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AULA 4-Passivo

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Passivo
No passivo encontramos os empréstimos e os financiamentos. Algumas das modalidades mais conhecidas são:
Financiamentos Bancários;
Desconto de Duplicatas;
Desconto de Notas Promissórias;
Títulos a pagar;
Custos a amortizar (redutora);
Encargos financeiros (redutora);
Juros a pagar por conta de empréstimos e financiamentos.
Podemos encontrar essas contas tanto no Passivo Circulante quanto no Passivo Não Circulante, isso vai depender do prazo da dívida.
Contabilização dos empréstimos
O passivo deve ser contabilizado quando do recebimento dos recursos pela empresa que, na maioria das vezes, coincide com a data do contrato. No caso dos contratos com liberação do total em diversas parcelas, o registro do passivo correspondente deve ser feito à medida do recebimento das parcelas, ou seja, não se deve reconhecer um passivo cuja contrapartida ainda não se tenha recebido. Pode-se, todavia, controlar contabilmente os empréstimos em contas de compensação (embora não requeridas pela Lei das Sociedades por Ações), que registrariam os contratos assinados, mas ainda não liberados, informação esta útil para inclusão na nota explicativa.
Financiamentos bancários a curto prazo
Nesta conta, são registrados os empréstimos obtidos de instituições financeiras cujo prazo total para pagamento seja inferior a 1 ano; entre eles, destacam-se: 
- desconto de duplicatas, 
- desconto de notas promissórias, 
- empréstimos garantidos por caução de duplicatas a receber ou estoques e outros.
Outra operação muito usual nas empresas é a antecipação de recebíveis através do Desconto de Duplicatas. Atualmente, a empresa deve contabilizar estes títulos descontados no Passivo Circulante, sendo os encargos correspondentes lançados em conta devedora (redutora do passivo), na conta Encargos Financeiros a Transcorrer.
Títulos a pagar
As demais obrigações contratadas sejam com pessoas físicas ou outras empresas que não sejam bancos, serão registradas nessa conta. São exemplos de operações registráveis, nessa conta, conforme o FIPECAFI (2010, p. 309):
(...) Passivos oriundos da compra de imóveis, usualmente terrenos, pagáveis em diversas parcelas. Essa mesma conta é prevista no curto e no longo prazos, sendo que a parcela vencível no exercício seguinte à data do balanço deve figurar no curto prazo e as posteriores na mesma conta do longo prazo. "
Debêntures
Segundo cartilha da ABRASCA (p. 2), debêntures:
“São títulos mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazos que asseguram a seus detentores (debenturistas) direito de crédito contra a companhia emissora.”
Já conforme definição dada por Marion (2009, p. 391):
“São títulos (negociáveis) a longo prazo, emitidos pelas companhias, dando a seus titulares (proprietários dos títulos) direito de crédito contra a empresa. Dessa forma, a companhia tem uma dívida com os proprietários das debêntures (debenturistas).”  
Prêmios de Debêntures
Como fica o critério de contabilização dos prêmios recebidos nas emissões de debêntures?
A Lei nº. 11.638 revogou a possibilidade da empresa, ao emitir uma debênture, contabilizar eventual prêmio recebido diretamente como Reserva de Capital. O seu valor terá que ser apropriado como Receita Financeira, ou melhor, como uma redução da despesa financeira na captação dessa debênture.
Qual a razão da modificação do tratamento dos prêmios recebidos nas emissões de debêntures?
As Normas Internacionais dizem que as despesas financeiras correspondem à soma do que se paga a título de juros mais todas as despesas incrementais que se tenha nesse processo de tomar dinheiro emprestado, menos os prêmios eventualmente recebidos. Despesas incrementais significam aquelas que, se a empresa não procurasse tomar o dinheiro emprestado, não teria que com elas arcar, como, por exemplo, despesas com consultores, com viagens etc.

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