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CRIMES TRIBUTÁRIOS - Renato Brasileiro

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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL – CARREIRA JURÍDICA 
Legislação Penal Especial 
Renato Brasileiro 
1 
CRIMES TRIBUTÁRIOS 
 
 
DIVISÃO DIDÁTICA DA MATÉRIA 
I. CRIMES CONTRA A PREVIDÊNCIA 
SOCIAL. 
II. CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. 
III. PERSECUÇÃO PENAL DOS CRIMES 
MATERIAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA 
E A DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO 
ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. 
 
 
I. DOS CRIMES CONTRA A PREVIDÊNCIA 
SOCIAL. 
 
 
1. VIGÊNCIA DA LEI 9.983/00. 
 
 
LEI nº 9.983, DE 14 DE JULHO DE 2000. 
Altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 – Código Penal e dá outras 
providências. 
(...) 
Art. 4º Esta Lei entra em vigor noventa dias 
após a data de sua publicação. 
Este texto não substitui o publicado no D.O.U 
de 17.7.2000 
 
 
2. APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
PREVIDENCIÁRIA. 
 
 
2.1. Previsão Legal. 
Antes: Lei 8.212/91, art. 95, “d”. 
Atualmente: art. 168-A do CP, inserido pela Lei 
9.983/00. 
 
 
Lei 8.212/91. 
Art. 95. Constitui crime (Revogado pela Lei nº 
9.983, de 2000): 
(...) 
d) deixar de recolher, na época própria, 
contribuição ou outra importância devida à 
Seguridade Social e arrecadada dos segurados 
ou do público; 
(...) 
 
 
 
CP. 
Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência 
social as contribuições recolhidas dos 
contribuintes, no prazo e forma legal ou 
convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e 
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar 
de: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
I – recolher, no prazo legal, contribuição ou 
outra importância destinada à previdência 
social que tenha sido descontada de 
pagamento efetuado a segurados, a terceiros 
ou arrecadada do público; (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
II – recolher contribuições devidas à 
previdência social que tenham integrado 
despesas contábeis ou custos relativos à 
venda de produtos ou à prestação de serviços; 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
III - pagar benefício devido a segurado, quando 
as respectivas cotas ou valores já tiverem sido 
reembolsados à empresa pela previdência 
social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
 
§ 2º É extinta a punibilidade se o agente, 
espontaneamente, declara, confessa e efetua o 
pagamento das contribuições, importâncias ou 
valores e presta as informações devidas à 
previdência social, na forma definida em lei ou 
regulamento, antes do início da ação fiscal. 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
 
 
§ 3º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena 
ou aplicar somente a de multa se o agente for 
primário e de bons antecedentes, desde que: 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
I – tenha promovido, após o início da ação 
fiscal e antes de oferecida a denúncia, o 
pagamento da contribuição social 
previdenciária, inclusive acessórios; ou 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
II – o valor das contribuições devidas, inclusive 
acessórios, seja igual ou inferior àquele 
estabelecido pela previdência social, 
administrativamente, como sendo o mínimo 
 
 
 
 
 
 
 
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Legislação Penal Especial 
Renato Brasileiro 
2 
para o ajuizamento de suas execuções fiscais. 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
 
 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA 
- CRIME - ESPÉCIE. A apropriação indébita 
disciplinada no artigo 168-A do Código Penal 
consubstancia crime omissivo material e não 
simplesmente formal. INQUÉRITO - 
SONEGAÇÃO FISCAL - PROCESSO 
ADMINISTRATIVO. Estando em curso 
processo administrativo mediante o qual 
questionada a exigibilidade do tributo, ficam 
afastadas a persecução criminal e - ante o 
princípio da não-contradição, o princípio da 
razão suficiente - a manutenção de inquérito, 
ainda que sobrestado. STF, Pleno, Inq. 2.537 
AgR/GO, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 
10/03/2008, DJe 107 12/06/2008. 
 
 
3. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS 
DESTINADOS À PREVIDÊNCIA SOCIAL. 
 
 
3.1. Previsão Legal. 
Art. 297, §§ 3º e 4º do CP, inseridos pela Lei 
9.983/00. 
 
 
CP. 
Falsificação de documento público. 
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, 
documento público, ou alterar documento 
público verdadeiro: 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. 
 
 
 
 
§ 3º Nas mesmas penas incorre quem insere 
ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
I – na folha de pagamento ou em documento 
de informações que seja destinado a fazer 
prova perante a previdência social, pessoa que 
não possua a qualidade de segurado obri-
gatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
II – na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social do empregado ou em documento que 
deva produzir efeito perante a previ-dência 
social, declaração falsa ou diversa da que 
deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
III – em documento contábil ou em qualquer 
outro documento relacionado com as 
obrigações da empresa perante a previdência 
social, declaração falsa ou diversa da que 
deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
 
 
§ 4º Nas mesmas penas incorre quem omite, 
nos documentos mencionados no § 3º, nome 
do segurado e seus dados pessoais, a 
remuneração, a vigência do contrato de 
trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído 
pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
 
3.2. Princípio da Consunção em Relação aos 
Crimes do art. 297, §§ 3º e 4º, do CP. 
 
 
3.3. Competência para julgamento do crime de 
falsa anotação na CTPS. 
Súmula n° 62 do STJ: “compete à justiça 
estadual processar e julgar o crime de falsa 
anotação na carteira de trabalho e previdência 
social, atribuído a empresa privada”. 
 
 
4. SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO 
PREVIDENCIÁRIA. 
 
 
4.1. Previsão Legal. 
Art. 337-A do CP, inserido pela Lei 9.983/00. 
 
 
CP. 
Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição 
social previdenciária e qualquer acessório, 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
mediante as seguintes condutas: (Incluído pela 
Lei nº 9.983, de 2000) 
I – omitir de folha de pagamento da empresa 
ou de documento de informações previsto pela 
legislação previdenciária segurados 
empregado, empresário, trabalhador avulso ou 
trabalhador autônomo ou a este equiparado 
que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
II – deixar de lançar mensalmente nos títulos 
próprios da contabilidade da empresa as 
quantias descontadas dos segurados ou as 
devidas pelo empregador ou pelo tomador de 
serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou 
lucros auferidos, remunerações pagas ou 
creditadas e demais fatos geradores de 
contribuições sociais previdenciárias: (Incluído 
pela Lei nº 9.983, de 2000) 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e 
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) (...) 
 
 
§ 1º É extinta a punibilidade se o agente, 
espontaneamente, declara e confessa as 
contribuições, importâncias ou valores e presta 
as informações devidas à previdência social, 
na forma definida em lei ou regulamento, antes 
do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
 
§ 2º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena 
ou aplicar somente a de multa se o agente for 
primário e de bons antecedentes, desde que: 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
I – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
II – o valor das contribuições devidas, inclusive 
acessórios, seja igual ou inferior àquele 
estabelecido pela previdência social, 
administrativamente, como sendo o mínimo 
para o ajuizamento de suas execuções fiscais. 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
§ 3º Se o empregador não é pessoa jurídicae 
sua folha de pagamento mensal não ultrapassa 
R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o 
juiz poderá reduzir a pena de um terço até a 
metade ou aplicar apenas a de multa. (Incluído 
pela Lei nº 9.983, de 2000) (...) 
 
 
§ 4º O valor a que se refere o parágrafo 
anterior será reajustado nas mesmas datas e 
nos mesmos índices do reajuste dos benefícios 
da previdência social. (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
 
 
 
01. (CESPE – 2011 – TRF 1ª REGIÃO – Juiz). 
Em relação ao crime de apropriação 
indébita previdenciária e ao delito de 
sonegação de contribuição previdenciária, 
assinale a opção correta. 
 
a) Caracteriza-se sonegação previdenciária 
quando o agente deixa de recolher, no prazo e 
na forma legal, contribuição ou outra 
importância que, destinada à previdência 
social, tenha sido descontada de pagamento 
efetuado a segurados, a terceiros ou 
arrecadada do público ou, ainda, que tenha 
integrado despesas contábeis ou custos 
relativos à venda de produtos ou à prestação 
de serviço. 
b) Dispõe o CP, de forma expressa, a 
possibilidade de se conceder o perdão judicial, 
previsto na parte especial do código, ou 
somente a aplicação da pena de multa ao 
crime de sonegação previdenciária se o agente 
for primário e de bons antecedentes e desde 
que tenha promovido, após o início da ação 
fiscal e antes de recebida a denúncia, o 
pagamento integral ou parcelamento da 
contribuição social previdenciária, incluindo-se 
acessórios. 
c) Nos termos do entendimento jurisprudencial 
estabelecido nos tribunais superiores, o crime 
de apropriação indébita previdenciária é 
considerado delito omissivo próprio, em todas 
as suas modalidades, e consuma-se no 
momento em que o agente deixa de recolher 
as contribuições, depois de ultrapassado o 
prazo estabelecido na norma de regência, 
sendo, portanto, desnecessário o animus rem 
sibi habendi. 
d) Em relação aos crimes de apropriação 
indébita e de sonegação previdenciária, 
preconiza o CP que devem ser suspensas a 
pretensão punitiva e a prescrição penal, desde 
que haja parcelamento do débito e os pedidos 
sejam formalizados e aceitos antes do 
recebimento da denúncia criminal, uma vez 
que, quitados integralmente os débitos, 
 
 
 
 
 
 
 
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inclusive os acessórios, objeto de 
parcelamento, extingue-se a punibilidade. 
e) Nos crimes de apropriação indébita 
previdenciária, assegura a lei, de forma 
expressa, a incidência da causa extintiva da 
punibilidade se o agente, espontaneamente, 
declarar e confessar as contribuições, 
importâncias ou valores e prestar as 
informações devidas à previdência social, na 
forma definida em lei ou regulamento, antes do 
início da ação fiscal. 
 
 
5. ESTELIONATO CONTRA O INSS. 
 
CP. 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, 
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo 
ou mantendo alguém em erro, mediante 
artifício, ardil, ou qualquer outro meio 
fraudulento: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, 
de quinhentos mil réis a dez contos de réis. 
(...) 
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o 
crime é cometido em detrimento de entidade de 
direito público ou de instituto de economia 
popular, assistência social ou beneficência. 
 
 
Súmula n. 24 do STJ: “Aplica-se ao crime de 
estelionato, em que figure como vítima 
entidade autárquica da Previdência Social, a 
qualificadora do §3º do art. 171 do Código 
Penal”. 
 
 
5.1. Natureza do estelionato contra o INSS: 
crime permanente ou instantâneo de efeitos 
permanentes. 
 
CP. 
Art. 111. A prescrição, antes de transitar em 
julgado a sentença final, começa a correr: 
I – do dia em que o crime se consumou; 
(...) 
III – nos crimes permanentes, do dia em que 
cessou a permanência; 
 
 
 
 
 
PRESCRIÇÃO - CRIME INSTANTÂNEO E 
CRIME PERMANENTE - PREVIDÊNCIA 
SOCIAL - BENEFÍCIO - RELAÇÃO JURÍDICA 
CONTINUADA - FRAUDE. Enquanto a fraude 
perpetrada por terceiro consubstancia crime 
instantâneo de efeito permanente, a prática 
delituosa por parte do beneficiário da 
previdência, considerada relação jurídica 
continuada, é enquadrável como permanente, 
renovando-se ante a periodicidade do 
benefício. STF, 1ª Turma, HC 99.112/AM, Rel. 
Min. Marco Aurélio, j. 20/04/2010, DJe 120 
30/06/2010. 
 
 
II. DOS CRIMES CONTRA A ORDEM 
TRIBUTÁRIA. 
Previsão Legal: Lei 8.137/90. 
 
 
1. DOS CRIMES PRATICADOS POR 
PARTICULARES. 
 
 
Lei 8.137/90. 
Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária 
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição 
social e qualquer acessório, mediante as 
seguintes condutas: (Vide Lei nº 9.964, de 
10.4.2000) 
I - omitir informação, ou prestar declaração 
falsa às autoridades fazendárias; 
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo 
elementos inexatos, ou omitindo operação de 
qualquer natureza, em documento ou livro 
exigido pela lei fiscal; 
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, 
duplicata, nota de venda, ou qualquer outro 
documento relativo à operação tributável; 
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou 
utilizar documento que saiba ou deva saber 
falso ou inexato; 
V - negar ou deixar de fornecer, quando 
obrigatório, nota fiscal ou documento 
equivalente, relativa a venda de mercadoria ou 
prestação de serviço, efetivamente realizada, 
ou fornecê-la em desacordo com a legislação. 
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e 
multa. 
 
Parágrafo único. A falta de atendimento da 
exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) 
dias, que poderá ser convertido em horas em 
 
 
 
 
 
 
 
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razão da maior ou menor complexidade da 
matéria ou da dificuldade quanto ao 
atendimento da exigência, caracteriza a 
infração prevista no inciso V. 
 
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: 
(Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) 
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração 
sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra 
fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, 
de pagamento de tributo; 
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de 
tributo ou de contribuição social, descontado ou 
cobrado, na qualidade de sujeito passivo de 
obrigação e que deveria recolher aos cofres 
públicos; 
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o 
contribuinte beneficiário, qualquer percentagem 
sobre a parcela dedutível ou deduzida de 
imposto ou de contribuição como incentivo 
fiscal; 
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo 
com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de 
imposto liberadas por órgão ou entidade de 
desenvolvimento; 
V - utilizar ou divulgar programa de 
processamento de dados que permita ao 
sujeito passivo da obrigação tributária possuir 
informação contábil diversa daquela que é, por 
lei, fornecida à Fazenda Pública. 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) 
anos, e multa. 
 
 
2. DOS CRIMES PRATICADOS POR 
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. 
 
 
Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem 
tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal (Título XI, Capítulo I): 
 
I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou 
qualquer documento, de que tenha a guarda 
em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, 
total ou parcialmente, acarretando pagamento 
indevido ou inexato de tributo ou contribuição 
social; 
 
 
 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de iniciar seu exercício, 
mas em razão dela, vantagem indevida; ou 
aceitar promessa de tal vantagem, para deixar 
de lançar ou cobrar tributo ou contribuição 
social, ou cobrá-los parcialmente. Pena- 
reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
 
III - patrocinar, direta ou indiretamente, 
interesse privado perante a administração 
fazendária, valendo-se da qualidade de 
funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) 
a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
 
III. PERSECUÇÃO PENAL DOS CRIMES 
MATERIAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA 
E A DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO 
ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. 
 
 
1. Crimes tributários e prisão civil. 
Constituição Federal. 
 Art. 5º 
(...) 
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo 
a do responsável pelo inadimplemento 
voluntário e inescusável de obrigação 
alimentícia e a do depositário infiel; 
 
 
Súmula n. 65 do TRF/4ª Região: “A pena 
decorrente do crime de omissão no 
recolhimento de contribuições previdenciárias 
não constitui prisão por dívida”. 
 
 
Omissão do recolhimento de contribuições 
previdenciárias descontadas dos empregados. 
Figura de caráter criminal inconfundível com a 
da prisão por dívida. Alegação de 
indisponibilidade de recursos, cuja 
comprovação está a depender do regular 
processamento da ação penal, sendo 
insusceptível de exame em habeas corpus 
impetrado contra o recebimento da denúncia. 
STF, 1ª Turma, HC 78.234/PA, Rel. Min. 
Octávio Gallotti, j. 02/02/1999, DJ 21/05/1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
2. Sujeitos do crime. 
 
 
2.1. Responsabilidade penal da pessoa jurídica 
nos crimes contra a ordem tributária. 
 
 
Crimes ambientais 
Constituição Federal: 
Art. 225. 
(...) 
§3º As condutas e atividades consideradas 
lesivas ao meio ambiente sujeitarão os 
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a 
sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os 
danos causados. 
 
 
Lei n. 9.605/98 
Art. 3º. As pessoas jurídicas serão 
responsabilizadas administrativa, civil e 
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos 
casos em que a infração penal seja cometida 
por decisão de seu representante legal ou 
contratual, ou de seu órgão colegiado, no 
interesse ou benefício da sua entidade. 
 
 
Crimes contra a ordem econômico-financeira 
Constituição Federal 
Art. 173. (...) 
§5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade 
individual dos dirigentes da pessoa jurídica, 
estabelecerá a responsabilidade desta, 
sujeitando-a às punições compatíveis com sua 
natureza, nos atos praticados contra a ordem 
econômica e financeira e contra a economia 
popular. 
 
 
Lei n. 8.137/90 
Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por 
meio de pessoa jurídica, concorre para os 
crimes definidos nesta Lei, incide nas penas a 
estes cominadas, na medida de sua 
culpabilidade. 
 
 
 
 
 
 
2.2. Agentes políticos. 
 
 
3. Aplicação do princípio da insignificância nos 
crimes contra a ordem tributária. 
- Mínima ofensividade da conduta do agente; 
- nenhuma periculosidade social da ação; 
- reduzido grau de reprovabilidade do 
comportamento; 
- inexpressividade da lesão jurídica 
 
 
Lei n. 10.522/02 
Art. 18. 
(...) 
§1º Ficam cancelados os débitos inscritos em 
Dívida Ativa da União, de valor consolidado 
igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais). 
 
 
Lei n. 10.522/02. 
Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na 
distribuição, mediante requerimento do 
Procurador da Fazenda Nacional, os autos das 
execuções fiscais de débitos inscritos como 
Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral 
da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de 
valor consolidado igual ou inferior a R$ 
10.000,00 (dez mil reais). (Redação dada pela 
Lei n. 11.033, de 2004) 
 
 
Portaria n. 75/2012 do Ministro da Fazenda: 
Art. 1º Determinar: 
II – o não ajuizamento de execuções fiscais de 
débitos com a Fazenda Nacional, cujo valor 
consolidado seja igual ou inferior a R$ 
20.000,00 (vinte mil reais); 
 
 
3.1. Insignificância nos crimes de contrabando 
ou descaminho. 
CP. 
Contrabando ou descaminho 
Art. 334. Importar ou exportar mercadoria 
proibida ou iludir, no todo ou em parte, o 
pagamento de direito ou imposto devido pela 
entrada, pela saída ou pelo consumo de 
mercadoria: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legislação Penal Especial 
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7 
4. Pagamento e extinção da punibilidade. 
 
 
CP. 
Arrependimento posterior. 
Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou 
grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou 
restituída a coisa, até o recebimento da 
denúncia ou da queixa, por ato voluntário do 
agente, a pena será reduzida de um a dois 
terços. 
 
 
Peculato culposo. 
CP. 
Art. 312. (...) 
§3º. No caso do parágrafo anterior, a 
reparação do dano, se precede a sentença 
irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é 
posterior, reduz de metade a pena imposta. 
 
 
CP. 
Fraude no pagamento por meio de cheque: 
Art. 171. (...) 
§2º (...) 
VI – emite cheque, sem suficiente provisão de 
fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o 
pagamento. 
Súmula n. 554 do STF: “O pagamento de 
cheque emitido sem provisão de fundos, após 
o recebimento da denúncia, não obsta ao 
prosseguimento da ação penal”. 
 
 
Crimes tributários 
Lei n. 8.137/90. 
Art. 14. Extingue-se a punibilidade dos crimes 
definidos nos arts. 1° a 3° quando o agente 
promover o pagamento de tributo ou 
contribuição social, inclusive acessórios, antes 
do recebimento da denúncia. (Revogado pela 
Lei n. 8.383/1991). 
 
 
Lei n. 9.249/95 
Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes 
definidos na Lei n. 8.137/90, e na Lei n. 
4.729/65, quando o agente promover o 
pagamento do tributo ou contribuição social, 
inclusive acessórios, antes do recebimento da 
denúncia. 
 
Lei n. 10.684/03. 
Art. 9º. É suspensa a pretensão punitiva do 
Estado, referente aos crimes previstos nos arts. 
1º e 2º da Lei n. 8.137/90, e nos arts. 168-A e 
337-A do Código Penal, durante o período em 
que a pessoa jurídica relacionada com o 
agente dos aludidos crimes estiver incluída no 
regime de parcelamento. 
 
§1º A prescrição criminal não corre durante o 
período de suspensão da pretensão punitiva. 
 
§2º Extingue-se a punibilidade dos crimes 
refereidos neste artigo quando a pessoa 
jurídica relacionada com o agente efetuar o 
pagamento integral dos débitos oriundos de 
tributos e contribuições sociais, inclusive 
acessórios. 
 
Lei 9430/96. 
Art. 83 (...) 
 
§ 1º Na hipótese de concessão de 
parcelamento do crédito tributário, a 
representação fiscal para fins penais somente 
será encaminhada ao Ministério Público após a 
exclusão da pessoa física ou jurídica do 
parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 
2011). 
 
§ 2º É suspensa a pretensão punitiva do 
Estado referente aos crimes previstos no caput, 
durante o período em que a pessoa física ou a 
pessoa jurídica relacionada com o agente dos 
aludidos crimes estiver incluída no 
parcelamento, desde que o pedido de 
parcelamento tenha sido formalizado antes do 
recebimento da denúncia criminal. (Incluído 
pela Lei nº 12.382, de 2011). 
 
§ 3º A prescrição criminal não corre durante o 
período de suspensão da pretensão punitiva. 
(Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011). 
 
§ 4º Extingue-se a punibilidade dos crimes 
referidos no caput quando a pessoa física ou a 
pessoa jurídica relacionada com o agente 
efetuar o pagamento integral dos débitos 
oriundos de tributos, inclusive acessórios, que 
tiverem sido objeto de concessão de 
parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 
2011). 
 
 
 
 
 
 
 
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§ 5º O disposto nos §§ 1º a 4º não se aplica 
nas hipóteses devedação legal de 
parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 
2011). 
 
§ 6° As disposições contidas no caput do art. 
34 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 
1995, aplicam-se aos processos 
administrativos e aos inquéritos e processos 
em curso, desde que não recebida a denúncia 
pelo juiz. (Renumerado do Parágrafo único 
pela Lei nº 12.382, de 2011). 
 
5. Decisão final do procedimento administrativo 
de lançamento nos crimes materiais contra a 
ordem tributária. 
 
Antiga redação do art. 83 da Lei 9.430/96. 
Art. 83. A representação fiscal para fins penais 
relativa aos crimes contra a ordem tributária 
definidos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de 
27 de dezembro de 1990, será encaminhada 
ao Ministério Público após proferida a decisão 
final, na esfera administrativa, sobre a 
exigência fiscal do crédito tributário 
correspondente. 
 
5.1. ADI 1.571. 
 
5.2. Natureza Jurídica da Decisão Final do 
Procedimento Administrativo e Postura do MP. 
 
Súmula vinculante 24: não se tipifica crime 
material contra a ordem tributária, previsto no 
art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes 
do lançamento definitivo do tributo. 
 
 
02. (VUNESP – 2012 – TJRJ – Juiz). Assinale 
a alternativa que retrata o entendimento 
sumulado pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
a) Não se tipifica crime material contra a ordem 
tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da 
Lei n.º 8.137/90, antes de exaurida a discussão 
na esfera cível. 
b) Não se tipifica crime material contra a ordem 
tributária, previsto no art. 1.º, incisos I a IV, da 
Lei n.º 8.137/90, antes do lançamento definitivo 
do tributo. 
 
 
c) Não se tipifica crime contra a ordem 
tributária antes de exaurida a discussão na 
esfera cível. 
d) Não se tipifica crime contra a ordem 
tributária antes do lançamento definitivo do 
tributo. 
 
 
03. Questão TRF/1ª (2011) Ordenado o 
arquivamento de inquérito policial 
instaurado antes da constituição definitiva 
do crédito tributário, de modo a atender a 
força impositiva de verbete sumular 
vinculante, resta vedado, em qualquer 
hipótese, o seu desarquivamento, mesmo 
sobrevindo constituição do crédito 
tributário, após o encerramento do 
procedimento administrativo/fiscal, porque 
o fundamento da decisão judicial é a 
atipicidade do fato, cuja eficácia preclusiva 
é de coisa julgada material. 
 
 
04. Questão TRF/1ª (2009). A jurisprudência 
do STF firmou-se no sentido de que, nos 
crimes de sonegação fiscal, a ação penal só 
poderá ser instaurada após a definitiva 
constituição do crédito tributário na esfera 
administrativa. No entanto, tal orientação 
não impõe o trancamento de inquérito 
policial instaurado para a apuração do 
delito, uma vez que não há constrangimento 
ilegal, além do que não se revela razoável 
impedir, antes da solução no âmbito 
administrativo, os simples atos 
investigativos, especialmente diante da 
possibilidade de desaparecimento dos 
vestígios. 
 
 
 
05. FUNDEP – 2011 – MPE MG – Promotor 
de Justiça. Assinale a alternativa CORRETA. 
 
a) Nos crimes tributários, a denúncia pode ser 
genérica, mas deve descrever minuciosamente 
as condutas praticadas pelos agentes. 
b) O inquérito policial é imprescindível ao 
oferecimento de denúncia por crime contra a 
ordem tributária. 
c) A representação fiscal constitui condição de 
procedibilidade ao exercício da ação no delito 
contra a ordem tributária. 
 
 
 
 
 
 
 
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d) O pagamento do tributo devido feito até o 
oferecimento da denúncia impede o exercício 
da pretensão punitiva. 
 
 
 
06. (CESPE – 2013 – Tribunal de Contas do 
DF – Procurador). No crime funcional contra 
a ordem tributária consistente em exigir, 
solicitar ou receber, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou mesmo antes de iniciar seu 
exercício, mas em razão dela, vantagem 
indevida; ou aceitar promessa de tal 
vantagem, para deixar de lançar ou cobrar 
tributo ou contribuição social, ou cobrá-los 
parcialmente, extingue-se a punibilidade do 
agente, desde que haja pagamento integral 
do tributo antes da persecução penal em 
juízo, nos termos da lei regente dos crimes 
contra a ordem tributária. 
 
 
 
07. (IESES – 2012 – TJ RO – Titular de 
Serviços de Notas e de Registros) É certo 
afirmar: 
I. Não se tipifica crime material contra a 
ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I 
a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento 
definitivo do tributo. 
II. A incidência de circunstância atenuante 
pode conduzir à redução da pena abaixo do 
mínimo legal. 
III. No caso de concurso de material, para 
cálculo do prazo prescricional, deve ser 
considerada a totalidade da pena obtida. 
IV. O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da 
vantagem indevida. 
 
 
 
08. (FCC – 2012 – Procurador Municipal de 
Joao Pessoa-PB). O crime contra a ordem 
tributária previsto no art. 1o, IV, da Lei no 
8.137/90 (“elaborar, distribuir, fornecer, 
emitir ou utilizar documento que saiba ou 
deva saber falso ou inexato”), 
 
a) é punido a título de culpa. 
b) caracteriza-se independentemente da 
intenção de suprimir tributo. 
c) caracteriza-se independentemente de 
remuneração a quem fornece o documento 
falso ou inexato. 
d) caracteriza-se independentemente da 
intenção de reduzir tributo. 
e) não pode ser praticado por quem não é 
contribuinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
02. B. 
05. D 
06. ERRADO. 
07. Somente as proposições I e IV estão 
corretas. 
08. C

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