Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO DE TEOLOGIA DE UMBANDA SAGRADA APOSTILA N° 25 - OS ESPAÇOS RELIGIOSOS. - OS ALTARES. - AS IMAGENS. - OS TEMPLOS. - AS HORAS DOS ORIXÁS NA UMBANDA AS GRADA. - OS SACRAMENTOS DA UMBANDA. MINISTRADO POR José Carlos S. da Silva do T.U.S.C.U.P.B.A. id17014265 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com Os Espaços Religiosos Irmãos em Oxalá vamos comentar os espaços religiosos existentes dentro dos templos e que dão sustentação a todas as ações iniciadas dentro deles. Saibam que todo templo tem seu espaço físico, dentro do qual se acomodam as pessoas que freqüentam e as que moram e trabalham nele. Mas também têm o espaço etérico ou espiritual, cuja finalidade é de encapsular todos os pensamentos e todas as ações religiosas realizadas dentro do espaço físico pelos seus sacerdotes e pelos seus freqüentadores. Toda religião possui seu grau vibratório e magnetismo especifico, dentro dos quais estão localizados todos os graus vibratórios e magnéticos individuais dos templos abertos pelos seus sacerdotes, fato este que tem por objetivo impedir que as ações iniciadas em um templo ressonem nos outros da mesma religião ou extrapolem e alcancem os templos de outras religiões, criando um caos vibratório religioso. Com isto entendido, então saibam que cada templo, no seu lado etérico ou espiritual, se assemelha a uma célula viva que tanto se expande quanto se contrai, sempre em função das suas necessidades, pois assim conserva dentro de si tudo o que ali se iniciou. Esta expansão do espaço etérico acontece num grau vibratório e magnético especifico do próprio templo, sendo que esta expansão só acontece dentro do grau vibratório e magnético da religião à qual o templo pertence, pois com isto o espaço material fora dos templos não é influenciado pelas ações realizadas dentro deles pelos seus sacerdotes, e elas não influenciam ávida das pessoas que moram à volta ou próximos deles, pois todos vivem dentro de um grau vibratório e magnético, neutro e comum a todos nós. Saibam que cada religião recebe de Deus um grau vibratório e magnético especifico e dentro do qual, que se assemelha a uma tela vibratória, ressonarão todas as ações iniciadas dentro dos seus templos, já que estes, etericamente, estarão localizados justamente dentro desse grau vibratório e magnético especifico. Os Altares Toda religião tem seu altar, onde estão imagens, símbolos, ícones ou elementos indispensáveis à sua liturgia. Por liturgia, entendam como o conjunto de recursos ou artigos indispensáveis às praticas religiosas. Bom, o fato é que os altares não existem só porque alguém inventou um e depois todos copiaram, só modificando os elementos distribuídos neles. Não mesmo, sabem? Sim, porque nós bem sabemos que um altar tem como principal função a de criar todo um magnetismo de nível terra, através do qual as irradiações verticais das divindades descerão até ele, e a partir dele, continuarão fluindo na horizontal, ocupando todo o espaço destinado às praticas religiosas que serão realizadas diante dele, e em nome das divindades cultuadas e nele assentadas. Um altar é um ponto de forças religiosas e, se devidamente erigido e fundamentado, através dele as irradiações das divindades alcançarão todos os fieis postados diante dele. Nós, ao contemplarmos o altar de um templo de Umbanda Sagrada, vemos imagens de santos católicos, de divindades naturais, de anjos, arcanjos, caboclos, pretos velhos, crianças, sereias, etc. Para um leigo no assunto, a miscelânea religiosa não tem uma explicação lógica, pois junta elementos de diferentes religiões num mesmo espaço religioso, quando o mais comum é as religiões banirem de seus templos todo e qualquer elemento estranho a ela ou pertencente a outras, certo? Mas a Umbanda é uma síntese de todas as religiões, e todas reunidas num mesmo espaço religioso. Portanto, nela estão presentes correntes de espíritos hindus, chineses, persas, árabes, judeus, budistas, dóricos, egípcios, maias, incas, astecas, tupis-guaranis, ..... e cristãos! E cada corrente espiritual se formou sob o mato luminoso da religião, a qual seus membros formaram sua crença no Deus único e nas suas divindades humanizadas, para melhor falarem dele aos seus filhos. Cada linha de trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada é regida por um Orixá intermediador, que também pode ser um espírito ascencionado e assentado nas hierarquias naturais pelos senhores Orixás Intermediários, que os tem no grau de seus intermediadores para a dimensão humana da vida, que é onde os seres espiritualizados (nós) vivem e evoluem. Então os médiuns, todos com alguma formação cristã, colocam Jesus Cristo, um Oxalá intermediário humanizado, como o pontificador de seu altar, distribuindo mais abaixo as imagens dos santos sincretizados com outros Orixás. O sincretismo explica o uso de imagens cristãs, e o fato de que muitos espíritos que incorporam nos seus médiuns terem evoluído sob a irradiação do cristianismo as justifica. Assim como a imagem de caboclos índios ou soldados romanos (linha dórica) são explicadas como sinalizadoras de que ali baixam mentores espirituais cuja formação religiosa processou-se sob a irradiação de outras religiões. E o uso de cristais, minérios, flores, colares de pedras semipreciosas, armas simbólicas, símbolos mágicos, etc., explica que muitas linhas de forças intermediarias, intermediadoras ou espirituais ali estão representadas, ativadas e prontas para intervirem em beneficio de quem for merecedor do auxilio dos espíritos ou dos Orixás. Os fundamentos religiosos e mágicos de um altar, só mesmo quem o erigiu pode explicá-lo. Mas o fundamento divino que justifica a existência deles nos templos, é esta: - Todo altar é um local onde, se nos postarmos reverentes diante dele, estaremos bem de frente e bem próximos de Deus e de sua divindades humanizadas. Mas existem altares naturais que são locais altamente magnetizados ou são vórtices eletromagnéticos, cujo magnetismo e energia criam um Santuário Natural que se o consagrarem às praticas religiosas, neles as pessoas entrarão em comunhão com as divindades naturais regentes da natureza. Saibam que o culto junto a elementos da natureza, onde são tidos como potencializadores da fé das pessoas não é um privilegio do Candomblé ou da Umbanda, pois todas as religiões os tem. Vamos a alguns locais. - Islamismo: Culto à Caaba ou pedra fundamental da religião islâmica; - Judaísmo: Culto à Montanha Sagrada onde Moises recebeu de Deus os Dez Mandamentos; - Religião Grega: Monte Olimpo; - Taoismo: Montanhas Sagradas; - Budismo: Montanhas Sagradas; - Hinduísmo: Rio Ganges, e muitos outros pontos da natureza; - Xintoísmo: Monte Fuji (Japão), montanha sagrada e símbolo religioso nacional do povo japonês; - Naturalismo Inglês: Stonehenge, santuário natural construído por gigantescos monólitos, com datação de uns 3.000 anos antes de cristo; - Hunas, Havaí, Kilauea, o vulcão sagrado; - Cristianismo: Monte das Oliveiras e a Colina do Golgota. Bom paramos por aqui, pois como viram, toda religião tem seus lugares sagrados ou santos. Umas vivem a criticar ou renegar as praticas das outras, mas algo superior conduz todas aos seus fundamentos naturais onde as pessoas associam locais com poderes supra-humanos e os tornam santuários ou altares a céu aberto, onde cultuam Deus e suas divindades. A Umbanda, porque derivou dos cultos de nação (Candomblé) e fundamenta-se nos Sagrados Orixás, os quais (corretíssimo) regem os elementos e a própria natureza, com a qual são associados, não dispensa seus santuários naturais. Assim, a montanha é o santuário natural de Xangôe uma pedra mesa é um altar onde o oferendam. Os rios são o santuário de Oxum, e uma cachoeira é um seu altar, onde é oferendada. O mar é o santuário de Yemanjá, e a praia é seu altar, onde é oferendada. As matas são o santuário de Oxóssi, e um bosque é o seu altar, onde é oferendado. E com todos os outros Orixás o mesmo acontece, pois são os regentes naturais do nosso planeta e antes de surgir qualquer religião eles já o regiam, e sempre o regerão, assim como nos regerão, pois somos seus filhos naturais. Portanto, antes de criarem os templos e seus altares, já reverenciavam as divindades e cultuavam o divino diante de seus altares naturais localizados em seus santuários, que é a própria natureza. As Imagens As imagens sacras são tão antigas quanto as religiões, e tem o poder de impor um respeito único aos freqüentadores dos templos, onde são colocadas justamente com a finalidade de induzir as pessoas a uma postura respeitosa, silenciosa e reverente. Saibam que na antiguidade mais remota as pessoas cultuavam os poderes do desconhecido mundo espiritual através da Litolatria (culto das pedras tidas como sagradas), da Fitolatria (culto à árvores tidas como sagradas), da Hidrolatria (culto à rios ou lagos tidos como sagrados), etc. Uma divindade era identificada com um elemento da natureza, e através dele a cultuavam. Este hábito era comum a todos os povos espalhados pela terra, ainda na idade da pedra. E com o tempo também foi aparecendo o culto a algumas pessoas tidas como superiores. Só porque realizavam fenômenos mediúnicos ou prodígios magísticos, à volta delas criava-se toda uma mística que, mais dias menos dias, as divinizavam. Então eram entronadas como deuses. E seus seguidores, após sua morte, abriam o culto a elas, pois acreditavam que seriam amparados, dando inicio ao culto as figuras deles entalhadas em pedras ou troncos (toteísmo). Com o tempo as técnicas de entalhe foram sendo aperfeiçoadas e estatuas muito parecidas com os falecidos incomuns, começaram a ser feitas em série pelos artesãos de então, surgindo a antropolatria (culto a pessoas tidas como deuses ou divinizadas ainda em vida na carne). Vide Jesus Cristo, Buda, São Francisco, etc., que ainda encarnados, já eram reverenciados pelos seus seguidores como pessoas portadoras de dons divinos e de mensagens religiosas poderosas. Saibam que isto é verdade no caso das pessoas em questão,pois Jesus Cristo fundou uma magnífica religião e a tem sustentado com sua mensagem divina e com o poder que manifesta de si mesmo, pois é um genuíno filho unigênito (nascido único) de Deus Pai. E o mesmo se aplica ao Buda, também um filho unigênito de Deus. Com isto explicado, então que fiquem cientes que o culto ou a postura reverente diante de imagens sacras é um recurso humano muito positivo, pois elas despertam nas pessoas o respeito, a reverencia, a fé e a religiosidade. E Deus não pune ninguém por orar ao seu santo e fazer promessas (desde que as cumpra), assim como não vira o rosto se alguém ajoelhar-se diante da imagem de um santo ou de uma divindade para clamar por auxilio, pois ambos respondem, mesmo, a quem tem fé em seus poderes e ajudam segundo o merecimento de quem os evocou. E até realizam milagres, caso o Altíssimo lhes ordene. Certo? Ou vocês acham que só Jesus Cristo é um Trono de Deus que se humanizou e espiritualizou-se para melhor se fazer entender pelas pessoas? Saiba que Deus Pai fala aos homens através dos homens, e também costuma responder aos nossos clamores através de suas divindades, sejam elas naturais ou espiritualizadas. Os que condenam a idolatria, não foge à regra e praticam a simbolatria (reverencia a símbolos sagrados) ou a verbolatria (respeito, obediência e sacralização de frases cuja mensagem é religiosa e despertadora da fé dos seus crentes). As aspas são nossas, pois acabamos de criar estas duas palavras, já que muitos cabalistas crêem, corretamente, no poder dos símbolos sagrados, e muitos crêem no poder de certas frases, mantras, orações, etc. Saibam que, num determinado nível vibratório, tanto os símbolos sagrados quanto as palavras sacras têm, realmente, ressonância magnética e sonora que ativam mistérios de Deus e poderes de suas divindades. Logo caso alguém aprecie as imagens sacras, então não precisa temer a ira divina, pois Deus não mede nossa fé através da forma como a externamos, mas sim através da sua intensidade e do nosso respeito e reverencia diante de símbolos sacros. Além do mais, que diferença há entre uma imagem de Jesus Cristo, que em seu silêncio nos esta dizendo tudo o que precisamos ouvir e está nos mostrando em si mesmo tudo o que precisamos ver para segui-lo rumo ao Pai, e a oratória inflamada de um pregador que, brandindo seu livro santo, ameaça seus seguidores com o fogo do inferno caso não sigam a risca o que nele esta escrito? Não sabem? Bom, então nós respondemos, dizendo isto: uma imagem sacra de Jesus Cristo, no seu silencio religioso, fala ao nosso intimo e nos faz vibrar amos e fé. Já o pregador inflamado, com seus berros e suas ameaças, apenas desequilibra o emocional de quem o ouve, e com seus gestos radicais apenas desperta o medo do inferno, mas não o verdadeiro amos a Deus ou ao seu filho unigênito, o nosso amado mestre Jesus. Saibam que quem realmente ama Deus e tem fé no seu amparo divino não teme o diabo. Mas quem vive chamando Deus para combater os demônios que o apavoram e vivem tentando-o, este é só um ser emocionado e desequilibrado que ainda não vibra o verdadeiro amos e a pura fé NEle, o nosso Criador. Os Templos Os templos são os locais criados pelos homes para cultuarem Deus e suas divindades, pois no decorrer dos tempos, os antigos cultos às divindades naturais foram tornando-se difíceis justamente por causa do crescimento populacional, que foi deslocando as pessoas para longe dos lugares onde eram cultuadas: - os pontos de forças ou santuários naturais. Saibam que os povos antigos realizavam seus cultos a céu aberto, onde aconteciam cerimônias e festividades religiosas. Mas, devido às longas distancias, não era possível manter uma assiduidade aos cultos, e ai começaram a criar uma alternativa que respondesse aos anseios das pessoas que sentiam a falta do contato freqüente com suas divindades. E surgiram os Templos! Sim, os templos atendem essa necessidade dos seres, e são tão positivos que onde houver um, ali está um local onde as pessoas se colocam de frente para Deus e suas divindades. O fato concreto é que um templo é consagrado às praticas religiosas e dentro dele existe um campo eletromagnético que o diferencia, pois este campo é criado pelas irradiações que descem até ele desde o alto do altíssimo, inundando-o de essências religiosas despertadoras da fé. O campo eletromagnético interno de um templo não deve ser medido ou comparado com o seu espaço físico, pois localiza-se na dimensão espiritual, onde os parâmetros são outros. Assim sendo, saibam que se no espaço físico de um templo cabem cem pessoas, no seu campo eletromagnético caberão todos os espíritos que adentrarem nele. E se entrarem um milhão de espíritos, todos serão acomodados, pois o lado espiritual da vida é regido por outros princípios e outros parâmetros, que são divinos (de Deus). O campo eletromagnético de um templo expande-se caso precise acomodar mais espíritos, ou contrai-se após recolhê-los e direcioná-los para moradas espirituais localizadas no astral. Mas, se um espírito não for acolhido religiosamente, então os espíritos guardiões do templo colocam para fora ou o enviam à alguma faixa vibratória negativa, onde, junto com seus afins, também viciados, terá todo o tempo que precisar para repensar sua vida desregrada. Por isso a Umbanda adotou a assentamento de Exú e Pombagira no lado defora dos seus templos: - são estes guardiões cósmicos que enviam para faixas negativas os espíritos ainda petrificados nos vícios e ainda vibrando sentimentos de ódio, vingança, etc. Mas , ao par da atração dos espíritos guardiões, todo templo tem o recurso da Lei Maior, que cria no espaço interno dele um pólo magnético bipolar, que puxa para o alto os espíritos que já forem merecedores de um amparo efetivo, e envia para o embaixo aqueles que precisam descarregar seus vícios emocionais. Portanto, não importa a que religião um templo pertence, pois nele Deus esta presente e ativo, assim como ali esta presente uma ou várias de suas divindades. Logo caso adentrem num, peçam antes licença, e depois comportem-se religiosamente, pois senão estarão profanando um local consagrado e mostrando-se indignos de quem os recebeu com amor e boa vontade, assim como, estarão sendo vistos de frente tanto por Deus e suas divindades, como pelos espíritos que ali atuam em beneficio de todos que ali vão, porque crêem no poder da religião que o erigiu como mais uma caso do Pai. AS HORAS DOS ORIXÁS NA UMBANDA SAGRADA Os Orixás regentes são divindades naturais assentadas nos seus Tronos divinos, dos quais irradiam-se o tempo todo, alcançando todas as muitas dimensões planetárias, as quais inundam com suas vibrações estimuladoras dos sete sentidos da vida. Uns estimulam a fé, outros estimulam o amos, etc. E com isto ninguém deixa de receber o tempo todas as sete irradiações divinas responsáveis pelo amparo aos seres. Mas cada uma das divindades irradia-se num padrão vibratório só seu, pois só assim os seres as sintonizarão, magneticamente, através dos setes sentidos, que no corpo dos seres correspondem aos sets chakras principais. Saibam que as setes irradiações descem do alto e penetram no mental do ser, e dali vão descendo para os outros chakras, aos quais inundam por dentro com as essências que conduzem em suas ondas vibratórias eletromagnéticas. As irradiações gerais saturam o éter ou prana com as essências, as quais os chakras captam e internalizam, pois visam manter em equilíbrio vibratório o corpo energético dos seres. Essa captação exterior está disposição de tudo e de todos, pois tanto a água quanto a terra, o ar, os minerais, os vegetais, etc. as absorvem, assim como os seres o fazem, e tudo e todos sempre estarão saturados delas. Saibam que no éter esta o alimento divino, colocado a disposição de todos por Deus, e mantido em equilíbrio pelas divindades geradoras das essências, que têm por qualidade gerá-las o tempo todo, têm por atributo, irradiá-las o tempo todo, não deixando nada e ninguém sem recebê-las; e têm por atribuição, tanto irradiá-las a nível geral e multidimensional quanto a nível localizado ou até individual aos seres sob suas irradiações. Uma divindade essencial é um mental planetário, pois tanto está assentada num dos sete vórtices principais desse nosso planeta, quanto está em toda dimensão básica essencial regida por ela, assim como está em todas as dimensões planetárias através da sua tela magnética multidimensional , que interpenetra tudo e todos o tempo todo. Saibam que a irradiação coletiva alcança todos os seres, independendo de qual seja o credo religioso deles. Já a irradiação individual obedece à religião seguida pelo ser e sua religiosidade, pois sempre que ele se põe em sintonia vibratória com sua divindade regentes, esta o inundará com sua irradiação. A Umbanda, porque é uma religião regida por Deus e por suas Divindades Naturais, em que cada uma atua numa irradiação própria, cujo magnetismo é análogo ao de um dos sete chakras, então elas irradiam a todos o tempo todo, mas têm sua hora, na qual sua irradiação vertical continuará chegando através do mental do ser, mas nesta hora ela também estará irradiando de frente para ele. Esta irradiação frontal só dura enquanto durar a hora da divindade em questão, já que nas outras horas religiosas, serão outras divindades naturais que estarão irradiando de frente para os seres, que estarão sendo energizados duplamente. As duas irradiações verticais A irradiação vertical positiva penetra pelo mental e depois desce pelo eixo magnético do ser, energizando-o de alto a baixo. Mas no chakra correspondente, magneticamente com a vibração da divindade que esta irradiando em sua hora, então sai uma irradiação horizontal que vai agregando, por dentro do corpo energético do ser e em torno do chakra, a essência que esta trazendo para todo ele. Observem que o chakra que magneticamente se afiniza com a irradiação da hora religiosa, que ele esta saturado de essências, que vão se acumulando ao redor dele. Com isto, este chakra absorve muito mais prana, pois as essências acumuladas ao seu redor e dentro do corpo energético aceleram seu giro de captação externa. Observem também que se sete irradiações descem e entram pelo chakra coronal outras sete sobem e entram pelo chakra raiz, pois e por ele que entram as irradiações que transportam energias essenciais negativas, cuja finalidade é ativar o emocional do ser e criar uma polarização magnética que mantém estável o giro dos chakras. Pelo alto entram energias positivas ou irradiações passivas. Já por baixo entram energias negativas ou irradiações ativas, cuja função é não deixar o ser apático. As divindades formam através de suas irradiações duas coroas no corpo energético dos seres, sendo que a coroa positiva fica no alto (chakra coronal) e a coroa negativa fica embaixo (chakra raiz). É através deles que entram as irradiações individuais das divindades destinadas à manutenção energética e emocional dos seres, não importando a que relegião pertençam. Por isto elas são denominadas de divindades naturais. Assim, não importa que uma pessoa seja cristã ou islâmica ou budista ou israelita, etc., porque na hora regida pela divindade do amor (Oxum) ela recebera de frente as irradiações saturadas de essências agregadoras, geradas por este Orixá feminino gerador natural do fator agregador, que tanto fortalece os sentimentos de amor, como estimula as faculdades conceptivas (de concepção) ajudando-a a delinear ou identificar melhor aquilo que seja conceber. Essa essência agregadora fortalece o mental do ser e o ajuda a alcançar seus objetivos conceptivos, pois fortalecem seu magnetismo pessoal, o positivam em vários sentidos, e o estimulam a ligar-se a outras pessoas. Está é uma das razões porque uma pessoa, independente de sua raça, cor ou religião, ao consultar o jogo de búzios, descobrir que um Orixá é o regente de sua vida, pois está na sua ancestralidade, que é imutável e intransferível, já que as religiões humanas são transitórias na vida dos seus fieis, enquanto a divindade que o rege, sempre será a mesma daqui a dez mil anos, como era a mesma a dez mil anos atrás, pois ela nunca será substituída por outra divindade ancestral. Se uma pessoa regida por Ogum (Orixá ordenador) for cristã ou islâmica, pouco importa, pois sua natureza intima e individual será, sempre ordenadora. E se esta mesma pessoa converter-se ao budismo, sua natureza individual não mudará, pois Ogum continuará regendo sua vida, sua evolução e sua ancestralidade divina, pois esta pessoa foi gerada por Deus em sua onda viva ordenadora, cuja divindade é Ogum e sempre será este Orixá ordenador. As religiões abstratas ou mentalistas atuam na vida das pessoas através dos sete sentidos da vida e recorrem ao proselitismo, à filosofia e a religiosidade inflamada para fortalecerem a fé de seus fiéis. E tem que renovar continuamente os seus chamamentos, pois só assim estimulam os sentimentos íntimos deles na direção que desejam. Já as religiões naturais, estas fundamentam seus cultos às divindades regentes da natureza, a humana inclusive, e seus fiéis são instruídosde que caso desviem-se da linha reta da evolução, logo serão punidas pela sua divindade ou seu Orixá de Cabeça, que é quem o rege. Se não é bem assim que as punições acontecem, no entanto elas acontecem, e justamente por causa do desvio de postura do fiel ante seu Orixá, pois se negativar seus sentimentos, seu mental tem seu magnetismo alterado e deixa de absorver as irradiações essenciais que ele esta enviando-lhe, tanto pelo alto quanto pela frente, na hora dele em sua vida. Sim, o simples fato da pessoa negativar seu magnetismo mental já é suficiente paraatrofiar a captação de essências equilibradoras, e seu pólo magnético mental sai fora do prumo em seu eixo magnético, que é vertical. Então a mente da pessoa negativada entra em desequilíbrio vibratório e seu emocional, que também deixou de ser energizado pela coroa de baixo começa a ficar hiper-sensibilizado, levando-a a crises mentais ou tornando-a muito emotiva, irritada ou nervosa. E tudo isto sem uma causa parente, mas cuja razão é o negativismo magnético surgido logo após um desvio de postura diante de sua divindade regente ou desvio de conduta junto aos seus semelhantes. Saibam que um cristão, judeu, islamita, etc. por serem regidos por religiões abstratas ou mentalistas, podem afastar-se de sua religião e nunca irem aos seus templos que suas vidas continuam na mesma. Já um adorador dos Orixás, caso ele se afaste, estará se desviando da linha reta vertical regida pelo Orixá senhor de sua coroa ou ori, e logo começa a sentir-se incomodado ou até perturbado emocionalmente. Prestem bem atenção ao que vamos comentar aqui, pois é a mais absoluta verdade. Certo? - Um adepto do culto aos Orixás tem uma faixa de tolerância para seus erros, falhas e pecados. Mas ela é muito mais estreita que a faixa de tolerância existente nas religiões abstratas ou mentalistas, pois estas pregam que quem for virtuoso irá para o céu após o desencarne, e irá para o inferno quem for desvirtuado. Já as religiões naturais não são assim tão generosa ou tão tolerantes, pois ensinam aos seus fiéis que assim que errarem, falharem ou pecarem, imediatamente serão punidos pelas divindades. E no caso da Umbanda, é ensinado que até seu guia de frente e seu Exu o punirão, pois não admitem esses desvios de comportamento ou postura anti-natural diante dos Orixás. Saibam que é verdade, pois um médium é um pólo magnético vivo muito forte cujo magnetismo atrai outros pólos magnéticos vivos (espíritos). E se está se conduzindo de forma reta (equilibrada), então terá proteção tanto pelo alto (Orixás) quanto pela direita (seu guia de frente ou mentor), assim como pela esquerda (seu Exú guardião), que o sustentarão. Mas caso se conduza de forma torta (desequilibrada), ai perde o amparo vertical dos Orixás e a proteção horizontal dos seus guias (mentor e Exú guardião). E se muitos recusam-se em assumi-la, é porque sabem que daí em diante terão que manter uma constante prática religiosa com este dom, ao contrario dos fiéis de outras religiões, que só vão às suas igrejas quando bem desejarem, já que a religiosidade deles independe de um compromisso de trabalho junto às divindades que os regem. Nenhuma religião é melhor que as outras. Mas algumas exigem algo mais que a simples fé dos seus fiéis: - elas exigem que sejam instrumentos ativos da espiritualidade. E isto, o compromisso inadiável, não agrada a muitas pessoas, pois preferem uma longa noitada de diversão, que umas poucas horas de boa religiosidade. Saibam que as divindades naturais formam uma coroa regente planetária, e nós as mostramos graficamente assim: Está coroa forma uma espécie de roda raiada onde cada irradiação é um dos seus raios, e em cujo centro estão todos nós, os seres beneficiários de suas irradiações divinas. As horas em que as irradiações essenciais predominam são estás: - 6 horas Irradiação da fé Cristalina - 9 horas Irradiação do conhecimento Vegetal - 12 horas Irradiação da justiça Ígnea - 15 horas Irradiação da lei Eólica - 18 horas Irradiação do amor Mineral - 21 horas Irradiação da geração Aquática - 24 horas Irradiação da evolução Telúrica Da 0 hora às 6 horas todas as irradiações são mistas e o ser é que comanda a captação frontal, através do seu corpo energético que, tal como uma tela magnética, as absorve de alto a baixo. Agora, afora estas horas tidas como mágicas, aí, como diz o refrão de uma música popular, quem sabe faz a hora, e basta posicionar-se de frente para o altar de um templo de Umbanda, orar ao Orixá com o qual deseja entrar em comunhão mental que ele inundará, tanto pelo alto quanto de frente a pessoa que postou-se reverente diante dele. Sim todo altar é um ponto irradiador de essências religiosas, e têm por função estimular a religiosidade das pessoas que, reverentemente se posicionam diante de um, não importando a que religião o ser ou o altar pertençam. Certo? Os Sacramentos da Umbanda A religião de Umbanda é nova e ainda não codificou todos os seus sacramentos, fato este que só no decorrer dos tempos será conseguido. Mas, adiantamos nós, eles existem e estão sendo realizados dentro dos templos de Umbanda. Vamos a eles: - Batismo: deve ser realizado nas primeiras sete semanas após o nascimento da criança. - Confirmação: deve ser realizado quando a criança completar sete anos de idade. - Consagração da Coroa: deve ser realizada quando a criança completar treze anos de idade, pois nessa idade já tem noção de religiosidade e já tem em si os elementos fundamentais à perpetuação da vida na carne: já é capaz de gerar de si um novo ser! - Casamento: deve ser realizado, pois aos olhos de Deus e de suas divindades, a união matrimonial é fundamental ao crescimento de seres, ao equilíbrio emocional, à perpetuação da espécie humana e à harmonia social. - Confissão: todo sacerdote de Umbanda (Babalorixá ou Ialorixá) deve ser preparado para ouvir a confissão das pessoas, pois esse ato, se revestido de uma religiosidade, é indevassável, ajudará elas a superarem problemas de consciência, despertados pelo arrependimento. Devemos lembrar-lhes que o perdão só Deus pode conceder, mas uma orientação positiva e retificadora de erros, falhas e pecados dada por um sacerdote tem o poder de resgatar para a luz seres que sucumbiram diante da falta dela em suas vidas. Uma confissão fundamentada no verdadeiro arrependimento traz alivio a quem a fizer, o recoloca de frente para seu criador, traz-lhe um alivio imediato e o traz de volta ao campo religioso. - Encomenda do Espírito que desencarnou: é muito importante esse sacramento, que deve ser realizado no momento em que o corpo é sepultado, pois todo o ritual ressonará no mundo astral e envolverá o espírito, amparando-o até que consiga despertar para sua nova condição e consiga se equilibrar nesse novo estágio de sua vida.
Compartilhar