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Adaptação morfológicas dos parasitos aparelho bucal do parasito: relacionado ao tipo de alimentação, consequentemente classificando-o em mastigador, picador, lambedor ou sugador. aparelho reprodutor: diretamente relacionado à intensidade de parasitismo, ou seja, quanto mais intenso for mais desenvolvido será o aparelho em questão. aparelho digestivo: está diretamente relacionado com o tipo de nutrição do parasita, podendo ser atrofiado nos casos em que a nutrição é realizada por osmose, ou hipertrofiado quando a nutrição se dá por absorção. Adaptação fisiológica dos parasitos Estão relacionadas à nutrição, dispersão e penetração do parasito no hospedeiro, que pode ser oral, cutânea, respiratória, trasovariana, transplacentária, inoculativa, contaminativa. Há a reprodução assexuada, seja por cissiparidade, gemiparidade ou brotamento, partenogênese, pedogênese e divisão múltipla. A reprodução pode ainda ser do tipo sexuada. Ação patogênica dos parasitas sobre o hospedeiro Mecânica: na qual não há lesão no órgão parasitado. Pode ser causado por: traumatismo: quando o ato do parasito de se fixar no hospedeiro leva a um trauma local. destrutiva: em razão do contato prolongado do parasito com o hospedeiro. pungitiva: por causa da picada de artrópodes hematófagos. compressão: manifestada pelo aumento de volume do órgão parasitado, que por sua vez irá comprimir outros órgãos. obstrução: manifestada pela presença do parasito em órgãos oco e/ou vasos, dificultando seu funcionamento. Tóxica: é aquela que ocorre em consequência da introdução no hospedeiro de secreções e excreções produzidas pelo parasito ou de substâncias que constituem seu corpo. exotoxinas: que são substâncias que o parasito produz durante seu ciclo de vida e responsável pelo aparecimento de sinais no hospedeiro. endotoxinas: que compreende o conjunto de substâncias que o parasito libera ao morrer, capaz de provocar alterações no hospedeiro. Espoliadora: ocasionada pelos parasitos ao absorverem as substâncias nutritivas do organismo do hospedeiro. direta: quando os parasitos se nutrem de células, tecidos, etc. indireta: causada pelos parasitos que utilizam substratos prontos para se manterem vivos. Irritativa: provocada pela presença constante do parasito nos órgãos do hospedeiro. Infecciosa: quando ocorre a entrada de agentes patogênicos: bactérias, fungos e vírus através de lesões causadas por parasitos. Antigênica: é aquela resultante das secreções e excreções dos parasitos. Anóxica: provocada por parasitos que consomem oxigênio ou que destroem eritrócitos. Enzimática: causada pelas larvas de determinados nematódeos para penetrarem através da pele. Período Cada um dos espaços de tempo que a enfermidade deve percorrer, tem início com a entrada do parasito no hospedeiro e termina com a cura ou a morte dele. Período clinico: período relativo às reações do hospedeiro em face do ataque dos parasitos. Período de incubação: se interpõe entre o espaço de tempo de invasão do parasito no hospedeiro e o aparecimento do primeiro sinal clinico. Período agudo: espaço de tempo após a invasão do parasito no hospedeiro, quando os sinais clínicos são mais acentuados. Período considerado decisivo, em que o hospedeiro se restabelece e passa para o período crônico ou morre. Período de convalescença: período em que os sinais são mais acentuados, com evolução para a cura. Período latente: período assintomático, sem sinais, embora os parasitos não tenham sido totalmente destruídos. Período de recaída: logo após o período latente, em que os sinais estavam ocultos, por haver um aumento da carga parasitária. Período Parasitológico: relacionado ao parasito frente ao hospedeiro, pode ser classificado em: Período pré-patente (PPP): desde a entrada do parasito no hospedeiro até a manifestação de seus ovos, cistos ou outras formas do seu ciclo evolutivo. Período patente (PP): período durante o qual os parasitos podem ser facilmente demonstrados, por diferentes técnicas laboratoriais. Período suplente (PSP): é aquele em não é possível revelar a presença do parasito através de seus ovos, cistos ou outro estado do seu ciclo evolutivo. Infecção ≠ Infestação Infecção para enfermidades em razão da presença de parasitos internos, infestação para enfermidades ocasionadas por parasitos externos.
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