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CONTENÇÕESÇ ALFRAN SAMPAIO MOURA, D.Sc. Universidade Federal do Ceará UFCUniversidade Federal do Ceará - UFC Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estruturas de Contenção Contenção: todo elemento ou estrutura destinado a contrapor-se a empuxos ou tensões geradas em maciço cuja condição de equilíbrio foi alterada (corte ou aterro)cuja condição de equilíbrio foi alterada (corte ou aterro) Tipos de contenção: - Paramentos - Escoramentos Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estruturas de contenção: aplicações ferroviaferrovia Cruzamentos em desnível Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estruturas de contenção: aplicações rodovia Via em nível inferior à vizinhança Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estruturas de contenção: aplicações Constenção em subsolo Constenção em subsolo Contenção em subsolo Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura RETALUDAMENTOS Consiste na alteração da i d l d RETALUDAMENTOS geometria de um talude, quando houver espaço, fazendo-se um jogo de pesos,fazendo se um jogo de pesos, aliviando a crista e carregando o pé do talude. Obs: pode-se usar alguns elementos externos (tirantes, grampos, etc)Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura PARAMENTOS Tipos de Paramentos PARAMENTOS - Muros - Estacas-prancha- Estacas-prancha - Cortinas de estacões - Cortinas de microestacas ou estacas raiz - Cortinas de estacas hélice contínua - Paredes-diafragma Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura E lh d Ti d P tEscolha do Tipo de Paramento Complexa ( no alternativas e de fatores intervenientes) - Distribuição e grandeza das cargas atuantes; - Características do subsolo;Características do subsolo; - Espaço disponível para a construção; - Vizinhança; P d NA- Presença do NA; - Importância das obras projetadas. Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muros de Arrimo Estruturas corridas de parede vertical (ou quase) apoiada em fundação rasa ou profunda, construídas em alvenaria ou concreto. Destinadas a contrapor-se a empuxos horizontais gerados em um maciço cujo equilíbrio foi alterado por algum tipo de escavação, cortemaciço cujo equilíbrio foi alterado por algum tipo de escavação, corte ou aterro. Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Ti d M d A iTipos de Muros de Arrimo Classificados em função da forma como resistem aos empuxos, sua esbeltez e dos materiais constituintes - Muros de gravidadeMuros de gravidade - Flexão ou concreto armado - Muros atirantados M d t f t- Muros de contrafortes - Muros de gabião Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muro de gravidade Estabilidade pelo peso próprio Antieconômico p/ muros altosAntieconômico p/ muros altos Diversas seções transversais Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muro de flexão Conc. Armado DelgadoDelgado Seção transversal em L Resistem por flexão Utilizam parte do maciço arrimado Econômico p/ muros de 5 a 8m Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muros de contraforte Possuem elementos verticais de grande porte Lajes verticais finas p/ amarração laje/face Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muros atirantados Estruturas mistas (muros de flexão + tirante) Contêm maiores alturas de solos Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Muros de gabiões: Superposição de “gaiolões” de arame cheios com pedras Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Drenagem Utilizado para evitar problemas decorrentes do acúmulo de água junto ao tardoz interno do arrimo. 3,0m 1,5m (D=75 a 100mm) Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Critérios de ProjetoCritérios de Projeto Etapas: 1ª Cálculo dos empuxos atuantes: R ki C l b1ª - Cálculo dos empuxos atuantes: Rankine, Coulomb 2ª - Pré-dimensionamento da seção transversal do muro: Regras empíricas (função da H e tipo de muro adotado) 3ª - Verificação das condições de equilíbrio ou ç ç q estabilidade do muro: Considera-se um corpo rígido submetido a forças externas Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Verificação das condições de equilíbrio ou estabilidade ç ç q do muro EP Ea N Fat Condições de equilíbrio: Fh = 0Fv = 0Mo = 0 Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura S t t b t Segurança quanto ao tombamento Segurança quanto ao deslizamento Segurança quanto a ruptura e deformação Segurança quanto a ruptura e deformação excessiva do terreno de fundação Estabilidade do conjuntoj Obs: Anteriormente ao cálculo, é imprescindível o perfeito conhecimento das características do terreno (’ c’ e )das características do terreno ( , c e ) Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Segurança quanto ao tombamento EaP cg yy x A EMMomento atuante (tombamento) em relação a A: yEM aA . Momento resistente: xPMR .R P/ não haver tombamento: MR > MA Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura R M MFS AM Onde: MA = Momentos atuantes (Mt) MR = Momentos resistentesR Fs 1,5 Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Segurança quanto ao deslizamento Verificação do equilíbrio das forças horizontais Despreza-se o empuxo passivoDespreza se o empuxo passivo P/ não haver deslizamento: Ea P ata FE .PEa F EA ER N Fat 5,1 A R E EFsObs:=tg Coeficiente de rolamento (tg) A Onde: ER = Esforços resistentes EA = Esforços solicitantes terreno natural: 0,6 concreto de limpeza: 0,7 rocha: 0,75 Na falta de é comum usar = Na falta de , é comum usar Segurança quanto a ruptura e deformação excessiva doSegurança quanto a ruptura e deformação excessiva do terreno de fundação max adm min 0 6eV max min 6 1 c eV A B P B B/3 p/ e < B/6 B P Me Ac ,p/ e < B/6 Pc EOnde M = E y Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura EaP y Onde MA = EA.y Cálculo da capacidade de carga;p g ; Métodos semi-empíricos: Prático, Terzaghi e Peck , Meyerhof Métodos teóricos: Terzaghi, Vesic ‘ Onde: c = coesão P c = coesão = peso específico do solo acima da CA ‘ = peso específico do solo baixo da fundação D = profundidade de assentamento Superfície do terreno Cota de assentamento h D = profundidade de assentamento B = largura da fundação Nc, Nq e N = fatores de capacidade de carga 45-/2 45-/2 I II III Superfície de ruptura B Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura B Fatores de capacidade de carga:a o es de capac dade de ca ga Ruptura generalizada Ruptura localizada Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estabilidade do conjuntoEstabilidade do conjunto A possibilidade de ruptura do terreno segundo uma superfície de deslizamento deve ser investigada Escoramentos e Cortinas de Contençãoç Estruturas de contenção esbeltas, em geral, com paramento ertical q e resistem ao emp o apoiando se em o trasvertical, que resistem ao empuxo apoiando-se em outras estruturas ou por meio de engastamento no solo Escoramento Tipos - Escoramento - Cortinas em balanço; - Cortinas ancoradas. Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura ESCORAMENTOS Estruturas provisórias executadas para possibilitar a construção de outras obraspossibilitar a construção de outras obras. A contenção vertical se apóia sobre peças de madeira ou metálicas EstroncasEstroncas Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estroncas Componentes: Parede EstroncaParede Longarina Estronca Pontalete Paredes: madeira, metálica ou concreto (contínua ou não) Longarina: linear, longitudinal,horizontal (em geral) e apóia a parede Estroncas: madeira ou aço, horizontal e perpendicular às longarinas MetálicasMetálicas - São reutilizáveis - Não usa terrenos adjacentes De madeira (eucalipto) - Contenção de valas pouco profundas de sistemas de água, p g , esgoto, etc Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Obs: há ainda estroncas de vigas de concreto (definitivas, canalização de córregos, laje de cobertura ESCORAMENTO CONTÍNUO ESCORAMENTO DESCONTÍNUO Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura PONTALETAMENTO: Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura CORTINAS ANCORADASCORTINAS ANCORADAS Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura CORTINAS EM BALANÇOCORTINAS EM BALANÇO resistem ao empuxo devido ao p engastamento no solo e, portanto, necessitam de uma ficha mínima para o equilíbriopara o equilíbrio Tipos: -Cortinas de estacas justapostas Paredes diafragma-Paredes diafragma -Perfis pranchados -Estacas prancha Ficha: comprimento mínimo de embutimento da parede no solo abaixo do fundo da escavação Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura parede no solo abaixo do fundo da escavação Cortinas de estacas Justapostas Cravadas ou escavadas, em geral solidarizadas por vigas de amarração - Estacões escavados - Tubulões Estacas raiz- Estacas raiz - Hélice contínua - Estacas broca Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Paredes diafragma Execução de painéis de concreto armado, ou não, em geral, justapostas, de profundidade e espessura variáveis, formando uma j p p p cortina. TiTipos: - Moldada “in loco” - Placas pré-moldadas de concreto armado escavação - Cimento, bentonita e água Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. MouraMecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Parede-diafragma moldada “in loco” Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Perfis pranchados A medida que o terreno é escavado, são colocados entre estacas metálicas cravadas (1 a 2m), pranchões de madeira ou concreto, ( ) p formando uma cortina. A i d NA- Acima do NA - Solos que permitam a escavação - Econômicas contenções até ç 6m - Pequeno espaço p/Pequeno espaço p/ implantação Vibrações indesejáveis Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura - Vibrações indesejáveis Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Estacas-prancha Cravação de elementos metálicos, dotados de um encaixe “macho/fêmea” formando uma cortina. P d f t-Podem formar paramento estanque e dispensar rebaixamento do NA -Reutilizadas -Causa vibrações na execução Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Obs: concreto - limitado em contenções elevadas, difícil manejo e vibrações madeira – pequenas contenções (valas de água e esgoto) Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura CORTINAS ATIRANTADAS Resistem ao empuxo pela ação de uma força de ancoragem aplicada à parede de contenção por elementos denominados de p p ç p tirantes, que são ancorados no terreno Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura 9 7 . 8 3 CASCALHO ARENOSO REATERRO COTA = 97,65 5 0 ARGILA SILTO-ARENOSA 1 0 0 0 REATERRO 15° 2 5 0 COLCHÃO DRENANTE VER DET.5 5 5 0 8 0 0 7 0 0 15° 2 5 0 DRENO SUPERFICIAL = 100 mm - DET. 5 9 5 5 92 8 0 0 8 0 0 DSHP = 75 mm - i = 5º 2000 4 5 0 15° 2 5 0 8 0 0SILTE ARENOSO 2000 3 0 0 CORTE MANUAL 1 0 0 MICROESTACAS = 100 mm R ROCHA ALTERADA MICROESTACAS = 100 mm A CADA 2,5 m -DET. 9 1 0 0 V A R Cortina antirantada Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Cortina antirantada Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura i + Cortina em h v FS<1,0 Cortina em balanço Cortina atirantada Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura ESCOLHA DO TIPO DE CONTENÇÃO Tipo Uso Características do soloTipo Uso Características do solo Obras de contenção Muros de arrimo e gabiões Estabilização de aterros, escavações de médio a pequeno porte. Qualquer tipo de solo, devendo-se apenas fazer as verificaçõesde éd o a peque o po e. Obras permanentes. ape as a e as ve cações quanto à capacidade de carga do solo de fundação. Cortinas em balanço Estabilização de cortes e obras t á i t Qualquer tipo de solo, apresentando li it õ l ã àtemporárias, ou permanentes, de rápida execução. limitações com relação à altura da escavação que pode fazer com que a ficha seja extremamente elevada. Cortinas atirantadas Estabilização de grandes cortes ou aterros. Aplicáveis nas situações em que deve ser minimizada a movimentação Qualquer tipo de solo, exceto solos orgânicos. do maciço a ser contido. Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Teoria de Coulomb (1776) - A superfície de ruptura é um plano - O atrito no muro é considerado 1. Empuxo Ativo Forças envolvidas: W = peso da cunha F = resultante das forças normal e cisalhante na superfície de ruptura P = empuxo ativo Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura Pa = empuxo ativo Partindo do equilíbrio de forças e fazendo dPa/d = 0, p/ obter max Pa , chega-se a: aa KHE ..2 1 2 2 Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura 2 Empuxo Passivo2. Empuxo Passivo De forma análogaDe forma análoga pp KHE ..2 1 2 Mecânica dos Solos II - P. Alfran S. Moura
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