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Investimentos
No Grupo Investimentos – LP (Não Circulante) estão registradas as participações permanentes (ações e títulos de participação societária), com interesse seja de controle acionário ou de obtenção de dividendos.
Já no CP (Circulante) temos os investimentos de natureza não permanente, que devem se realizar dentro do exercício social.
Há diversas formas de investimentos, porém todas elas devem ser registradas no Ativo, por se tratarem de recursos dos quais se esperam benefícios econômicos futuros.
Conforme o FIPECAFI, p. 3, temos:
Quanto à classificação, conforme FIPECAFI, p. 104, são considerados investimentos temporários a longo prazo:
a) As aplicações de caixa em títulos com vencimento superior ao exercício seguinte, na conta Títulos e Valores Mobiliários. 
b) Os investimentos em outras sociedades que não tenham caráter permanente, inclusive os feitos com incentivos fiscais.
Investimentos em coligadas e em controladas
Pronunciamentos técnicos do CPC foram emitidos sobre os Investimentos e o conceito para correta contabilização passou a ser a essência do relacionamento entre investidor e investida.
Sendo que o CPC 18 dispõe sobre – Investimentos em Coligadas, cuja avaliação será pela aplicação do método de equivalência patrimonial e o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
“Coligada é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influência significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture).
(...) Método de equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida. O resultado do período do investidor deve incluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pela investida.”
De acordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º, do artigo 243, da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), consideram-se: 
Coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa;
Controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Para efeito de determinar a relevância do investimento, serão computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e controladas.
Influência Significativa
Influência significativa é o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas.
Conforme redação do próprio CPC 18, p. 3 e 4:
Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), 20% ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de 20% do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa.
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida;
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
 (e) fornecimento de informação técnica essencial.
Outras Considerações
Outro conceito importante é de Investimento Relevante, vejamos como a CVM, com fundamento na competência que lhe foi delegada pela lei societária, se pronunciou, por meio da Instrução CVM nº 247/96, do seguinte modo:
Art. 4º - Considera-se relevante o investimento:
I - Quando o valor contábil do investimento em cada coligada for igual ou superior a 10% do patrimônio líquido da investidora; ou 
II - Quando o valor contábil dos investimentos em controladas e coligadas, considerados em seu conjunto, for igual ou superior a 15% do patrimônio líquido da investidora.
§ 1º - O valor contábil do investimento em coligada e controlada abrange o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial e o ágio não amortizado, deduzido do deságio não amortizado e da provisão para perdas.
§ 2º - Para determinação dos percentuais referidos nos incisos I e II deste artigo, ao valor contábil do investimento deverá ser adicionado o montante dos créditos da investidora contra suas coligadas e controladas.
Método de custo
“Em resumo, esse método baseia-se no fato de que a investidora registra somente as operações ou transações baseadas em atos formais, pois de fato, os dividendos são registrados como receita no momento em que são declarados e distribuídos, ou reconhecidos pela empresa investida.
Dessa forma, no método de custo não importa quando ou quanto foi gerado de lucro ou reserva, mas deixa-se de reconhecer, na empresa investidora, os lucros e reservas gerados e não distribuídos pela coligada.”
O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados, observando-se o seguinte (art. 387 do RIR/99):
o patrimônio líquido da sociedade investida será determinado com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data do balanço do contribuinte ou até 2 meses, no máximo, antes dessa data com observância da lei comercial, inclusive quanto à dedução das participações nos resultados e da provisão para o Imposto de Renda;
se os critérios contábeis adotados pela investida (coligada e controlada) e pela investidora não forem uniformes, o contribuinte deverá fazer no balanço ou balancete da coligada ou controlada os ajustes necessários para eliminar as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios;
o balanço ou balancete da investida (coligada ou controlada) levantado em data anterior à do balanço da investida deverá ser ajustado para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período.
o prazo de 2 meses, mencionado no item anterior aplica-se aos balanços ou balancetes de verificação das sociedades de que a coligada ou controlada participe, direta ou indiretamente, com investimentos relevantes que devam ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido para registrar os efeitos relevantes de fatos extraordinários ocorridos no período;
o valor do investimento do contribuinte será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido ajustado de acordo com os procedimentos anteriores, da percentagem da participação do contribuinte no capital da coligada ou controlada.
Particularidades para as instituições financeiras e companhias abertas
A Resolução nº 484/78 do Banco Central do Brasil e a Instrução Normativa CVM nº 1/78 da Comissão de Valores Mobiliários, que disciplinam a aplicação do artigo 248, da Lei 6.404/1976, nas instituições do sistema financeiro e nas companhias abertas, determinam que o investimento na controlada, qualquer que seja o valor, independente de ser relevante ou não, deverá ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial.
Observe-se, também, que as companhias abertas e as instituições financeiras deverão avaliar, pelo método de equivalência patrimonial, os investimentos relevantes feitos no conjunto de coligadas, mesmo que a porcentagem de participaçãono capital da investida coligada seja inferior a 20%, e ainda que não haja influência na administração da coligada.
Enquanto o ROI nos informa a rentabilidade da empresa, ou seja, sua capacidade de transformar os recursos captados em ativos. O ROE é o índice mais observado pelos acionistas e investidores, como citado por Buffett, 2010, p. 118 e 119:
Se formos acionistas de uma empresa, estaremos muito interessados na capacidade da equipe de gestão de alocar o nosso dinheiro para que consigamos ganhar ainda mais.(...)
 Buffett descobriu que as empresas que se beneficiam de uma vantagem competitiva durável ou de longo prazo apresentam um retorno sobre o Patrimônio Líquido acima da média.
Cuidados ao analisar um investimento
Liquidez: Um investimento líquido é aquele que é de fácil vendagem, fácil solvência, isto é, pode ser rapidamente trocado por moeda.
Rentabilidade: Um investimento é rentável quando tem um alto retorno sobre o capital investido.
Segurança: Um investimento é seguro quando o risco é minimizado, isto é, com menos chances de “perder” o investimento.

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