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CURSO DE TEOLOGIA - APOSTILA 25 Completa Terminado

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CURSO DE TEOLOGIA 
DE 
UMBANDA SAGRADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA N° 25 
 
- OS ESPAÇOS RELIGIOSOS. 
- OS ALTARES. 
- AS IMAGENS. 
- OS TEMPLOS. 
- AS HORAS DOS ORIXÁS NA UMBANDA AS GRADA. 
- OS SACRAMENTOS DA UMBANDA. 
 
MINISTRADO POR José Carlos S. da Silva do T.U.S.C.U.P.B.A. 
 
 
 
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Os Espaços Religiosos 
 
Irmãos em Oxalá vamos comentar os espaços religiosos existentes dentro dos templos e que 
dão sustentação a todas as ações iniciadas dentro deles. 
Saibam que todo templo tem seu espaço físico, dentro do qual se acomodam as pessoas que 
freqüentam e as que moram e trabalham nele. Mas também têm o espaço etérico ou espiritual, cuja 
finalidade é de encapsular todos os pensamentos e todas as ações religiosas realizadas dentro do 
espaço físico pelos seus sacerdotes e pelos seus freqüentadores. 
Toda religião possui seu grau vibratório e magnetismo especifico, dentro dos quais estão 
localizados todos os graus vibratórios e magnéticos individuais dos templos abertos pelos seus 
sacerdotes, fato este que tem por objetivo impedir que as ações iniciadas em um templo ressonem nos 
outros da mesma religião ou extrapolem e alcancem os templos de outras religiões, criando um caos 
vibratório religioso. 
Com isto entendido, então saibam que cada templo, no seu lado etérico ou espiritual, se 
assemelha a uma célula viva que tanto se expande quanto se contrai, sempre em função das suas 
necessidades, pois assim conserva dentro de si tudo o que ali se iniciou. 
Esta expansão do espaço etérico acontece num grau vibratório e magnético especifico do 
próprio templo, sendo que esta expansão só acontece dentro do grau vibratório e magnético da religião 
à qual o templo pertence, pois com isto o espaço material fora dos templos não é influenciado pelas 
ações realizadas dentro deles pelos seus sacerdotes, e elas não influenciam ávida das pessoas que 
moram à volta ou próximos deles, pois todos vivem dentro de um grau vibratório e magnético, neutro 
e comum a todos nós. 
Saibam que cada religião recebe de Deus um grau vibratório e magnético especifico e dentro 
do qual, que se assemelha a uma tela vibratória, ressonarão todas as ações iniciadas dentro dos seus 
templos, já que estes, etericamente, estarão localizados justamente dentro desse grau vibratório e 
magnético especifico. 
 
Os Altares 
 
Toda religião tem seu altar, onde estão imagens, símbolos, ícones ou elementos indispensáveis 
à sua liturgia. 
Por liturgia, entendam como o conjunto de recursos ou “artigos” indispensáveis às praticas 
religiosas. 
Bom, o fato é que os altares não existem só porque alguém inventou um e depois todos 
copiaram, só modificando os elementos distribuídos neles. 
Não mesmo, sabem? 
Sim, porque nós bem sabemos que um altar tem como principal função a de criar todo um 
magnetismo de nível terra, através do qual as irradiações verticais das divindades descerão até ele, e a 
partir dele, continuarão fluindo na horizontal, ocupando todo o espaço destinado às praticas religiosas 
que serão realizadas diante dele, e em nome das divindades cultuadas e nele assentadas. 
Um altar é um ponto de forças religiosas e, se devidamente erigido e fundamentado, através 
dele as irradiações das divindades alcançarão todos os fieis postados diante dele. 
Nós, ao contemplarmos o altar de um templo de Umbanda Sagrada, vemos imagens de santos 
católicos, de divindades naturais, de anjos, arcanjos, caboclos, pretos velhos, crianças, sereias, etc. 
Para um leigo no assunto, a miscelânea religiosa não tem uma explicação lógica, pois junta 
elementos de diferentes religiões num mesmo espaço religioso, quando o mais comum é as religiões 
banirem de seus templos todo e qualquer elemento estranho a ela ou pertencente a outras, certo? 
Mas a Umbanda é uma síntese de todas as religiões, e todas reunidas num mesmo espaço 
religioso. 
Portanto, nela estão presentes correntes de espíritos hindus, chineses, persas, árabes, judeus, 
budistas, dóricos, egípcios, maias, incas, astecas, tupis-guaranis, ..... e cristãos! 
E cada corrente espiritual se formou sob o mato luminoso da religião, a qual seus membros 
formaram sua crença no Deus único e nas suas divindades humanizadas, para melhor falarem dele aos 
seus filhos. 
Cada linha de trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada é regida por um Orixá intermediador, 
que também pode ser um espírito ascencionado e assentado nas hierarquias naturais pelos senhores 
Orixás Intermediários, que os tem no grau de seus intermediadores para a dimensão humana da vida, 
que é onde os seres espiritualizados (nós) vivem e evoluem. 
Então os médiuns, todos com alguma formação cristã, colocam Jesus Cristo, um Oxalá 
intermediário humanizado, como o pontificador de seu altar, distribuindo mais abaixo as imagens dos 
santos sincretizados com outros Orixás. 
O sincretismo explica o uso de imagens cristãs, e o fato de que muitos espíritos que 
incorporam nos seus médiuns terem evoluído sob a irradiação do cristianismo as justifica. Assim 
como a imagem de “caboclos” índios ou soldados “romanos” (linha dórica) são explicadas como 
sinalizadoras de que ali baixam mentores espirituais cuja formação religiosa processou-se sob a 
irradiação de outras religiões. 
E o uso de cristais, minérios, flores, colares de pedras semipreciosas, armas simbólicas, 
símbolos mágicos, etc., explica que muitas linhas de forças intermediarias, intermediadoras ou 
espirituais ali estão representadas, ativadas e prontas para intervirem em beneficio de quem for 
merecedor do auxilio dos espíritos ou dos Orixás. 
Os fundamentos religiosos e mágicos de um altar, só mesmo quem o erigiu pode explicá-lo. 
Mas o fundamento divino que justifica a existência deles nos templos, é esta: 
- “Todo altar é um local onde, se nos postarmos reverentes diante dele, estaremos bem de 
frente e bem próximos de Deus e de sua divindades humanizadas”. 
Mas existem altares naturais que são locais altamente magnetizados ou são vórtices 
eletromagnéticos, cujo magnetismo e energia criam um Santuário Natural que se o consagrarem às 
praticas religiosas, neles as pessoas entrarão em comunhão com as divindades naturais regentes da 
natureza. 
Saibam que o culto junto a elementos da natureza, onde são tidos como potencializadores da fé 
das pessoas não é um privilegio do Candomblé ou da Umbanda, pois todas as religiões os tem. Vamos 
a alguns locais. 
- Islamismo: Culto à Caaba ou pedra fundamental da religião islâmica; 
- Judaísmo: Culto à Montanha Sagrada onde Moises recebeu de Deus os Dez Mandamentos; 
- Religião Grega: Monte Olimpo; 
- Taoismo: Montanhas Sagradas; 
- Budismo: Montanhas Sagradas; 
- Hinduísmo: Rio Ganges, e muitos outros pontos da natureza; 
- Xintoísmo: Monte Fuji (Japão), montanha sagrada e símbolo religioso nacional do povo 
japonês; 
- Naturalismo Inglês: Stonehenge, santuário natural construído por gigantescos monólitos, com 
datação de uns 3.000 anos antes de cristo; 
- Hunas, Havaí, Kilauea, o vulcão sagrado; 
- Cristianismo: Monte das Oliveiras e a Colina do Golgota. 
Bom paramos por aqui, pois como viram, toda religião tem seus lugares sagrados ou santos. 
Umas vivem a criticar ou renegar as praticas das outras, mas algo superior conduz todas aos 
seus fundamentos “naturais” onde as pessoas associam locais com poderes supra-humanos e os tornam 
santuários ou altares a céu aberto, onde cultuam Deus e suas divindades. 
A Umbanda, porque derivou dos cultos de nação (Candomblé) e fundamenta-se nos Sagrados 
Orixás, os quais (corretíssimo) regem os elementos e a própria natureza, com a qual são associados, 
não dispensa seus santuários naturais. 
Assim, a montanha é o santuário natural de Xangôe uma pedra mesa é um altar onde o 
oferendam. 
Os rios são o santuário de Oxum, e uma cachoeira é um seu altar, onde é oferendada. 
 O mar é o santuário de Yemanjá, e a praia é seu altar, onde é oferendada. 
As matas são o santuário de Oxóssi, e um bosque é o seu altar, onde é oferendado. 
E com todos os outros Orixás o mesmo acontece, pois são os regentes naturais do nosso 
planeta e antes de surgir qualquer religião eles já o regiam, e sempre o regerão, assim como nos 
regerão, pois somos seus filhos naturais. 
Portanto, antes de criarem os templos e seus altares, já reverenciavam as divindades e 
cultuavam o divino diante de seus altares naturais localizados em seus santuários, que é a própria 
natureza. 
 
As Imagens 
 
As imagens sacras são tão antigas quanto as religiões, e tem o poder de impor um respeito 
único aos freqüentadores dos templos, onde são colocadas justamente com a finalidade de induzir as 
pessoas a uma postura respeitosa, silenciosa e reverente. 
Saibam que na antiguidade mais remota as pessoas cultuavam os poderes do desconhecido 
mundo espiritual através da Litolatria (culto das pedras tidas como sagradas), da Fitolatria (culto à 
árvores tidas como sagradas), da Hidrolatria (culto à rios ou lagos tidos como sagrados), etc. 
Uma divindade era identificada com um elemento da natureza, e através dele a cultuavam. 
Este hábito era comum a todos os povos espalhados pela terra, ainda na idade da pedra. E com 
o tempo também foi aparecendo o culto a algumas pessoas tidas como superiores. Só porque 
realizavam fenômenos mediúnicos ou prodígios magísticos, à volta delas criava-se toda uma mística 
que, mais dias menos dias, as divinizavam. Então eram “entronadas” como deuses. E seus seguidores, 
após sua morte, abriam o culto a elas, pois acreditavam que seriam amparados, dando inicio ao culto 
as figuras deles entalhadas em pedras ou troncos (toteísmo). 
Com o tempo as técnicas de entalhe foram sendo aperfeiçoadas e estatuas muito parecidas com 
os falecidos “incomuns”, começaram a ser feitas em série pelos artesãos de então, surgindo a 
antropolatria (culto a pessoas tidas como “deuses” ou divinizadas ainda em vida na carne). 
Vide Jesus Cristo, Buda, São Francisco, etc., que ainda encarnados, já eram reverenciados 
pelos seus seguidores como pessoas portadoras de dons divinos e de mensagens religiosas poderosas. 
Saibam que isto é verdade no caso das pessoas em questão,pois Jesus Cristo fundou uma 
magnífica religião e a tem sustentado com sua mensagem divina e com o poder que manifesta de si 
mesmo, pois é um genuíno filho unigênito (nascido único) de Deus Pai. E o mesmo se aplica ao Buda, 
também um filho unigênito de Deus. 
Com isto explicado, então que fiquem cientes que o culto ou a postura reverente diante de 
imagens sacras é um recurso humano muito positivo, pois elas despertam nas pessoas o respeito, a 
reverencia, a fé e a religiosidade. E Deus não pune ninguém por orar ao seu santo e fazer promessas 
(desde que as cumpra), assim como não vira o rosto se alguém ajoelhar-se diante da imagem de um 
santo ou de uma divindade para clamar por auxilio, pois ambos respondem, mesmo, a quem tem fé em 
seus poderes e ajudam segundo o merecimento de quem os evocou. E até realizam milagres, caso o 
Altíssimo lhes ordene. Certo? 
Ou vocês acham que só Jesus Cristo é um Trono de Deus que se humanizou e espiritualizou-se 
para melhor se fazer entender pelas pessoas? 
Saiba que Deus Pai fala aos homens através dos homens, e também costuma responder aos 
nossos clamores através de suas divindades, sejam elas naturais ou espiritualizadas. 
Os que condenam a idolatria, não foge à regra e praticam a “simbolatria” (reverencia a 
símbolos sagrados) ou a “verbolatria” (respeito, obediência e sacralização de frases cuja mensagem é 
religiosa e despertadora da fé dos seus crentes). 
As aspas são nossas, pois acabamos de criar estas duas palavras, já que muitos cabalistas 
crêem, corretamente, no poder dos símbolos sagrados, e muitos crêem no poder de certas frases, 
mantras, orações, etc. 
Saibam que, num determinado nível vibratório, tanto os símbolos sagrados quanto as palavras 
sacras têm, realmente, ressonância magnética e sonora que ativam mistérios de Deus e poderes de suas 
divindades. 
Logo caso alguém aprecie as imagens sacras, então não precisa temer a ira divina, pois Deus 
não mede nossa fé através da forma como a externamos, mas sim através da sua intensidade e do 
nosso respeito e reverencia diante de símbolos sacros. 
Além do mais, que diferença há entre uma imagem de Jesus Cristo, que em seu silêncio nos 
esta dizendo tudo o que precisamos ouvir e está nos mostrando em si mesmo tudo o que precisamos 
ver para segui-lo rumo ao Pai, e a oratória inflamada de um pregador que, brandindo seu livro santo, 
ameaça seus seguidores com o fogo do inferno caso não sigam a risca o que nele esta escrito? 
Não sabem? 
 Bom, então nós respondemos, dizendo isto: uma imagem sacra de Jesus Cristo, no seu silencio 
“religioso”, fala ao nosso intimo e nos faz vibrar amos e fé. Já o pregador inflamado, com seus berros 
e suas ameaças, apenas desequilibra o emocional de quem o ouve, e com seus gestos radicais apenas 
desperta o medo do inferno, mas não o verdadeiro amos a Deus ou ao seu filho unigênito, o nosso 
amado mestre Jesus. 
Saibam que quem realmente ama Deus e tem fé no seu amparo divino não teme o diabo. Mas 
quem vive chamando Deus para combater os demônios que o apavoram e vivem “tentando-o”, este é 
só um ser emocionado e desequilibrado que ainda não vibra o verdadeiro amos e a pura fé N’Ele, o 
nosso Criador. 
 
Os Templos 
 
Os templos são os locais criados pelos homes para cultuarem Deus e suas divindades, pois no 
decorrer dos tempos, os antigos cultos às divindades naturais foram tornando-se difíceis justamente 
por causa do crescimento populacional, que foi deslocando as pessoas para longe dos lugares onde 
eram cultuadas: - os pontos de forças ou santuários naturais. 
Saibam que os povos antigos realizavam seus cultos a céu aberto, onde aconteciam cerimônias 
e festividades religiosas. 
Mas, devido às longas distancias, não era possível manter uma assiduidade aos cultos, e ai 
começaram a criar uma alternativa que respondesse aos anseios das pessoas que sentiam a falta do 
contato freqüente com suas divindades. 
E surgiram os Templos! 
Sim, os templos atendem essa necessidade dos seres, e são tão positivos que onde houver um, 
ali está um local onde as pessoas se colocam de frente para Deus e suas divindades. 
 O fato concreto é que um templo é consagrado às praticas religiosas e dentro dele existe um 
campo eletromagnético que o diferencia, pois este campo é criado pelas irradiações que descem até ele 
desde o alto do altíssimo, inundando-o de essências religiosas despertadoras da fé. 
O campo eletromagnético interno de um templo não deve ser medido ou comparado com o seu 
espaço físico, pois localiza-se na dimensão espiritual, onde os parâmetros são outros. Assim sendo, 
saibam que se no espaço físico de um templo cabem cem pessoas, no seu campo eletromagnético 
caberão todos os espíritos que adentrarem nele. E se entrarem um milhão de espíritos, todos serão 
acomodados, pois o lado espiritual da vida é regido por outros princípios e outros parâmetros, que são 
divinos (de Deus). 
O campo eletromagnético de um templo expande-se caso precise acomodar mais espíritos, ou 
contrai-se após recolhê-los e direcioná-los para moradas espirituais localizadas no astral. 
Mas, se um espírito não for acolhido religiosamente, então os espíritos guardiões do templo 
colocam para fora ou o enviam à alguma faixa vibratória negativa, onde, junto com seus afins, 
também viciados, terá todo o tempo que precisar para repensar sua vida desregrada. 
Por isso a Umbanda adotou a assentamento de Exú e Pombagira no lado defora dos seus 
templos: - são estes guardiões cósmicos que enviam para faixas negativas os espíritos ainda 
petrificados nos vícios e ainda vibrando sentimentos de ódio, vingança, etc. 
Mas , ao par da atração dos espíritos guardiões, todo templo tem o recurso da Lei Maior, que 
cria no espaço interno dele um pólo magnético bipolar, que puxa para o “alto” os espíritos que já 
forem merecedores de um amparo efetivo, e envia para o “embaixo” aqueles que precisam descarregar 
seus vícios emocionais. 
Portanto, não importa a que religião um templo pertence, pois nele Deus esta presente e ativo, 
assim como ali esta presente uma ou várias de suas divindades. Logo caso adentrem num, peçam antes 
licença, e depois comportem-se religiosamente, pois senão estarão profanando um local consagrado e 
mostrando-se indignos de quem os recebeu com amor e boa vontade, assim como, estarão sendo vistos 
de frente tanto por Deus e suas divindades, como pelos espíritos que ali atuam em beneficio de todos 
que ali vão, porque crêem no poder da religião que o erigiu como mais uma caso do Pai. 
 
AS HORAS DOS ORIXÁS NA UMBANDA SAGRADA 
 
Os Orixás regentes são divindades naturais assentadas nos seus Tronos divinos, dos quais 
irradiam-se o tempo todo, alcançando todas as muitas dimensões planetárias, as quais inundam com 
suas vibrações estimuladoras dos sete sentidos da vida. 
Uns estimulam a fé, outros estimulam o amos, etc. E com isto ninguém deixa de receber o 
tempo todas as sete irradiações divinas responsáveis pelo amparo aos seres. 
Mas cada uma das divindades irradia-se num padrão vibratório só seu, pois só assim os seres 
as sintonizarão, magneticamente, através dos setes sentidos, que no corpo dos seres correspondem aos 
sets chakras principais. 
Saibam que as setes irradiações descem do alto e penetram no mental do ser, e dali vão 
descendo para os outros chakras, aos quais inundam “por dentro” com as essências que conduzem em 
suas ondas vibratórias eletromagnéticas. 
As irradiações gerais saturam o éter ou “prana” com as essências, as quais os chakras captam e 
internalizam, pois visam manter em equilíbrio vibratório o corpo energético dos seres. 
Essa captação exterior está disposição de tudo e de todos, pois tanto a água quanto a terra, o ar, 
os minerais, os vegetais, etc. as absorvem, assim como os seres o fazem, e tudo e todos sempre estarão 
saturados delas. 
Saibam que no éter esta o alimento divino, colocado a disposição de todos por Deus, e mantido 
em equilíbrio pelas divindades geradoras das essências, que têm por qualidade gerá-las o tempo todo, 
têm por atributo, irradiá-las o tempo todo, não deixando nada e ninguém sem recebê-las; e têm por 
atribuição, tanto irradiá-las a nível geral e multidimensional quanto a nível localizado ou até 
individual aos seres sob suas irradiações. 
Uma divindade essencial é um mental planetário, pois tanto está assentada num dos sete 
vórtices principais desse nosso planeta, quanto está em toda dimensão básica essencial regida por ela, 
assim como está em todas as dimensões planetárias através da sua tela magnética multidimensional , 
que interpenetra tudo e todos o tempo todo. 
Saibam que a irradiação coletiva alcança todos os seres, independendo de qual seja o credo 
religioso deles. Já a irradiação individual obedece à religião seguida pelo ser e sua religiosidade, pois 
sempre que ele se põe em sintonia vibratória com sua divindade regentes, esta o inundará com sua 
irradiação. 
A Umbanda, porque é uma religião regida por Deus e por suas Divindades Naturais, em que 
cada uma atua numa irradiação própria, cujo magnetismo é análogo ao de um dos sete chakras, então 
elas irradiam a todos o tempo todo, mas têm sua “hora”, na qual sua irradiação vertical continuará 
chegando através do mental do ser, mas nesta hora ela também estará irradiando de “frente” para ele. 
Esta irradiação “frontal” só dura enquanto durar a hora da divindade em questão, já que nas 
outras horas “religiosas”, serão outras divindades naturais que estarão irradiando de frente para os 
seres, que estarão sendo energizados duplamente. 
 
As duas irradiações verticais 
 
A irradiação vertical positiva penetra pelo mental e depois desce pelo eixo magnético do ser, 
energizando-o de alto a baixo. Mas no chakra correspondente, magneticamente com a vibração da 
divindade que esta irradiando em sua hora, então sai uma irradiação horizontal que vai agregando, por 
dentro do corpo energético do ser e em torno do chakra, a essência que esta trazendo para todo ele. 
 
Observem que o chakra que magneticamente se afiniza com a irradiação da “hora religiosa”, 
que ele esta saturado de essências, que vão se acumulando ao redor dele. 
Com isto, este chakra absorve muito mais prana, pois as essências acumuladas ao seu redor e 
dentro do corpo energético aceleram seu giro de captação externa. 
Observem também que se sete irradiações descem e entram pelo chakra coronal outras sete 
sobem e entram pelo chakra raiz, pois e por ele que entram as irradiações que transportam energias 
essenciais negativas, cuja finalidade é ativar o emocional do ser e criar uma polarização magnética 
que mantém estável o giro dos chakras. 
Pelo alto entram energias positivas ou irradiações passivas. Já por baixo entram energias 
negativas ou irradiações ativas, cuja função é não deixar o ser apático. 
As divindades formam através de suas irradiações duas coroas no corpo energético dos seres, 
sendo que a coroa positiva fica no alto (chakra coronal) e a coroa negativa fica embaixo (chakra raiz). 
É através deles que entram as irradiações individuais das divindades destinadas à manutenção 
energética e emocional dos seres, não importando a que relegião pertençam. 
Por isto elas são denominadas de divindades naturais. Assim, não importa que uma pessoa seja 
cristã ou islâmica ou budista ou israelita, etc., porque na hora regida pela divindade do amor (Oxum) 
ela recebera de frente as irradiações saturadas de essências agregadoras, geradas por este Orixá 
feminino gerador natural do fator agregador, que tanto fortalece os sentimentos de amor, como 
estimula as faculdades conceptivas (de concepção) ajudando-a a delinear ou identificar melhor aquilo 
que seja “conceber”. 
Essa essência agregadora fortalece o mental do ser e o ajuda a alcançar seus objetivos 
conceptivos, pois fortalecem seu magnetismo pessoal, o positivam em vários sentidos, e o estimulam a 
ligar-se a outras pessoas. 
Está é uma das razões porque uma pessoa, independente de sua raça, cor ou religião, ao 
consultar o jogo de búzios, descobrir que um “Orixᔠé o regente de sua vida, pois está na sua 
ancestralidade, que é imutável e intransferível, já que as religiões humanas são transitórias na vida dos 
seus fieis, enquanto a divindade que o rege, sempre será a mesma daqui a dez mil anos, como era a 
mesma a dez mil anos atrás, pois ela nunca será substituída por outra divindade ancestral. 
Se uma pessoa regida por Ogum (Orixá ordenador) for cristã ou islâmica, pouco importa, pois 
sua natureza intima e individual será, sempre ordenadora. 
E se esta mesma pessoa converter-se ao budismo, sua natureza individual não mudará, pois 
Ogum continuará regendo sua vida, sua evolução e sua ancestralidade divina, pois esta pessoa foi 
gerada por Deus em sua onda viva ordenadora, cuja divindade é Ogum e sempre será este Orixá 
ordenador. 
As religiões abstratas ou mentalistas atuam na vida das pessoas através dos sete sentidos da 
vida e recorrem ao proselitismo, à filosofia e a religiosidade inflamada para fortalecerem a fé de seus 
fiéis. E tem que renovar continuamente os seus chamamentos, pois só assim estimulam os sentimentos 
íntimos deles na direção que desejam. 
Já as religiões naturais, estas fundamentam seus cultos às divindades regentes da natureza, a 
humana inclusive, e seus fiéis são instruídosde que caso desviem-se da linha reta da evolução, logo 
serão punidas pela sua divindade ou seu Orixá de “Cabeça”, que é quem o rege. 
Se não é bem assim que as punições acontecem, no entanto elas acontecem, e justamente por 
causa do desvio de postura do fiel ante seu Orixá, pois se negativar seus sentimentos, seu mental tem 
seu magnetismo alterado e deixa de absorver as irradiações essenciais que ele esta enviando-lhe, tanto 
pelo alto quanto pela frente, na hora dele em sua vida. 
Sim, o simples fato da pessoa negativar seu magnetismo mental já é suficiente para”atrofiar” a 
captação de essências “equilibradoras”, e seu pólo magnético mental sai fora do prumo em seu eixo 
magnético, que é vertical. 
Então a mente da pessoa negativada entra em desequilíbrio vibratório e seu emocional, que 
também deixou de ser energizado pela coroa de baixo começa a ficar hiper-sensibilizado, levando-a a 
crises mentais ou tornando-a muito emotiva, irritada ou nervosa. E tudo isto sem uma causa parente, 
mas cuja razão é o negativismo magnético surgido logo após um desvio de postura diante de sua 
divindade regente ou desvio de conduta junto aos seus semelhantes. 
Saibam que um cristão, judeu, islamita, etc. por serem regidos por religiões abstratas ou 
mentalistas, podem afastar-se de sua religião e nunca irem aos seus templos que suas vidas continuam 
na mesma. Já um adorador dos Orixás, caso ele se afaste, estará se desviando da linha reta vertical 
regida pelo Orixá senhor de sua coroa ou “ori”, e logo começa a sentir-se incomodado ou até 
perturbado emocionalmente. 
Prestem bem atenção ao que vamos comentar aqui, pois é a mais absoluta verdade. 
Certo? 
- Um adepto do culto aos Orixás tem uma faixa de tolerância para seus erros, falhas e pecados. 
Mas ela é muito mais estreita que a faixa de tolerância existente nas religiões abstratas ou mentalistas, 
pois estas pregam que quem for virtuoso irá para o “céu” após o desencarne, e irá para o “inferno” 
quem for desvirtuado. 
Já as religiões naturais não são assim tão generosa ou tão tolerantes, pois ensinam aos seus 
fiéis que assim que errarem, falharem ou pecarem, imediatamente serão punidos pelas divindades. E 
no caso da Umbanda, é ensinado que até seu guia de frente e seu Exu o punirão, pois não admitem 
esses desvios de comportamento ou postura anti-natural diante dos Orixás”. 
Saibam que é verdade, pois um médium é um pólo magnético “vivo” muito forte cujo 
magnetismo atrai outros pólos magnéticos vivos (espíritos). E se está se conduzindo de forma reta 
(equilibrada), então terá proteção tanto pelo alto (Orixás) quanto pela direita (seu guia de frente ou 
mentor), assim como pela esquerda (seu Exú guardião), que o sustentarão. Mas caso se conduza de 
forma torta (desequilibrada), ai perde o amparo vertical dos Orixás e a proteção horizontal dos seus 
guias (mentor e Exú guardião). 
 E se muitos recusam-se em assumi-la, é porque sabem que daí em diante terão que manter 
uma constante prática religiosa com este dom, ao contrario dos fiéis de outras religiões, que só vão às 
suas “igrejas” quando bem desejarem, já que a religiosidade deles independe de um compromisso de 
trabalho junto às divindades que os regem. 
Nenhuma religião é melhor que as outras. Mas algumas exigem algo mais que a simples fé dos 
seus fiéis: - elas exigem que sejam instrumentos ativos da espiritualidade. 
E isto, o compromisso inadiável, não agrada a muitas pessoas, pois preferem uma longa 
noitada de diversão, que umas poucas horas de boa religiosidade. 
Saibam que as divindades naturais formam uma coroa regente planetária, e nós as mostramos 
graficamente assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Está coroa forma uma espécie de roda raiada onde cada irradiação é um dos seus raios, e em 
cujo centro estão todos nós, os seres beneficiários de suas irradiações divinas. 
As horas em que as irradiações essenciais predominam são estás: 
 
- 6 horas – Irradiação da fé – Cristalina 
- 9 horas – Irradiação do conhecimento – Vegetal 
- 12 horas – Irradiação da justiça – Ígnea 
- 15 horas – Irradiação da lei – Eólica 
- 18 horas – Irradiação do amor – Mineral 
- 21 horas – Irradiação da geração – Aquática 
- 24 horas – Irradiação da evolução – Telúrica 
 
Da 0 hora às 6 horas todas as irradiações são mistas e o ser é que comanda a captação frontal, 
através do seu corpo energético que, tal como uma tela magnética, as absorve de alto a baixo. 
Agora, afora estas horas tidas como mágicas, aí, como diz o refrão de uma música popular, 
“quem sabe faz a hora”, e basta posicionar-se de frente para o altar de um templo de Umbanda, orar ao 
Orixá com o qual deseja entrar em comunhão mental que ele inundará, tanto pelo alto quanto de frente 
a pessoa que postou-se reverente diante dele. 
Sim todo altar é um ponto irradiador de essências “religiosas”, e têm por função estimular a 
religiosidade das pessoas que, reverentemente se posicionam diante de um, não importando a que 
religião o ser ou o altar pertençam. Certo? 
 
Os Sacramentos da Umbanda 
 
A religião de Umbanda é nova e ainda não codificou todos os seus sacramentos, fato este que 
só no decorrer dos tempos será conseguido. 
Mas, adiantamos nós, eles existem e estão sendo realizados dentro dos templos de Umbanda. 
Vamos a eles: 
 
- Batismo: deve ser realizado nas primeiras sete semanas após o nascimento da criança. 
 
- Confirmação: deve ser realizado quando a criança completar sete anos de idade. 
 
- Consagração da Coroa: deve ser realizada quando a criança completar treze anos de idade, 
pois nessa idade já tem noção de religiosidade e já tem em si os elementos fundamentais à perpetuação 
da vida na carne: já é capaz de gerar de si um novo ser! 
 
- Casamento: deve ser realizado, pois aos olhos de Deus e de suas divindades, a união 
matrimonial é fundamental ao crescimento de seres, ao equilíbrio emocional, à perpetuação da espécie 
humana e à harmonia social. 
 
- Confissão: todo sacerdote de Umbanda (Babalorixá ou Ialorixá) deve ser preparado para 
ouvir a confissão das pessoas, pois esse ato, se revestido de uma religiosidade, é indevassável, ajudará 
elas a superarem problemas de consciência, despertados pelo arrependimento. Devemos lembrar-lhes 
que o perdão só Deus pode conceder, mas uma orientação positiva e retificadora de erros, falhas e 
pecados dada por um sacerdote tem o poder de resgatar para a luz seres que sucumbiram diante da 
falta dela em suas vidas. Uma confissão fundamentada no verdadeiro arrependimento traz alivio a 
quem a fizer, o recoloca de frente para seu criador, traz-lhe um alivio imediato e o traz de volta ao 
campo religioso. 
 
- Encomenda do Espírito que desencarnou: é muito importante esse sacramento, que deve ser 
realizado no momento em que o corpo é sepultado, pois todo o ritual ressonará no mundo astral e 
envolverá o espírito, amparando-o até que consiga despertar para sua nova condição e consiga se 
equilibrar nesse novo estágio de sua vida.

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