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Argamassa Definição, Propriedades, Aplicações e Patologias

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ARGAMASSA: DEFINIÇÃO, PROPRIEDADES, APLICAÇÕES E PATOLOGIAS
Josias Sarzana1
Julia Fernanda Oenning da Silva2
Kairine Adria da Silva Machado3
Liandra Damazio Della Gustina4
Luan Luciano Fraga5
Luiz Felipe Madeira6
Luiz Henrique Leandro7
Marcelo de Bona da Silva8
Resumo: Com constante evolução da tecnologia conseguiu-se desenvolver e produzir argamassas especificas para um determinado fim, através da introdução na sua formulação de adjuvantes e adições responsáveis pela modificação de algumas propriedades. A Argamassa é composta basicamente por uma mistura de cimento, cal hidratada e areia natural, e também pode levar outros elementos e aditivos que as tornam mais aderentes e resistentes, de acordo com o seu uso. O presente artigo irá expor as características gerais da argamassa, bem como suas aplicações e patologias mais comumente encontradas na construção civil. 
Palavras-chave: Argamassa. Materiais. Construção. Engenharia.
Introdução:
A evolução das argamassas ocorreu na década de 50, porém o desenvolvimento dos aditivos ocorreu nos anos 70 que foi implantado na Alemanha, uma argamassa pronta capaz de manter suas características de uso (trabalhabilidade) por até três dias (CASALI et al., 2011).
Argamassa é o nome atribuído à mistura de aglomerante (cimento; cal), agregado miúdo (areia) e água. Quando a argamassa é constituída por apenas um aglomerante (cal ou cimento) é denominada argamassa simples. Quando esta possui combinação de aglomerantes (cal e cimento) é denominada argamassa composta (RIBEIRO, PINTO E STARLING, 2013). Segundo Mendes (2016), eventualmente, fazem parte da composição das argamassas, produtos especiais, denominados aditivos.
De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland (2013), com o uso de aditivos, procura-se diminuir a retração na secagem, aumentar o tempo de pega e manter a plasticidade, aumentar a retenção de água e por fim, aumentar a aderência da argamassa ao substrato. 
Ocorreu uma evolução exponencial nas construções a partir do estudo de aditivos empregados nas argamassas, tendo uma grande importância na engenharia civil e sendo crucial para uma maior obtenção produtiva na rotina do empregado e uma maior satisfação do cliente e qualidade para o empregador (CASALI et al., 2011). Em geral, as argamassas são aplicadas na moldagem de elementos, na aderência de outros elementos, na proteção física e mecânica dos componentes, etc. Nesse trabalho iremos expor as características gerais da argamassa, bem como suas principais propriedades, aplicações e patologias.
1.Propriedades das Argamassas
Cabe ressaltar que as propriedades das argamassas convencionais (cimento, cal e areia) são relativamente conhecidas, pois as argamassas são indispensáveis para o desempenho de uma obra, logo, tem como principal finalidade dar aderência aos demais materiais que serão utilizados posteriormente (CASALI et al., 2011).
A fissuração dos revestimentos é uma situação que deve ser evitada, pois, além do revestimento perder a sua capacidade de estanqueidade, a capacidade de aderência pode ficar comprometida. Tensões de corte surgem na interface revestimento, na região próxima às fissuras, podendo ultrapassar o limite de resistência ao cisalhamento, possibilitando o descolamento do revestimento. Além disso, as fissuras podem comprometer a durabilidade e o acabamento final desejado. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2013)
1.1 Estanqueidade
De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland (2013) a estanqueidade é a propriedade do revestimento que garante a isenção de furos, trincas ou porosidades que possam deixar sair ou entrar parte de seu conteúdo, está relacionada com a absorção capilar de sua estrutura porosa. Ela influencia no nível de proteção que o revestimento oferece à base contra as intempéries. Existem vários fatores influenciam na estanqueidade do revestimento, tanto as proporções e a natureza dos materiais constituintes da argamassa, quanto a espessura da camada, a natureza da base e à quantidade e o tipo de fissuras existentes. Por outro lado, a permeabilidade ao vapor d’água é uma propriedade necessária nos revestimentos de argamassa, por favorecer a secagem de umidade acidental ou de infiltração. Evita também os riscos de umidade de condensação interna em regiões de clima mais frio.
1.2 Trabalhabilidade
Trabalhabilidade é propriedade das argamassas no estado fresco que determina a facilidade com que elas podem ser misturadas, a quantidade de água utilizada na sua composição irá alterar a proporção da pasta final, também os critérios de transportes, as aplicações e até mesmo a moldagem in loco. Para obter uma trabalhabilidade adequada, a argamassa necessita ter uma presença mais extensa com a base através de um melhor espalhamento. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2013)
1.3Resistência Mecânica
Segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland (2013) a resistência mecânica é a capacidade dos revestimentos de suportar esforços da natureza, sem que sofram deformação. Esforços de abrasão superficial, cargas de impacto e movimentos de contração e expansão dos revestimentos por efeitos de umidade, são exemplos de situações que exigem resistência. Os ensaios de resistência mecânica internacionais adotam esferas de impacto, porém não há valores de referência.
1.4Aderência
Para a preparação da camada de aderência a base deve ser molhada com água em abundância, preferencialmente no dia anterior à aplicação da argamassa. Após a água em excesso removida, inicia-se o preparo da ponte em aderência entre o contra piso e a base. A execução dessa camada consiste no polvilhamento de cimento com o auxílio de uma peneira, sendo imediatamente espalhado com a vassoura, criando uma fina película que permitirá a ligação entre a base e a argamassa semi seca que será aplicada. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND, 2013).
A aderência tem como objetivo resistir aos esforços impostos aos revestimentos, impedindo o deslocamento em relação à base que o sustenta.(Livro Propriedades das argamassas-passei direto). Logo que a argamassa entra em contato com o substrato, existe uma migração de água de um material para outro, carreando materiais cimentícios. Este material ao se hidratar se fixa nos poros superficiais do substrato promove a aderência da argamassa (SILVA, 2014).
De acordo com Carvalho Jr. (2005) a aderência à alvenaria se desenvolve segundo dois mecanismos: 
aderência química: a resistência de aderência advém de forças covalentes ou forças de Van der Waals, desenvolvidas entre a unidade de alvenaria e os produtos da hidratação do cimento; 
aderência mecânica: formada pelo intertravamento mecânico dos produtos da hidratação do cimento, transferidos para a superfície dos poros dos blocos de alvenarias devido ao efeito da sucção ou absorção capilar. 
 A aderência é significativamente influenciada pelas condições da base, como a porosidade e a absorção de água, a resistência mecânica, a textura superficial e pelas condições de execução do revestimento. A capacidade de aderência da interface argamassa/substrato depende, ainda, da capacidade de retenção de água, da consistência e do teor de ar aprisionado da argamassa.
2.Aplicações da argamassa
	Para Ribeiro, Pinto e Starling (2013), as aplicações das argamassas estão diretamente ligadas à quantidade de aglomerante adicionado, à granulometria do agregado miúdo e à proporção de água. Na construção civil as argamassas são utilizadas no rejuntamento de alvenarias, revestimento de alvenarias (chapisco, emboço, reboco), revestimento de pisos, além de vários outros usos.
As principais funções de um revestimento de argamassa são proteger a base, usualmente de alvenaria, e a estrutura da ação direta de agentes que possam comprometer sua integridade, contribuindo para o isolamento térmico e acústico e a estanqueidade à água e aos gases. Também serve para regularização da base para o acabamento final, tornando-a adequada ao recebimento de outros revestimentos.
As argamassas sãomateriais bastante empregados no setor da construção civil, utilizadas no assentamento de alvenaria e nas etapas de revestimento, como emboço, reboco ou revestimento de paredes e tetos e ainda no assentamento e rejuntamento de revestimentos de cerâmica e pedra (PONCIANO, 2011).
2.1Argamassa para revestimento 
Os revestimentos de argamassa, para cumprir adequadamente as suas funções, devem possuir características e propriedades que sejam compatíveis com as condições a que estarão expostos, com as condições de execução, com a natureza da base, com as especificações de desempenho, e com o acabamento final previsto, Segundo Associação Brasileira de Cimento Portland (2013).
2.1.1Chapisco
Camada de preparo da base, constituída de mistura de cimento, areia e aditivos, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento.
2.1.2 Emboço
Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base com ou sem chapisco, propiciando uma superfície que permita receber outra camada de reboco ou de revestimento decorativo, ou que se constitua no acabamento final.
2.1.3 Reboco 
Camada de revestimento utilizada para o cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final.
2.1.4 Massa Única (emboço paulista)
Revestimento executado numa camada única, cumprindo as funções do emboço e reboco.
2.2Argamassa para rejuntamento
Segundo Ponciano (2011) argamassa para rejuntamento é o revestimento que demanda menos estudo dentro de um sistema de revestimento. A função é vedar juntas, ajustar defeitos de alinhamento e absorver pequenas deformações do sistema. Pela definição, rejunte é o composto destinado a preencher espaços entre placas cerâmicas, apresenta-se moldável no processo de aplicação. Já rejuntamento é o ato de preencher os espaços entre placas cerâmicas com o composto, rejunte. Segundo a classificação temos:
Rejuntes cimentícios monocomponentes: apresentam-se como uma
parte em pó que necessita apenas de adição de água imediatamente antes
da aplicação. Como este é o tipo de rejunte mais comum, o termo
monocomponente não acompanha sua especificação. Embora não recebam
aditivos líquidos durante o preparo, podem incorporar aditivos em pó na sua
formulação;
Rejuntes cimentícios bicomponentes: apresentam-se como duas partes distintas, com uma fração granular seca e outra na forma de emulsão aquosa (aditivo líquido), bastando efetuar a mistura na hora da aplicação;
Rejuntes de base orgânica: são materiais geralmente compostos por dois ou mais componentes pré-dosados que, quando misturados, formam uma pasta homogênea pronta para a aplicação. Como exemplos mais comuns existem os selantes elastoméricos, as resinas epóxi e as resinas furânicas. 
2.3Argamassa de assentamento
A argamassa de assentamento é o elemento que liga as alvenarias, geralmente composta de cimento, areia e cal. É importante salientar que não é indicado utilizar os procedimentos de produção de concreto para produzir argamassas de boa qualidade, porque o objetivo final do concreto é obter grande resistência á compressão, já com a argamassa os objetivos são os seguintes:
• Solidarizar as unidades transferindo as tensões de maneira uniforme entre as unidades;
 • Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede; 
• Absorver pequenas deformações que a alvenaria está sujeita;
• Compensar as irregularidades dimensionais das unidades de alvenaria; 
• Selar as juntas contra a entrada de água e vento nas edificações 
3.Patologias
	De acordo com Paulo (2006), embora haja uma preocupação crescente com a qualidade da construção, traduzida pela introdução de regulamentação específica na área do conforto, verifica-se que os edifícios construídos nos últimos anos não apresentam a qualidade esperada. Diversos fatores podem influenciar no desempenho das argamassas e provocar patologias, trazendo prejuízo às edificações. 
Quando ocorrem patologias as argamassas deixam de cumprir suas funções, entre elas a de proteção das alvenarias contra intempéries, resistência à umidade e isolamento térmico e acústico. As causas de patologias vão desde a qualidade dos agregados e aglomerantes utilizados até problemas com o traço, má execução do revestimento e agentes externos como umidade, movimentação hidrotérmica do revestimento, tintas e outros. 
As patologias podem ser classificadas segundo sua origem, como:
Congénitas: Aquelas que se originam da fase de projeto, em função de não seguirem as normas técnicas, ou de erros e omissões dos profissionais que resultam nas falhas de projeto e concepção inadequada. 
Construtivas – Origem relacionada à fase de execução da obra, resulta da mão-de-obra não especializada, do uso de produtos não controlados e da ausência de conhecimentos na área da construção.
Adquiridas - Ocorrem durante a vida útil das argamassas, resultando da exposição ao meio em que se inserem, podem ser naturais, decorrentes da agressividade do meio, ou da ação humana, em função da manutenção inadequada ou realização incorreta, danificando as camadas e desencadeando um processo patológico.
Acidentais – São caracterizadas pela ocorrência de algum fenómeno atípico, resultado de uma solicitação anormal, como a ação da chuva com ventos de intensidade superior ao normal, abatimentos, até mesmo incêndio. A sua ação pode provocar esforços de natureza imprevisível, especialmente na camada de base destas argamassas, provocando movimentações que irão desencadear anomalias. 
3.1 Eflorescência
	Manchas de umidade, pó branco acumulado sobre a superfície. Geralmente causados por umidade frequente ou infiltração, assim como presença de sais solúveis na água de amassamento. Pode ser corrigido com a eliminação da umidade e reparo do revestimento, se estiver pulverulento (MENDES, 2016).
Figura 1 – Eflorescência
Fonte: < http://www.novotintas.com.br/index.php?ppant=&pp=galeria&cc=111&pg=3&arq=>
3.2 Bolor
	Caracterizado por manchas esverdeados ou escuras, ou revestimento em desagregação. A causa provável é a umidade constante ou pouca exposição da área ao sol. O reparo é a eliminação da infiltração, lavagem com hipoclorito e reparo do revestimento se estiver pulverulento. (MENDES, 2016)
Figura 2 - Bolor
Fonte: < https://www.gazetadopovo.com.br/imoveis/como-deter-a-umidade-nos-imoveis-8kd07okn1wujj4v2hcvydkjgg/>
3.3 Vesículas
	Empolamento da pintura com parte interna branca, preta ou vermelho castanho. Em geral, causada hidratação retardada do óxido de cálcio da cal, presença de matéria orgânica ou concreções ferruginosas a areia. A maneira correta de correção é a renovação da camada de reboco (MENDES, 2016).
Figura 3 - Vesículas
Fonte:< http://3.bp.blogspot.com/-aPX_T2qqbNY/VaU646EkbDI/AAAAAAAAAT0/zVmH-E9WTiA/s1600/images.jpg>
3.4 Descolamento com empolamento	
	Caracterizada pelo descolamento da superfície do reboco do embolso, formando bolhas. É causada pela hidratação retardada do óxido de magnésio da cal. O reparo é a renovação da camada de reboco (MENDES, 2016)
3.5 Descolamento em placas duras
	Placas endurecidas que quebram com dificuldade. Sob percussão, o revestimento apresenta som cavo. Causada, provavelmente, por argamassa muito rica em cimento ou aplicada em camada muito espessa. Em outros casos pode decorrer da ausência da camada de chapisco. Para correção, é necessária renovação do revestimento, nos primeiros casos. Para o segundo caso é necessária aplicação de algum artifício que melhore a aderência, antes da renovação do revestimento (MENDES, 2016).
Figura 4 – Deslocamento em placas duras
Fonte: < http://o-portico.blogspot.com/2015/07/patologias-das-argamassas-de.html>
3.6 Deslocamento de placas quebradiças
	Placas endurecidas, mas quebradiças, desagregando-se com facilidade e som cavo. Causada por argamassa magra ou ausência de chapisco. Geralmente corrigido com a renovação do reboco (MENDES, 2016).
3.7 Deslocamento com pulverulênciaPelícula de tinta se desloca arrastando o reboco que se desagrega com facilidade. Normalmente acontece quando a argamassa é magra, rica em cal, ou quando o reboco é aplicado em camada muito espessa. Deve ser feita a renovação da camada de reboco (MENDES, 2016).	
3.8 Fissuras horizontais
	Aparecem ao longo de toda a parede, deslocando do revestimento em placas, com som cavo. Em geral, causada pela expansão da argamassa, por conta da hidratação retardada do óxido de magnésio da cal, ou pela reação cimento/sulfatos. Também pode ocorrer em virtude da presença de argilo-minerais expansivos no agregado. Pode ser corrigida com renovação do revestimento após a hidratação da cal na argamassa (MENDES, 2016).
Figura 5 - Fissuras horizontais
Fonte:
3.9 Fissuras mapeadas
	Distribuem-se por toda a superfície de revestimento em monocamada. Acontece pela retração da argamassa por excesso de finos de agregado, de água de amassamento, cimento como único aglomerante. Normalmente, corrigido por reparo das fissuras e renovação da pintura, renovação do revestimento em caso de deslocamento (MENDES, 2016).
Figura 6 – Fissuras Mapeadas
Fonte:< http://o-portico.blogspot.com/2015/07/patologias-das-argamassas-de.html>
3.10 Fissuras geométricas
	Acontece quando a argamassa de assentamento com excesso de cimento ou finos no agregado. As fissuras acompanham o contorno do revestimento da alvenaria. Deve feito o reparo das fissuras e renovação da pintura (MENDES, 2016).
Considerações Finais
Com a realização deste trabalho conclui-se que as argamassas, utilizadas a milhares de anos na construção civil sofreram muitas mudanças importantes com o tempo, apesar da sua formulação assentar no mesmo princípio, mistura de um ou mais agentes ligantes com os agregados. 
Toda essa mudança deve-se as preocupações com a racionalização de custos, aumentando a qualidade e durabilidade do trabalho quando acabado. Conclui-se que as argamassas são indispensáveis para o desempenho de uma obra, por esse motivo precisa-se evitar ao máximo qualquer formar de patologia, pois, a mesma perde a capacidade de estanqueidade, a capacidade de aderência, e também pode comprometer a durabilidade e o acabamento final.
Referências
Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Manual de revestimentos de argamassa. 2002. Disponível em: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/279/anexo/ativosmanu.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2018.
Ribeiro, Carmem Couto; Pinto, Joana Darc da Silva; Starling, Tadeu. Materiais de construção civil. 4 ed. Local: Belo Horizonte, 2013. 112p.
PONCIANO, Pedro Paulo. Estudo do desempenho de rejunte fabricado com agregado de microesferas de vidro. 2011. 129p. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte. 2011.

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