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Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Aparecida Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Os cuidados necessários para inibir a contaminação hospitalar assumem uma importância fundamental, exigindo medidas de prevenção da infecção não apenas no aspecto físico como também por parte da equipe cirúrgica. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 3 Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 4 Enfermagem no CENTRO CIRÚRGICO, RPA e CME Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) 5 Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 6 MICRORGANISMOS PODEM ATÉ COLONIZAR AMBIENTE E OBJETOS, MAS NÃO TÊM PERNAS OU ASAS. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre A Organização Mundial da Saúde (OMS) adaptou a abordagem “Meus 5 momentos para a higiene das mãos” para a atenção fora do ambiente hospitalar. De acordo com o documento, as indicações para higiene das mãos correspondem a cinco momentos essenciais em que esta prática é necessária para o cuidado ao paciente, de modo a prevenir a transmissão de micro-organismos ao paciente, ao profissional ou ao ambiente: 1) antes de tocar o paciente; 2) antes de realizar procedimento limpo/asséptico; 3) após risco de exposição a fluidos corporais; 4) após tocar o paciente e 5) após tocar superfícies próximas ao paciente. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Biossegurança = segurança da vida Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 12 Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 13 Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 14 RISCO OCUPACIONAL Conceito: é a probabilidade de consumação de um dano à saúde ou à integridade física do trabalhador, em função da sua exposição a fatores de riscos no ambiente de trabalho. Tipos: Riscos químicos. Riscos físicos. Riscos mecânicos. Riscos biológicos. Riscos ergonômicos. Riscos psicossociais. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 15 RISCO BIOLÓGICO Prevenção da exposição a materiais biológicos: Prevenção é a principal medida para evitar contaminação. Precauções Básicas ou Precauções Padrão. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 16 Precauções Básicas Padronizadas Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II São medidas padronizadas para o cuidado em saúde, independentemente do local em que sejam realizados. As medidas padronizadas citadas e que concernem a este contexto são: higienização das mãos, utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), manuseamento seguro da roupa e coleta segura de resíduos. Essas medidas devem ser adotadas por profissionais, de modo a evitar o surgimento de infecções no tratamento e outras complicações. 17 Precauções Básicas Padronizadas Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II Cabe destaque o processo de higienização das mãos, por ser medida individual e pouco dispendiosa para a prevenção e o controle de infecções. Essa prática deve ser reforçada, podendo ser realizada com água e sabonete líquido ou com preparação alcoólica para a higiene das mãos. 18 Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 19 PRECAUÇÕES PADRÃO Recomendações Específicas a serem seguidas: Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos; Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfuro cortantes; As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos; Não utilizar agulhas para fixar papéis. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 20 PRECAUÇÕES PADRÃO Recomendações Específicas a serem seguidas: Todo material perfuro cortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa; Os coletores não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 21 PRECAUÇÕES PADRÃO Mudanças nas práticas de trabalho, educação continuada; Utilização de métodos alternativos. Ex. substituição de materiais de vidros por plástico; Uso de EPI. Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Bases para o Cuidar do individuo e da família II 22 Equipamentos de Proteção Individual Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI: “Todo dispositivo ou produto de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. Esses equipamentos são utilizados também quando não é possível minimizar ou eliminar os riscos do ambiente onde o profissional desempenha sua atividade ou quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho. Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Equipamentos de Proteção Individual Toda a empresa é obrigada a fornecer aos seus empregados, gratuitamente, os equipamentos de proteção individual adequado e em perfeitas condições para a atividade que este profissional desempenha. Podemos considerar como responsabilidades do empregador: Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; Fornecer ao trabalhador somente o EPI com a indicação do certificado de aprovação; Exigir seu uso; Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, conservação e guarda; Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego qualquer irregularidade observada. Bases para o Cuidar do individuo e da família II Equipamentos de Proteção Individual Os profissionais também possuem suas responsabilidades, pois para o uso adequado do EPI é necessário o entendimento e sua utilização correta. São responsabilidades do empregado: Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Utilizar o equipamento de proteção individual apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; Cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal. Bases para o Cuidar do individuo e da família II Equipamentos de Proteção Individual É importante destacar que os equipamentos de proteção individual são utilizados para a proteção do trabalhador, mas temos uma grande dificuldade para implementar procedimentos que façam com que todos os profissionais de enfermagem utilizem os EPIs. E por último, a falta de conscientização dos profissionais de enfermagem pode levá-los ao acometimento de uma doença grave,como por exemplo, a hepatite B, a AIDS, pelo não uso de equipamentos de proteção individual, tendo uma repercussão para toda a sua vida. Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida,(Mestre) Equipamentos de Proteção Individual Bases para o Cuidar do individuo e da família II Luvas O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. Protege as mãos do material biológico; Use luvas quando puder prever que haverá contato com FLUIDO CORPORAL, membranas ou mucosas e pele não intacta. Não use o mesmo par de luvas para cuidar de mais de um paciente. Deve ser removida antes de tocar em superfícies sem material biológico e entre procedimentos em um mesmo paciente; Remova as luvas após cuidar do paciente. Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Deve ser utilizada em procedimentos que envolvam respingos (gerados pela fala, espirros ou tosse); Além de ser importante quando houver manipulação de produtos químicos tóxicos(glutaraldeído, formaldeído, etc.); Deve ser trocada quando úmidas ou submetidas a respingos visíveis. Máscara Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Protetor Respiratório Possui as mesmas funções da Máscara; É reutilizável, individual e intransferível; Deve ser trocado quando entupido, perfurado, rasgado, etc. Bases para o Cuidar do individuo e da família II Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre O Avental serve pra proteger a pele do material biológico em procedimentos que possa haver respingos(sangue, espirros, etc.); O avental sujo deve ser removido após o descarte das luvas; O gorro é mais indicado em procedimentos cirúrgicos ou pra profissionais de odontologia e cirurgia. Avental e Gorro Bases para o Cuidar do individuo e da família II 31 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Proteção dos olhos contra radiações, impactos e substâncias diversas. Protetor ocular 32 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Indicados para ambientes com sujeira orgânica; Devem ser fechados, impermeáveis (couro ou sintético); Em lugares úmidos é preferível botas de borracha. Calçados 33 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 34 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 35 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 36 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 37 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 38 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II É a verificação do peso corporal, de altura e circunferência abdominal. Tem como objetivos acompanhar a evolução de doenças tais como: insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal crônica, cirrose hepática. E calcular dosagens de medicamentos. 39 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 40 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 41 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 42 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 43 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 44 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 45 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 46 Meives Ap. Rodrigues de Almeida, Mestre Bases para o Cuidar do individuo e da família II 47 ALTURA E PESO ALTURA E PESO Solicitar que o paciente retire roupas e sapatos; A determinação da altura e do peso oferece informações mais específicas sobre a saúde geral e o estado nutricional; Ajuda na orientação da administração de medicamentos e terapia nutricional. PESO SUPERIOR PESO INFERIOR BARRA DE ALTURA SETA DE EQUILÍBRIO TARA SINAIS VITAIS Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Por serem relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais. Destacam-se pela sua importância: 1 - Pressão arterial; 2 – Pulso; 3 - Temperatura corpórea; 4 – Respiração. 51 SINAIS VITAIS O conhecimento dos fatores que influenciam os sinais vitais ajuda o enfermeiro na determinação e avaliação dos valores normais; Os sinais vitais proporcionam a base para avaliação da resposta as prescrições de enfermagem; Os sinais vitais são mais bem medidos quando o cliente esta tranquilo e o ambiente calmo. 52 SINAIS VITAIS Os sinais vitais são mensurados como parte do exame físico completo ou na revisão da condição do cliente; O enfermeiro examina as alterações dos sinais vitais como outros achados do exame físico, utilizando o julgamento clinico para determinar a frequência da verificação. 53 Os Sinais Vitais (SSVV) dão uma ideia da função de órgãos específicos – especialmente o coração e os pulmões – bem como de todos os outros sistemas corporais; São medidos para estabelecer os padrões basais, observar as tendências, identificar problemas fisiológicos e monitorar a resposta do cliente ao tratamento Os sinais vitais são um meio rápido e eficiente para se monitorar as condições de um paciente ou identificar a presença de problemas. Temperatura (T); Pulso ou batimentos cardíacos (P ou bpm); Respiração (R ou rpm); Pressão ou Tensão Arterial (PA ou TA). Quando verificar os sinais vitais? Na admissão do paciente. Dentro da rotina de atendimento. Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial. Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico. Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico. Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura. Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico. Materiais Materiais Bandeja contendo: Relógio Termômetro. Lenços de papel. Esfigmomanômetro e estetoscópio. Recipiente c/ algodão c/ alcool a 70%. Saco ou cuba p/ desprezar resíduos. Caneta . Caderneta p/ anotação. Acessórios p/ temp. Retal (luvas e vaselina). PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL Traduz a pressão vigente nas artérias. O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o ESFIGMOMANÔMETRO. Valores normais para adultos: Entre : 90x60mmhg e 140x90mmhg Abaixo Acima Hipotensão Hipertensão MATERIAL ESFIGMOMANÔMETRO BULBO COM VÁLVULA MANÔMETRO - DIGITAL - PRESSÃO MANGUITO COM BOLSA INFLÁVEL COLUNA DE MERCÚRIO TUBO PLÁSTICO OU BORRACHA HASTES OLIVAS BARRA REGULADORA DE TENSÃO CAMPÂNULA CORPO DIAFRAGMA ESTETOSCÓPIO PRESSÃO ARTERIAL É a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue pulsando devido a pressão do coração. Pressão máxima - Pressão mínima - PRESSÃO ARTERIAL A pressão ou tensão arterial é um parâmetro de suma importância na investigação diagnóstica, sendo obrigatório em toda consulta de qualquer especialidade; Relacionando-se com o coração, traduz o sistema de pressão vigente na árvore arterial. É medida com a utilização do esfigmomanômetro e do estetoscópio. 64 ESFIGMOMANÔMETRO Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado. A bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%. Manguitos muitocurtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas. O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneroide. Existem aparelhos semiautomáticos com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com frequência alterações na calibração. 65 Sssss sssss TÉCNICA – PRESSÃO ARTERIAL Lavar as mãos. Reunir todo o material. Dirigir-se à unidade do paciente. Orientar o paciente sobre o procedimento. Paciente deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos. O braço selecionado deve estar livre de vestimentas, relaxado e mantido ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço intercostal). Quando o paciente está sentado, coloca-se o braço sobre uma mesa. 66 TÉCNICA – PRESSÃO ARTERIAL A pressão arterial poderá estar falsamente elevada caso a artéria braquial fique abaixo do nível do coração. O pulso braquial deve ser palpado para o diagnóstico de sua integridade. A bolsa inflável deve ser centralizada por sobre a artéria braquial. A margem inferior do manguito deve permanecer 2,5 cm acima da prega anti-cubital. Prende-se o manguito e posiciona-se o braço de modo que fique levemente fletido. 67 MÉTODOS - PA 1 - Método palpatório: Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se a “pera” rapidamente até o desaparecimento do pulso radial Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg Desinsufla-se lenta e completamente o manguito até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão arterial máxima. Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente. OBS: O método palpatório só permite a verificação da pressão arterial máxima. 68 MÉTODOS – PA 2 - Método auscultatório: Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório) Desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo. Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima. Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima. 69 OBSERVAÇÕES Variações na posição e na pressão do receptor do estetoscópio interferem com o resultado dos níveis tencionais. A pressão arterial deve ser medida em ambos os braços. As diferenças de pressão acima de 10 mmHg sugerem obstrução ou compressão arterial do lado de menor pressão. Evitar a congestão das veias do braço, pois dificulta a ausculta. A roupa da paciente não deve fazer constrição no braço. 72 VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Idade Em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Sexo Na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Raça As diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Sono Durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Emoções Há uma elevação principalmente da sistólica. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Exercício físico Provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico (testes ergométricos). VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Alimentação Após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS Mudança de posição A resposta normal quando uma pessoa fica em pé ou sai da posição de decúbito, inclui uma queda da PA sistólica de até 15 mmHg e uma leve queda ou aumento da diastólica de 5 a 10 mmHg. Pode ocorrer hipotensão postural (ortostática), que se acompanha de tontura ou síncope. SINAIS VITAIS Média da pressão arterial normal: Idade Pressão(mmHG) Recém nato 40 1 mês 85/54 1 ano 95/65 6 anos 105/65 10-13 anos 110/65 14-17 anos 120/75 Adulto médio 120/80 Idoso 140/90 81 SINAIS VITAIS Classificação da PA para adultos acima de 18 anos: Categoria Sistólica Diastólica Normal < 130 <85 Normal alta 130-139 85-89 Hipertensão Estágio leve 140-159 90-99 Estágio moderado 160-179 110-109 Estágio grave 180-209 110-119 Estágio muito grave >210 >120 82 Alteração: Hipertensão: Distúrbio mais comum da pressão arterial. Causa principal de morte decorrentes de AVC e IAM. Considerar: Historia familiar, fumo obesidade, álcool, estresse, colesterol. Alteração: Hipotensão: Causada por perda de grande quantidade de sangue, falência do músculo cardíaco. Esta associada a palidez, pele fria, umidade, confusão, FC diminuída e debito urinário diminuído. PULSO FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) Expansão e a contração das artérias resultantes do batimento cardíaco (pulso) por minuto. A FC pode alterar dependendo de emoções, atividade física, alimentação , drogas. Locais de verificação : artéria temporal, artéria carótida, artéria braquial, artéria radial, artéria femural, artéria poplítea, artéria pediosa. PULSO CARÓTÍDEO PULSO FEMORAL PULSO TEMPORAL PULSO POPLÍTEO PULSO RADIAL PULSO BRAQUIAL PULSO APICAL PULSO TIBIAL POSTERIOR PULSO ULNAR PULSO DORSAL DO PÉ L O C A I S FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) PROCEDIMENTO - PULSO Lavar as mãos. Orientar o paciente quanto ao procedimento. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado. Realizar o procedimento de acordo com a técnica. Contar durante 1 minuto inteiro. Lavar as mãos. Anotar no prontuário. 89 CARACTERISTICAS DO PULSO FREQÜÊNCIA – Na primeira infância - de 120 a 130 bat/min. Na segunda infância - de 80 a 100. Adulto - de 60 a 100 bat/min. RITMO – REGULAR: quando ocorrem a intervalos iguais. IRREGULAR: quando os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. ARRITMIA: traduz alteração do ritmo cardíaco. 90 Nomenclaturas Frequência Normal : 60-100 bpm (batimentos por minuto). Acima de 80bpm : taquicárdico. Abaixo de 60bm : bradicárdico. PULSO PULSO AUSENTE : não palpável. PULSO FRACO OU FILIFORME : difícil de sentir; PULSO NORMAL ; facilmente palpável, não obliterado facilmente por pressão digital; SINAIS VITAIS PULSO Fatores que influenciam frequência: Fator Aumento Diminuição Exercício Curta duração Atleta Temperatura Febre e calor Hipotermia Emoções Dor aguda, ansiedade Dor intensa, relaxamento Hemorragia Aumenta Postura Levan.; Sentado Deitar-se Dist.Pulmão Falta Oxigenação 93 O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso, com as pontas de dois ou três dedos. COMO PALPAR Paciente Consciente Artérias Radiais, ao nível dos punhos. TEMPERATURA TEMPERATURA A febre é um dos mecanismos de defesa do corpo A via timpânica e acessível e local indicado para medida da temperatura central Temperatura retal não deve ser realizadas em recém natos e adultos com problemas retais TEMPERATURA Usa-se o termômetro clínico Idealizado por Santório, entre os anos 1561 e 1636 Considerado o ponto de partida da utilização de aparelhos simples que permitem obter dados de valor para a complementação do exame clínico. A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o nome de hipertermia e abaixo de hipotermia. 101 TEMPERATURA É medida e registrada em graus Celsius (ºC); Verificar o equilíbrio entre produção e eliminação de calor; Indicar atividade metabólica; Auxiliar no diagnóstico e tratamento; Acompanhar evolução do paciente. TEMPERATURA A temperatura atinge o seu ponto mínimo à noite, durante o sono, e sobe gradualmente até atingir o valor máximo por volta das 17 horas.Além da flutuação normal dos seus valores, a temperatura também é influenciada pelo exercício físico, pelas refeições e emoções, que a fazem subir. TEMPERATURA A febre é um dos mecanismos de defesa do corpo. A via timpânica e acessível e local indicado para medida da temperatura central. Temperatura retal não deve ser realizadas em recém natos e adultos com problemas retais. LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA T. Axila. Boca. Reto. Prega inguinal (raramente). MATERIAL Bandeja. Termômetro. Algodão. Álcool. . 105 TEMPERATURA BULBO COLUNA DE MERCÚRIO TEMPERATURA TEMPERATURA AXILAR Contraindicada nos casos de queimaduras do tórax, furúnculos axilares e fraturas do ombro; TEMPERATURA ORAL Método ideal para adulto alerta; Evitar: - Em pacientes que respirem pela boca - Que tenham tomado bebidas quente ou fria (15’ anteriores); - Que tenham cirurgias orais ou deformidades orais; - Evitar o uso de termômetros de vidro com mercúrio em crianças, pacientes com tosse ou crises convulsivas; TEMPERATURA TEMPERATURA RETAL Quando houver necessidade de precisão absoluta; Evitar em pacientes com lesões retais, hemorroidas ou cirurgia recente e doenças cardíacas (estímulo vagal – vasodilatação e bradicardia. Valores da temperatura Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC. Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC. Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC. Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC. Corpo Coluna de Mercúrio Bulbo SINAIS VITAIS TEMPERATURA NORMOTERMIA Temperatura entre 360 C e 36,80. 110 HIPOTERMIA: Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. HIPERTEMIA: É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. FEBRÍCULA: temperatura entre 36,90 C e 37,40C. FEBRE: temperatura entre 37,50 C e 380 C. HIPERFLEXIA: temperatura acima de 400 C RESPIRAÇÃO Frequência Respiratória: Avalia a frequência, ritmo, sons e profundidade dos movimentos respiratórios. Valores normais: Eupnéia: 16 a 20 irpm Taquipnéia: acima de 20 irpm Bradipnéia: abaixo de 16 irpm RESPIRAÇÃO É a troca de gases dos pulmões com o meio exterior Tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico. FREQÜÊNCIA crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO Dispnénia:. Ortopnéia: Taquipnéia : Bradipnéia :. Apnéia: 114 MATERIAL: Relógio com ponteiro de segundos. Papel e caneta para anotações. TÉCNICA: Lavar as mãos. Orientar o paciente quanto ao exame. Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos . Contagem pelo período de 1 minuto. Lavar as mãos no término. Anotar no prontuário . 115 RESPIRAÇÃO Ao avaliar a respiração observe frequência, profundidade e o ritmo; A frequência normal é de 16 a 20 mpm no adulto durante 60’’; A respiração é superficial, moderada ou profunda; Avaliar expansão torácica e simetria; Aferir a respiração sem que o paciente perceba – enquanto afere o pulso; Posicione a vítima de maneira correta (sentado ou deitado confortavelmente). Observe o número de vezes que o tórax expande durante 1 minuto. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) Frequência normal : 12-20 irpm (incursões por minuto). Acima de 20 irpm : taquipneico. Abaixo de 12 irpm : bradipneico. RESPIRAÇÃO BRADPINÉIA: Incursões respiratórias inferiores a 16 mpm. TAQUIPNÉIA: Incursões respiratórias superiores a 20 mpm. APNÉIA: Ausência de movimentos respiratórios. Tabagismo; Posição do corpo; Medicamentos ; Hemoglobina; Febre. FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO Idade; Exercício; Dor aguda; Estresse ; Ansiedade; COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO CIANOSE. INQUIETAÇÃO. DISPNÉIA. SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS.