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INTRODUÇÃO
O estágio em Educação Infantil é um importante aliado no processo de formação dos profissionais, pois proporciona uma vivência em sala de aula, um contato com a realidade com o intuito de qualificar o acadêmico para exercer a profissão enfrentando os desafios, e formando assim, um profissional responsável e experiente, entendendo o mundo e respeitando a diversidade cultural, as diferenças e os direitos humanos.
O presente relatório pretende-se fazer uma descrição e reflexão a respeito do Estágio Supervisionado realizado em ambiente escolar (Educação Infantil), na Escola Municipal de Educação Infantil Balão Mágico, no período matutino, em uma sala do pré I, com 16 alunos, sendo 5 meninas e 11 meninos, com idade aproximada entre 4 e 5 anos, provenientes de classe social média e alta. Tendo como finalidade o cumprimento de mais uma etapa proposta pela grade curricular referente ao curso de Pedagogia, o estágio supervisionado, visando à ampliação dos saberes adquirido enquanto acadêmica da Universidade Federal de Rondônia.
É importante ressaltar que a educação infantil é o momento em que a criança precisa receber condições adequadas para o seu bem estar, seu desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social, objetivando mais experiências e estímulo do interesse da criança pelo conhecimento do homem, da natureza e da sociedade. Ou melhor, a educação infantil não se limita apenas ao cuidar, mas sim cuidar e educar para o desenvolvimento pleno de todas as suas potencialidades para seu convívio social. Esta precisa ser garantida por profissionais competentes, porque é a fase inicial da formação regular fora do seio da família.
As atividades desenvolvidas tiveram como intencionalidade desenvolver nos alunos o gosto pelas mesmas. Por isso, a proposta foi optar por atividades atraentes e criativas privilegiando o lúdico e os jogos educativos. 
Por fim, este relatório foi organizado da seguinte forma: a primeira parte ressalta sobre a identificação do local onde foi realizado o estágio; a segunda parte descreve e analisa a observação, e por fim, na última parte aborda a descrição e análise da atuação fundamentada em leituras referente às atividades desenvolvidas e ao público atendido. 
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A instituição Educacional que propiciou a atividade de Estágio foi a Escola Municipal de Educação Infantil Balão Mágico, fundada no ano de 1986 para atender a educação infantil do município, com sede na Avenida Fortaleza, número 5456, no bairro Centro, no município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia. Tendo como entidade mantenedora o município. A escola agrega alunos da Educação Infantil no pré I e pré II. O período de Funcionamento da escola se resume em matutino e vespertino. Os números de alunos matriculados são: 800 alunos.
Conforme o Projeto Político Pedagógico é uma escola identificada com o compromisso de oferecer uma educação de qualidade garantindo uma participação ativa da comunidade escolar, contribuindo para a formação integral dos alunos. Um lugar em que a prática pedagógica é entendida como uma prática de vida de todos e com todos, objetivando assim, formar cidadãos e cidadãs que possam agir construtivamente por uma sociedade mais justa. 
O corpo técnico administrativo e docente da escola é composto por uma Diretora efetiva com formação superior completo em Pedagogia, uma vice-diretora efetiva com formação superior em Pedagogia, duas secretárias efetivas com formação superior em Pedagogia, quatro merendeiras efetivas com formação ensino fundamental completo, quatro zeladoras efetivas com formação ensino fundamental completo, dois porteiros com formação ensino fundamental completo, dezoito professoras algumas efetivas, outras emergenciais, todos com formação superior em Pedagogia. 
É importante ressaltar que no momento da merenda, saem apenas duas classes por vez e sempre da mesma idade, segundo a professora essa ação é realizada pela escola para evitar que os alunos maiores provoquem os menores e alega que outro motivo é o tamanho do refeitório, não comporta a quantidade de crianças que estudam naquela instituição. 
De acordo com o que foi observado e pesquisado essa escola está bem conceituada na cidade, os profissionais da educação são e estão envolvidos e trabalham com o mesmo objetivo, propiciar aos alunos e familiares, um ambiente agradável e com boa prática pedagógica. Quanto ao aspecto material, a escola é de alvenaria e mantém em conservação regular. As dependências da escola totalizam em dezoito, designadas como: sala da direção, secretaria, supervisão escolar, orientação educacional, sala dos professores, sala de multimídias, almoxarifado, pátio coberto, cozinha, área livre para lazer, quadra de areia, brinquedoteca, refeitório, brinquedoteca e todas são amplas e bem arejadas. Os banheiros são divididos em masculinos e femininos e são adaptados ao tamanho das crianças. Os mobiliários da escola são adequados.
A água que abastece a instituição é fornecida Companhia de Água e Esgoto – CAERD e os bebedouros são suficientes para a quantidade de alunos e funcionários. A instituição possui equipamentos tecnológicos: televisão, aparelho de CD e DVD, aparelho de som, computador, projetor de imagens e são usados com frequência. No que diz respeito aos materiais utilizados pelos professores (cartolina, papel cartão, folha sulfite, impressão, papel cráfit, creme dental) são cedidos pela secretaria de educação do município.
Os dois parques não possuem condições para as crianças brincarem livremente, pois o espaço é pequeno, o sol bate a manhã toda, a gangorra, os balanços e o escorregador estão enferrujados e a areia está toda suja.
De acordo com informações coletadas através do formulário de caracterização da escola, foi constatado que todo o corpo docente tem formação superior, sendo que a diretora tem sua formação em Pedagogia. 
É importante ressaltar que são destinados horários para planejamentos no total de quatro horas semanais, com acompanhamento pedagógico devidamente supervisionado por parte da supervisão escolar através da rotina dos professores. A orientação educacional é realizada diariamente. Ocasionalmente acontecem reuniões de professores.
As aulas funcionam no período matutino, tendo início às 07h00min, o intervalo é realizado às 08h00min, com retorno às 08h15min. A aula encerra às 11h00min. No período vespertino as aulas se iniciam às 13h00min e encerram às 17h00min. 
 A avaliação na escola de educação infantil não tem como objetivo a promoção do aluno e não é cobrado para o ingresso ao ensino fundamental, adotando uma avaliação orientadora, visando o aprimoramento da ação educativo, bem como o acompanhamento através da observação e registro do desenvolvimento de cada aluno para que possa refletir permanentemente sobre sua prática, aperfeiçoando-a no sendo do alcance dos objetivos, ou melhor, o professor acompanha o desenvolvimento integral do aluno, porém não os obriga a sair alfabetizado. 
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA OBSERVAÇÃO 
O estágio aconteceu numa sala de pré I, com alunos de 4 a 5 anos aproximadamente, na escola de Educação Infantil Municipal Balão Mágico que tem como professora titular a profissional A., a mesma é formada em Pedagogia. 
No dia 21 de outubro de 2014 iniciou-se a observação focando a estrutura e a organização da sala de aula que são aspectos imprescindíveis para garantir o bem estar, visando à realização do ensino-aprendizagem, porém conforme Costa (1991, p. 64) “Criar espaços não é apenas a atuação do educador na escolha e estruturação do lugar, mas é criar acontecimentos. É articular o espaço, tempo, coisas e pessoas” mantendo a importância do diálogo reflexivo no processo de ensino aprendizagem.
No que tange a observação, é conveniente ressaltar que esse é um momento significante para todos os educandos, pois observar consiste na convivência, contato com os indivíduos e possibilita conhecimentoe participação real do observador. Lakatos e Marconi (2001, p.191) deixa explícito que:
Observar, naturalmente não é simplesmente olhar. Observar é destacar um conjunto (objetos, pessoas, animais, etc.) Observar é um fenômeno social significa primeiro lugar, que determinado evento social, simples ou complexo tenha sido abstratamente separado do seu contexto social para que, em sua dimensão singular, seja estudada em seus atos, atividade, significados, relações, etc.
Na sala de aula há 18 alunos, a sala é bem organizada, as atividades são entregues a cada criança e explicado a cada uma dela, mediando - as, para que de melhor maneira possam atingir os objetivos esperados pela professora. 
A sala é de alvenaria, bem arejada, pois possui ar condicionado. A iluminação é boa e possui pintura em boa condição. Na sala há um armário em que a professora guarda materiais para seu trabalho em sala e os cadernos dos meninos, apenas no dia de sexta – feira as crianças levam o caderno de casa para a professora passar uma atividade. Todos os dias a professora cola a atividade do dia no caderno de cada criança no início da aula, momento este em que as crianças brincam um pouco ora com massa de modelar, ora com brinquedos que trazem de casa ou desenham. Ainda há um quadro branco e um armário de arquivos. As mesas e cadeiras são de plástico adaptável às crianças. No fundo da sala há uma mesa com livros para os alunos utilizar para recortarem ou folhear, realizar leitura visual.
A sala possui vários cartazes construídos pela professora, sendo um de alfabeto em letra maiúsculo e com desenho acima representando a letra, vogais em maiúsculo, numerais até dez e desenho representando a quantidade acima do número, nome dos alunos, órgãos do sentido, parlenda “um dois feijão com arroz”, meses de aniversariantes, calendário. Há também cartazes confeccionados pelas crianças como: desenho e pintura de árvores (dia da árvore), semáforo, nome dos alunos e pictórico de revistas e E.V.A., bandeira do Brasil, minha casa, cartaz com papel, metal, plástico, vidro, com representação de objetos de verdade, apenas o vidro não foi colado abaixo do nome vidro.
Por meio da observação da metodologia da educadora, ficou claro a interação e o respeito dos alunos com a educadora, da educadora com os alunos e dos alunos entre si e com o ambiente no dia a dia escolar. A professora da sala possibilita aos educandos o desenvolvimento da autonomia, pois leva os alunos a pensar sobre as atividades desenvolvidas e saber resolvê-las. 
É importante ressaltar que os pais estão sempre presentes na sala de aula e ao levar os filhos para a sala de aula são sempre informados sobre os acontecimentos e o desenvolvimento e comportamento de seus filhos. Esse é um aspecto importante para o desenvolvimento destacado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sancionada em 20 de dezembro de 1996:
A ação da educação infantil é complementar à da família e à da comunidade, deve estar com essas articuladas, o que envolve a busca constante do diálogo com as mesmas, mas também implica um papel específico das instituições de educação infantil no sentido de ampliação das experiências, dos conhecimentos da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de  transformação da natureza e pela convivência em sociedade.
Dentre os conteúdos desenvolvimento em sala de aula está a roda de conversa que é uma atividade permanente e é essencial principalmente para a educação infantil, pois os alunos interagem entre si e falam sobre algum assunto e o importante é que um sabe ouvir o outro e contam histórias. Conforme Santos (2013, p. 43), “a roda de conversa é um importante aliado do professor, momento esse a qual propicia aos alunos expressar suas ideias e dessa forma, exercitar a linguagem oral sobre diversos temas.”
Todos os dias a professora canta algumas músicas infantis com as crianças, músicas sobre a higiene, sobre a alimentação, e outras músicas que os alunos preferem cantar, tais como “borboletinha”, “meu lanchinho”, “marcha soldado”, “ meus dentinhos”, “ o sapo não lava o pé”, “ quem está feliz bate palma”. Observa-se que os alunos participam durante as músicas, se movimentam, expressando-se corporalmente, o que é importante para o desenvolvimento.
Ainda foi perceptível outra ação desenvolvida pela professora que é a leitura de histórias e no final da leitura tem o hábito de mostrar as ilustrações para os educandos, aguçando ainda mais a imaginação deles. A leitura de histórias tem uma importância relevante no entendimento das funções e das estruturas da linguagem escrita. Assim diz Teberosky, Colomer (2003, p. 20):
As leituras em voz alta para as crianças pequenas, nas quais elas escutam, olham, perguntam e respondem, são um meio para que entendam as funções e a estrutura da linguagem escrita, e podem vir a ser, também, uma ponte entre a linguagem escrita e a linguagem oral.
Compreende-se que a prática da leitura em sala de aula é muito importante, pois além de incentivar os alunos a serem futuros leitores, propicia condições para que os mesmos possam avançar na linguagem escrita, visto que pode servir como uma ponte entre a linguagem escrita e a linguagem oral. 
Os alunos são levados ao parque, em que vão para brincar, segundo a professora no momento do parque os alunos brincam para desenvolver a coordenação motora ampla, as atividades não são direcionadas, ou seja, os alunos brincam do que querem, porém na educação física, a atividade precisa ser mediada e direcionada.
 É certo que um dia da semana é destinado a educação física, com um professor formado em educação física, mas nesse momento o professor não direcionou nenhuma atividade, os alunos brincaram livremente, segundo ele não há espaço apropriado, se for fazer uma brincadeira de correr, é perigoso, porque os brinquedos estão todos velhos e enferrujados e a areia toda cheia de dejetos das salas ( ponta de lápis, papel), por isso o professor tornou-se um cuidador de crianças, não pode deixar acontecer nada com as crianças.
Enfim, durante a observação foi possível perceber que a professora tem o domínio do conteúdo e objetivo em cada atividade. Quanto aos alunos percebi grande interesse pelo desenvolvimento da leitura e das atividades. 
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO 
O período de participação ocorreu durante as atividades, momento este em que a estagiária procurava ajudar os alunos durante as atividades, pois a professora possibilitou essa interação de forma significante. 
É certo dizer que as crianças pediam a orientação da estagiária e dessa maneira realizava-se intervenções propiciando condições para que elas pudessem refletir sobre o assunto que tinham dúvidas, como por exemplo, na atividade para escrever o nome da professora:
Aluno X.: professora eu não sei com que letra começa. (para escrever o nome da professora)
Estagiária: Você não sabe qual a letra que começa o nome da professora? 
Aluno X.: É.
Estagiária: Fala comigo AAAAndreia. Começa com a letra A, B ou C?
Aluno X.: Com a letra A de anel né?
Estagiária: Muito bem, com a letra A.
Aluno X.: (escreve a letra A) e a outra eu sei é n de navio né?
Estagiária: sim, então escreve.
Aluno X.: mas não sei escrever.
Estagiária: Olha no alfabeto e mostra a letra N.
Aluno X.: (se levanta) é esse.
Estagiária: Muito bem, (se levantou e passando o dedo do aluno sobre a letra) olha bem para ele começa embaixo e sobe um pauzinho, depois desce um pauzinho deitado e sobre um pauzinho em pé novamente. Agora você já sabe como é?
Aluno X.: (saiu, sentou na cadeira, pegou o lápis e olhando para a letra escreveu) É assim professora?
Estagiária: Sim. 
Aluno X.: (sorriu) aprendi o n de navio. E agora?
Estagiária: agora escreva a letra D?
Aluno X.: D de dado?
Estagiária: É a letra d.
Aluno X.: (escreveu)
Estagiária: Agora a letra R?
Aluno X.: (escreveu)
Estagiária: Agora a letra E?
Aluno X.: E de elefante (escreveu)
Estagiária: Agora a letraI
Aluno X.: i de igreja.
Estagiária: Agora a letra A
Aluno X.: Essa né? E mostrou a primeira letra do nome.
Estagiária: Sim, muito bem. [...] (Caderno de campo, 29 de outubro de 2013.)
De acordo com o diálogo acima, observa-se que a estagiária mediava os alunos assim que fosse solicitada, para da melhor forma mediar para a resolução da atividade proposta, fazendo com que elas pensassem e avançassem em seu desenvolvimento. 
Dentre as atividades desenvolvidas no período de participação, uma delas foi o desenvolvimento do projeto: “Germinação das sementes: semear, aguar e crescer” com o objetivo dos alunos investigarem sobre a germinação das plantas e a utilização dos alimentos através de experiências e observações, tendo como base o conhecimento das crianças, utilizando outros ambientes para estimular o raciocínio lógico, a imaginação e a conscientização da necessidade do plantio, reconhecer as necessidades vitais de uma planta e vivenciar o processo de germinação, bem como todas as etapas do crescimento de uma semente (água, nutrientes e luz).
A metodologia do projeto foi expositiva, baseada em recursos de multimídia: exibição do vídeo “Crescimento do Feijão”, audição da música “A semente cai na terra”, explicação de como a semente germina, exposição de fotos, leitura de uma história sobre a germinação, slides, cartazes, revistas, jogos, semente e espécies de plantas. Logo, os alunos retrataram o que foi explicado através da plantação de sementes de feijão e exposição oral do que aprenderam em roda de conversa e desenho.
Durante a semana várias atividades voltadas para a germinação das sementes foram desenvolvidas, a professora questionava os alunos enfatizando conceitos da germinação e os alunos respondiam conforme o que aprenderam e todos os dias eles aguavam as sementes, observando a cada dia a transformação, o processo da germinação ocorrido com a mesma.
Nota-se que essa metodologia utilizada contribuiu para a aprendizagem dos alunos, pois após a explicação do processo de germinação, no momento do lanche, as crianças colheram sementes de uma árvore do pátio e levou para a sala, segundo eles iriam plantar, para germinar e nascer outra árvore. 
Nos dias atuais, alguns autores têm discutido que o ensino tradicional precisa ser superado e abrir espaço a aulas mais dinâmicas em que esteja presente a possibilidade de reflexão, baseando-se num modelo pedagógico contemporâneo para que os alunos assimilem da melhor forma os conteúdos ensinados. Como garante Bock (2010, p.1):
Com o material concreto o aluno tende a absorver com mais facilidade o conteúdo trabalhado, com isso o professor proporciona para o aluno a aula mais divertida e diferente sem ter aquela monotonia, é uma forma divertida e que desperta a criatividade e o raciocínio do aluno.
Durante a participação os alunos já me respeitavam e consideravam como outra professora. Diziam que tinham duas professoras. No momento em que tive a certeza de que estava sendo respeitada como educadora, quando foi pedido para as crianças fazer silêncio, não sair da sala sem pedir, não apontar lápis jogando no chão e os mesmos atenderam. 
Por fim, esta participação foi de grande valor, pois foi o momento em que pude conhecer melhor as dificuldades, o desenvolvimento e as restrições de cada um, sabendo qual aluno precisa de maior mediação, bem como iniciar o processo de regência e domínio da sala.
PLANEJAMENTO
A fase da observação e participação foi muito importante para a estagiária porque possibilitou um grande aprendizado através da convivência, do contato com os alunos e com a professora.
 Sendo assim, a partir da observação foi possível elaborar os planejamentos das atividades a ser desenvolvidas com os alunos, uma vez que já havia colhido as informações necessárias para esse trabalho. As atividades foram voltadas para a escrita, a leitura, conceitos matemáticos, natureza e sociedade. 
Ficou evidente que o planejamento da aula é de suma importância para um bom desempenho do docente, pois ele é o instrumento responsável pelo direcionamento do processo educacional, devido ao fato de ser a peça determinante das metas e dos objetivos na educação.
Sendo assim, o planejamento pode ser caracterizado como um caminho que deve ser seguido para que possa se ter êxito na concretização dos objetivos almejados, dessa forma ele passa a ser um guia norteador para o educador.
É necessário que no planejamento o docente consiga promover o avanço de todos os alunos e por isso ele deve estar de acordo com o nível da sala em que será aplicado, relacionando assim os conteúdos e conhecimentos próprios e a realidade de cada um, de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando. Assim afirma Nery (2006, p. 111):
O (a) professor (a) planeja seu curso, levando em conta o plano/projeto da escola e as crianças concretas de sua turma: seus conhecimentos, interesses, necessidades. Considera ainda as condições reais de trabalho, sua trajetória profissional, bem como os objetivos pedagógicos para os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental. 
É importante que o professor conheça os seus alunos para que possa alcançar êxito significativo nos objetivos propostos em seus planejamentos e garantir assim, uma maior eficiência no processo de ensino. 
No que concerne aos planejamentos para atuação na sala de aula, após observar a maneira que a professora ministrava suas aulas, conversar com ela sobre os tipos de atividades que seriam interessantes trabalhar e a apresentação dos conteúdos indicados para serem trabalhados durante todas as semanas decorrentes ao período do estágio, concluiu-se que deveria desenvolver atividades segundo a rotina escolar e visando por atividades que trabalhassem noção da leitura, da escrita, de conceitos matemáticos, natureza e sociedade, arte, musicalização e interação, de modo que o aluno pudesse entender, que no decorrer da vida há regras a serem cumpridas, que há tempo para realizar alguma tarefa e também para transformar as informações em conhecimento para utilizar em seu dia a dia e nos próximos anos de escolaridade. Conforme esclarece THIESSEN e BEAL (1998, p.179):
No período entre os 4 e 6 anos, a criança está ao mesmo tempo aprendendo algumas regras sociais e aprendendo noções relativas a espaço, tempo e causalidade. Assim, ela começa a perceber com maior clareza o que acontece antes e depois e o que pode ser causa de quê. Por exemplo, “se demorarmos muito lanchando, quase não teremos tempo de brincar lá fora depois”. Para facilitar a aquisição de hábitos e atitudes socialmente adequados e apreensão de conceitos, nada melhor do que garantir na vida diária algumas rotinas. Essas rotinas também ajudam a criança se sentir segura, pois ela precisa de alguns pontos de referência fixos para não se sentir perdida. Mas não se trata de ser inflexível: se há uma grande novidade, se as crianças estão envolvidas numa atividade muito interessante que não deve ser interrompida, a rotina pode ser modificada sem causar prejuízos.
Depois de pesquisar atividades, adequar atividades e realizar os planejamentos, eram enviados para a professora, em que poderia dar sua opinião ou propor atividades para uma melhor efetivação da regência.
Ficou claro que o planejamento é um importante aliado do professor, pois possibilita ao mesmo organizar o trabalho, para refletir sobre as atividades, sobre os alunos e na sua real efetivação contribuir para a aprendizagem dos alunos no período de regência.
 REGÊNCIA 
O período de regência foi essencial para a estagiária, pois oportunizou a inserção da mesma em uma classe, com dezesseis alunos, possibilitando conhecer a realidade, assim como colocar em prática grande parte das teorias estudadas ao longo do curso. Essa experiência durou por volta de 80 horas, totalizando quatro semanas em sala de aula.
A partir da observação foi possível elaborar os planejamentos das atividades a serem desenvolvidas com os alunos, uma vez que já haviacolhido as informações necessárias para esse trabalho. As atividades foram voltadas para a escrita, a leitura, natureza e sociedade, recreação, artes, numerais e quantidades, formas geométricas. 
Antes de iniciar a regência, ainda na fase de participação, a estagiária preocupou-se com o domínio da sala que deveria ter no momento em que estaria à frente da mesma, bem como com as intervenções que deveria fazer para garantir o desenvolvimento dos alunos e para isso, naquele momento já começou a elaborar e por em prática várias estratégias que serviriam como elementos facilitadores da regência, como por exemplo, a mediar os alunos durante a realização das atividades.
No período da regência, todos os dias, acontecia a leitura de diversos gêneros textuais depois da merenda e antes de aplicar as atividades e ao final das mesmas os alunos comentavam sobre os personagens e sobre os fatos que haviam acontecido na história. As leituras eram realizadas pela estagiária e algumas vezes pelos alunos, para os alunos contar a história primava-se por livros que continha apenas imagens em que o aluno narrador utilizava-se de sua imaginação para contar as histórias, ou seja, produzia uma história oralmente, e os demais ouviam atentamente. 
É importante lembrar que a leitura além de explicitar a função social da leitura, de informar, despertar emoções no aluno, ela proporciona uma ampliação no vocabulário e ajuda o indivíduo a ampliar seus conhecimentos. 
A leitura é uma atividade significativa, pois propicia condições para que todos os envolvidos no ambiente possam interagir entre si e ao mesmo tempo suscitar questionamentos e dúvidas que façam que eles avancem em suas aprendizagens, despertando sua imaginação, criatividade e fantasia formando leitores críticos e reflexivos, efetivamente comprometidos com a prática social e desenvolvidos nas demais atividades propostas em sala de aula. Cagliari (2009, p.130) salienta que:
A grande maioria dos problemas que os alunos encontram ao longo dos anos de estudo, chegando até a pós-graduação, é decorrente de problemas de leitura. O aluno muitas vezes não resolve problemas de matemática, não porque não saiba matemática, mas porque não sabe ler o enunciado do problema. 
Também com o intuito de fazer a mediação no aprendizado dos alunos, em todas as modalidades previstas para os educandos, foi requisitado o ensino de conhecimento de mundo, desenvolvendo a noção de vários requisitos propícios a essa classe de alunos, enfatizando a arrumação da sala, contagem dos alunos, roda de conversa, prática de artes, vídeo, numerais, natureza e sociedade, musicalidade, escrita, brincadeiras e jogos.
 É importante ressaltar que as rodas de conversas aconteciam diariamente, no início da semana a estagiária e os alunos sentavam em círculo e conversavam sobre o final de semana, cantavam músicas e liam histórias; durante a semana conversava um pouco sobre algum assunto, por exemplo, higiene, diversidade, repartir alimentos, respeito, e logo cantava duas ou três músicas e era lido uma história, na sexta feira conversava sobre como poderia ser o final de semana, cantava música e lia história. 
Quase todos os dias eram realizados uma atividade artística, para não se prender apenas a um desenvolvimento artístico, foi desenvolvida atividades que usava tinta, giz de cera, lápis, cola, parede, areia, desenho livre e desenho dirigido. Destacando alguns desenhos como o desenho com cola e giz de cera deitado no sulfite, construção do jogo da memória em E.V.A. sobre as cores, Desenho em um cartaz fixado na parede, pintura na lixa com giz de cera, desenho tartaruga e pintinho com folha seca de árvore, pintura com as mãos: borboleta e pavão, desenho livre e plastificado, dobradura de rato, colagem de sementes de milho (concreto) em uma espiga já pronta, construção de árvore de natal em sala com o desenho das mãos dos alunos, produção de cartaz sobre a diversidade, produção de tartaruga com pet e E.V.A, sendo essa a lembrancinha para eles como final do estágio. 
Conforme descrito anteriormente, observa-se que foi perceptível o envolvimento dos alunos e o cuidado com suas produções, daí a necessidade de sempre envolver os alunos nas atividades, desde um rabisco a lembrancinhas, eles tratam com mais responsabilidade, pois participaram daquele feito e sabem o trabalho que dá, por isso precisa ser cuidado. Ainda ficou claro, que o professor não pode ser condicionado, para que não condicione o aluno, pois ao ser proposta a atividade de pintar com o giz de cera deitado, a maior parte dos alunos não aceitavam queriam pintar com o giz em pé ressaltando que não pode pintar com o giz deitado, outro ponto é o desenhar e pintar no cartaz fixado na parede, no início, houve resistência da parte dos alunos, mas logo vieram e construíram um belo cartaz. Essa resistência aconteceu porque os alunos estão acostumados com desenhos dirigidos, sentados em uma cadeira e apenas pintar desenhos já prontos, uniformizados, como se todo aluno fosse igual. Bergier (2012, p. 60) ressalta sobre pintura que: 
Variar os materiais é um ingrediente básico para deixar fluir a arte dos pequenos. A imagem tradicional de uma atividade de Arte em que as crianças sentam por alguns minutos na cadeira, com uma folha na mesa e um pincel na mão, está longe da criança criar livremente e também explorar diferentes materiais.
Vale lembrar que foi desenvolvido atividades sobre o nome próprio: nome da escola, da professora e seu nome, escrita inicial do nome de frutas, bingo dos nomes, brincadeira do alfabeto, dizer que letras eram aquelas que a estagiária dizia. Numa atividade para escrever a letra inicial de cada figura, o aluno R confundia as consoantes, porém ao ser explicado novamente entendeu:
Estagiária: Que figura é essa?
R: Pera.
Estagiária: Com que letra começa?
R: B de bola.
Estagiária: Tem certeza? Olha é Pêêêra.
R: B que começa.
Estagiária: Vou falar com calma. Pê – ra. Com que letra começa?
R: Ah! P de pato.
Estagiária: Muito bem. (Caderno de campo, 05 de novembro de 2013).
Foi desenvolvido atividades sobre pintar os desenhos e escrever o numeral correspondente ao lado de cada conjunto, bingo do numeral de 1 ao 9, quantidades e numerais, contagem de elementos colar semente de feijão conforme a quantidade pedida, produção e gráfico de barras sobre a altura dos alunos e situações problemas simples representadas através do desenho e do numeral. Para maior explicitação, abaixo está descrito uma intervenção realizada em umas atividades sobre quantidades em que objetivava o desenvolvimento da noção matemática e mostra a importância da mediação adequada, pois em atividades posteriores o aluno demonstrou que aprendeu escreveu o numeral 3 e sabe relacionar quantidades com numerais:
Z: Professora aqui tem três maçãs.
Estagiária: Você sabe como escreve? 
Z: É fácil. (escreveu E)
Estagiária: Está certo?
Z: tá
Estagiária: Então pega teu caderno e vamos ali no cartaz na parede. Agora conta até chegar no três.
Z: 1, 2, 3
Estagiária: Está igual do seu caderno?
Z: Não.
Estagiária: Agora vamos no alfabeto. Procure a letra que está igual a escrita no teu caderno.
Z: A, B, C, D, E. Essa aqui. (mostrou com o dedo a letra E).
Estagiária: Olha no seu caderno, está igual?
Z: Está.
Estagiária: Então você escreveu a letra E, mas você quer o número 3. Sabe escrever o número 3?
Z: Sei (escreveu o número 3). (Caderno de campo, 08 de novembro de 2013).
Ainda foi aplicadas atividades sobre interpretação oralmente de uma música sobre higiene corporal, ressaltando que todas as pessoas devem cuidar de sua higiene pessoa para prevenir-se contra doenças, cáries, piolhos, preservação do meio ambiente para o desenvolvimento da responsabilidade ambiental, conversa sobre valores humanos, conversa sobre festa natalina, conversa sobre a diversidade e consciência negra e uma roda de conversa sobre a diversidade. Para tanto, foi levado bonecas brancas e negras e flores, primeirofoi falado que as flores são diferentes e mostradas várias espécies de flores e logo falado sobre o ser humano, sobre a diversidade étnica, depois a construção de um cartaz sobre a diversidade, momento em que os alunos pesquisaram, recortaram e colaram figuras de negros, brancos, índios, tendo como objetivo principal a construção do respeito a todas as cores e tipos e isso ficou claro, pois as crianças entenderam que toda pessoa é diferente, mas todos são especiais. Essa é uma temática que precisa ser trabalhada desde a educação infantil. Romão (2013, p.40) em uma reportagem afirma que: 
A escola precisa trabalhar para reverter esse cenário inclusive na educação infantil, onde normalmente a criança é vista como ator alheio ao preconceito e discriminação, pois quando uma menina negra imagina-se princesa, por exemplo, precisa negar suas características físicas e, ao mesmo tempo, valorizar como ideal outro biótipo: o da pele branca, dos cabelos lisos e do nariz afinado. Não se trata de um caso especifico do mundo encantado. Na vida real, as crianças comportam-se e se relacionam-se a partir da representação étnico-racial que se encontram na sociedade. Não é uma questão que envolve apenas o negro, mas sim o branco e toda a sociedade. 
Os alunos eram levados ao parque para a brincadeira livre e na brinquedoteca e um dia na semana era destinado a brincadeira orientada, sendo a educação física, por isso, durante os dias que os alunos tinham brincadeira livre brincavam de casinha, carrinho, escorregar, e nas aulas orientadas, foi planejado pela estagiária as seguintes atividades: pique no alto, corda, cabra cega, roda cadeira, lenço atrás, elástico) boliche, saco das cores, toca do coelho, duro mole, para desenvolver noções numéricas, contagem, cores, respeito, socialização, regras, avaliação de força, noção de velocidade, tempo, altura, distância. Essas atividades foram elencadas para que os alunos pudessem ter a iniciativa de começar a desenvolvê-las de modo independente e tanto os alunos quanto a estagiária participava das brincadeiras e resolviam os problemas que surgiam. Por exemplo, na brincadeira de amarelinha, á medida que todas as crianças foram brincando, foram lançadas algumas perguntas a turma para verificar a assimilação do jogo, e todas as respostas eram respondidas com precisão:
Estagiária: Por onde começamos o jogo? 
R: Pelo número 1.
Estagiária: Por quê? 
C: É o início
Estagiária: Qual o número maior da amarelinha? 
T: 9
E: Não é 9 é 10.
Estagiária: É 9 ou 10 o maior número da amarelinha?
Turma: 10.
Estagiária: Sim, o último número e maior é o 10.
Estagiária: E o menor? 
C: 1.
Estagiária: Quantos números têm a amarelinha? 
R: 10.
Estagiária: Quem sabe onde está o número 2? 
N: Eu, aqui. (mostrou a roda que estava grafado o numeral dois)
Estagiária: Qual número está antes do número 10? 
K: O 9. [...] (Caderno de Campo, 13 de novembro de 2013).
Conforme iam participando de cada jogo, juntos era recortado que o mais importante em uma atividade não é apenas ganhar e sim participar. De acordo com BIBIANO (2010, p. 72):
Na educação infantil são importantes as brincadeiras para impulsionar e aperfeiçoar a prática. Afinal, propostas curriculares de qualidade deixam claro que brincar é uma aprendizagem social, um conteúdo a ser trabalhado de maneira intencional para ampliar o repertório cultural da turma e desenvolver várias potencialidades e o cognitivo.
Nos momentos de apreciação visual, os vídeos transmitem aos alunos algumas atitudes, ora benéficas, ora maléficas que os alunos reproduzem em seu dia a dia, por isso para reflexão de valores, primou-se por vídeos que transmitem algo de bom, tais como: “As aventuras do menino travesso”, um vídeo para criança e que mostra várias fábulas onde o ruim, desobediente, mentirosa sempre sai perdendo e mostrando que quando a criança reconhece que errou e procura respeitar as pessoas, falar a verdade o seu mundo fica melhor e as pessoas também o respeitam; outro vídeo foi “A era do gelo II”, que mostra de forma divertida e descontraída a união entre os animais para conquistar um objetivo; e o outro vídeo foi realizado na sala de aula, ou seja, um cinema na sala de aula, com pipoca, “Os irmãos urso” que mostra de forma clara e objetiva a importância da fraternidade, do amor, da amizade, e da da família.
Sobre as festividades, um momento que estava sendo começado a lembrar pela escola, era sobre a festa natalina, uma tradição do povo cristão brasileiro, para isso, foi diagnosticado que todas as crianças da sala eram provenientes de famílias cristãs, daí foram trabalhados conteúdos referentes ao natal e a construção de uma árvore de natal com as mãos das crianças e em cada mão o dono escrevia o seu nome. As crianças já despertavam grandes interesses sobre essa tradição e contava que mandou uma carta para Papai Noel escrita com a letra delas e ele vai responder, outros ressaltavam que Papai Noel mandou uma cartinha com um beijo e que em 25 de dezembro se comemora o nascimento de Jesus Cristo. É importante trabalhar com tais conteúdos, pois THIESSEN e BEAL (1998, p. 167) lembram que: 
É preciso que desde pequenas as nossas crianças comecem a valorizar nossa Pátria e nossos costumes. Mas elas ainda não alcançam o sentido das coisas abstratas: precisam do concreto, de pegar, cheirar, escutar e sentir para começar a entender. As festas tradicionais são importantes, pois representam a nossa cultura, que vem sendo transmitida há séculos de geração em geração.
Conforme a rotina da escola, todos os dias quando os alunos chegavam brincavam com os jogos e depois que os demais alunos chegavam eram realizado a atualização do calendário (dia, mês e ano), depois a contagem dos alunos meninos e meninas que compareceram na sala de aula, depois merenda, leitura, aplicação da atividade e brinquedoteca, parque ou vídeo. Durante o momento em que as crianças algumas crianças chegavam primeiro e no momento da saída em que algumas crianças saiam primeiro aplica-se atividades que não precisa muito da mediação do professor, as atividades eram: arrumar a sala na entrada e na saída, massinha de modelar, música, livros, revistas e jogos pedagógicos: Alinhavo animais, alfabeto ilustrado, seriação e classificação de carrinho, sequência, lógica de trânsito. pino, lógica do desmatamento. THIESSEN e BEAL (1998, p. 180) afirmam essa descrição acima ressaltando que: 
A entrada e a saída não têm um horário mais rígido que as demais atividades, pois dependem não só do funcionamento geral do jardim de infância como da disponibilidade dos pais. Mas como há sempre uma pequena tolerância nesses horários, convém planejar o que fazer com as crianças que chegam primeiro ou saem por último, para que não fiquem apenas esperando, sem nenhum objetivo. Na hora da entrada, as crianças poderão ir ajudando na arrumação da sala, na preparação dos materiais. Á saída é possível que vejam livros, brincam com pequenos jogos, ouçam músicas, cantam. É importante não realizar nesse horário atividades tão interessantes que, quando os pais chegarem, as crianças não queiram sair.
Quanto ao ir ao banheiro THIESSEN e BEAL (1998, p. 181), explicita que é possível ir mandado dois alunos de cada vez, porém a estagiária discorda de tal descrição, pois quando os alunos são mandados em dois ao banheiro, ou fazem bagunça no banheiro ou ficavam entretidos no pátio e demorava voltar para a sala, mesmo que salientado a eles que deveriam fazer as necessidades e voltar rapidamente para a sala, a técnica que deu certo foi mandar um aluno de cada vez, voltavam rapidamente. 
É importante dizer que no momento da merenda, todas as crianças da sala sentavam ao redor de uma mesa juntamente com a estagiária e conversam sobre diversos assuntos enquanto lanchavam e logo após escovavam os dentes. Conforme THIESSEN e BEAL (1998, p. 181): 
Quanto mais as crianças puderem participar ativamente do horário da refeição, melhor para o desenvolvimento social, psicomotor e cognitivo. Se possível o educador comejunto com o grupo e a mesma comida para servir de exemplo e principalmente manter um relacionamento amigável. A tradição brasileira valoriza muito o convívio da família e dos amigos a mesa, e isso pode e deve se estender à pré-escola. É comum as crianças sentarem juntos para poderem conversar. Essa atitude deve ser estimulada pelos adultos.
Os alunos eram avaliados corriqueiramente através da observação e registro sobre sua participação e desenvolvimento, comparando a criança com ela mesma, sem que a mesma percebesse que estava sendo avaliada. E ao final das atividades e realizações das mesmas era realizado a auto avaliação pela estagiária para que pudesse identificar se a explicação foi acessível para as crianças e se contribuiu para seu desenvolvimento, até porque cada explicação era realizada de mesa em mesa, ou seja, o atendimento se dava a cada grupo de cinco alunos, ao final da atividade era realizado a auto avaliação. De acordo com THIESSEN e BEAL (1998, p. 195): 
O educador precisa estar atento a sua própria avaliação, percebendo ate que ponto o fato de uma criança não estar se desenvolvendo bem ou apresentar problemas de comportamento indica que a metodologia utilizada, as atividades oferecidas ou o relacionamento afetivo que mantem com o grupo não são adequados. Analisando os relatórios de observação das crianças o educador perceberá quais as novas atividades que podem ser oferecidas e quais precisam ser reforçadas ou reformuladas para estimular o desenvolvimento dos alunos.
Durante a regência a preocupação foi em aplicar as atividades da melhor maneira possível e contemplar todos os conteúdos que a professora passou para ser trabalhado nesse período, utilizando materiais diversificados com o intuito de conseguir alcançar o intento de realizar um bom estágio.
Na sala, durante e após as atividades todos os alunos participavam. Os que terminavam primeiro ajudava o colega e nunca demonstraram resistência quanto a prestação de ajuda aos colegas. 
Sempre que ia encaminhar as atividades, a estagiária procurava garantir que os alunos entendessem o que se esperava que eles alcançassem, sendo que para isso inicialmente explicava o conteúdo, o modelo da atividade, bem como fazia questionamentos a fim de potencializar a reflexão dos alunos e tirar suas possíveis dúvidas. 
É preciso ressaltar que os questionamentos feitos pelo professor são importantes e precisam ser utilizados pelo educador uma vez que, segundo Bulgraen (2010, p. 34-35) é “através de suas orientações, intervenções e mediações, que o professor deve provocar e instigar os alunos a pensarem criticamente e a se colocarem como sujeitos de sua própria aprendizagem”.
Para que o educador consiga atuar de forma a contemplar as necessidades de seus alunos, se faz necessário que ele leve em consideração as individualidades de sua turma, para que a partir de então possa fazer um planejamento que venha de encontro às necessidades da mesma. Um professor que tem comprometimento com aquilo que faz, sempre terá objetivos claros em seus planejamentos e sempre que aplicar uma atividade terá uma finalidade a ser alcançada com ela.
Para uma boa prática docente, o professor deve ir além de ser um mero transmissor de informações, pois para que o aprendizado aconteça se faz necessário que as informações e conhecimentos façam sentido tanto para quem os transmite quanto para quem os recebe. Assim diz Freire (2005, p. 91):
É uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias e serem consumidas pelos permutantes.
Podemos perceber que a educação é um processo dinâmico e, portanto o professor deve ser um mediador do conhecimento, sendo que os construtores de conceitos, habilidades, atitudes e valores devem ser os alunos, pois isso é a essência da verdadeira aprendizagem e é o que os fará crescer enquanto pessoas. Isto só será possível a partir do momento em que o docente passa a estar atento para as capacidades cognitivas, físicas e éticas de seus educandos preparando os para o exercício da cidadania.
Tendo consciência desses fatos, em todo o momento do estágio procurou-se dialogar com os alunos, explicitando para eles que estava preocupado com suas opiniões e atitudes respeitando seus pontos de vistas, no entanto em nenhum momento foi deixado o compromisso de se preocupar com as responsabilidades e disciplinas dos mesmos. Para Piaget (1996, p. 23) “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais”. 
Pode-se perceber que o professor que na sala de aula dialoga com seu aluno, buscando decisões conjuntas por meio da cooperação e respeito, tem grandes possibilidades de obter um aproveitamento escolar mais significativo. 
Enfim, a relação de troca de experiências com a professora e com os alunos foi significante e construtiva, pois uns aprenderam com os outros, a professora da sala sempre esteve disposta a propiciar ajuda e os alunos sempre participaram durante as realizações das atividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Realizar o estágio foi essencial, uma experiência inesquecível, pois proporcionou condições para que pudesse vivenciar a realidade de uma sala de aula, contribuindo para minha formação profissional, visto que foi nesse momento que pude contextualizar a teoria com a prática docente. Esse momento, que ainda está se formando o perfil de um educador, possui grande importância tanto quanto à educação infantil, pois é a base, o primeiro contato entre o futuro educador e alunos.
É possível afirmar que o período de estágio propiciou condições para que pudesse aprender novas didáticas, entender a importância da observação, da participação, do planejamento, da regência, no contexto educacional, e ainda a importância do registro reflexivo, do atendimento a todas as crianças com mesmo planejamento, porém para cada aluno um atendimento diferenciado conforme suas necessidades.
Quanto aos alunos, ficou evidente o quanto é importante o diálogo, o levantamento de conhecimentos prévios, pois é preciso considerar seus conhecimentos anteriores e a partir daí pensar e propor atividades que lhes tragam desafios, que os façam pensar, levantar hipóteses, testá-las e concluírem, problematizando quando necessário, para ajudá-los a encontrar as respostas corretas para que construam o seu conhecimento. Agindo desse modo, o educador como mediador, ajuda os alunos a terem mais autonomia, a aprender a procurar soluções sem ser totalmente dependente do professor para todas as decisões.
O momento de estágio possibilitou a aplicação de alguns conceitos pedagógicos adquiridos ao longo do curso de Pedagogia e foi um momento de aprendizagem, de tirar dúvidas, de ter contato com o novo ambiente e com a clientela que o pedagogo poderá vir a trabalhar.
Através da observação de como é o desenvolvimento de uma rotina escolar e a interação com as crianças nos diferentes ambientes da escola, foi possível aprender a desempenhar a profissão por meio da atuação de outros profissionais e também participando de atividades em sala. E ainda, através da prática de professores pude estabelecer o perfil de educadora que quero ser.
Todos os fatores elencados cooperaram para que eu pudesse perceber que o papel desse profissional vai além de ser um transmissor de conhecimento, sendo que ele deve agir como mediador da aprendizagem e isto tem uma complexidade, que só é possível entender no momento em que se está inserido no contexto escolar, exercendo o papel de educador.
A partir do explicitado acima, conclui-se que ser educador é uma tarefa difícil, porém não é uma missão impossível, é uma tarefa gratificante porque além desse profissional ser um mediador do conhecimento e promotores da cidadania é também um eterno aprendiz, visto que no cotidiano faz a aquisição de novosconhecimentos e cria práticas que colabora para a criação de novos paradigmas no ensino, contribuindo assim para constantes melhorias na área educacional.
 REFERÊNCIAS 
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ANEXOS 
Documentos
9.2 Planejamentos

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