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* * * Toxicodinâmica Mecanismo da toxicidade Conhecimento da patologia resultante Estimar a possibilidade de um agente químico causar efeitos deletérios- em que população Estabelecer procedimentos preventivos Estabelecer tratamentos Desenvolvimento de produtos específicos seletividade dos compostos * * * Mecanismos da toxicidade INSETICIDA ORGANOFOSFORADO- MALATION MOLECULAR interação do xenobiótico inibição da AchE com o alvo molecular CELULAR Ativação seqüencial alteração da propagação de receptores de Ach do impulso nervoso TECIDUAL Efeitos nas funções Potencialização da ACh teciduais nas sinapses pós- ganglionar parassim. SISTÊMICO Efeitos nos diferentes das secreções salivares, lacrimais, brônquicas; do peristaltismo, broncoconstricção bradicardia, hipotensão Sandra: goodman e seizi-oga PÁG 43 DO CAZARRET * * * Mecanismos da toxicidade Xenobiótico Disposição Interação com moléculas alvo Disfunção celular, injúria Falhas nos mecanismos de reparo T O X I C I D A D E Sandra: PÁG 35 DO CAZARRET * * * SÍTIOS DE INTERAÇÃO MOLECULAR Sandra: PÁG 35 DO CAZARRET sítios enzimáticos Receptores Membranas excitáveis Complexação com biomoléculas aa; proteínas; lipídeos, ácidos nucleícos, microfilamentos Mecanismos de homeostasia celular fosforilação oxidativa- desequilíbrio iônico- cálcio * * * Características do sítio de ligação Sítio molecular responsável pela toxicidade 1) o xenobiótico deve interagir com o sítio molecular 2) concentrações efetivas alcançam o sítio molecular Exceção: imunotoxicidade 3) altera a célula alvo, sendo que o mecanismo deve estar relacionado com a toxicidade Ex: acetaminofen liga-se a proteínas hepáticas que não estão associadas a hepatotoxicidade isômero não hepatotóxico liga-se a estas mesmas proteínas * * * Tipos de reação com o sítio de ligação Ligação não-covalente Reversível interações apolares- receptores de membranas, receptores intracelulares, canais iônicos, enzimas Ex: estricnina - receptor de glicina no neurônio motor na medula espinhal; Carbamatos - inibição da enzima colinesterase carbamato-acetilcolinesterase- reversível Carbamato -não ativo Acetilcolinesterase- livre e funcionante * * * Tipos de reação com o sítio de ligação Ligação covalente Irreversível Ex: agentes eletrofílicos- afinidade para átomos nucleofílicos- proteínas e ácidos nucleícos Radicais neutros livres Radicais OH ao DNA- inseticidas organofosforados- inibição irreversível da acetilcolinesterase intermediário estável intoxicação persistente * * * Tipos de reação com o sítio de ligação Pág 659 do Cazarret e 665 do cazarret Carbamatos Organofosforados Acetilcolina * * * Interferência em membranas excitáveis 1. Efeito direto sobre os canais- voltagem dependente Tetrodotoxina e saxitoxina antagonistas seletivos do canal de sódio inibem a abertura dos canais sódio voltagem dependente por alojarem-se no canal DDT, inseticidas piretróides e toxinas do veneno de escorpião - inibem o fechamento dos canais de sódio voltagem dependente Sandra: pág 539 e 540 do farmacologia * * * Interação entre dois agentes Efeitos resultantes Aditivo: 2 + 3= 5 inseticida organofosforado + inibidor da colinesterase Sinérgico: 2 + 2= 20 CCl4 + etanol= hepatotóxico Potenciação: 0 + 2= 10 CCl4 + isopropanolol= aumento no efeito hepatotóxico do CCl4 Antagonismo: 4 + 6= 8; 4 + (- 4)= 0; 4 + 0=1 * * * Interação entre dois agentes- Efeitos resultantes Antagonismo funcional intoxicação por barbitúrico-queda de PA- administração de NOR Antagonismo químico ou inativação antiveneno - tratamento de acidentes por animais peçonhentos quelantes - intoxicações por metais Antagonismo disposicional interferir com a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação Antagonismo de receptor naloxana - opióides oxigênio- monóxido de carbono * * * Mecanismo genotóxico Carcinógeno Intermediários eletrofílicos Ligação ao DNA: adução Lesão permanente ao DNA Proliferação celular: diferenciação alterada Célula neoplásica- expansão clonal TUMOR ativação Excreção Reparo Célula Normal Morte celular detoxificação detoxificação I N I C I A Ç Ã O PROMOÇÃO * * * Interferência com o molde do DNA Biotransformação formação de eletrólitos Ligação covalente ao DNA epóxido 8,9, aflatoxina + guanina N-7 aducto de guanina-adenina mutação * * * Substâncias químicas carcinogênicas Agentes alquilantes de ação direta Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos Aminas aromáticas e corantes azo Carcinógenos de ocorrência natural Nitrosaminas e amidas Iniciadores Promotores Hormônios * * * Toxicidade ao sistema imune Reações alérgicas ou de hipersensibilidade: reação adversa mediada imunologicamente resultante da sensibilização prévia ao agente químico ou a estruturas similares * * * Toxicidade ao sistema imune Reações alérgicas Ocupacional- doenças pulmonares- asma, pneumonites - Poliisocianatos- Tolueno diisocianato- TDI -Ánidridos ácidos - ácido anidrico trimetílico TMA -Metais: cobalto, níquel, cromo, berílio Medicamentos - renites, asma, choque anafilático Penicilina- choque anafilático Pesticidas- inseticidas organofosforados carbamatos Alimentos - contaminantes Cosméticos e produtos de higiêne pessoal- formaldeído * * * Mecanismo geral de carcinogênese por xenobióticos pág 35 do cazarret
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