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PROJETO DE MONOGRAFIA: IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE ENSINO DE LEITURA EM AULA DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO MÉDIO

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
FACULDADE DE LETRAS E ARTES – FALA
CAMPUS AVANÇADO PREFEITO WALTER DE SÁ LEITÃO – CAWSL
DEPARTAMENTO DE LETRAS
GEONARA DO NASCIMENTO SILVA
IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE ENSINO DE LEITURA EM AULA DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO MÉDIO
ASSÚ
2012
GEONARA DO NASCIMENTO SILVA
IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE ENSINO DE LEITURA EM AULA DE LÍNGUA INGLESA DO ENSINO MÉDIO
Projeto apresentado ao Departamento de Letras do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, como requisito parcial de aproveitamento de créditos e avaliação.
Orientador: Prof. Dr. Silvano Pereira de Araújo
ASSÚ
2012
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................
	4
	1.1 Delimitação do tema..................................................................................................
	4
	1.2 Justificativa................................................................................................................
	5
	1.3 Objetivos....................................................................................................................
	6
	1.3.1 Objetivo Geral........................................................................................................
	6
	1.3.2 Objetivos específicos..............................................................................................
	6
	2. CONCEPÇÕES DE LEITURA.................................................................................
	7
	2.1 A importância da leitura em língua estrangeira....................................................
	7
	2.2 Abordagens de leitura...............................................................................................
	8
	2.2.1 Abordagem Tradicional............................................................................................
	8
	2.2.2 Abordagem Cognitiva..............................................................................................
	9
	2.2.3 Abordagem Interativa...............................................................................................
	9
	2.3 Estratégias de ensino de leitura................................................................................
	10
	2.3.1 Estratégias pré-leitura............................................................................................
	11
	2.3.2 Estratégias durante a leitura.....................................................................................
	12
	2.3.3 Estratégias pós-leitura.............................................................................................
	12
	3 METODOLOGIA DA PESQUISA..........................................................................
	13
	3.1 Abordagem metodológica.........................................................................................
	13
	3.2 Contexto da pesquisa................................................................................................
	13
	3.3 Instrumentos e procedimentos para a coleta dos dados........................................
	14
	4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................
	15
	5 REFERÊNCIAS.........................................................................................................
	16
1 INTRODUÇÃO
A leitura não é apenas decodificar sinais ou o que está escrito, é “um processo psicológico em que o leitor utiliza diversas estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico, sociocultural, enciclopédico” (KLEIMAN, 2004, p.12), e, também, “uma prática social que remete a outros textos e outras leituras” (Idem, 2004, p.10).
Kleiman (2004) destaca que a leitura é uma habilidade comunicativa social, que permite o crescimento e compreensão pessoal, seja uma leitura por prazer ou apenas para busca de informações, sendo que necessita de atividades, recursos e estratégias para estimular a mente e sobressair com uma interpretação concreta. Todavia, constatamos que na atualidade alunos do ensino básico (Fundamental e Médio) não demonstram interesse em relação às atividades de leitura, principalmente, quando a mesma corresponde a leitura em língua estrangeira. Como explica José (2011, p. 190),
É comum de um aluno de língua estrangeira do ensino básico, seja esta o inglês ou outro idioma, não ter muito interesse em estudar um idioma diferente do seu. Uma grande parte dos alunos desinteressados costuma dar sempre a mesma desculpa: “Para que eu vou estudar outro idioma se eu nunca vou sair do Brasil?
Os fatores decorrentes desta falta de interesse são diversos: vão desde a seleção do material à forma como ele é trabalhado em sala.
A leitura em língua estrangeira, no caso deste estudo, em Língua Inglesa, reflete a importância no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades de um indivíduo no meio em que ele vive ou não, ou seja, quando se trata de um aprendizado de uma nova língua, o individuo deverá fazer uso das competências comunicativas para determinadas situações no dia de hoje ou em um tempo futuro.
Seguindo esse pensamento o presente projeto tem por objetivo implementar e avaliar uma proposta interativa de ensino de leitura em uma turma de 1º ano de Ensino, com o intuito de propor estratégias que possibilitem uma interação: professor-aluno, aluno-aluno e, principalmente, aluno-leitura, buscando facilitar e garantir um melhor desempenho dos alunos na compreensão textual e formação de novas opiniões.
1.1 Delimitação do tema
De que maneira uma proposta interativa de ensino de leitura pode ajudar na compreensão leitora de alunos de 1º ano do Ensino Médio em uma escola pública de Assú?
 Que avaliação o professor e seus alunos fazem da proposta de ensino de leitura?
1.2 Justificativa
A leitura na sala de aula de LE tem despertado a atenção de pesquisadores na área de ensino de línguas. Isso porque a leitura constitui uma das habilidades mais visadas por garantir a interação leitor-texto, ampliando a visão de mundo do leitor e provocando a reflexão.
Apesar da importância do ensino de leitura em LE, ainda são escassos os estudos que visam implementar propostas de ensino interativo de leitura em sala de aula de Língua Inglesa no ensino médio, proposta central deste estudo.
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
Implementar e avaliar uma proposta de ensino de leitura em uma sala de aula de língua inglesa do ensino médio. Desenvolvendo tanto a competência leitora como articular as demais habilidades dos alunos, fazendo com que a participação seja mais ativa, participativa e compreensiva nas aulas.
1.3.2 Específicos
Aplicar uma proposta interativa de ensino de leitura em uma turma de língua inglesa 1° ano do ensino médio;
Dar oportunidade ao professor e aos seus alunos para avaliarem a proposta de ensino de leitura.
2 CONCEPÇÕES DE LEITURA
Neste capítulo, iremos apresentar a concepção de leitura a partir de alguns conceitos de estudiosos da língua como: Lopes (1996), Nascimento e Fonseca (2002), Holden (2002) além da proposta dos PCN’s (1998) assim como a importância e algumas abordagens de leitura com o enfoque de esclarecer suas teorias.
Segundo Moita Lopes (1996, p. 142) “ler é [...] saber-se envolvido em uma interação com alguém em um momento sócio-histórico específico em que o escritor, [...], usa a linguagem a partir de um lugar social marcado”. De acordo com as palavras citadas anteriormente por Moita Lopes (1996) ele enfatiza a leitura como uma envolvente atividade e/ou prática social. Prática esta que teve modificações durante um período das décadas de 40 a 70 em decorrência da busca por uma abordagem eficaz de ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira (LE), sobretudoa Língua Inglesa (LI).
Por outra visão, leitura é um processo ativo, pois sempre há uma informação nova para uma informação já existente na mente do leitor. Nascimento e Fonseca (2002, p. 17) afirmam isso dizendo que,
Leitura é um ato no qual há uma correspondência entre o que está impresso nos dados fornecidos pelo texto e as informações existentes na mente do leitor. Leitura é, portanto, uma combinação entre informação textual e a informação que o leitor traz para o texto.
Dessa forma, através da leitura o leitor vai reconstruir suas ideias em vista do seu conhecimento prévio sobre o assunto com o intuito de adquirir mais informações, gerando por fim uma compreensão.
2.1 A importância da leitura em língua estrangeira
Como foi citado anteriormente, nos últimos anos houve uma busca recíproca para avaliar métodos que exponham a leitura de língua inglesa em sala de aula sem causar espanto e intimidação aos alunos da mesma.
Durante anos, foram discutidos os melhores métodos para serem trabalhados em sala de aula com o intuito de valorizar o ensino de línguas e facilitar seu aprendizado. Para isso, deu-se a distribuição das habilidades/competências comunicativas que são divididas em quatro, sendo: listening (compreender), reading (ler), speaking (falar), writing (escrever).
Quando se exalta a importância da leitura em uma língua estrangeira os PCNs (2002, p. 20) enfatizam que 
a leitura atende, por um lado, às necessidades da educação formal, e, por outro, é a habilidade que o aluno pode usar em seu contexto social imediato. [...] tem função primordial na escola e aprender a ler em outra língua pode colaborar no desempenho do aluno como leitor em sua língua materna.
	Isso significa que a leitura em LE é muito útil para o aluno à medida que tem utilizado no contexto imediato do aluno e pode ainda contribuir para a melhor compreensão leitora em sua própria língua.
 
2.2 As abordagens de leitura
Como dissemos anteriormente, a leitura sofre várias mudanças, mais precisamente a partir da década de cinquenta a leitura foi retratada por modelos representadas por três abordagens, que são: abordagem tradicional (bottom-up), cognitiva (top-down) e interativa (interactive).
2.2.1 Abordagem Tradicional
A Abordagem Tradicional (Bottom-up em inglês) é identificada como um ensino-aprendizagem mecânico da leitura, que tem o objetivo de buscar o significado exato do texto, ou seja, uma leitura com desenvoltura inativa, tendo como preferência a decodificação dos significados de palavra por palavras existentes no texto, sem situar o contexto do mesmo. Leffa (1996) esquematiza que esta leitura apresenta algumas deficiências por não buscar no aluno a “bagagem de conhecimento” que ele já tem, e ainda, segue um processo ascendente onde “as letras formam palavras, as palavras frases e as frases parágrafos” seguindo um caminho estrutura “da esquerda para a direita e de cima para baixo.” (LEFFA Apud NETO, 2006, p. 14). O uso dessa abordagem relata a dependência do aluno à presença constante do professor, uma vez que, ao finalizar a leitura, as atividades relacionadas a ela, estarão totalmente explicitadas e grafadas no texto, dessa forma o aluno não terá o trabalho de articular seus pensamentos, ideias e experiências para responder as questões, e sim, apenas extraí-las conforme encontradas no texto lido.
Estudos indicam que esta abordagem é uma das mais usadas desde sua aplicação. No entanto, se por um lado é um dos processos de aquisição lingual mais usado, por outro, não é o mais eficaz, pois a colaboração do aluno-leitor é mínima, totalmente isenta, limitando-o apenas a ler e observar o que está escrito estruturalmente (letras, palavras, parágrafos, frases) sem procurar a compreensão parcial e/ou total deste.
2.2.2 Abordagem Cognitiva
Ao contrário da Abordagem Tradicional, na Abordagem Cognitiva (top-down), o significado será dado a partir do leitor para o texto, ou seja, o texto será medido, interpretado de acordo com a visão de mundo (conhecimentos prévios) do aluno-leitor mostrando sua interpretação individual do mesmo.
Sob esta abordagem Rocha (Apud LIMA, 2004 p. 11) afirma que “o aluno é incentivado a levantar hipóteses que o levem a atribuir um significado ao texto, e interpretar elementos explícitos de modo que venha garantir sua qualidade, tendo assim uma coerência interpretativa”.
 É a partir deste modelo que é importante a participação do professor para expor as estratégias de leitura e compreensão, visando ativar, primeiramente, o interesse do leitor ao texto e facilitar sua compreensão.
Para enfatizar essas estratégias, Smith (1973, p. 7) comenta que a “leitura envolve uma comparação, um balanço entre a informação visual e não-visual. Que quanto mais conhecimento prévio se possui do assunto, menos informação visual é necessária para se identificar uma letra, uma palavra ou um significado do texto”. Ou seja, a partir da estrutura visual o leitor já prediz o que irá encontrar durante toda a leitura.
2.2.3 Abordagem Interativa
Na Abordagem Interativa, o significado é construído pelo leitor e o texto simultaneamente, ou seja, eles, por si, interagem, lançando informações de um para o outro. Neste modelo de leitura, o significado do texto é construído pelos participantes do discurso, o autor e o leitor. Dessa forma, o leitor reconstrói suas ideias e opiniões através das pistas compreendidas e fornecidas pelo autor do texto, ativando seus conhecimentos prévios em conjunto com os novos dados.
O papel do professor, nessa perspectiva, é o de mediador, monitorando e auxiliando-o a explorar os processos de leitura a partir de pistas e estratégias de compreensão leitora. 
2.3 Estratégias de ensino de leitura
Para que possamos chegar a uma conclusão satisfatória, em determinadas atividades, precisamos de algumas estratégias, e na leitura, principalmente relacionada a língua estrangeira, não é diferente. Solé (1998) define estratégias como “procedimentos de caráter elevado, que envolve a presença de objetivos a serem realizados, para planejamento de ações que se desencadeiam para atingi-los”. 
Os PCNs (1998 Apud NETO, 2006) apresentam algumas estratégias para uso no ensino de leitura em língua estrangeira, são elas: Guessing (que explora os conhecimentos prévios do aluno a partir da comunicação e participação oral), Pré-Questions (questões), Skimming (compreensão geral do texto), Scanning (compreensão especifica de informações contidas no texto); Text Rendering (proceder a leitura do todo ou de parte do texto por várias vozes) marcação das palavras-chave (palavras que indicam pontos importantes do texto). 
 Qualquer atividade de leitura se torna mais fácil através do uso dessas estratégias como também, a topicalizão, sublinhamento ou ainda, o resumo a partir dos dados que foram extraídos com esses processos. Por isso, é preciso ensinar essas estratégias aos alunos quando der início a utilização de textos em aulas de língua estrangeira, pois o ensino dessas facilitará seu nível de compreensão em uma segunda língua.
Uma forma de garantir uma leitura bem elaborada é estabelecendo os tipos de estratégias, acima citados, nas três etapas, as quais são divididas, chamado pelos PCN’s (1998) de “fases”, são elas: pré-leitura, leitura e pós-leitura.
2.3.1 Estratégias de pré-leitura
Nesta fase, as atividades são voltadas para a apresentação do material (texto, tema e estrutura) criando laços entre aluno e texto motivando-o a ler, seja para obter informação, por instruções de atividades ou por prazer.
De acordo com os PCN’s (1998), os objetivos visados nesta fase da pré-leitura são:
Ativação do conhecimento prévio: os alunos demonstram o que já sabem sobre o assunto (conhecimento de mundo) visando explanar títulos, imagens, autor, fonte, entre outros. Neste procedimento o professor deve auxiliar os alunos com:
explicação sobre o que será lido (tema)
incentivo aos alunos a participar dizendo o que sabem sobre o determinado assunto
buscara atenção dos alunos em aspectos do texto que possa ativar o conhecimento deles.
Ativar o pré-conhecimento do aluno em relação à organização textual: explorar no aluno o conhecimento que tem através da visão estrutural do texto: “explorar itens lexicais, cabeçalhos, distribuição gráfica do texto” (Idem p. 91-92), facilitando o gênero e tipologia textual, por exemplo.
Situar o texto na prática interacionista: nesse momento os alunos e interagem entre si com interrogativas e troca de informações iniciais.
Dessa forma, o objetivo principal dessa primeira fase da estratégia de pré-leitura é fazer uma busca aos conhecimentos prévios (conhecimentos de mundo) dos alunos garantindo, antes de tudo, incentivá-los à leitura e as atividades seguintes a esta.
2.3.2 Estratégias durante a leitura
Durante a leitura, o aluno colocará em prática, ininterruptamente, as estratégias vistas anteriormente, que serão selecionadas, ou não, pelos próprios alunos-leitores a fim de construir e compreender os sentidos do texto. Logo após ter iniciado a ativação das ideias pré-existentes dos alunos, é nesta fase que eles irão fazer outras previsões mais visíveis, indagar, rever e/ou renovar informações. Neste momento, o professor precisa ser ativo e prestativo, conduzir os alunos com perguntas, esclarecer possíveis dúvidas, resumir ideias. Além disso, esta fase é uma ocasião excelente para uma “tarefa de leitura compartilhada”, onde o professor e o aluno assumem ora um, ora outro a leitura, contribuindo, dessa forma, para o hábito de ler em uma segunda língua.
Solé (1998, p. 69-70) enfatiza que as 
estratégias tem em comum com todos os demais procedimentos sua utilidade para regular a ativiade das pessoas, à medida que sua aplicação permite selecionar, avaliar, persitir ou abandonar determinadas ações para conseguir a meta a que nos propomos.
[...]
as estratégias de compreensão leitora são procedimentos de caráter elevado, que envolve a presença de objetivos a serem realizados, para planejamento de ações (...), aassim como sua avaliação é possível de mudança. (SOLÉ Apud Neto, 2006, p. 25-26)
2.3.3 Estratégias de pós-leitura
Terceira fase e não menos importante, a pós-leitura resume de modo geral todo o contexto, agora adquirido e reformado, durante as duas primeiras fases (pré e durante a leitura). O resumo é uma ótima ferramenta para saber o que foi aprendido e/ou o que ainda faltou aprender.
Além do resumo, a formulação de perguntas também é uma atividade de recapitulação do conteúdo trabalhado, como enfatiza os PCN’s (1998) que “ao final da leitura, o professor poderá planejar atividades destinadas a levar os alunos a pensar sobre o texto, emitir suas reações e avaliar, criticamente, as ideias do autor”. Este é um tipo de procedimento muito utilizado em sala de aula, principalmente pelos livros didáticos.
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1 Abordagem metodológica
Este projeto tem caráter de pesquisa qualitativa, pois o sentido e resultado desta é construído pelos próprios participantes da pesquisa. Sendo assim, iremos propor um método de ensino de leitura nas aulas de Língua Inglesa para alunos de Ensino Médio de uma escola pública e ao professor da disciplina, acima citada, como forma de dinamizar as aulas e aumentar o nível de informação e participação dos alunos.
3.2 Contexto da pesquisa
Esta pesquisa se realizará com alunos de 1º (primeiro) ano do Ensino Médio, durante as aulas de Língua Inglesa juntamente com o professor da disciplina, na Escola Estadual Juscelino Kubitschek, localizada na cidade de Assú, no Estado do Rio Grande do Norte.
A Escola Juscelino Kubitschek está atuando neste ano letivo de 2012 com um sistema diferenciado de ensino, o Ensino Médio Inovador, que buscar almejar minicursos técnicos para os alunos em horários de contraturnos, além de oferecer estrutura física mais eficaz com salas de mídias contendo materiais necessários para a desenvoltura de aulas com vídeos e até mesmo para aulas de línguas.
Este projeto irá pesquisar sobre a leitura e seus procedimentos para uma eficácia em Língua Estrangeira (LE) através de embasamento teórico para aperfeiçoamento e resultado positivo deste.
3.3 Instrumentos (e procedimentos para a coleta dos dados) de pesquisa
Os instrumentos de pesquisa giram em torno da observação das aulas e alunos da turma já mencionada, anotações dos dados, gravação em áudio da aula proposta e questionários para professor e para os alunos com o intuito de avaliar o estudo deste projeto.
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	ATIVIDADES
	2012/2013
	
	Ago.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez.
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Encontros com o orientador
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Levantamento bibliográfico
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	Elaboração dos instrumentos para coleta de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação do questionário
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Transcrição dos dados
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Análise dos dados
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	Redação do trabalho
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	Depósito da monografia
	
	
	
	
	
	
	X
	X
5 REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais - Língua Estrangeira – 3º e 4º Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 1998.
FIRAK, E. Estratégias de leitura para o ensino médio, aplicadas a textos jornalísticos. 2003.
JOSÉ, E. S. de S. A necessidade de despertar nos alunos interesse pelo estudo de Língua Inglesa nos dias atuais. Letras Escreve – Revista de Estudos Linguísticos e Literários do Curso de Letras-UNIFAP. Vol. 1 - Nº 11. Amapá. Jan. a Jun de 2011. Disponível em: <http://periodicos.unifap.br/index.php/ letras/article/viewFile/221/n1saojose.pdf.> Acesso em: 21 out. 2012.
KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 10 ed. Campinas: Pontes, 2004.
LIMA, R. D. Perguntas de compreensão de leitura nas provas de inglês do vestibular da UERN: uma análise crítica. (Monografia de graduação: Departamento de Letras/Língua Inglesa/CAWSL) – UERN, 2006.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado das Letras, 1996. p. 190.
NETO, F. B. C.. Crenças do professor sobre ensino aprendizagem de leitura em língua estrangeira na escola pública de ensino médio. (Monografia de graduação: Departamento de Letras/Língua Inglesa/CAWSL) – UERN, 2006.
SMITH, F. (org.) 1973. Psycholinguistics and Reading. New York, Holt, Rinehart and Winston. TAYLOR, I. et al., 1983. The Psychology of Reading. New York, Academic Press.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. (6. ed.) – Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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