Após toda remoção do teto, fazer a forma de conveniência e alisar as paredes laterais da cavidade com brocas tronco-cônicas diamantadas ou de aço sem ponta ativa (Endo Z). Verificar com a sonda exploradora se as paredes estão lisas.
Uma vez concluída a abertura da cavidade, realizar a limpeza passiva com as limas da primeira série.
Preparo de acesso em caninos superiores e inferiores
Ponto de eleição: parte mais central da face lingual.
Forma de contorno: base terminando em ponta de lança (superior) ou ovalada (inferior).
Direção de trepanação: paralela ao longo eixo
Seqüência técnica:
O acesso é sempre feito pela superfície lingual dos dentes. A penetração inicial é feita exatamente no centro da face lingual, 1 mm abaixo do cíngulo, com a broca posicionada no ponto de eleição. 
O acesso inicial é feito com broca esférica em alta rotação, posicionada paralela ao longo eixo do dente.
Após atingir a câmara pulpar (sensação de cair no vazio), remover o teto da câmara dando forma à cavidade, que é ditada pela anatomia interna da câmara pulpar. É a fase que dará a forma de contorno do acesso. A forma final da cavidade, nos caninos é ovalada. Verificar com a sonda exploradora se houve total remoção do teto da câmara pulpar.
Após toda remoção do teto, fazer a forma de conveniência e alisar as paredes laterais da cavidade com brocas tronco-cônicas diamantadas ou de aço sem ponta ativa (Endo Z). Verificar com a sonda exploradora se as paredes estão lisas.
Uma vez concluída a abertura da cavidade, realizar a limpeza passiva com as limas da primeira série.
Preparo de acesso em pré-molares superiores
Ponto de eleição: área central da face oclusal.
Forma de contorno: ovóide.
Direção de trepanação: perpendicular ao plano oclusal.
Preparo de acesso em pré-molares inferiores
Ponto de eleição: fosseta mesial da face oclusal.
Forma de contorno: circular/ovóide.
Direção de trepanação: perpendicular ao plano oclusal. 
Preparo de acesso em molares superiores
Ponto de eleição: face oclusal no centro da fossa mesial.
Forma de contorno: triangula com a base voltada para a vestibular.
Direção de trepanação: perpendicular ao plano oclusal.
Preparo de acesso em molares inferiores
Ponto de eleição: face oclusal, fossa central.
Forma de contorno: trapezoidal/retangular.
Direção de trepanação: perpendicular ao plano oclusal.
Desgaste compensatório
Remoção dentinária em pontos estratégicos da câmara pulpar e/ou na entrada do canal, com intuito de livrar os instrumentos endodônticos de sofrer tensões induzidas por fatores anatômicos.
Ex: remoção do ombro cervical lingual.
Erros no preparo do acesso coronário
- Área de eleição.
-Formação de degrau ou perfuração de uma fase proximal.
-Perfuração vestibular ou cervical.
-Perfuração por broca no soalho da câmara pulpar.
-Forma de conveniência inadequada.
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS
“O conhecimento dos aspectos morfológicos e dinâmica de uso possibilitará o emprego correto, e o máximo aproveitamento do instrumento”. Conhecer para usar bem! Soares e Goldberz 2002.
Essa aula visa entender quais os matérias em endodontia e quais etapas do tratamento vão ser utilizadas.
INSTRUMENTAL CLÍNICO
Espelho clínico
Pinça clínica
Escavadores de dentina- pescoço longo: remover polpa. As de pescoço longo remove cárie coronária.
Sonda exploradora n°5: ver se removeu todo o teto na cirurgia de acesso.
Sonda reta: localizar a embocadura do canal.
Espátula n°1
Sonda milimetrada: auxiliar no diagnóstico. Às vezes pode ser que o problema do paciente seja periodontal.
Tesoura
Carpule
DIAGNÓSTICO
Obter a história e a sintomatologia paciente vai obter também uma radiografia.
Precisa fazer um teste de vitalidade pulpar e o teste de percussão. Para fazer o teste de percussão utiliza o cabo espelho, e para a realização do teste de vitalidade usa um gás refrigerante, não se usa o gelo, pois ele pode derreter eir para o dente do lado dando um resultado falso-positivo ou pode usar bastão de guta percha.
Técnica: 
Teste de percussão: fazer uma percussão vertical com o cabo de espelho no dente.
Teste de vitalidade: 
Sensibilidade ao frio: secar o dente, colocar o gás refrigerante em uma bolinha de algodão, pegar a bolinha com a pinça e levar no meio do dente.
Sensibilidade ao calor: aquece o bastão de guta percha e coloca em contato com a cora do dente. Não é muito indicado pois as vezes pode exacerbar um processo.
Às vezes o paciente tem uma parúlide. Isso ajuda no diagnóstico, pois se introduzir um bastão de guta percha e radiografar irá indicar o dente que está com problema.
É importante fazer a radiografia com o posicionador que vai fornecer uma radiografia mais padronizada. 
A radiografia deve ser muito bem revelada e fixada, por que a radiografia é uma documentação. 
ANESTESIA
Anestésico local- com ou sem vaso.
Anestésico tópico
Seringa carpule
Agulha curta/longa 
ISOLAMENTO
Em endodontia será isolado apenas o dente a ser tratado.
Arco: Ostby pode ser fixo ou dobrável.
A vantagem do dobrável é que não precisa tirar o arco para fazer a radiografia, é só dobrar.
Lençol de borracha: espessura média (0,000pol.), armazenado em refrigerado e observar data de vencimento.
Grampo: os componentes do grampo são o arco, a asa, a garra, a aleta e o orifício para colocar e remover. Os grampos utilizados são 00, 14, W8A, 8A, 205, 206, 208, 209, 211, 212.
Perfurador: Ainsworth ou de Ivory
Pinça porta grampo: Palmer ou de Ivory
Caneta marcadora
Fio dental
Ky
Espátula n°1
CIRURGIA DE ACESSO
As brocas esféricas sempre são as que vão começar o acesso. A broca vai ser proporcional ao dente.
Brocas esféricas carbides: n° 2, 4, 6. 
Brocas esféricas diamantadas: 1011-16 / 1012HL, 1014HL e 1016HL.
Broca Troco cônica: 3083/ Endo Z: ela não corta, mas queima, então não pode forçar ela para queimar o dente.
Broca Transmetal: poder de corte maior remove a restauração anterior.
Técnica: entrar com a broca esférica em angulação de 45°até fazer a trepanação, quando chegar á câmara pulpar tem que remover o teto, então com a sonda explorado vai entrando até ela parar de agarrar. Com uma broca de ponta inativa vai entrar e remover o teto.
PREPARO DA EMBOCADURA
Broca Largo
-Preparo do terço cervical.
-Cinemática: penetração e retrocesso, sempre entrar com o motor ligado.
-Ponta inativa
-Forma cilíndrica
-N° 1 a 6 
-Aço Inox e NiTi
-Comprimento de 28mm e 32mm.
Gates-Glidden
-Preparo do terço médio e cervical.
-Remoção de material obturador.
-Ponta inativa.
-Forma de pêra.
-N° 1 a 6 (2, 3, 4, 5, 6)
-Aço Inox e NiTi
-Comprimento de 28mm e 32mm.
-Cinemática: penetração e retrocesso
- 500 a80 rpm.
La Axxess
-Material de NiTi.
DIAMETRO EM MM DAS BROCAS GG E LARGO
	Gates-Glidden
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	Largo
	-
	1
	2
	3
	4
	5
	Diâmetro (mm)
	0,50
	0,70
	0,90
	1,10
	1,30
	1,50
LIMAS ENDODÔNTICAS
Evolução das limas:
MAYNARD (1838)- O primeiro instrumento a ser utilizado como instrumento endodôntico foi uma mola de relógio, ela introduzido dentro do canal para remover polpa. 
MAYNARD E ARTHUR (1875): começou a fabricar instrumentos em escala industrial, possui produção empírica. Diferenças entre fabricantes e não apresentavam padrão.
AUGUSTE MAILLEFER (1889): primeiro instrumento produzido foi extirpa-nervo (remover o nervo), não são eficientes para ampliação, não possuem ação de corte. Canais amplos e retos. Na sua parte ativa possuem farpas, tem baixa resistência á fratura.
Técnica: introduz, rotação de 1 a 2 voltas de modo que agarre no nervo e remove.
INDÚSTRIA KERR MANUFACTURING Co. (1915): primeira lima útil na remoção de dentina (capacidade de alargar a cavidade).
-Limas tipo K ou tipo Kerr.
-1/4 de volta e tração.
INGLE E LEVINE (1958): várias empresas começaram a produzir vários instrumentos, e cada empresa produzia instrumentos da forma que ele queria. –Normas de Estandardização dos instrumentos.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE ENDODONTIA (1962):em uma reunião foi aprovada a norma que diz que todos os instrumentos tem que ser fabricados da mesma maneira.
APROVADA A ESPECIFICAÇÃO N°28 ANSI/ADA (1976): grande avanço para aprimoramento e simplificação da instrumentação.
Padronização dos instrumentos:
Todo instrumento tem um caba, um intermediário e a parte ativa.
CABO: varia a cor, cada número corresponde á uma cor.
INTERMEDIÁRIO: região que muda o tamanho da lima. Tendo então limas de 21, 25 e 31 mm.
PARTE ATIVA: mede 16mm.
Ingle Levine- Padrão ISO:
Tem –se quatro séries de limas, as limas são numeradas de 10 a 140. Avança de 5 em 5 até 60 e de 10 em 10 até 140:
1° Série: vai do instrumento 15 ao 40. Na seqüência branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.
2° Série: vai do instrumento 45 ao 80. Na seqüência branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.
3° Série: vai do instrumento 90 ao 150. Na seqüência branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.
Série especial: possui os instrumentos 6, 8 e 10. Na seqüência de cores rosa, cinza e roxa.
	
	____
	____ 
	____
	____
	____
	____
	____
	____
	____
	1° SÉRIE
	15
	20
	25
	30
	35
	40
	-
	-
	-
	2° SÉRIE
	45
	50
	55
	60
	70
	80
	-
	-
	-
	3° SÉRIE
	90
	100
	110
	120
	130
	140
	-
	-
	-
	SÉRIE ESPECIAL
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	6
	8
	10
O n° do cabo representa em centésimos de milímetros, o diâmetro da ponta da lima (D0). A ponta do instrumento é o número do instrumento divido por 100.
Ex: Lima 30.
D0: n° lima/100
D0: 30/100= 0,30mm
A parte ativa do instrumento sempre vai medir 16mm, e vai ter uma conicidade constante/aumento progressivo de 0,02 a cada milímetro. Dara saber o Dx da lima deve multiplicar o Dx que deseja saber pela conicidade (0,02) e em seguida somar ao D0.
Ex: Lima 30
Dx=Comp x Conicidade+ D0
D16= 16x0,02+0,30
D16= 0,32+ 0,30
D16= 0,62mm
Limas Tipo Kerr 
Possuem a 1°, 2°, 3° Sério ISO e a série especial.
É fabricada em Torção em Aço Inox.
Quadrado vazio no cabo
Tem uma seção quadrangular; como é quadrangular, tem ângulo de 90°, para conseguir cortar um circulo precisa dar ¼ volta.
Utilizadas para exploração do canal.
Utilizadas em movimentos de alargamento e no movimento de limagem (raspagem de encontro com as paredes).
Tem um ângulo de transição de 45°.
Ângulo helicoidal de 45° com longo eixo.
Limas Flexo File
São mais flexíveis (possuem menos massa), ela é 37,5% menor (menor metal) que uma lima tipo Kerr. Sua vantagem é que tem mais flexibilidade com o instrumento e a desvantagem é que possui mais fáceis de fraturar.
É encontrada na 1° série ISO.
Fabricada por torção de Aço Inox.
Quadrado cheio no cabo
Seção é triangular: como é triangular, para conseguir cortar um circulo precisa dar 1/3 de volta.
É utilizada em movimentos de alargamento e de limagem.
Limas Hedstroem 
É encontrada na 1°, 2° e 3° série ISO.
É fabricada em usinagem em Aço Inox.
Seção em forma de vírgula.
Cabo com círculo.
Não girar, sempre utilizada em movimento de limagem.
Limagem do canal.
Alto poder de corte.
Tem um ângulo helicoidal de 60°.
Sua ponta é inativa.
Série Golden Medium
São instrumentos existentes para que o profissional não precise cortar a lima, não são da série ISSO.
N° 12, N°17, N°22, N°27, N°32 e N°37.
São limas intermediárias.
Marcação dourada no cabo.
Alta flexibilidade
Facilita a troca de limas em canais atresiados.
Limas C+
Taper variado.
Mais resistentes.
Canais calcificados.
Evolução das limas:
SCHILDER (1974): Os primeiros instrumentos eram fabricados em aço inox, então eles enferrujavam e depois quebravam.
-Cleaning and Shaping
-Incluiu uso de Gates-Glidden.
SENIA E WILLEY (1989):
-Sistemas Lightspeed
-Parte ativa com 2mm
- Ponta inativa.
-Haste longa e flexível.
WALIA (1988):
-Liga de Níquel Titânio
-Naval /ordenance Laboratory, EUA
- 50 a 55% de Níquel e 45 a 50% de Titânio.
Evolução das Limas:
	AÇO CARBONO
	AÇO INOXIDÁVELNÍQUEL-TITÂNEO
	Sofre Oxidação
	Não oxida
	Não oxida
	Pouco flexível
	Flexibilidade limitada
	Compatibilidade biológica
	Mais suscetível á fratura
	Elasticidade limitada
	Superelasticidade 
	-
	
	Memória elástica 
Diferentes conicidades:
Uma lima Tem vários Taper ao longo da sua ponta ativa, vai subindo gradadivamente 0,02mm. De acordo que foi evoluindo as limas começaram a ter formas diferente, tapers diferentes. Sendo assim os instrumentos de Níquel-Titânio pode aparecer em forma ISO, mas também em outras formas, para ampliar a idéia que existem instrumentos de conicidades e formas diferentes.
Pode ter lima: 
2% TAPER: Diâmetro que aumenta em 0,02mm a cada mm. Faz preparo segmentar. 
4% TAPER: Diâmetro que aumenta em 0,04mm a cada mm.
6% TAPER: Diâmetro que aumenta em 0,06mm a cada mm.
Protaper Manual
Cinemática de rotação alterada e contínua.
Avanço em direção ao ápice.
PROTEPER SHAPING: é denominado de instrumento modelador auxilar e deve trabalhar nos terços médio e cervical do canal para melhorar o acesso radicular após o uso da Gates, quando houver necessidade. Comprimento de 19mm com 14mm de parte ativa, onde D0=0,19 e D14=1,2mm. Possui 9 conicidades crescentes entre D0 e D9 (3,5; 4,5; 5,5; 6,5; 8; 11; 14; 17; 19) e do D10 ao D14 possui conicidade constante (1,11; 1,13; 1,15; 1,17 e 1,19mm).
Possuem diâmetros em D6, D7, D8 e D9 (0,58mm; 0,73mm; 0,90mm e 1,09mm), semelhantes aos diâmetros das Gates Glidden 1,2,3 e 4.
PROTAPER SHAPING 1 E 2: 
-S1: desenhada para trabalha no terço coronário do canário radicular. Seu D0=0,18mm e seu D16=1,2mm
-S2: alarga e prepara o terço médio. Seu D0=0,20mm e seu D16=1,2.
Embora a S1 e a S2 preparam os terços cervical e médio, elas podem progressivamente alargar o terço apical.
Finishing Files:
F1: D0=0,20mm e D16=1,125mm
F2: D0=0,25mm e D16=1,120mm
F3:D0=0,30mm e D16= 1,20mm
Finishing F4 e F5: indicados para realizar o preparo.
-F4: D0= 0,40mm e D16=1,14mm
-F5: D0=0,50mm e D16=1,13mm
SISTEMAS ROTATÓRIOS
Sistema Protaper universal
Composta por Shaping files ( SX, S1 e S2) e Finishing Files (F1, F2, F3, F4 E F5).
Conicidades variáveis
Ponta inativa
Coroa/ápice
250/300 r.p.m
Ponta sem ângulo de transição, sua ponta é arredondada, diminuindo a possibilidade de desvios.
Possui duas seção:
-Triangular convexo: maior resistência. S1, S2, SX, F1, F2.
-Triangular côncavo: maior flexibilidade. F3, F4 e F5.
Sistema Protaper Retreatment
500-700 r.p.m
D1: 16mm e tem uma ponta ativa #30, para facilitar a penetração no material restaurador.
D2: 18mm e ponta inativa #25 para evitar desvio do canal.
D3: 22mm e ponta inativa #20 para evitar desvio do canal.
Mtwo
Secção transversal em forma de S.
Instrumentos Tip 10-40.
Conicidade de 04 a 07.
Ponta inativa
Ângulo de corte positivo.
ODONTOMETRIA
Verificar o tamanho do tempo.
Lupa
Régua milimetrada
Percentual de precisão dos localizadores apical: alargamento cervical prévio, instrumento justo, em geral não existe diferença entre as marcas, superiores aos métodos radiográficos. Sua importância é que o localizador elimina a possibilidade de extravasar material por distorção da radiografia.
IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO
Seringas hipodérmicas de 3 a 5ml
Agulhas hipodérmicas 20x5,5 mm
Cuba metálica
Cânula de aspiração
Irrigantes
Manter detritos em suspensão. Vai haver a movimentação de fluidos devidos á diferença de pressão dentro e fora do canal.
-Bomba vácuo- unidade auxiliar: um litro de solução durante 1min e meio.
-Driven Microbrushes- microbrush para conseguir limpar melhor o canal.
-Endo Activator: agitar o irrigante.
-Ultrassom: agitar o irrigante, remoção de fragmento, instrumentação, irrigação, remoção de material obturador, cirurgia parendodôntica.
Elements Ultrasonic: 
RS-1: Remover cimento ao redor de pinos, ampliar canais calcificados, remover tecidos de istmos.
RS-2: Remover nódulos pulpares e limpar o assoalho da câmara.
MEDICAÇÃO INTRA-CANAL
Em alguns casos precisa colocar medicação dentro do canal, que serve de barreira física (caso a obturação caia, o canal não seja contaminado tão rápido) e uma barreira química (tem ação antimicrobiana).
Lentulo: usado para inserir medicação intra-canal, movimento horário, acionado no contra ângulo
-Disponíveis nas cores vermelho, azul, verde e preto. 
-Na placa de vidro coloca a medicação e com o instrumento introduz no canal.
Aplicador de Calen: aplicar a pasta Calen com o aplicador e a agulha dentro do canal.
OBTURAÇÃO
Placa de vidro: sempre estéril
Lamparina com álcool 
Fósforo/isqueiro
Espátula para cimento endodôntico/ espátula 24 flexível: tem que ser flexível para conseguir manipular melhor o cimento.
Calcadores de Guta-Percha: modelo Paiva n/1,2,3 e 4. Tem função de condensar a guta-percha verticalmente na embocadura dos canais radiculares. Colocar os cones de guta-percha e depois vai aquecer na embocadura e usar os condensadores para fazer uma compreensão.
Espaçador Digital: usado para auxiliar a inserção dos cones acessórios, ele vai abrir espaço para entrada desses cones acessórios. É fabricado em aço inox e NiTi. Nas cores amarelo (A), vermelho (B), azul (C) e verde (D).
System B: cortar a guta-percha e condensar. Substitui a lamparina e o álcool, pois chega em uma temperatura de 200°.
Compactadores de MC SPADDEN: usado para a obturação, pode ser utilizado em qualquer técnica, mas quando utilizado com a técnica de condensação lateral é chamada de técnica hibrida de tagger que permite que plastifique a guta do terço médio-cervical. Esses compactadores ajudam a amolecer a guta e entrar nas reentrâncias do canal. 
RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA
Pode utilizar o Coltosol ou o IRM.
Espátula 1
Espátula 24
Conta gota
Placa de vidro
Usado entre os intervalos de uma consulta e outra, após feito todo o tratamento de canal, fazer restauração definitiva.
INSTRUMENTAL COMPLEMENTAR
Porta algodão/ porta dentrito
Bandejas
Stops de silicone: 1 a 2mm. Delimita o comprimento de trabalho. Curvatura do canal é guiada pela marcação.
Régua calibradoras
Pré curvadores de lima
Porta lima (Tamborel) – facilita a limpeza do instrumento. O instrumento sujo reduz a eficiência de corte e aumenta o stress do instrumento
DEFEITOS NA PARTE ATIVA
Reduz a eficiência do corte
Aumenta o stress
Interfere na qualidade do preparo
Pode causar fratura
PREPARO QUÍMICO NO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
POR QUE UTILIZAR?
Fator físico: por causa da anatomia do SCR, é uma rede de canais, possui ramificações, istmos e reentrâncias.
Fator microbiológico: mais de 900 espécies já foram isoladas de canais radiculares infectados. Dentes com lesão periapical apresentam um maior número de bactérias. As bactérias são encontradas profundamente na dentina em dentes com lesão perirradicular.
REQUISITOS
-Soluções irrigadoras: toda solução capaz de exercer fluxo/refluxo dentro do canal (líquido).
-Ex: soro fisiológico, água destilada, soluções anestésicas.
-Substâncias químicas auxiliares: toda substância que exerce atividade química dentro do canal (líquido ou gel).
Seus requisitos são:
Suspensão de detritos: movimentação de fluidos que se dá devido á diferença de pressão dentro e fora do canal radicular. A irrigação é o aumento da pressão dentro do canal radicular e a aspiração diminui a pressão na embocadura do canal.
Atividade lubrificante: substâncias químicas atuam como lubrificantes, reduzindo a força de atrito. Diminuição do desgaste e preservação da capacidade de corte.
Baixa tensão superficial: molhamento Fsólido> F líquido.
Viscosidade: descreve a resistência interna para fluir de um fluido e deve ser pensada como a medida do atrito do fluido. Quanto maior a viscosidade menor vai ser o escoamento.
Atividade antimicrobiana: eliminação ou máxima redução de microorganismos.
Dissolução tecidual: relação entre volume de solução e massa do tecido, área de contato, tempo de ação, temperatura, agitação mecânica, concentração efreqüência das renovações. 
Biocompatibilidade: tem que ter compatibilidade biológica e dissolução tecidual.
Substantividade: capacidade de adsorver-se aos tecidos dentais e mucosos com liberação gradual prolongada em níveis terapêuticos.
Remoção de smear layer: smear layer é a camada formada pela ação dos instrumentos endodônticos sobre a parede dentinária dos canais radiculares, é composta de raspas de dentina, remanescentes de tecido pulpar e processos odontoblásticos e algumas vezes por bactérias.
Ao MEV: aspecto amorfo, irregular e granular.
Pode conter bactérias, dificulta a ação do irrigante e da medicação intra-canal nos microorganismos presentes no interior dos túbulos dentinários.
A permanência da smear layer está associada a um aumento nos níveis de microinfiltração coronária e está relacionada a uma diminuição nos níveis de resistência de união.
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES EMPREGADAS NO PREPARO QUÍMICO
Hipoclorito de sódio
Produção industrial (1792)- água de Javele
Labarraque (1820)- NaCl 2,5% para limpeza de feridas.
Dakin (1915)- NaCl 0,5%+ ácido bórico 0,4% para limpeza de feridas.
Walker (1936)- irrigação dos canais radiculares.
Grossman e Meiman (1941)- efeito solvente do NaCl
Grossman (1943)- uso alternado do NaCl5% com H²O² 3%.
 O hipoclorito de sódio pode se apresentar de várias formas, entre elas:
 - Soda clorada (NaOCl 4-6%)
 -Água sanitária (NaOCl 2-2,5%)
 -NaOCl 1%
 -NaOCl 0,5%
 -Líquido de Dakin: NaOCl 0,5% neutralizada com ácido bórico.
 -Líquido de Dausfrene: NaOCl 0,5% neutralizada com bicarbonato de sódio.
 -Solução de Milton: NaOCl 1% estabilizada por 16% de cloreto de sódio.
Mecanismo de ação:
Dissolução tecidual: NaOCl 5,25% após 40 minutos.
- Relação entre volume de solução e massa do tecido
- Área de contato
-Tempo de ação
- Temperatura:
Quanto maior a temperatura:
-Atividade antimicrobiana- uma elevação de 10/ reduz de 50 a 60% do tempo necessário para destruir microorganismos.
-Atividade solvente.
Quanto menor a temperatura:
-Estabilidade.
-Agitação mecânica
-Concentração:
Maior - atividade antimicrobiana: 1%, 2,5% e 5,25%.
Maior - capacidade solvente: 2,5% e 5%.
Baixas concentrações, maior necessidade de renovação.
-Freqüência das renovações. 
Propriedades: atividade antimicrobiana, solvente de matéria orgânica, desodorizante, clareadora, lubrificante e baixa tensão superficial.
Desvantagens: Remoção deficiente de Smear Layer, agressivo aos tecidos periapicais (dor severa, edema, hematoma, necrose e abscessos), instável ao armazenamento, instável ao aumento da temperatura, instável a exposição á luz e ao ar, forte odor, alergias e descora tecido. Outra desvantagem é que o hipoclorito de sódio altera negativamente as propriedades mecânicas da dentina, reduzindo a resistência flexural, o módulo de elasticidade e a micro dureza. Altera negativamente a resistência de união de materiais obturadores resinosos (cimentos endodônticos, cimentos resinosos e resinas compostas) á dentina.
Clorexidina
Histórico:
-Década de 80: primeiros estudos com solução irrigadora.
-Década de 90: primeiros estudos com irrigante utilizador na forma de gel.
Uso em Periodontia
Amplo espectro antimicrobiano.
Adsorção á mucosa e estruturas dentais (substantividade).
Biocompatibilidade
Baixa toxidade
Digluconato de Clorexidina
Em endodontia se apresenta de duas formas:
Clorexidina 2% líquida 
Clorexidina 2% gel: a base gel Natrosol.
-Lubrificação
-Maior tempo de contato do princípio ativo as paredes dentinárias.
- pH 6-9
-Solúvel em água e álcool.
Por que usar a Clorexidina no preparo?
Tem uma atividade antimicrobiana de amplo espectro. Age em Gram-positivos, Gram-negativos, Aeróbicos, Anaeróbicos facultativos, leveduras e vírus.
Molécula x Complexo bacteriano aniônico
Aderência á parede celular, alteração da parede celular e desequilíbrio osmótico da célula.
Substantividade: o efeito residual antimicrobiano depende do número de moléculas de clorexidina disponíveis para interagir com a dentina.
Difusibilidade: a clorexidina quando empregada no preparo-químico-mecânico tem capacidade de se difundir em túbulos dentinários.
Biocompatibilidade: a clorexidina pode ser considerada como tendo uma biocompatibilidade aceitável diante das concentrações utilizadas clinicamente.
Devido ao fato da clorexidina ser carregada positivamente, esta se liga a sítios negativos o que pode vir a reduzir seu potencial citotóxico.
De maneira geral, a dermatite de contato revela uma taxa de sensibilização de cerca de 2%.
A clorexidina não altera a estrutura colágena da dentina.
Porque não utilizar a clorexidina no preparo?
A clorexidina não tem capacidade de dissolução tecidual.
A clorexidina como irrigante prolonga a recontaminação no SCR, inibe MMP, preserva a camada híbrida.
EDTA (Ácido Etilenodiamino Tetracético Dissódico)
Propriedades:
Sal derivado de um ácido fraco
Promove quelação de íons de cálcio.
Poder de descalcificação
Ação autolimitante.
pH 7,4.
Indicações:
Remoção da smear layer.
Canais atrésicos e calcificados.
Independente da técnica de preparo utilizada, o EDTA 17% é fundamental para obtenção de uma superfície livre de smear layer.
Possui capacidade de solubilizar componentes orgânicos.
Avaliou que a remoção da smear layer após os tempos de 3, 10 e 15 minutos. Foi efetivo em remover smear layer no período mais curto (3 minutos), não havendo melhora no efeito com tempos mais longos.
Ácido cítrico
Utilizado para a remoção de smear layer.
Não há diferença entre 10, 25 e 50% quanto a limpeza das paredes do canal.
As concentrações mais elevadas (50%) apresentam atividade antimicrobiana.
Soluções menos concentradas são recomendadas devido a toxidade.
MTAD
Tem atividade antimicrobiana
É efetivo na remoção da smear layer.
QMix
Antimicrobiano e remove a smear layer.
SISTEMA DE IRRIGAÇÃO
A irrigação é representada por uma corrente líquida no interior da cavidade pulpar.
A aspiração é a ação de atrair por sucção, fluidos e partículas sólidas de uma cavidade. O mecanismo irrigação-aspiração ocorre pelo fluxo de fluidos, ocasionando pela diferença de pressão no interior (maior) e na embocadura do canal radicular (menor).
A aspiração tem o objetivo de renovar a substância química no interior de um canal radicular e de tomar a limpeza do canal radicular mais efetiva. Possui outros objetivos, tais como, remoção de detritos, redução do número de microorganismos.
Pressão positiva
Irrigação convencional:
Seringa: hipodérmica.
Agulha: finas e hipodérmicas. As pretas 0,70x 25 (22G 1)/ 0,70x30 (22G 1 ¼) e as violetas 0,55x20 (24G ¾). As agulhas são de NiTi.
- Agulhas NaviTip Ultradent: pontas arredondadas e com saída lateral.
-Agulha Endo- Eze Irrigator Tip Ultradente: ponta arredondada e saída lateral.
Cânula + pontas de aspiração.
Como irrigar:
-Soluções: introduzir a agulha no canal e quando sentir ela presa, vai recuar um pouco e irrigar abundantemente, a aspiração deve está associada, a ponta de aspiração da cânula deve esta na estrada do canal.
-Gel: introduzir a agulha no canal, quando sentir ela presa , recuar um pouco, aplicar o gel, com um instrumento mexer a solução dentro do canal, irrigar com água/soro fisiológico e aspira.
-Vapor lock: bolha de ar na região apical do canal que impede durante a irrigação que a solução irrigadora chegue até o final do canal.
Pressão negativa
De forma a inserir e remover o irrigante simultaneamente foi introduzida a irrigação por pressão negativa. 
O sistema de irrigação por pressão negativa mais conhecido é o EndoVac (Discus Dental, Culver City, CA, USA). O dispositivo consiste numa ponta de entrega/evacuação que está ligada a uma seringa contendo a irrigação e sucção de alta velocidade da cadeira dentária. Usando uma macro ou micro-cânula ligada ao dispositivo de aspiração, a irrigação é introduzida na câmara pulpar que é então puxada por pressão negativa pelo canal da ponta da cânula e removida através de umamangueira de sucção. 
 A ponta de entrega/evacuação coloca o irrigante na câmara e previne o extravasamento. A macro-cânula é de plástico com uma extremidade aberta. A micro-cânula é de aço inoxidável e tem 12 orifícios pequenos, posicionados lateralmente, com uma extremidade. Como estas cânulas são colocadas no canal, a pressão negativa puxa o líquido irrigador da câmara, pelo canal até à ponta da cânula, dentro da cânula, e através da mangueira de aspiração. A micro-cânula pode ser usada com o comprimento de trabalho. 
Irrigação ultrassônica passiva
A irrigação agitada com ultrassom aumenta a capacidade de limpeza e ação antibacteriana da solução irrigadora.
A utilização do ultrasom após o preparo dos canais radiculares com instrumentos manuais e rotatórios melhorou significativamente a limpeza na região de istmos.
Irrigação sônica
Os instrumentos sónicos utilizam uma frequência baixa (1000-6000 Hz) em comparação com instrumentos ultrassónicos (25000 Hz). Em ambos os tipos de instrumentos, a lima está conectada a um ângulo de 60-90 graus com o eixo longitudinal da peça de mão. No entanto, o padrão de vibração de limas ultrassónica é diferente dos instrumentos sônicos. As limas ativadas por ultrassons têm vários nós e anti-nós por todo o comprimento do instrumento, enquanto as limas sónicas têm um único nó perto da conexão da lima e um anti-nó na ponta do instrumento. Os instrumentos sónicos produzem um movimento elíptico, lateral, semelhante ao das limas ultrassónicas. 
 Quando o movimento da lima sónica é limitado, a oscilação marginalizada desaparece. Isto resulta numa oscilação da lima longitudinal pura. Este modo de vibração tem sido demonstrado como particularmente eficaz no desbridamento do canal, porque não é afetado pela carga e apresenta grandes amplitudes de deslocamento.
 O EndoActivator (Advanced Endodontics, Santa Barbara CA) é um dos sistemas que usa energia sónica para irrigar os sistemas de canais radiculares. Tem dois componentes, uma peça de mão e pontas ativadoras. A peça de mão tem uma bateria e ativada faz cerca de 2.000 a 10.000 ciclos/min. O fabricante recomenda a utilização deste dispositivo após a conclusão da limpeza e corte e irrigação do canal com uma seringa manual e uma agulha de irrigação endodôntica. 
Dispositivos acessórios
Microbrush: limpar melhor o canal.
-Adaptadas em contra ângulo 300rpm
-Adaptados a ultrasson.
Easy Clean.
No que concerne às soluções irrigadoras muitas coisas ainda podem e devem ser investigadas, pois a ciência só avança diante de pontos de vistas divergentes. As concordâncias unânimes correspondem à estagnações e retrocessos.
LIMPEZA E MODELAGEM DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
TRINÔMIO
Limpeza: é realizada para não entupir o canal, sempre será feita a irrigação e a aspiração para remover o detrito.
Modelagem: instrumentação para preparar o espaço que esta situado no interior da raiz do dente, no qual o profissional irá trabalhar no sistema de canais radiculares.
Desinfecção: deve dar tempo de ação para a solução irrigadora, a desinfecção vai gerar o sucesso do trabalho. É realizada após todo o preparo.
A principal causa de um tratamento endodôntico é a infecção, contém bactérias, para poder trabalhar com bactérias o profissional deve “limpar”, por este motivo é chamado não somente de instrumentação, mas sim de limpeza e modelagem, ou preparo biomecânico, ou preparo químico cirúrgico dos sistemas de canais radiculares, essa associação se dar pelo fato do dente possuir bactérias no interior do canal radicular, não só no canal principal (canal que será modelado), porém em uma rede de canais (somente solução química irá trabalhar).
A função da instrumentação não é somente dar forma ao preparo, mas também remover dentina contaminada.
PRINCÍPIOS
Deve ser princípios mecânicos que foram estipulados por Herbert Schilder, desde 1964-1794, Schilder montou todos os postulados de uma instrumentação tridimensional, pois não sôo pensa em comprimento e largura, pensa também em profundidade (dada por canais laterais, acessórios, redes de canais). Deve seguir princípios para ter essa tridimensional, para facilitar a penetração do instrumento, o acesso ao canal radicular, acesso ao forame apical, ao limite da instrumentação (CDC).
Acesso: deve ter um ótimo acesso. Deve ser um acesso conservador, sem destruir parede em excesso, mas que permitam que o instrumento entre o mais reto possível em direção ao canal radicular.
Forma apical: forma apical calculada, não destrutiva.
Forma do corpo do canal
Conicidade em direção ao ápice: forma cônica, parte superior maior, mais larga, e a parte que vai se situar na parte apical é mais afilado. Tem o objetivo não de apenas seguir a estrutura do canal, mas também facilitar o momento da obturação, a entrada e saída de solução irrigadora.
Patência do forame: trajeto de limpeza que deve manter o forame limpo. Limpar o forame com um instrumento fino que não venha destruir/alargar/alterar o forame. Seu intuito é remover raspas de dentinas que podem vir a ficar acumuladas no interior do canal e também o instrumento fino serve para levara a solução irrigadora para mais apicalmente.
Irrigação: abundamente.
MOVIMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO
Oscilatórios: movimento de oscilar para um lado e para o outro, ou seja, sentido horário e sentido anti-horário. É o movimento utilizado hoje em dia com as limas tipo K. 
-Lima tipo K de secção quadrangular / Lima tipo K normal: movimentos oscilatórios na faixa de 90° para sentido horário e 90° para sentido anti-horário, então a ciclagem desta lima para movimentar essa parede no mínimo vai ser 2 vezes para cada lado.
-Lima tipo K de secção triangular/ Lima tipo K flexofile: movimentos oscilatórios na faixa de 60° para sentido horário e 60° para sentido anti-horário, então para completar uma volta (360°), a ciclagem desta lima para movimentar essa parede vai ser no mínimo 3 vezes para cada lado.
Limagem: movimento de entrada e saída do instrumento. É um movimento que não é mais utilizado hoje em dia.
OBJETIVOS MECÂNICOS DE SCHILDER 
São postulados que permitem conseguir, não só geometricamente, não só morfologicamente o SCR, mas com princípios de desinfecção. Seguir esses princípios gera o sucesso do tratamento.
Forma cônica progressiva no preparo do canal: região cervical do canal mais ampla que a região foraminal.
Canal mais estreito apicalmente: para que não haja extravasamento de material obturador, é uma barreira mecânica.
Preparo em múltiplos planos: tem que sentir o instrumento tocando todas as paredes que circundam o canal no momento de instrumentação.
Nunca transportar o forame.
Forame apical tão pequeno quanto prático: vai está constricto que vai favorecer a obturação.
Deve seguir o princípio coroa-ápice, ou seja, a mecânica de instrumentação sempre vai ir da região cervical para a região apical, pois se for ao contrário, o instrumento vai sofrer muita tensão. 
É importante saber em nível de medida, para que o instrumento não fique travado o D16 das limas.
O numero da lima determina o D0, então uma lima 25, por exemplo, tem em seu D0 0,25 de diâmetro, para saber quanto de diâmetro terá o D16 dessa lima tem que ir subindo 2 números. Podendo também fazer uma conta onde multiplica 2x16 e soma ao número da lima pra saber o quanto equivale o D16 desta lima, sendo assim: 
Ex: 2x16=32 
32+25= 57.
Limite de segurança oscilatório: trabalhar com instrumentos que trave até 4 mm. Deve colocar material de diâmetros do maior para o menor em direção ao ápice. Ao colocar o instrumento vai dar uns ‘tapinhas’ até travar o instrumento fazer os movimentos, sendo assim cortando em múltiplos planos (em toda parede circundante do canal).
Ou seja, o movimento oscilatório vai ser dar pelo instrumento preso mais ou menos 4mm dentro do canal.
O VISUAL
O visual que temos que ter após a instrumentação é o mesmo visual do canal radicular inicial, só que mais cônico progressivo, ou seja,deve ter a mesma curvatura e estrutura do canal anterior, porém com o diâmetro maior.
LIMPEZA E MODELAGEM
Canais complexos: todos os canais são complexos, pois o profissional está trabalhando em uma rede de canais.
Diversos foramina apical: várias formaminas, quase todos os dentes possui foraminas acessórias, por isso o isso de uma solução química.
Canais atrésicos: quanto maior o idoso maior o número de atresia.
RADIOGRAFIAS
Tem que ter 6 radiografias por elemento dentário.
Raiox inicial: para diagnóstico, montagem de um plano de tratamento, ver características do dente, do periápice e do osso adjacente.Vai obter o comprimento aparente do dente (CAD): medir o dente com uma régua milimetrada da ponta da cúspide/incisal até o ápice.Porém como essa radiografia não dar muita segurança, pois mudanças na angulação vertical e horizontal podem distorcer a imagem. Então usa-se o posicionador radiográfico que dar em média de 0,5 a 1mm de distorção. Por este motivo depois de medir na radiografia sempre vai diminuir 1 mm a 2 mm dependendo da imagem radiográfica, para que na hora da obtenção do comprimento de trabalho (CT).
Raiox de comprimento de trabalho: obtenção do comprimento de trabalho, colocar uma lima fina de 1 a 2mm a menos do CAD e radiografar para visualizar o comprimento de trabalho. Com intuito de saber o quanto de comprimento de trabalho tem naquela raiz, para saber o quanto o profissional vai ter que preparar/modelar no interior do canal. 
Raiox de lima de memória: Depois da instrumentação de fazer toda a instrumentação, faz-se uma radiografia com o instrumento final da instrumentação, chamado de lima de memória, para saber lembrar o diâmetro final.
Raiox de seleção de cone de obturação: depois uma radiografia selecionando o cone.
Raiox de visualização de compactação lateral.
Raiox final: mostrando como terminou o caso.
IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO
Tem que fazer com que á agulha chegue até 3mm do ápice do CT. Para a realização da irrigação será necessário ter os seguintes materiais: seringa, solução irrigadora, agulha fina e cânula de aspiração calibrosa.
COMPRIMENTO DE TRABALHO (CT)
Vai ser localizado no limite CDC, em média será marcado 1mm aquém do limite radiográfico, com intuito de trabalhar só no canal dentinário, pois se ultrapassar pode gerar dor durante e após o tratamento.
O CT vai ser dado de maneira tátil (medir com a réqua o CAD e depois diminuir 1mm) e de maneira radiográfica (usa um instrumento fino, geralmente usa um lima tipo k 10mm, e entrar com o instrumento 1mm aquém do CAD) para evitar distorções.
TÉCNICA
Material necessário para a realização do tratamento endodôntico:
Kit de acesso: brocas 1012,1014,1016, Endo Z ...
Kit acadêmico
Bandeja (kit clínico): espelho, sonda exploradora, pinça para algodão, sonda milimetrada, colher de dentina.
Isolamento absoluto: pinça porta grampo, perfurador de lençol de borracha, grampos para isolamento, caneta marcadora, Ky, fio dental, espátula n°1, lençol de borracha e arco. Isola apenas um dente.
Tamborel
Brocas de Gates Glidden
Jogo Limas
Material para irrigação e aspiração: seringa, agulha fina, cânula de aspiração, solução irrigadora.
Material para radiografia: filme radiográfico, posicionador, colgadura.
INSTRUMENTAÇÃO DO SCR (SISTEMA DE CANAIS RADCULARES):
TÉCNICA
Na instrumentação manual LIMAS TIPO K:
-Brocas Gates
-Limas: serão usadas as de 1° e 2° sério e as flexofile.
RAIOX INCIAL
Determinar o CAD. Diminuir 1-2mm (1mm da contorção do posicionador e 1 mm para não ultrapassar o dente). 
LIMPEZA PASSIVA
-Determinar o quanto equivale cada terço do dente: após obter o CAD divide o dente em 3 para saber a medica de cada terço, após multiplicar por dois para saber até onde vai o terço médio e cervical.
Deve colocar instrumentos que não ultrapassem o terço médio, para isso deve medir a lima em uma régua e encaixar um cursor na medida em que equivale aos dois terços. 
-Limpeza passiva: Nessa etapa usa limas da 1°série (geralmente limas 15, 20 e 25), para que não corte e sim carregue e movimente a solução irrigadora pelo canal e comece a trabalhar sobre as bactérias. Usará limas de menor diâmetro para o maior. A limpeza será feita em movimentos oscilatórios nos dois terços.
Intuito: levar a solução irrigadora e começar a desorganizar tecido pulpar e necrótico.
PRÉ-ALARGAMENTO CERVICAL
Realizada nos terços médio e cervical. Começar a alargar em nível médio e cervical para facilitar a entrada de hipoclorito de sódio, facilitar a entrada em direção ao ápice de um instrumento menos calibroso, começar a tirar as irregularidades do terço cervical e médio. Utiliza-se as brocas de Gates Glidden, coloca elas girando e tira girando, deve colocar e tirar a broca, em três números diferentes. Usa de forma decrescente (da maior para a menor) com um cursor nela (não pode ultrapassar os dois terços iniciais). 
Gates Glidden 6,5,4: Incisivos superiores, caninos superiores.
Gates Glidden 4,3,2: pré-molares superiores e inferiores, molares superiores e inferiores, incisivos inferiores.
Ao trocar cada broca de GG deve irrigar e aspirar bastante.
Após essa etapa tem o terço médio e cervical alargado cônico progressivamente.
COMPRIMENTO DE TRABALHO (CT)
Utiliza a série especial. Colocar um instrumento que se situe 1-2 mm aquém do CAD. Vai pegar uma lima k 10, e colocar um cursor na medida que se dá 1-2mm aquém do CAD, colocar o instrumento na incisal e radiografar.
AVANÇO PROGRESSIVO
Após determinar o CT, vai colocar o cursor na lima da medida do CT.
Caminhar gradativamente ao ápice/ ao forame apical/ ao comprimento de trabalho total. 
Vai usar instrumentos do mais calibroso para o menos calibroso. Depois de usar a Gates Glidden, vai usar um material menos calibroso que esta broca. 
-Escolha da lima de patência: aumentar 1mm do CT, pois pode ter raspa de dentina mais em baixo. 
Na ordem, vai colocar a lima, dar a “batidinha”, oscilar, irrigar abundamente, aspirar, lima de patência, pegar um instrumento menos calibroso, oscilar, irrigar, aspirar, lima de patência. E assim sucessivamente até chegar a lima que entre até chegar no comprimento de trabalho que é chamada lima DA (lima que determina o diâmetro de anatômico, o diâmetro real do meu do terço pical).
O ideal é que a determinação da DA ampliemos a região apical em pelo menos 3 instrumentos mais calibrosos. Sendo assim determinando a lima de memória. Ex: 20k (DA) – 25k- 30k-35k.
Clinicamente, se após utilizar a lima 35k e sair raspa de dentina escura, vai aumentar mais um número até que sai raspa de dentina branca.
Para que aumente a região apical, tem que aumentar em cima no início (pois tem que ser progressivo). Então tem que usar, por exemplo, as limas 50k-45k-40k-35k-30k-25k, em seguida 55k-50k-45k-40k- 35k-30k e por ultimo 60k-55k-50k-45k-40k- 35k.
Após determinar a lima de memória faz um RaioX.
Não fazer refinamento*
OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
Preparar o dente para a obturação.
O Da de um incisivo não pode ser a lima 15, pois sabe-se que a abertura foraminal de um incisivo está na faixa de 0.40 a 0.48.
Se após achar o DA ainda estiver saindo raspa de dentina escura, deve-se ampliar mais, até sair raspa de dentina branca.
LIMPEZA E MODELAGEM DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
(PROTAPER)
Os materiais de Níquel-Titânino são feitos movimentos rotatórios e não oscilatórios.
Vantagem: trabalhar em canais atrésicos.
Canais mais atrésicos e com curvaturas: diminui a quantidade de atrogenia
IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO
É uma técnica conjunta, ou seja, irriga e aspira ao mesmo tempo. Para a realização da técnica em sim deve-se fazer com que á agulha(mais fina possível) chegue até 3mm do ápice do CT. 
Irriga, aspira, lima de patência, irriga e aspira.
COMPRIMENTO DE TRABALHO (CT)
Vai ser localizado no limite CDC, em média será marcado 1mm aquém do limite radiográfico, com intuito de trabalhar só no canal dentinário.
O CT vai ser dado de maneira tátil (medir coma réqua o CAD e depois diminuir 1mm) e de maneira radiográfica (usa um instrumento fino, geralmente usa um lima tipo k 10mm, e entrar com o instrumento 1mm aquém do CAD) para evitar distorções.
TÉCNICA
Protaper
O sistema Protaper é um sistema diferenciado de níquel-titânio, os instrumentos usinados possuem conicidades diferentes, com, 0.04, 0.06, 0.08, 0.10 e 0.12, para facilitar a forma cônica progressivo, vieram com o conceito de coroa-ápice.
Os instrumentos com conicidade variada nunca ficará preso dentro do canal.
Os materiais de níquel titânio são usinado e não podem ser torcidos, pois não possuem memória elástica.
Todo material protaper está preso apenas 30% dentro do canal.
INSTRUMENTOS
	PROTAPER MANUAL
	PROTAPER ROTATÓRIO
	Menos instrumentos
	Em caso de contra indicação para rotação contínua
	Sem transportar o canal
	Ex: ganchos apicais juntam o canal.
	Menor extrusão de dentina
	
	Excelente alargamento apical
	
PROTEPER SHAPING (S): é denominado de instrumento modelador auxiliar e deve trabalhar nos terços médio e cervical do canal para melhorar o acesso radicular após o uso da Gates.
Comprimento: 21, 25 e 31 mm. Com exceção do SX que possui 18mm de comprimento. Os traços correspondem ao comprimento médio de quase todos os canais, correspondendo a 18, 19, 20 e 22 mm.
-S1 (roxa): Terço cervical. D0= 18 e possui o intermediário marcado.
-S2 (branca):Terço médio. D0= 20 e possui o intermediário marcado.
-SX (laranja): Terço cervical. D0= 19 e possui um comprimento de 18mm.
Embora a S1 e a S2 preparam os terços cervical e médio, elas podem progressivamente alargar o terço apical.
FINISHING (F): utilizados para acabamento, e será usado somente no terço apical. 
-F1 (amarelo): D0=0,20mm. Possui uma conicidade constante de 7% nos 3 mm da ponta ativa.
-F2 (vermelho): D0=0,25mm. Possui uma conicidade constante de 8% nos 3 mm da ponta ativa.
-F3 (azul): D0=0,30mm. Possui uma conicidade constante de 9% nos 3 mm da ponta ativa.
-F4 (preto): D0= 0,40mm. Possui uma conicidade constante de 6% nos 3 mm da ponta ativa.
-F5 (amarelo): D0=0,50mm. Possui uma conicidade constante de nos 5% 3 mm da ponta ativa.
As brocas de GG são utilizadas á níveis de ajudar na troca dos instrumentos.
O movimento da GG vai ser uma entrada e uma saída. Vai entrar com ela até ode parar, não força sua entrada e nem repete o movimento.
INSTRUMENTAÇÃO PROTAPER MANUAL
TÉCNICA
Passo a passo.
RX INCIAL: obter o CAD.
ISOLAMENTO: só no dente a ser tratado.
ACESSO
IRRIGAÇÃO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO
LIMPEZA PASSIVA: realizada no terço médio e cervical.
-Lima S1 
-Lima SX
A limpeza passiva leva a solução irrigadora para dentro do canal e prepara a embocadura para o pré-alargamento cervical.
PRÉ-ALARGAMENTO CERVICAL
-Gates Glidden 4 , lima S1 e lima SX.
-Gates Glidden 3, lima S1 e lima SX.
-Gates Glidden 2, lima s1 e lima SX.
COMPRIMENTO DE TRABALHO: utilizada uma lima k 10, introduz 1 mm aquém do CAD e radiografa.
INTRUMENTAÇÃO
-Gates Glidden 3 (no terço médio e cervical, até onde parar), lima S1 (CT) e lima SX (até parar). A SX vai retificar a entrada da GG.
-Gates Glidden 2 (no terço médio e cervical), lima S1 (CT) e lima S2 (CT). A S2 prepara o canal para a F1.
-F1, F2 e F3 (CT). F3 será usada dependendo do caso.
A lima de memória nunca vai ser F1, pois um instrumento com diâmetro 0,20 é insuficiente em nível de limpeza, pois se preparou com a S2 que é 0,20 a F1 vai entrar frouxo.
Canais curvos: F2 ou F3
Canais extremamente curvos: F2
Se chegar na F3 e ainda o instrumento estiver frouxo, deverá ampliar o canal.
OBTURAÇÃO DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
Aspectos fisiológicos e conceitos
Técnica da condensação lateral
TRATAMENTO ENDODÔNTICO
Diagnóstico: a polpa pode se encontrar em duas formas
-Vitalidade: pulpite irreversível. Inflamação que chega a um ponto que mesmo tirando a causa não se reverte mais. Deve ser removida para evitar contaminação.
-Não vital: necrose pulpar. Polpa já contaminada deve ser removida com lesão ou não perirradicular (quando os microorganismos chegam à região apical podem causar lesão perirradicular).
Abertura coronária
Preparo químico-mecânico: protocolo de instrumentação e irrigação e aspiração, criando um espaço no interior do canal radicular.
Medicação intra-canal: quando não a tempo de terminar o tratamento ou quando a situação exige que complemente o trabalho com uma medicação pra ajudar na desinfecção.
Obturação do SCR: fechamento do espaço criado durante o preparo químico mecânico.
Acompanhamento periódico: para ver se o processo evolui ou se a lesão regrediu. Para ver se houve sucesso no tratamento.
Os objetivos da obturação são promover selamento tanto apical para não ter penetração de nada via forame, um selamento lateral para evitar canais laterais expostos (as vezes ouve rompimento de cemento) e que haja penetração de fluidos lateralmente e coronário.
Após deve ser feito uma boa restauração: selamento coronário.
MOMENTO DA OBTURAÇÃO
Sessão única: quando não precisa de medicação intra-canal, em casos de pulpite irreversível, só o preparo químico-mecânico é suficiente por não haver contaminação. Faz em um dia para evitar que o curativo cai e corra risco de contaminação.
Múltiplas sessões: quando precisa medicação intra-canal, em caso de necrose pulpar. Tentar sempre o menor número de sessões para evitar a quebra da cadeia asséptica.
PRÉ-REQUISITOS PARA A FASE DE OBTURAÇÃO
Preparo químico-mecânico completo: terminar instrumentação, definição de lima de memória.
Ausência de exudação persistente: acontece muito em abscesso, o abscesso drena exudado via forame pelo canal, e se tiver exudato significa que tem microorganismo na região. O canal precisa está totalmente seco.
Ausência de sintomatologia dolorosa: indica que possui uma reação inflamatória e provavelmente presença de microorganismo.
Ausência de odor fétido: o cheiro é característico de dente com exudato, sinal que tem bactérias.
Obtenção de culturas negativas: antigamente observa se existia bactéria através de cones de papel absorvente.
O limite apical de obturação é o mesmo do comprimento de trabalho.
O CT é estabelecido 1mm aquém do CAD, para evitar de tocar a região perirradicular.
O limite cervical é exatamente na embocadura do canal, na junção cemento esmalte, por que não pode ter material obturador na região coronária.
Deve evitar que o material fique:
-Extravase via forame: material precisa ficar confinado ao canal radicular.
-Extremamente aquém do CT: o espaço vazio de canal permite com que bactérias se proliferem.
A obturação vai eliminar o espaço vazio criado na instrumentação.
MATERIAIS
REQUISITOS DE UM MATERIAL OBTURADOR
Ser de fácil manipulação e inserção: deve ser fácil pois o canal já é um local difícil de trabalhar.
Não agredir os tecidos perirradiculares: não podem ser citotóxicos (para não gerar reação inflamatória). Além de não causar dando, estimule o reparo (auxilie na reversão da lesão perirradicular).
Ter atividade antimicrobiana: caso tenha resido tecidual.
Ser radiopaco: para saber se obturou ou não, se a obturação está no comprimento adequado.
Estabilidade dimensional: conseguir levar o material até o CT e fique na forma desejada para preencher o espaço vazio.
Não pode manchar a cor do dente.
o material deve ser muito bom dentro do canal, mas também se precisar deve ter como ser removido, pois alguns pacientes precisa de um retratamento endodôntico.
Insolúvel 
Não existe material que preencha todos os requisitos, por este motivo a obturação é mista, usa um pouco de vantagem de um material e associa com a vantagem de outro material, com isso a obturação mista ela vai conter cone de guta-percha associado com cimento endodôntico.
CONES DE GUTA-PERCHA
CONES PADRONIZADOS: (principais)cones coloridos que corresponde a cor da lima, branco, amarelo, vermelho, azul, verde e preto. São encontrados cones de 1° série, 2° série e 3°série. Padrão ISO.
CONES NÃO PADRONIZADOS: (acessórios),XF, FF, MF, F, FM, M, ML, L, XL.
São cones que apresentam conicidades para preencher o interior do canal radicular.
Composição:
-Guta-Percha: 19% a 20%.
-Óxido de zinco: 60 a 75%.
-Radiopacificadores: 1,5 a 17%
-Resinas (dar resiliência), Ceras, corantes(para diferenciar da resina): 1 a 4 %.
Vantagens:
Adaptam-se as irregularidades do canal radicular
São bem toleradas pelos tecidos perirradiculares
São radiopacos: muito boa radiopacididade.
Podem ser plastificados pelo calor e solventes orgânicos
Possuem estabilidade dimensional
Não alteram a cor do dente: caso fique fora do canal na coroa, vai manchar, pois junto com o cone de guta-percha vai cimento.
Podem ser facilmente removidos do canal radicular
Desvantagem:
Pequena resistência mecânica dificultando seu uso em canais curvos e atresiados.
Pouca adesividade, o que exige a complementação da obturação com cimentos endodôntico.
Podem ser deslocados pela pressão provocando sobreobturação.
O cone de guta-percha pode se apresentar em duas fases:
Alfacristalina: 
Quebradiça á temperatura ambiente.
Quando aquecida: pegajosa, aderente e alto escoamento.
Precisa de equipamento específico utilizado por especialistas.
Betacristalina: mais fácil de trabalhar, não precisa de equipamento específico.
Estável e flexível á temperatura ambiente.
Baixa adesividade: desvantagem.
Pouco escoamento quando aquecida: é ruim, pois não garante que vai até a região apical e é bom que garante que o material não extravase via forame.
CONES DE PAPEL ABSORVENTE ESTERELIZADO
Padronizados ou não padronizados.
Usados no canal antes de preencher com o cone de guta-percha.
São usados para secar o canal.
ESPAÇADORES DIGITAIS
Usado na técnica de condensação lateral.
Disponíveis nos tamanhos de 21 e 25mm de comprimento. E existem do amarelo ao verde, indicados no cabo com letras A, B, C e D, correspondente as limas 20, 25, 30 e 35.
O espaçador digital não tem parte ativa de trabalho, não corta. Ao contrário das limas.
O espaçador vai entrar no canal para abrir espaço para os cones de guta-percha.
CALCADORES DE PAIVA
Utilizados para condensar a Guta-percha na condensação vertical.
Geralmente vem um kit com 4 ou 5 instrumentos. Eles vêm em diâmetros variados.
São utilizados para condensar o cone de guta-percha no canal.
CIMENTOS ENDODÔNTICOS
Objetivo: Redução da interface entre guta e a parede de dentina.
Propriedades ideais:
Biocompatibilidade: vai tocar na região perirradicular.
Atividade antimicrobiana
Adesividade: fornece união deixando o cone estável.
Estabilidade dimensional
Selamento
Escoamento
Radiopacidade
Não existe cimento ideal, então escolhe o que as propriedades atendem melhor para o momento.
Todo cimento endodôntico por ser um material químico, apresenta toxidade, porém após a sua presa tem-se uma redução da toxidade (eliminada por completo), mas até o cimento tomar presa o paciente pode ter alguma reação inflamatória. Até atingir o tempo de presa, o material vai fornecer algum tipo de toxidade.
É ideal que o material tenha incapacidade de induzir ou perpetuar uma lesão perirradicular e promova o reparo da região ou induzir formação de tecido mineralizado.
CIMENTO Á BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
-Pó: óxido de zinco
-Líquido: eugenol
-Tempo de trabalho: 3h 
-Tempo de presa: 20h
-Baixa adesão e baixo escoamento.
Um cimento com pouco escoamento precisa utilizar mais dentro do canal para poder preenchê-lo. Já um cimento com um bom escoamento, usa-se pouco para poder preencher.
CIMENTO DE GROSSMAN
São cimentos á base de óxido de zinco e eugenol.
-Apresentação: Endofill, Fill Canal, Intrafill e Pulp Fill.
-Boa capacidade seladora.
-Baixa permeabilidade.
-Estabilidade dimensional.
-Adesividade adequada.
-Baixa solubilidade.
Manipulação: ele precisa forma o ponto de fio, ou seja depois de manipular o cimento na placa de vidro deve puxar com a espátula e ver se formou o ponto de fio, se o ponto de fio formar e se desfazer rápido significa que tem muito eugenol (está muito líquido) e se formou o ponto de fio e esse fio não se desfaz significa que possui muito óxido de zinco ( muito pó). O ideal então seria formar o ponto de fio e ele permanecer alguns segundos e se desfazer.
CIMENTO DE RICKERT
Pulp Canal Sealer Ewt- (EWT: tem um tempo de presa elevado)
-Ótima radiopacidade 
Pó:
-Prata precipitada- 30g
-Óxido de zinco- 41,2g
-Timol iodado- 12,8g
-Resina branca- 16g
Líquido:
-Óleo de cravo-78ml
-Bálsamo do Canadá- 22ml
CIMENTO CONTENDO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
-Sealapex, Sealer 26, Apexit, Acroseal, CRCS
-Não é radiopaco
- Antimicrobiano
-PH muito elevado: microorganismo dificilmente vive dentro do canal.
-Pouco escoamento
-Solubilizado com o tempo
-Efeitos biológicos benéficos
-Associação a veículos e outras substâncias
-Apresentado em pó e líquido.
CIMENTOS RESINOSOS
-AH Plus
-Boa radiopacidade
-Atividade antimicrobiana satisfatória: se ainda ficou algum microorganismo dentro esse cimento talvez possa ajudar.
-Bom selamento apical
-Bom escoamento: se lambuzar o cone vai extravasar material via forame, para evitar isso se usa pouco cimento.
-Boa adesividade
MTA
-Pó branco ou cinza
-ProRoot- MTA ou MTA-Angelus
-Composição similar ao cimento Portland (cimento de construção)
-Radiopacificador: óxido de bismuto
-Expansão tardia
-Boa adaptação marginal
-Pouco solúvel
-Pode ser usado na presença de umidade
-Perfurações, reabsorções, cirurgia perirradicular (trata o canal, não dar certo, retrata e a lesão não regride, cureta a lesão via cirúrgica e corta o ápice da raiz e sela para não ter penetração de fluido), tampão apical.
-Estimula a neoformação dentinária
-Atividade antimicrobiana satisfatória
-Excelente selamento
-Padrão ouro na endodontia.
-Manipula com água destilada ( já vem com o pó)
O extravasamento de cimento é aceitável, não pode ser desejável.
É nítido um dente com e sem tratamento por causa da radiopacidade do material.
Para saber se uma raiz tem mais de um canal, deve ver na radiografia se a luz do canal se perde , tem falhas, tem mais de um canal. E se observar um canal do início ao fim sem falha é sinal que só tem um canal naquela raiz.
Ao acabar a obturação deve colocar um material selador por cima.
Geralmente em molares superiores a raiz mésio-vestibular tem um quarto canal, mésio-palatino, que fica entre o canal mésio-vestibular e o canal palatino. Esse canal é muito atrésico.
REMOÇÃO DA SEAR LAYER
Após o preparo químico mecânico deve remover a smear layer , por que a raspa de dentina que fica na parede do canal obstrui a entrada dos túbulos dentinários, e se tiver bactéria dentro do tubo ela deve ser eliminada, e para a substância chegar nos túbulos essa camada deve ser removida.
Ou seja, antes de realizar a obturação é necessária a remoção da smear layer, para isso deverá usar o EDTA 17 de 3 a 5 minutos (se deixar menos de 3 minutos ou mais de 5 não tem efeito, pois o EDTA tem atividade autolimitante).
Efeito mediato; precisa de 3 minutos para começar á atuar.
ACOMPANHAMENTO
Deve ter um acompanhamento clínico e radiográfico periódico de 6 meses até 2 anos.
Radiográfico: radiografia periapical.
Clínico: ver se tem alguma sintomatologia, dor ou fístula.
DESCONTAMINAÇÃO DO CONE DE GUTA-PERCHA
Os cones de guta-percha não vêm esterilizados e não tem como esterilizar, e para poder utilizar ele dentro do canal durante a obturação, deve prosseguir a descontaminação dos mesmos, para isso deve colocar o cone de guta-percha imerso no Hipoclorito de sódio a 5,25% por 1 minuto.
Não podendo ser utilizado o etanol a 70% e nem a clorexidina a 2%, pois o etanol a 70% é ineficaz em eliminar esporos sobre os cones de guta-percha e a clorexidina a 2% não descontamina cones de guta-percha mesmo após 10 minutos de contato.
Radiografia da prova do cone: ver se a instrumentação está correta (se o cone chega ode a lima trabalhou) e se o comprimento de trabalho está correto.
TÉCNICADA CONDENSAÇÃO LATERAL
Técnica segura, eficaz e aceita mundialmente.
Pode ser usada praticamente em todos os casos.
Seleção do cone principal: cone que vai ser calibrado na régua calibradora de acordo com a lima de memória.
Insere o cone no numero da lima indicado até não entrara mais, vira a régua ver o que passou e com uma lâmina de bisturi n15 corta o excesso.
Prova do cone principal: visual, tátil e radiográfico (radiografia da prova do cone)
Levar o cone calibrado dentro do canal.
Visual: remove e ver se o cone está íntegro.
Tátil: sentir o cone travado, não pode está frouxo se não pode passar a via forame.
Radiográfico: verificar se está tudo correto, no comprimento de trabalho.
A prova do cone é feito com o canal molhado, pois às vezes á radiografia mostra que não está adequada a medida e precisa reinstrumentar o canal.
Secagem do canal
Feita com cone de papel absorvente estéril.
Deve pegar um cone e inserir dentro do canal.
Manipular o cimento
Condensação lateral:
Colocar o cimento no cone calibrado e inseri-lo dentro do canal no comprimento de trabalho.
Inserir cones acessórios lateralmente ao cone principal para preencher o canal: inserir o espaçador digital, remover o espaçador girando e insere um cone. E assim sucessivamente até quantos cones couberem. Quanto mais conseguir colocar, melhor será o selamento.
Radiografia de qualidade
Verificar se os cones laterais preencheram bem o canal ou se tem espaço para preencher com mais alguns cone.
Condensação vertical
Aquecer um instrumento (instrumento de Lucas, colher de dentina ou espátula numero 1) na lamparina ou maçarico e corta os cones de guta-perca na embocadura do canal.
Com um instrumento a frio (calcador de Paiva) condensar a guta no canal, isso faz com que a guta preencha todo espaço vazio criado na instrumentação.

Outros materiais