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PROCESSO DO TRABALHO - MATÉRIA

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PROCESSO DO TRABALHO
PROF.: JULIANA MONTEIRO
Rio, 02/03/2015
Aula 2
Métodos de solução dos conflitos
Auto composição 
A solução vem das próprias partes. Com negociação chegando a solução do conflito. Ex.: acordo (sindicato X empresa) e convenção coletiva (sindicato X sindicato). 
Hetero composição 
A solução foi dada por um terceiro. O judiciário resolve o conflito. Ex.: ajuizar ação na justiça do trabalho e o juiz soluciona o conflito; ou arbitragem. 
OBS: Também tem um método de solução chamado de autotutela. Alguns doutrinadores dizem que a autotutela não existe mais, por ser do tipo lei do talião. Pois já foi muito utilizado quando o forte se sobrepõe sobre o mais fraco. Mas ainda tem um resquício de autotutela nos tempos de hoje como por exemplo a greve. 
 A arbitragem não é muito utilizada pois uma vez decidido pelo árbitro não tem recurso da sentença. Além de ser caro. No âmbito coletivo é mais utilizado que no individual. Mesmo assim não é muito utilizado porque as partes não gostam pois não cabe recurso.
Comissões de Conciliação Prévia
São organismos extras judiciais (não fazem parte do judiciário) para tentar a solução dos conflitos trabalhistas. Foram criadas para tentar desafogar o judiciário. Art. 625-A ao 625-H, CLT. 
625-A = Podem ser formados no âmbito da empresa (625-B) ou no âmbito do sindicato (625-C). 
625-D = O STF questionou esse art. Pois obrigava a passar pelo CCP e vedou qualquer interpretação sobre a obrigatoriedade da CCP, tornando facultativo passar pelo CCP. Esse instituto ainda existe mas não mais utilizado. Ainda tá na CLT mas caiu em desuso. Não foi revogado, o STF decidiu que é inconstitucional a obrigatoriedade. Pelo art. 5º, XXXV, CF.
625-E = não é audiência, é sessão de conciliação. As partes não são obrigadas a fazer acordo. Se for feito acordo terá força de Título Executivo Extrajudicial. Se foi feito o acordo e não foi cumprido, esse acordo poderá ser executado na justiça do trabalho. (Art. 876, CLT). Quando for feito o acordo dá a quitação geral (§ú) e tem eficácia liberatória geral, exceto quanto as parcelas expressamente ressalvadas. O que não foi acordado pode pleitear no judiciário.
625-F = uma vez acionada a CCP, o prazo para agendar a CCP é de 10 dias. 
625-G = o prazo de prescrição fica suspenso enquanto estiver na CCP. 
Organização Judiciária Trabalhista
Art. 111, CF. Art. 674, CLT. Art. 643 e seguintes. 
São órgãos da Justiça do Trabalho: TST, TRT e os Juízes do Trabalho (na 1ª instância).
Começa na primeira instância, após no TRT e o órgão de cúpula TST. 
Em regra, cada estado tem uma região (TRT). Mas alguns estados não têm demanda, aí alguns Estados reúnem ações de outros Estados; um Estado abrange outros Estados. Em SP tem 2 regiões pelo volume de processo. 
Os juízes do trabalho atuam nas varas do trabalho. Antes eram chamados de Junta de Conciliação e Julgamento e atuavam os juízes classistas que vinham do sindicato: 1 da categoria profissional e outro do sindicato da categoria econômica e os 3 juízes julgavam a causa. E nem todos eram formados em direito. Após foram extintos os juízes classistas, pois não tinham formação. Passou a atuar só o juiz concursado. Por isso não existe mais a junta de conciliação e julgamento. A CLT está desatualizada mencionando as Juntas no art. 644, III, CLT.
Se em uma localidade não tem juiz do trabalho com jurisdição naquela localidade, atua excepcionalmente o juiz de direito (da justiça comum estadual). Art. 112, CF. Esse juiz atua com jurisdição trabalhista. Quem julga o recurso é o TRT, recurso ordinário. 
Uma causa trabalhista pode chegar ao STF apesar de não ser órgão da justiça do trabalho. É um órgão de cúpula do Poder Judiciário. É o guardião da constituição. Uma causa pode chegar ao STF pelo Recurso Extraordinário. 
Aula 3
Jurisdição e Competência
Competência:
Absoluta
Se por acaso houver incompetência ela poderá ser arguida de ofício pelo juiz ou pela parte interessada. Pode ser feita a qualquer momento e qualquer grau de jurisdição. 
A regra de competência é em razão da matéria, pessoa, funcional, valor da causa.
Relativa (territorial/lugar)
Uma eventual incompetência só pode ser arguida pela parte interessada pelo meio próprio por exceção de incompetência no momento próprio que é na resposta do réu. Só o réu pode arguir no momento da audiência. Em peça autônoma. 
Na prática, pode oferecer a exceção de incompetência antes do início da audiência logo após o juiz verificar se as partes estão presentes. Pois o juiz não pode de ofício de dar incompetente. 
OBS: Caso não seja arguida pela parte interessada no momento próprio, sobre pena terá a prorrogação da competência, ou seja, aquele juiz que era competente passa a ser competente.
A única competência relativa é territorial. Art. 651, CLT que é local da prestação de serviço onde a ação deverá ser ajuizada. 
Rio, 09/03/2015
Continuação aula 3
A única regra de competência relativa é em razão territorial ou lugar e não pode ser arguida de ofício pelo juiz, depende de arguição pela parte interessada (o réu). Para arguir o réu deve, por meio próprio, apresentar a exceção de incompetência no momento da audiência. 
Caso o réu não apresente, arguir a exceção de incompetência, sobre pena, deverá operar-se a prorrogação da competência. O juiz passa a ser competente. 
Sumula 214 TST.
Caso a parte apresente a exceção:
Juiz acolhe a exceção e remete os autos ao TRT distinto. Ex.: Local da prestação de serviço: SP – Local do ajuizamento: RJ. Réu apresenta a exceção, juiz do TRT RJ 1ª Região acolheu e remeteu os autos ao TRT SP 2ª Região. Essa decisão é chamada de Decisão Interlocutória. Porém de acordo com a Súmula 214, TST excepcionalmente cabe recurso, Recurso Ordinário e quem vai julgar é o TRT RJ. 
Art. 651, CLT 
Competência territorial
Caput => regra é o local da prestação de serviço. 
Exceções: 
§1º: Agente ou viajante comercial = a competência será onde o funcionário está vinculado a agência ou filial, se não for possível será seu domicílio ou local mais próximo. 
§2º: o local da prestação de serviço é fora do Brasil = se for brasileiro e não existir uma convenção internacional em contrário, a reclamação trabalhista poderá ser ajuizada na Justiça do Trabalho no Brasil, desde que a empresa deve ter uma sede, filial ou representante no Brasil. E o ajuizamento, como a lei não especifica, o local poderá ser na vara próxima a empresa está estabelecida. 
Lei. 7064/82 art. 3º
Pode ser aplicada a lei brasileira ou a lei do país onde trabalhou; a mais benéfica. 
Ex.: Foi contratada no Brasil e foi trabalhar e outro país, nessa hipótese aplica-se a lei mais benéfica.
§3º: prestação do serviço fora do local da contratação = pode ajuizar ação em qualquer lugar: no foro da celebração do contrato ou na localidade onde prestou serviço. 
Art. 114, CF
Competência Matéria/Pessoa
Relação de trabalho, com a EC 45/04 ampliou a competência da Justiça do Trabalho
STF = ADIN 3395_6: funcionário vinculado a Administração pública, deve-se observar se o funcionário é regido pela CLT. Se for estatutário a competência será do Direito Administrativo. 
Ações que envolvam o direito de greve (L. 7783/89 art. 2º, 6º, art. 9º, CF): 
Súmula vinculante nº 23 STF: ação possessória decorrente do exercício do direito de greve (interdito proibitório) a competência é da justiça do trabalho. 
Interdito proibitório = durante a greve o dono da empresa é proibido de entrar na empresa. A ação é ajuizada em face do sindicato da categoria na justiça do trabalho. 
Qualquer ação possessória envolvendo relação de trabalho (regido pela CLT) será de competência da justiça do trabalho. 
Ação sobre representação sindical: 
Sindicato X Sindicato (ex.: legitimidade da categoria: 1 único sindicato pode representar a categoria)
Sindicato X Empresa (contribuições sindicais)
Sindicato X empregado (contribuições sindicais)
Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data
MS - no caso violação do direito líquido e certo. Se foifeito por uma autoridade. 
O MS é impetrado: 
Na vara do trabalho – quando a autoridade coatora não pertence a justiça do trabalho (ex.: ato auditor fiscal do trabalho)
No TRT – autoridade coatora for um juiz do trabalho; servidor da vara do trabalho; um desembargador no TRT; um servidor do TRT
No TST – autoridade coatora foi um ministro do TST; servidor do TST
OBS: Deve-se observar a parte coatora para saber onde impetrar o MS. 
HD – para garantir do direito de informação. Pode ser feito em qualquer esfera. 
HC – Um juiz do trabalho, pode em algumas situações determinar a prisão. O HC é impetrado perante a autoridade que determinou a prisão. A constituição diz que não compete a justiça do trabalho ações penais. 
Conflitos de competência
Art. 808, CLT – Se não for de competência do STF ou STJ a competência será da Justiça do trabalho.
Dano Moral ou Patrimonial
Se for decorrente da relação do trabalho a competência é da justiça do trabalho.
Para dano estético a competência também é da justiça do trabalho se o dano for decorrente a relação de trabalho. Assédio moral e sexual envolvidos no âmbito do trabalho também é da justiça do trabalho. 
OBS: na prova da ordem, os pedidos devem ser feitos separados. Para alguns doutrinadores, o dano moral abrange o estético, porém para a banca da OAB deve ser feito pedidos distintos. 
Fiscalização
A fiscalização é feita por Auditores Fiscais do Trabalho. A penalidade é administrativa, pois não fazem parte da Justiça do Trabalho. Se não for paga a multa será cobrada na justiça do Trabalho.
Executar as contribuições sociais decorrentes das sentenças que proferir
Referente a natureza salarial
Quando o juiz profere uma sentença: ex.: sentença condenatória a empresa a pagar alguma coisa ao empregado.
Imposto de Renda – automaticamente ficam retidas na fonte
Contribuições previdenciárias e fiscais – deve-se recolher e comprovar o recolhimento
Sumula 368, TST: a justiça do trabalho determina os valores a serem retidos e recolhidos. 
Competência da justiça do trabalho
RIO, 16/03/2015
AULA 4
1. ATOS, DOS TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS Art. 770 e seguintes CLT
Ato processual: ato que aconteceu no curso do processo. Pode ser oral ou escrito. 
Termo processual: colocar por escrito o que aconteceu na audiência. Para ficar registrado o que aconteceu. 
Prazos processuais: lapso de tempo que tem para pratica aquele ato processual. 
Art. 770, CLT
Os atos processuais serão públicos em regra e em dias úteis. 
§ú: se tiver autorização do juiz ou presidente, a penhora pode ocorrer em domingos e feriados.
Art. 771, CLT
Os atos podem ser datilografados ou escritos a caneta.
Art. 772, CLT
Se o próprio não pode assinar, pode colocar 2 testemunhas para atestar o que aconteceu.
Art. 773, CLT
Assinatura digital. Lei 11.419/06 do peticionamento eletrônico. Não tem em todos os Estados. Resoluções: 94/12 e 136/14 da esfera trabalhista para instrumentalizar. 
Art. 774 e 775, CLT
Dos prazos: início do prazo X início da contagem do prazo X término da contagem prazo. 
 Dia útil dia útil dia útil
Início do prazo: art. 774, CLT no art. A palavra “contam-se” é o início da contagem do prazo. Ex.: publicou no D.O. sexta-feira a contagem exclui o dia do início (excluindo a sexta) e começa a contagem no dia útil seguinte (segunda-feira).
Início da contagem do prazo: art. 775, CLT. Exclui o dia do início.
Término da contagem do prazo. Art. 775, §ú, CLT inclui o dia do vencimento, se for fim de semana ou feriado prorroga-se para o primeiro dia útil seguinte. 
OBS: quando é emitida uma notificação postal, entregue pelos Correios vem com a data da expedição da notificação e os Correios tem até 48 horas para entregar. A Justiça do Trabalho presume que a notificação foi entregue em 48 horas. Deve-se observar a data da expedição para o início da contagem do prazo após as 48 horas dada para os Correios entregar. Súmula nº 1, 16 (após as 48 horas), 262 (prazo judicial; ex.: notificação postal feita no sábado, é feito o início do prazo na segunda e terça para o início da contagem), 387 (permissão do ato por fax e no final do prazo mais 5 dias para apresentar os originais aos autos, independente de ter apresentado no primeiro dia, começa a contar a partir do dia subsequente ao término do prazo e conta também fim de semana)
Súmula 434, TST - prazo de recurso: recurso extemporâneo
Tempestivo = dentro do prazo
Intempestivo = fora do prazo
Extemporâneo = nem dentro nem fora do prazo, ainda não tem prazo correndo e a parte já praticou o ato. Interposto antes da publicação do acórdão impugnado. 
PRECLUSÃO
Perda da possibilidade de se praticar aquele ato processual. 
Preclusão temporal:
Por conta do decurso do tempo. Ex.: tem 8 dias para recorrer, passado os 8 dias não pode mais recorrer.
Preclusão Consumativa:
Aquele ato já foi praticado anteriormente, consumado. Ex.: recorreu dentro do prazo, não poderá ingressar com novo recurso mesmo que dentro do prazo. 
Preclusão lógica: 
Porque já foi praticado um ato anterior com ele incompatível. 
2. NULIDADES DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 794 a 798 da CLT. 
Art. 794, CLT:
Só pode alegar que o ato é nulo se houver manifesto prejuízo. Decorre o Princípio do Prejuízo ou Princípio da Transcendência. Deve se comprovar o prejuízo. 
Art. 795, CLT:
As nulidades são relativas, só será declarada se for arguida pela parte. 
§1º: foro = matéria, foro competente para julgar a matéria. O juiz pode declarar de ofício a incompetência; incompetência absoluta. 
Art. 796, CLT:
“a” - Quando for possível emendar. 
“b” – a nulidade não pode arguida por quem lhe deu causa. 
Art. 797, CLT: 
Quando há declaração de nulidade, o juiz deve indicar qual ato é considerado nulo. 
Art. 798, CLT:
Normalmente não são todos os atos nulos. 
Rio, 23/03/2015. 
AULA 5
PARTES E PROCURADORES
Partes: 
Autor: reclamante
Réu: Reclamado (a)
Ação: Reclamação trabalhista (RT)
Pela CF o advogado é essencial para administração da justiça. E o Estatuto da OAB (Lei 8906/94).
Porém, na CLT no art. 791, existe um instituto chamado Jus Postulandi que as partes elas venham demandar em juízo independente de um advogado (mesmo que não tenha a assistência de um advogado). 
Sumula 425, TST dispõe que esse instituto do Jus Postulandi é compatível com a constituição de 88, pois a CF enaltece a presença do advogado. O artigo 791, CLT que é de 1943 foi recepcionado pela CF. Que na vara do Trabalho e no TRT pode usar o Jus Postulandi, porém no âmbito do TST não pode usar. 
Não cabe Jus Postulandi também na ação rescisória, mandado de segurança, ação cautelar, recursos da competência do TST. 
No ajuizamento de uma ação trabalhista, se o autor ou réu da ação quiser, pode tramitar com o Jus Postulandi. 
Ex.: o autor impetra a ação com advogado, ele é o representante processual da parte (atua em nome alheio defendendo direito alheio). O advogado recebe um mandato (poderes) para atuar no processo, que pode ser expresso, que é juntado ao autor através de Procuração (substabelecimento), ou um Mandato Tácito, não tem procuração que é provado através da Ata de audiência. Passa de tácito para expresso os Poderes oral registrados na Ata de audiência (art. 791, §3º, CLT) Procuração Apud Acta.
Quem tem poder expresso pode substabelecer para outro advogado. 
Sindicato: pode atuar como advogado (representante processual). Nem sempre o sindicato atua como advogado, pode também atuar como parte (substituição processual) atua em nome próprio defendendo direito alheio. O próprio sindicato entra com ação individual ou coletiva, para defender os direitos da categoria. Mesmo quem não é sindicalizado pode ser atendido pelo corpo jurídico do sindicato. 
Gratuidade de Justiça ou justiça gratuita X assistência Judiciária gratuita
Gratuidade de Justiça: Lei 1060/50, art. 14 da Lei 5584/70 e art. 90, §3º, CLT. Não arcar com os custos do processo(despesas processuais). 
Requisitos: salário de até 2 salários mínimos ou declaração de hipossuficiência (não pode arcar com os custos do processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família). A qualquer momento, em qualquer grau de jurisdição a parte requerer a gratuidade e o juiz pode também deferir de ofício ser achar necessidade.
Assistência Judiciária gratuita: Lei 5584/70. 
Requisitos: O sindicato tem o dever de prestar assistência para quem comprovar que não pode pagar os honorários que tem renda de até 2 salários mínimos ou com declaração de hipossuficiência. Seja sindicalizado ou não. 
Quem presta assistência jurídica gratuita no âmbito do Trabalho é a União. 
Se não preenchido os requisitos, o sindicato pode cobrar os honorários. Pode fazer uma cobrança diferenciada da tabela da OAB. 
Um advogado particular que cobra a assistência judiciária pode pedir gratuidade de justiça.
Se o sindicato estiver atuando com assistência gratuita, quem perder pagará os honorários (na condenação). 
Sumula 219, TST: Honorários advocatícios. 
I – das relações de emprego: se a lide for da relação de emprego e o advogado for o sindicato, até 2 salários mínimos e ou hipossuficiente, só vai ter condenação de honorários se o adv. For o adv. Do sindicato. A parte sucumbente (que perde) que paga os honorários do sindicato. Se o advogado privado pedir a sucumbência geralmente é negado.
II – ação rescisória: mesmo sendo ação rescisória pode ter condenação de honorários se preenchidos os requisitos.
III – Se o sindicato estiver atuando como substituto processual e naquelas lides decorrentes da relação de trabalho, nessas hipóteses a condenação em honorários vai decorrer da mera sucumbência. 
Rio, 30/03/2015. AULA 6
PROCEDIMENTOS OU RITOS PROCEDIMENTAIS
Alguns são chamados de ritos comuns e outros especiais.
 
OBS: Deve-se observar o valor da causa para saber o rito a ser seguido.
Comuns: 
Sumário: 
Valor da causa de até 2 salários mínimos; 
Da sentença proferida pelo juiz não cabe recurso, conhecida como também Ações de Alçada (exclusiva da Vara do Trabalho, onde nasce e morre na Vara do Trabalho), em regra não cabe recurso, salvo se ferir matéria constitucional, aí caberá recurso (RE) no STF.
Sumaríssimo
Art. 852-A ao 852-I, CLT
852-A => valor da causa de até 40 SM na data em que houver o ajuizamento da ação; 
§ú: deve-se observar as partes da demanda. Excluídas do procedimento sumaríssimo aquelas demandas em que for parte: a adm. Pública direta (União, Estados, DF, Municípios), Autárquica e Fundacional. Se for a adm. Indireta (soc. De economia mista e Empresa pública) pode tramitar pelo sumaríssimo e o valor da causa não ultrapasse 40 SM. 
852-B => I: o pedido dever ser certo e determinado e deve indicar o valor correspondente (pedido líquido). 
II: a parte deve indicar o endereço completo e correto pois não se fará citação por edital. Em regra a citação é feita pelo correio, via postal. Se não for possível a citação pelo correio (caso não saiba o endereço), converte o rito para o ordinário para que seja feita a citação por edital. 
§1º: Se não forem observadas as exigências dos incisos I e II terá o arquivamento do processo sem apreciação do mérito, e condenado a pagar as custas do processo.
III: Lapso temporal de 15 dias para marcar a audiência. 
852-H => todas as provas serão produzidas em audiência ainda que não tenham sido requeridas previamente. 
§1º: todos os documentos apresentados, a outra pode impugnar na hora ou não caso não seja possível.
§2º: pode indicar até duas testemunhas para cada parte. As testemunhas podem aparecer independentemente de intimação. Se as testemunhas faltarem na audiência, a audiência não é remarcada, só é remarcada se ela for intimada. Porém se tiver prova do convite da testemunha não intimada (convite por telegrama ou AR) o juiz pode remarcar a audiência. 
821, CLT – no ordinário até 3 testemunhas para cada parte, e para inquérito até 6. 
§4º: a princípio não tem prova pericial. Só terá a prova técnica caso seja estritamente necessário, caso que para provar o fato seja necessário ou legalmente imposta. 
§6º: se couber a perícia o juiz nomeia o perito e o prazo para perícia ser entregue, as partes terão prazo comum de 5 dias para falar. 
852-I => da sentença. Relatório, fundamentação, dispositivo. No rito sumaríssimo o juiz está dispensado de fazer o Relatório. O dispositivo que transita em julgado. 
§3º: as partes serão intimadas da sentença na própria audiência. 
Em tese a sentença no sumaríssimo cabe recurso (Recurso Ordinário que será julgado pelo TRT – art. 895, §1º, CLT ou Recurso de Revista no TST) 
Ordinário
Art. 837 e seguintes da CLT. 
Começa no ajuizamento da ação. Observar a competência. 837 e 838, CLT. 
Art. 839, CLT – legitimidade (na relação de emprego e trabalho), Empregado e empregador podem atuar com o Jus Postulandi (sem advogado 791, CLT e Sum. 425, TST) ou com seus representantes (advogados), Sindicatos (pode atuar como advogado ou substituto processual), Procuradoria da Justiça do Trabalho (MPT), 
Da petição inicial – art. 840, CLT. Pode ser chamada de reclamação trabalhista. Pode ser escrita (§1º c/c 282, CPC) ou verbal (§2º). Quando é verbal, o art. 786, CLT primeiro é distribuída (para qual vara vai cair), após é reduzida a termo, tem 5 dias após a distribuição para comparecer a vara e reduzir a termo (art. 786, §ú), se não comparecer, sob pena art. 731, CLT, penalidade – perempção, a perempção no processo do trabalho é temporária, 6 meses, porém deve-se observar a prescrição (2 anos após o fim do contrato). Quando o autor da ação não comparece a audiência gera o arquivamento (844). 
Hipóteses de Perempção: art. 731, CLT: 6 meses sem entrar com ação, art. 732 – se o autor da ação dar margem a 2 arquivamentos seguidos (quando o autor da ação não comparece diferente de desistência).
OBS: art. 301, CPC – preliminares: §3º litispendência, coisa julgada (quando se repete a ação). 
Especiais:
Ação de inquérito para apuração de falta grave
Ação de consignação em pagamento
Ações Possessórias
Ações Cautelares
Dissídios coletivos
Ação Rescisória
Mandado de Segurança

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