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AULA 3-PASSIVO EXIGÍVEL

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PASSIVO EXIGÍVEL
Esse grupo de contas é muito importante para análise do grau de endividamento de uma companhia. Em especial, por representar sua dependência com terceiros. Enquanto o Patrimônio Líquido demonstra o comprometimento através dos investimentos feitos através do capital próprio, o passivo revela possíveis fragilidades que a empresa tenha. É sempre aconselhável analisar os indicadores observando também seu Demonstrativo de Fluxo de Caixa, visto que o simples fato de possuir um alto volume de dívidas, não significa que a empresa não poderá pagá-las. É muito importante classificar os ativos em acordo com as exigências contábeis, pois isto demonstra a qualidade da dívida. Muitas empresas, em alguns momentos, precisam optar por fazer empréstimos para que possam expandir suas instalações, investir em nova tecnologia e em pesquisa. Até mesmo é possível visualizar balanços nos quais a empresa possui investimentos em seus ativos e mesmo assim opte por contratar empréstimos, por isto ao avaliar uma empresa é preciso conhecer a qualidade da sua dívida, nesses casos é possível que a taxa de juros seja menor que a taxa de rentabilidade do investimento. Por isto, a empresa opta por não abrir mão de um capital de terceiros a um baixo custo.
O Passível Exigível representa todas as obrigações financeiras que uma entidade tem para com terceiros.
São apresentadas no passivo as obrigações da companhia, subdividindo-se em:
- Passivo Circulante e 
- Exigível a Longo Prazo. (agora é Passivo não circulante)
Passivo não circulante
De acordo com a lei 11.638/07, todas as obrigações não classificadas no passivo circulante devem ser classificadas no passivo não circulante, isto é, obrigações cuja liquidação não deve ocorrer dentro do ciclo operacional da empresa, serão classificadas no passivo não circulante, lembrando apenas, que anteriormente era classificado como exigível a longo prazo.
“As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta lei.”
“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.”
Estrutura do Passivo Circulante
O Passivo Circulante está, portanto, composto dos seguintes agrupamentos:
A estrutura do Passivo Não Circulante dada pelo FIPECAFI, p. 280:
Art.184.(...)
III -  as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
Ajuste a Valor Presente: todos os realizáveis e exigíveis no longo prazo precisam estar ajustados a valor presente na data do balanço. E, no caso dos a curto prazo, também se for relevante o efeito desse ajustamento. A grande maioria dos direitos e obrigações de longo prazo já está, via de regra, ou pelo menos deveria estar, a valor presente, principalmente os empréstimos e os financiamentos de terceiros, nada precisando então de ajuste, mas é sabido que alguns outros não necessariamente estão como determina a doutrina contábil. (FIPECAFI, 2009, p. 59)
Como definição de valor presente, pode-se considerar: 
O valor presente de um ativo ou um passivo é o valor de um fluxo de caixa futuro relacionado a ativo ou passivo. Dessa forma, o pressuposto básico do valor presente é que existe um valor do dinheiro no tempo. Isso porque se assume que as pessoas e as entidades preferem receber uma quantidade de dinheiro hoje, diferente do que estariam dispostas a receber em uma data futura. (Barbosa et. al, 2009, p. 2)
Conforme definições obtidas no site do Banco Central, vamos diferenciar empréstimo e financiamentos.
Financiamentos
É também um contrato entre o cliente e a instituição financeira, mas com destinação específica, como, por exemplo, a aquisição de veículo ou de bem imóvel.
Empréstimo bancário
É um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. 
Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica.
Análise dos índices de endividamento

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