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Acidentes com escorpião Tityus cambridgei Tityus stigmurus Tityus bahiensis Tityus serrulatus “Escorpião amarelo” “Escorpião preto” “Preto da Amazônia” “Escorpião” “Escorpião listrado” “Escorpião marrom” Ø Carnívoros (baratas e outros insetos). Ø Mais ativos durante meses quentes, com hábitos noturnos. Ø Escondem-se durante o dia sob pedras troncos, entulhos, telhas ou tijolos. Ø Predadores: mamíferos, aves, aranhas, lacraias e os próprios escorpiões. Ø Tityus serrulatus – reprodução por partenogênese (apenas fêmeas desta espécie), o que facilita a dispersão e adaptação Escorpiões Escorpiões de importância médica Os escorpiões de importância médica no Brasil pertencem ao gênero Tityus, principalmente: Tityus serrulatusTityus bahiensis Escorpião amareloEscorpião marrom Escorpiões de importância médica Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos. Ações do veneno Escorpiões de importância médica Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos. Ações do veneno Escorpiões de importância médica Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos. Ações do veneno Escorpiões de importância médica Ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos. Ações do veneno Sinais clínicos e tratamento • Leve • Dor com parestesia local • Vômitos ocasionais, ansiedade e agitação. • Moderada • Além dos sintomas leves, podem ocorrer sialorreia discreta, sudorese, náuseas e vômitos. • Aumento da pressão arterial, taquicardia e taquipneia. • Soro anti-escorpiônico (SAEsc) ou Soro antiaracnídeo (SAA) • Grave Sintomas leves e moderados acrescidos de vômitos profusos e frequentes, hipotermia, taqui e bradicardia com presença de arritmias, aumento da pressão arterial, ocorrência de tremores e espasmos musculares intensos Pode evoluir para insuficiência cardíaca e edema agudo de pulmão. Soro anti-escorpiônico (SAEsc) ou Soro antiaracnídeo (SAA) Tratamento sintomático O tratamento serã instaurado de acordo com a classificação do grau de severidade do acidente escorpiônico. Aranhas Gênero Phoneutria • Possuem comportamento agressivo • Envergadura de suas pastas alcançam até 15 cm • Colocam-se em posição de ataque, apoiam-se nos dois pares de patas posteriors e erguem as anteriores, exibindo suas presas de patas na tentative de picar ou “armar o bote” – daí a origem: aranha armadeira. • Não fazem teias • Possuem hábitos noturnos • Encontram-se en reentrâncias de plantas, buracos • Domicílios: sapatos, entre roupas, dentro de móveis, etc. • Acidentes ocorrem principalmente entre abril e maio, período de acasalamento. A peçonha - toxicodinâmica • Peçonha constituída de frações neurotóxicas: • PhTx1 – Possuem atividade sobre canais de Na+2 • PhTx2 – Possuem atividade sobre canais de Na+2 • PhTx3 – interfere em canais de Ca+2 • Essas neurotoxinas promovem ativação nos canais de Na+2, induzindo a despolarização de fibras nervosas e terminações neuromusculares e autonômicas. Acidente por Phoneutria (armadeira) •SNA Simpático Parassimpático Ativação de canais de Na+ Despolarização de terminações nervosas: •Sensitivas •Motoras ü Calçando/vestindo ü Capinando ü Ajardinando Sua neurotoxina (toxinas que atingem o sistema nervoso e danificam os neurônios) Sinais clínicos e tratamento • Leve • Edema • Eritema • Dor intensa • Moderada • Alterações gástricas: náuseas, vômito, sialorreia, dor abdominal • Sudorese • Hipertensão • Taquicardia Grave • Vômitos profusos • Priapismo • Arritmias cadíacas • Insuficiência cardíaca • Edema pulmonar agudo Tratamento com soro antiaracnídeo (SAA) e sintomático Local • Dor forte • inchaço Acidente por Phoneutria (armadeira) Quadro clínico Gênero Loxosceles • Encontradas na região sul e sudeste do Brasil • Constroem teias irregularem e são de hábitos noturnos • Encontradas em terrenos não muito úmidos nem muito secos • Escondem-sem entre plantas, fendas, entulhos, junto a árvores e suas folhas e flores. • Cantos de armários e gaveteiros • Não possuem comportamento agressivo • Acidentes ocorrem quando pressionadas contra o corpo • Sempre aconselhável verificar roupas, roalhas e outras vestimentas antes de sua utilização Aranha marrom Sinais clínicos e tratamento • Loxocelismo cutâneo • Dor no local da picada • Edema e eritema • Sensação de queimação (entre 8 e 12h após a picada) • Início de processo necrótico (entre 36 e 48h) • Necrose, lesão ulcerativa (após 7 dias) • infecções • Loxoscelismo cutâneo-visceral • Pouco frequente • Hemólise, icterícia e hemoglobinuria • Insuficiência renal aguda Tratamento • Soro antiaracnídeo ou anti-loxoscélico • Antiinflamatórios esteroidais • Hidradação parenteral • Correção de distrúbios eletrolíticos Mecanismo de ação da peçonha Gênero Lactrodectus • Víuvas-Negras, po serem de cor preta e vermelha – também denomidas flamenguinhas. • Aranhas pequenas – Fêmeas maiores que os machos • 1 a 1,5 cm • Distribuídas em todo o Brasil A peçonha - toxicodinâmica • Contituídas por várias proteínas e peptídeos • Alfa-latradoxina – a mais tóxica • Possui atividade neurotóxica muito potente • Atua nas fibras sensitivas próximas ao local da picada e também fibras pré- sinapticas, levando a um aumento de Ca+2 Sinais clínicos e tratamento • Leve • Dor intensa no local da picada com edema tratamento realizado com analgésicos • Moderado • Dor intensa, dor absominal, dores musculares, dificuldade de locomover-se e febre • Tratamento com soro antilatrodéctico e analgésicos • Grave • Todos sintomas leves e moderados e mais alteração cardíacas e hipertensivas, priapismo, contratura facial e trismo. • Tratamento é feito com uso de soroterapia específica, analgésicos e sedativos. ARANHAS NÃO PEÇONHENTAS Local: • Pouca ou nenhuma dor • Reação de hipersensibilidade “Aranha de jardim": acidente ‘benigno'; pouca dor local “Caranguejeira": Quando ameaçada solta os pêlos; reação alérgica Lycosa Lasiodora QUADRO CLÍNICO Erucismo Erucismo Principais tipos de importâncias médica: Premolis Lonomia Causadas por lagartas – a forma larval de insetos, como borboletasa e mariposas. Lagartas? • Dependendo da região onde se encontram são popularmente conhecidas como: • Mandrová • Taturana • Orunga • Ruga • Lagarta-de-fogo • A peçonha é inoculada na pele da pessoa por meio ddas cerdas, podendo, dependendo da gravidade, causar alterações sistêmicas ou apenas efeitos locais. Sinais Clínicos e tratamento Sinais Clínicos • Dor local • Queimação • Eritema • Edema • Bolhas (raro• Sistêmica • Cefalleia • Náusesas • Dor abdominal • Gengivorragias • Equimoses • Epistaxe • Hematúria • Insuficiência renal aguda Tratamento • Sintomas leves • Higienização do local • Uso de compressas frias ou geladas • Analgesia ou anesthesia local • Uso de anti-histamínicos • Sintomas Moderados e graves • Soroterapia com antilonômico (SALon) • Tratamento sintomático Veneno • Enzimas proteolíticas •Substâncias ativadoras de Complemento •Histamina •Fosfolipase A2 Processo inflamatório agudo (local) • dor em queimação • hiperemia • adenopatia regional • Edema, vesícula, bolha, necrose RABDOMIÓLISE Toxicodinâmica Acidentes por Lonomia Gengivorragia Epistaxe Pararamose - Reumatismo dos seringueiros Symphyta (sub-ordem) Apocrita (sub-ordem) Parasítica (Terebrantia) ACULEATA Himenoptera (ordem) Mais de 100.000 espécies Abelhas Vespas Formigas àà ferrões verdadeiros Abelhas, vespas e formigas àè Efeitos locais: •Dor, edema, hiperemia; •Urticárias; •Pápula urticariforme; àè Efeitos sistêmicos: rara anafilaxia exceto por múltiplas picadas, o que pode, também, ativar fosfolipase A2, enzimas proteolíticas com consequente rabdomiólise e IRA. Reação alérgica local Abelhas e Vespas Formiga correição ü Picadas moderadamente dolorosas, distribuição na Amazônia. Saúva ü Comuns em todo Brasil ü podem produzir cortes na pele com as potentes mandíbulas Tocandira ü Brasil central e na Região Amazônica; ü Dor local intensa até 24-48 horas; ü Urticárias são comuns em múltiplas picadas. Lava-pés ü Ampla distribuição ü Pápula urticariforme após 24 horas; em alguns casos, reação local extensa, com vermelhidão e edema, em 24 a 72 horas; ü Anafilaxia em até 2%. Formigas TRATAMENTOS (EXTRA E/OU INTRA- HOSPITALAR) Acidente com formiga àà Não farmacológico: ü Compressa fria àà Farmacológico: ü Antihistamínico oral, corticosteróides tópicos e sistêmicos (acidentes maciços); ü Imunoterapia indicada em pacientes com história de reações sistêmicas. Acidente com Lagartas/lacraias/borboleta àà Não farmacológico: ü Lavar a região com água corrente üCompressa fria ou com gelo ü Elevação do membro acometido àà Farmacológico: ü Bloqueio anestésico local (Lidocaína 2%, 3~4mL) üAntihistamínico oral, corticosteróides tópicos. Acidente com Serpente/aranha/escorpião àà Não farmacológico: ü Hidratação e repouso da vítima ü Elevação do membro acometido ü Hospitalização > 24h àà Farmacológico: ü Imunoterapia específica com administração de soro = SOROTERAPIA ANTIVENENO § Soro antilaquético (SAL) § Soro antibotrópico (SAB) § Soro antiveneno pentavalente § Soro antibotrópico-laquético (SABL) § Soro antiaracnídeo (SAAr) § Soro antiescorpiônico (SAEs) üBloqueio anestésico, antihistamínico oral, corticosteróides sistêmicos. Acidente com Serpente/aranha/escorpião àà Farmacológico: Tratamento pré-soroterapia 15min antes (EV) (tratamento de dessensibilização para evitar RAM da soroterapia): 1. Antagonista H1 (prometazina, dexclorfeniramina) + 2. Antagonista H2 (ranitidina, cimetidina) + 3. corticosteroide (100mg de hidrocortisona); Feita a soroterapia, o paciente deverá ficar hospitalizado no mínimo 24h MEDIDAS DE CONTROLE • Tentar identificar o animal ou características dele (NÃO TENTAR CAPTURÁ-LO) • Elevação do membro acometido • Manter a vítima em repouso • Hidratação da vítima O que fazer após acidente? REMOÇÃO IMEDIATA DA VÍTIMA PARA O SERVIÇO DE SAÚDE MAIS PRÓXIMO O que NÃO fazer após acidente? (medidas que agravam) ØMúltiplas incisões/sangria Ø Aspirar/chupar o local da picada Ø Torniquete no membro acometido Ø Capturar e/ou brigar com o animal Ø Demorar com a remoção da vítima Ø Permitir ou estimular a ingestão de bebidas alcoólicas Ø Lavar ou colocar no local produtos cáusticos (querosene, álcool, gasolina...)
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