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Método de Exploração Clínica em Animais

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Semiologia- Estudos de sinais e sintomas de doenças que o animal possa estar.
Método de exploração clinica
Inspeção
Utilizando o sentido da visão, esse procedimento de exame se inicia antes mesmo do inicio da anamnese, sendo o método de exploração clinica mais antigo e um do mais importante. Pela inspeção investiga-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis da cavidade em contato com o exterior. Alguns conselhos devem ser lembrados para a realização da inspeção:
O exame deve ser realizado num local bem iluminado, de preferencia sob luz solar. Toda vez, em caso de iluminação artificial, utilize uma luz de cor branca e de boa intensidade.
Observe o animal, se possível, em seu ambiente de origem, juntamente com seus pares ou rebanhos. Faça, inicialmente uma observação a distancia. As anormalidades de postura e de comportamento são mais facilmente perceptíveis. Compare um animal doente com um sadio e terá um ótimo parâmetro.
Não se precipite: não contenha o animal e nem o manuseie antes de fazer uma boa inspeção, já que a manipulação o deixara estressado. Não tenha presença.
Limite-se a descrever o que esta vendo. Não se preocupe nesse momento, com interpretação e a conclusão do caso.
A técnica adequada para a realização da inspeção exige mais que apenas uma simples olhadela. O examinador deve ser treinado a olhar para o corpo do animal de forma sistemática. Com frequência, o examinador neófito tem pressa em usar o seu oftalmoscópio, estetoscópio ou otoscópio, antes de usar seus olhos para a inspeção. Na realidade, a inspeção talvez seja o método semiológico mais fácil de ser realizado e o mais difícil de ser descrito de maneira precisa.
A observação do animal pode fornecer inúmeras informações uteis para o diagnostico, tais como estado mental, postura e marcha, condições físicas ou corporal, estados do pelo e pele, forma abdominal, etc...
A inspeção pode ser:
Panorâmica: Quando animal é observado como um todo.
Localizada: Atentando-se para alterações em uma determinada região do corpo (glândula mamaria, face, membros, etc...);
E a inspeção pode ser dividida em:
Direta: a visão é o principal meio utilizado pelo clinico. Nessas condições observam-se principalmente os pelos, peles, mucosas, movimentos respiratórios, secreções, aumento de volumes, claudicações, etc... É denominada por alguns como ectoscopia, já que se pratica sobre a superfície do corpo.
Indireta: É feita através de aparelhos de diagnostico, como: de iluminação (otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio, etc...), Raios-X, microscópio, aparelhos de mensuração, de registro gráficos (eletrocardiograma), e de ultrassonografia.
Palpação
A inspeção e a palpação são dois procedimentos que quase sempre andam juntos, um complementando o outro: o olho que vê, a mão afaga. É a utilização do sentido táctil ou da força muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho, ou ate mesmo instrumentos, para melhor determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada. O sentido do tato fornece informações sobre estruturas superficiais ou profundas, como por exemplo, o grau de oleosidade da pele de pequenos animais e a avaliação de vísceras ou órgãos genitais internos de grandes animais, pela palpação abdominal e transretal, respectivamente. Essa ultima abordagem é denominada palpação por tato ou palpação cega. Nesse caso, o clinico tem nas mãos e nos dedos, é bem na verdade, os seus olhos. Para isso, entretanto, é necessário ter em mente as características da(s) estrutura (s) e sua localização dentro da cavidade explorada. É como se de repente apagassem as luzes da sua casa e você deseja encontrar um objeto, que deve estar localizando em um determinado lugar. Fica fácil encontra-lo nessa situação, pois é bem provável que você conheça “mentalmente” o objeto que deseja, e sabe a disposição da mobília e o local onde esse objeto se encontra, em virtude do prévio conhecimento da sua residência. No entanto, imagina-se em um lugar que você não conhece a procura de um objeto que nunca viu. É quase impossível a principio, ter êxito nessa circunstancia. Já a força muscular ou de pressão é utilizada para avaliar estruturas que esteja localizada mais profundamente ou quando se deseja verificar uma resposta dolorosa. Pela palpação, percebem-se modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, temperatura, volume, dureza, além de presença de frêmitos, flutuação, elasticidade, edema, e outros fenômenos. Quando se utiliza somente as mãos ou dedos para avaliar uma determinada área, realiza-se a palpação direta. Entretanto, se for feito uso de algum aparelho ou instrumento com esse objetivo, a palpação torna-se indireta. É o que ocorre quando se examinar órgãos, estruturas ou cavidades inacessíveis á simples palpação externa, utilizando-se sondas, cateteres, pinças, agulhas, etc...Por exemplo, nos bovinos, como, em outras espécies, o esôfago sofre desvio lateral na entrada do tórax e, as vezes, um corpo estranho fixa-se nesse local. Como é impossível fazer a palpação esofágica externamente, por sua localização, passa-se uma sonda esofágica e, se a mesma parar nesse ponto, é um forte indicio de obstrução.
A palpação apresenta inúmeras variantes que podem ser sistematizada da seguinte forma:
Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou com ambas mãos;
Palpação com a mão espalmada, usando apenas a polpa digitais e parte ventral dos dedos;
Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça;
Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos (específicos para avaliar temperatura);
Digito- pressão realizada com a pressão do polegar ou indicador. Consiste na compressão de uma área com diferentes objetivos: pesquisar a existência de dor, detectar presença de edema (godet positivo) e avaliar circulação cutânea;
Punho- pressão é feita com a mão fechada, particularmente, em grandes ruminantes, com a finalidade de avaliar consistência de estruturas de maior tamanho (rúmen, abomaso) e para denotar, também, aumento de sensibilidade na cavidade abdominal;
Para pesquisa de flutuação, aplica-se a palma da mão sobre um lado da tumefação, enquanto a mão oposta, exerce sucessivas compressões perpendiculares á superfície cutânea. Havendo liquido, a pressão determina um leve rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se denomina flutuação;
Auscultação
A auscultação consiste na avaliação de ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente. Esta é a principal diferença entre a auscultação e a percussão, já que na percussão, os sons são produzidos pelo examinador, a fim de se obter uma resposta sonora. A inclusão da auscultação com o estetoscópio no exame clinico, na primeira metade do século XIX, foi um dos maiores avanços da medicina desde Hipócrates.
O método da auscultação é usado principalmente, no exame de pulmões, onde é possível evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos; nos exames do coração, para auscultar das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para conhecer sopros e outros e ruídos; e nos exame da cavidade abdominal, para detectar os ruídos característicos inerentes ao sistema digestório de cada espécie animal. A ausculta pode ser:
Direta ou imediata: Quando se aplica o ouvido diretamente na área examinada protegida por um pano, evitando, assim, o contato com a pele do animal. As desvantagens são obvias, incluindo a dificuldade de manter-se o contato com animais inquietos e de excluir os sons provenientes do meio externo, além de a pele do animal estar úmida e/ou conter restos de fezes ou secreções cutâneas, etc.;
Indireta ou mediata: Quando utiliza o estetoscópio, fonendoscópio, droppler, etc.
Apesar da auscultação ser realizada diretamente, normalmente ela é feita de maneira indireta, valendo-se de instrumentos. O fonendoscópio é um dos instrumentos mais conhecidos e consiste de um aparelho dotado de uma membrana em uma das extremidades, que se permite uma ausculta difusa e intensa dos ruídos produzidos pelo órgão examinado. Comumente esse instrumentoé chamado de maneira errônea de estetoscópio. A grande desvantagem da maior sensibilidade produzida por essa membrana ou diafragma é a interferência dos sons produzidos pela fricção entre eles e a pele do animal e a captação de ruídos de outros órgãos ou do meio externo. O estetoscópio possui cones para auscultar. Os cones também denominados de peças de Ford, são adequados para auscultar ruídos graves, ou seja, de baixa frequência, tais como sopros e bulhas cardíacas; ao passo que os fonendoscópio possuem diafragmas – também denominada peças de Bowles, os quais são ideias para auscultar ruídos de alta frequência, ou seja, agudos.
Anualmente, muitos instrumentos são produzidos simultaneamente dos dois tipos de extremidades (esteto/ fonendo); Existem algumas regras básicas que devem ser obedecidas para melhor avaliação dos ruídos produzidos no interior dos mais variados órgãos, a saber:
Utilize um aparelho de ausculta de ótima qualidade;
Ausculte em um ambiente tranquilo, livre de ruídos acessórios;
Detenha sua atenção no ruído que está ouvindo. Procure individualiza-lo, para melhor concluir quanto sua origem, tempo que ocorre e características sonoras;
Evite acidentes. Só ausculte quando o animal estiver devidamente contido;
Tipo de ruídos detectados na auscultação
Aéreos: Ocorrem pelas movimentações gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar nas vias aéreas);
Hidroaéreos: Causados pela movimentação de massa gasosa em um meio liquido (borborigmo intestinal);
Líquidos: Produzidos pela movimentação de massas liquidas em uma estrutura (sopro anêmico);
Sólidos: Deve-se ao atrito de duas superfícies solidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdio nas pericardites); 
Contenção física do animal
Tem como finalidade principal restringir, tanto quanto possível, a atividade física do animal, na tentativa de realizar a avaliação física do paciente e/ou a execução de outros procedimentos (curativos, administração de medicamentos). Para alguns proprietários, principalmente de animais de pequeno porte e também para o examinador é sempre um momento delicado dentro do contexto de inter – relacionamento “proprietário-veterinário”, já que há certa relutância por partes dos donos, no momento da imobilização desse animal para exame. No entanto, por mais que o animal seja ou pareça dócil, meigo e inofensivo, a simples palpação, por exemplo, de uma determinada estrutura que possua um aumento de sensibilidade fara com que ele se defenda á manipulação não habitual, com mordeduras, coices, chifradas (no caso de grandes animais) e/ou unhadas. Por isso, não se deve manipular um animal, mesmo que para procedimentos simples, sem que ele esteja adequadamente contido, o que resultara em maior segurança para o examinador, para o auxiliar e para o animal, além de proporcionar um exame satisfatório e tranquilo.
As principais vantagens de fazer a contenção dos animais domésticos são:
Proteger o examinador, o auxiliar e o animal;
Facilitar o exame físico;
Evitar fugas e acidente como fraturas;
Permitir procedimentos diversos, como: medicação injetável, curativos, cateterização, colheitas de sangue, exames radiográficos, etc...
As principais desvantagens de conter fisicamente o animal são:
O estresse gerado no animal, que em alguns casos pode causar desde uma convulsão ate a morte do animal (só chega nesse estagio caso o examinador não interrompa a contenção ate o animal se acalmar); 
Em casos de administração de medicamentos injetáveis, a agulha pode quebrar dentro da veia do animal, ou o medico ferir sem querer o auxiliar; 
O animal pode defecar ou urinar no examinador ou no auxiliar; 
Pode ocorrer aumento de temperatura corpórea;
O paciente antissocial pode ficar mais agressivo;
Em animais braquicefálicos podem ocorrer acidentes, do tipo fraturas, se o examinador ou o auxiliar usar força excessiva;
É importante proceder as manipulações com calma, evitando movimentos bruscos e/ou violentos, os quais possam vir alertar de maneira significativa os parâmetros vitais em virtude do estresse, principalmente em animais mais arredios. A socialização com o paciente é o passo mais importante no momento da aproximação do mesmo já que uma abordagem inadequada pode ser fatal (tétano, dispneia acentuada por estenose de vias aéreas, insuficiência cardíaca grave) ou desencadear um comportamento não cooperativo por parte do paciente, prejudicando dessa forma, o estabelecimento do diagnostico.
São recomendações gerais para a contenção física: 
Evitar movimentos bruscos e precipitados. Seja tranquilo, firme e confiante;
Tente ganhar a confiança do paciente: converse, chame-o pelo nome, acaricie-o, brinque, ofereça petiscos ou alimentos, caso os tenha;
Inicie com uma contenção padrão para a espécie (em cães, use mordaças; em cavalos, cabrestos;), e quando necessário evolua para métodos energéticos e radicais (focinheiras, cachimbos, formigas, troncos de contenção);
Em cães, antes de se realizar qualquer exame, o veterinário precisa verificar com o proprietário ou com a pessoa encarregada, sobre o temperamento do animal, se o mesmo é dócil e/ou falso, principalmente se o cão for de guarda ou de raças reconhecidamente agressivas para que se possa escolher o melhor método de contenção. Na maioria dos casos, os proprietários podem auxiliar o examinador conter o animal, cabendo ao examinador orientar o proprietário de como executar a contenção de forma correta. Há casos de animais á clinica que, de tão agressivo, os próprios proprietários temem se aproximar e acaba dificultando a realização de um exame físico adequado. Nessas situações, a utilização de focinheira, cambão e/ou de contenção química é imprescindível.
Felizmente a contenção física é bem aceita na grande maioria dos cães, em virtude da boa sujeição desses animais ao ser humano.
A contenção de gatos é uma das tarefas mais difíceis e requer muito cuidado e habilidade motora por parte do examinador ou do auxiliar. A contenção de gatos é bem mais complicada que a de cães por:
Seres mais ágeis e se desvencilharem muito facilmente, principalmente, quando a contenção é feita por pessoa inabilitada;
Serem animais relativamente pequenos, tornando sua imobilização mais trabalhosa, o que podem ocasionar acidentes quando se utiliza força excessiva;
Se defenderem com unhas e dentes;
Por possuírem características territoriais, são mais sujeitos ao estresses causado pela mudança de ambiente;
Os gatos devem ser mantidos com seus proprietários (dentro da caixa de transporte ou caixa de contenção) e retirados no momento de sua avaliação, já que um conhecimento prévio e demorado do local do exame pode deixa-los irritados ou mesmo agressivos, em virtudes de odores deixados no ambiente por outros animais, principalmente por cães. A interação veterinário-paciente não é tão fácil como ocorre com cães, mas pode-se tentar uma aproximação do animal como, por exemplo, coçando sua cabeça, antes mesmo de realizar sua contenção. O primeiro passo para a contenção é fechar portas e janelas da sala de exames, para evitar fugas ou acidentes. O exame deve ser inicialmente tentado com o mínimo de imobilização, bastando para tanto, a colocação de botinhas de esparadrapos após a colocação do animal sobre a mesa. As unhas devem ser aparadas caso haja necessidade de um procedimento de maior duração. Se o gato estiver dentro de uma caixa de papelão, madeira ou mesmo de sacola de panos, o mesmo deve ser retirado pelo proprietário. Os gatos devem ser examinados, de preferencia, sobre uma mesa.
Contenção Química
A contenção de pequenos animais por meio de fármacos as vezes é necessário a fim de possibilitar o exame físico bem feito e seguro, por parte do veterinário.
Animais agressivos, agitados ou estressados podem ser examinados quando estão sobre efeitos de tranquilizantes ou sedativos, permitindo menores alterações paramétricas decorrentes dos estresses, evitando agressões ao profissional que o examina.
Conter quimicamente um animal não deve significar, contudo,apenas imobiliza-lo, mas sim diminuir o estresse da manipulação, com conforto e segurança para o paciente e para o medico veterinário.
Dessa maneira, animais que demonstrem agressividade ou medo excessivo devem ser manipulados somente após a contenção química. Cães de raças violentas ou de comportamentos nervos ou gatos precisam com frequência ser contidos farmacologicamente para permitir exames de qualidade.
Além de fatores inerentes ao individuo (raça, temperamento, estado físico), não podem ser esquecido os estímulos externos que perturbam a tranquilidade do animal. Assim mesmo para animais obedientes e dóceis podem exigir o uso de tranquilizantes quando o contato com o novo ambiente que os cercam, o movimento de pessoas estranhas e a percepção de odores e ruídos com os quais não estão acostumado. Alguns exames clínicos, podem envolver dor, quando uma área lesada ou inflamada precisa ser manipulada, como nos exames de traumatismo osteomusculares, feridas, enfermidades otológicas, etc..
Outros exames, apesar de não provocarem dor, podem causar um certo desconforto por parte do animal, como no caso de abordagem da cavidade oral, da região genital, ou do aparelho oftalmológicos.
Antes de administrar algum fármaco, é necessário conhecer as reações que possa ocorrer no paciente, por exemplo, se o medico veterinário usar acepromazina, quais reações vão ocorrer num paciente que é cardíaco? 
A vantagem de fazer a contenção química é na facilidade de examinar animais agressivos;
A desvantagem de usar fármacos sedativos ou tranquilizantes é as reações que este possa causar no animal, desde a redução de funções fisiológicas, reações adversas, e ate mesmo a morte o animal, se o veterinário cometer erros de cálculos ou fármacos proibidos para a espécie indicada na bula do fármaco.
Conclusão
Para fazer um diagnostico adequado, é necessário saber executar os métodos de exploração clinicas, como uma inspeção minuciosa dos pelos, peles, mucosas, etc, apalpar sem pressa cada parte do corpo do animal afim de se verificar sinais de dor ou algum desconforto, auscultar e saber diferenciar um som normal de um som patológico.
Porém, antes de examinar um animal deve-se saber conter o animal. Essa contenção pode ser feita de forma física, aonde consiste imobilizar o animal usando o manejo correto para a espécie de animal que será examinada, pois uso de excesso de força pode causar acidente do tipo fratura, traumas no animal, etc..
A contenção química deve ser somente utilizada em ultimo caso, dos quais não é possível fazer o uso de contenção física em animais agressivos ou nervosos. É um ótimo método para preservar o medico veterinário. É necessário cautela, pois um erro pode ser fatal para o animal.
Referência
Livro: Semiologia Veterinária – A arte do diagnostico
Autor: Francisco Leydson F. Feitosa
Segunda edição

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