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Psicologia Construtivista Piaget: iniciou seus estudos com base na biologia e destacou-se na Ѱ do desenvolvimento. Piaget é interacionista: ∆ ↔ conhecimento, meio, objeto Piaget estudou as fases do desenvolvimento cognitivo (inteligência) Adaptação: processo contínuo em que o organismo interage com o meio de modo a reconstituir-se, a fim de encontrar melhores condições de sobrevivência. Assimilação: processo de entrada (coisas, pessoas, experiências, etc ) Acomodação: processo de saída (aprendizagem)ADAPTAÇÃO { Repetição: assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objeto a função. Generalização: assimilação extensiva a objetos novos e variados. Reconhecimento: a duração , o reconhecimento do objeto, sem confundi-lo com outros semelhantes.Assimilação + Acomodação= estado de equilíbrio (mudança entre o organismo e o meio) Assimilação tem 3 aspectos: Conhecimento: relação evolutiva entre a criança e o meio. Em casa faixa etária a criança apresenta estruturas de pensamento e de ação características (estágios). Organização: é a habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes. Faz parte da nossa herança biológica e é integrante da adaptação. Acomodação: é o processo ajustador de integração do objeto. Aprendizagem. Balanceia a assimilação. Conhecimento Físico Conhecimento Lógico-matemático Transmissão social Desenvolvimento cognitivo: Conhecimento Físico: provém de agir sobre os objetos e observar como eles reagem ou são transformados. Ex: gelo derrete, bola rola. Conhecimento lógico-matemático: a medida em que as crianças interagem com o objeto elas estabelecem relações lógicas entre elas. Estas incluem comparação. Transmissão social: aquilo que se aprende com o outro informalmente. Ex: amigos, igreja, família. Objeto de conhecimento: tudo que eu quiser conhecer ou assimilar. FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL – PIAGET Período Sensório-motor (0-2 anos) Primárias: sub-estágio 2 (1-4 meses); esquemas simples, descoberta de seu corpo. Secundárias: sub-estágio 3 (4-8 meses); coordenações de esquemas simples cujas conseqüências são inicialmente casuais, a criança interage com o meio.Fase das reações circulares: Terciárias: sub-estágio 5 (12-18 meses); resultam da coordenação flexível de esquemas secundários, experimentando novos meios que levam a um efeito desejado. Reações circulares: o bebê associa uma ação a uma conseqüência, que tenta reproduzir repetindo tal conduta. O resultado desse exercício é o fortalecimento do esquema motor. Sub-estágio 1 (0-1 meses): O exercício dos reflexos inatos O bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação. A experiência do bebê deriva do exercício reflexo que permite adaptar-se a novas condições de estímulo, repetindo assimiladoramente o mesmo esquema de ação. Sub-estágio 2 (1-4meses): primeiras adaptações adquiridas (hábitos) e a reação circular primária. Sub-estágio 3 (4-8meses): reação circular secundária. A criança interage com o meio. Já é capaz de encontrar objetos escondidos, não mais por acaso como era anteriormente. Associa o objeto ao movimento. Emprega a assimilação generalizadora. Sub-estágio 4 (8-12meses): aparecimento da intencionalidade. Acentua-se a atenção ao que ocorre no meio. Primeiras coordenações do tipo meio – fim. Buscam meios adequados para a execução do objetivo proposto. Possibilidade de imitar movimentos. Disposição de sair de casa (saber que ao colocar determinada roupa, entende que irá sair, e que ao retirarem sua fralda irá tomar banho). Distinção entre pessoas (6-8 meses). Sub-estágio 5 (12-18meses): reações circulares terciárias. A criança ensaia outros procedimentos até obter o resultado desejado, realiza atos de inteligência e solução de problemas. Conduta do barbante que acontece nessa fase: consiste em atrair um objeto puxando o prolongamento do mesmo até si. A conduta do bastão: consiste em usar um bastão ou algo semelhante para alcançar um objeto afastado. Sub-estágio 6 (18-24meses): invenção de novas combinações de esquemas. Faz uma reflexão prévia frente aos problemas. A aquisição da linguagem mudará as relações da criança. A Inteligência é anterior a fala. O período sensório-motor é de inteligência prática: em ação, não verbal nem representativa. Período pré-operatório ou pré-operacional (2-6 anos) Habilidades locomotoras: andar com equilíbrio, correr, saltar, pular corda, etc. Habilidades não-locomotoras: puxar, empurrar, enclinar-se , etc. Habilidades manipulativas: agarrar, desenhar, movimento de pinça. Etc.Desenvolvimento físico, motor, cognitivo, linguagem, afetivo e social. O ingresso na escola auxilia nas habilidades: Pois faz parte das atividades escolares o Exercício das funções físicas e motoras Da criança (Coordenação motora Ampla ou fina) - Oral - Escrita - De sinais, etc.Nesta fase, ocorre o início da aquisição das FUNÇÕES SIMBÓLICAS E REPRESENTATIVAS. Funções Simbólicas → Linguagem Funções Representativas → Desenho Nesta fase, o pensamento da criança tem caráter IRREVERSÍVEL, ela não consegue pensar ao contrário. Há também o ANIMISMO, que consiste em atribuir alma/vida aos objetos. ANTROPOMORFISAÇÃO: empresta características humanas a elementos da natureza. Desenvolvimento Cognitivo: aquisição das funções simbólicas e representativas. Para GOULART, a criança usa um objeto como se fosse outro (uma caixa de fósforos se transforma num carrinho para brincar), uma situação por outra (na brincadeira de casinha a criança estará representando situações da vida). Pensamento egocêntrico. Comunicação oral: a linguagem socializada: diálogo com intenção de comunicação; e linguagem egocêntrica: aquela em que a criança conversa consigo mesma, não com função de comunicação mas de organização do pensamento (monólogo coletivo: embora tenham varias crianças no mesmo ambiente, conversando, não estabelecem continuidade nos diálogos, a criança fala sozinha enquanto brinca). Desenvolvimento afetivo-emocional: construção da personalidade pela criança (Wallon). No Início (entre 2 e 3 anos) a criança refere-se a sua pessoa pelo próprio nome ou utiliza a 3ª pessoa, a partir dos 3 anos começa a empregar o pronome “eu” indicando a construção do eu psíquico. A criança não separa o mundo real do mundo imaginário. Opõe-se ao “não” com comportamentos de confronto: agressividade. Há disputa de brinquedos, não pelo objeto em si mas por sentimento de posse. Por volta dos 3 anos a libido inicia nova organização, desenvolvendo o interesse pelos órgãos genitais, cuja manipulação torna-se freqüente, há preocupação com as diferenças sexuais entre Meninas e Meninos. Desenvolvimento social: período de processo de formação da consciência moral. Controle externo substituído gradativamente pelo autocontrole. Em relação as regras, a criança é hegemônica, governada pelos outros, influenciada inicialmente pelos pais, mais tarde pela escola e amigos, formando conceitos de bem e mal, justiça, entre outros. Quando julga uma situação considerada errada usa como referencia a quantidade de erros e não a intencionalidade como farão as crianças mais velhas. A brincadeira do faz-de-conta marca as atividades lúdicas desse período. Período operacional concreto (6- 12 anos) Período marcado pelo inicio formal da escolaridade (aprendizagem da leitura, escrita, aritmética e convívio social). Início da puberdade. Período das operações lógicas e da REVERSIBILIDADE, superando a fase anterior. Consegue pensar a realidade, mas utiliza como referencia objetos concretos. Segundo GOULART, os padrões e hábitos estabelecidos durante esse período afetarão o adolescente e a vida a adulta. Desenvolvimento Cognitivo: por meio de uma lógica indutiva a criança é capaz de pensar a partir de sua experiência concreta para um princípio geral ou lei, utilizando para isso, categorias cognitivas (inclusão de classes, conservação, etc.). Dessa forma, as crianças nessaidade aprendem mais conceitos e teorias científicas se manusearem o material de forma concreta. Desenvolvimento afetivo-emocional: constroem um conceito sobre si mesmo, portanto, julgamentos a seu respeito são importantes e marcantes. Descobrem que a aceitação ou rejeição social depende da forma como realiza suas tarefas e da forma como se comporta socialmente, por isso não resiste às pressões externas e seu autoconceito dependerá do que os outros dizem a seu respeito. A escola torna-se um elemento fundamental no processo de construção de sua identidade. A interação social escolar é complexa e leva a criança a aprender a se comportar em grupo, conviver com a competição e com a crítica dos outros, as brincadeiras cedem lugar ao trabalho. No esforço de ser aceita ou para se defender da rejeição, a criança pode desenvolver comportamentos inadequados como agressividade, retraimento ou regressão. Os pais e professores devem encorajar a formação de traços e atitudes desejáveis. De acordo com Freud esse período é denominado de latência, a erotização corporal está sublimada (guardada) e toda libido está projetada para fora do corpo da criança, no desenvolvimento intelectual e social. Desenvolvimento social: a criança em idade escolar precisa dos pais como fonte de segurança, sua presença e apoio exercem forte influência as decisões. Encontra-se em processo de desenvolvimento da autonomia, não precisando do controle absoluto dos adultos. a criança demonstra necessidade de amizades. Fase das brincadeiras grupais. Redução da agressão física e um desenvolvimento da agressão verbal nos momentos de discórdia. Surgem a reciprocidade e a cooperação como formas de relação. Período Formal (12 anos em diante) A criança já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, adquire a capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios, adquirindo assim, autonomia. De acordo com a tese de Piaget, nesta fase o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido nesta fase, será formado o raciocínio utilizado pelo adulto. ↓ Chega a conclusões ↓ Levanta hipótesesPensamento: hipotético dedutivo ↓ Equilíbrio ↓ Desequilíbrio ou conflito cognitivoAssimilação + Acomodação = Adaptação Ápice de abstração: Estado final de equilíbrio Luto e sofrimento pela perda do corpo, idéias e identidade infantil. Ambivalência entre ser criança e ser adulto. Rompe com os pais unindo-se ao grupo de iguais. Muita desorganização com suas coisas demonstra uma desorganização interna. Posicionamento quanto às questões sexuais (“escolha” dos tipos de relacionamento) e ocupacionais (profissão). Idéias de modificar o mundo e sociedade. Desenvolvimento da sua capacidade de amar, trabalhar e de viver em grupo. O crescimento físico completa-se em relação à altura. As alterações hormonais manifestam-se nas situações cotidianas, com maior agitação e ansiedade. As transformações físicas geram desconforto, inibição ou necessidade de exibição. Há bastante comparação com os colegas nas questões do tipo físico. “Crise da adolescência” decorrente de fatores físicos, intelectuais e afetivos. Retorno ao egocentrismo: dominado pelos novos poderes do pensamento lógico, o adolescente sente-se extremamente poderoso, no entanto esse egocentrismo diminui quando ingressa-se no mundo do trabalho, segundo Piaget, porqie deixa de ser o “centro”e passa a ser “parte”.
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