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A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA LEITURA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL

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RESUMO
Este trabalho apresenta informações das principais causas da dificuldade na formação de alunos leitores. Busca-se analisar o papel da leitura em seus diversos aspectos e possibilidades, visto que há a necessidade, por parte de toda a sociedade, de uma maior conscientização e incentivo à leitura. Considerando a leitura uma ferramenta essencial no processo de aprendizagem, buscou-se através de diversos textos, um apoio teórico para esta proposta de trabalho e, também, por uma pesquisa de campo, utilizando-se uma abordagem qualitativa. Essa pesquisa foi realizada com alunos do 6° ano do ensino fundamental, da Escola Estadual São Pedro Ensino Fundamental (EEEF), situada à Rua Andirá, no Bairro Parque Limeira II, na Cidade de Telêmaco Borba, Estado do Paraná. A pesquisa aborda a importância da leitura e a aplicação dela, para um aprendizado mais eficaz, e que o aluno venha perpetuar o habito de ler, ao criar momentos de melhores recursos para que realize o prazer da leitura, juntamente com o desenvolvimento do Conhecimento, pois a leitura ela é fonte de prazer, traz conhecimento e sabedoria.
Palavras-chave: Habito de Ler. Aprendizagem. Experiência.
SUMÁRIO
6INTRODUÇÃO	�
8DESENVOLVIMENTO	�
8Fundamentação Teórica	�
14Material e Métodos	�
15Resultados e Discussão	�
17CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
19REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O habito da leitura é essencial na formação do papel do homem neste universo, de sua integração com a vida profissional e pessoal, uma vez que a leitura abre novos horizontes e é possível entender e aprofundar conhecimentos sobre o mundo, efetivando seu papel de cidadão.
O Brasil esta em 59º lugar no teste de leitura do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). A pesquisa Retratos do Brasil, mostrou que 80% dos jovens, na faixa etária de 11 a 17 anos leem em cumprir tarefas escolares, 44% não leu nenhum livro em um período de três meses (TORMIN, 2017).
Segundo Silva, no Brasil, “as avaliações educacionais apontam para a precária formação de um público leitor e revelam as imensas dificuldades para o sucesso das ações envolvidas na solução do problema.” (2009, p. 1).
Num país que apresenta índices preocupantes, compreender a importância da leitura, configura uma pratica essencial na formação dos indivíduos e a sua inserção na sociedade. 
Todo o processo de aprendizagem requer a adoção de estratégica dinâmica possibilitando aos alunos uma forma diferenciada de conhecer o mundo, para interagir com os aspectos da sociedade, ler, escrever, enfim uma oportunidade para um futuro melhor, possibilitando uma vasta criação de conceitos enriquecida pela experiência de vida. 
O tema escolhido decorreu de assuntos atuais, discutidos por pesquisadores da área. 
Conforme Rampelotto (2017), a leitura além de ser instrumento para a construção do saber em sala de aula, cria um indivíduo crítico-reflexivo, pronto para transformar a sociedade em que vive. 
Os procedimentos metodológicos foram utilizados a pesquisa bibliográfica, buscou como alicerce estudos estritamente teóricos entendido por reflexões e informações sobre o processo de leitura, defendidas por autores que discutem em livros de caráter científico e por pesquisas relevantes ao tema, dessa forma, a pesquisa buscou colaborar com educadores para encontrarem subsídios em atrais à atenção dos alunos para leitura num processo de inclusão das da metodologia a qual se tornou referência nacional para o desenvolvimento de ações das políticas educacionais.
Segundo Dutra (2011), ler é uma das competências mais importantes a ser trabalhado com o aluno, a pratica, da leitura é um ato de envolvimento entre o leitor e o texto, a leitura representa a oportunidade de despertar o censo critico possibilitando ao leitor ampliar suas visões do mundo, enfim, uma oportunidade para um futuro melhor, possibilitando uma vasta criação de conceitos, sonhos, curiosidades e ativa a criatividade enriquecida pela experiência de vida.
De acordo com Freire (1989), a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. A leitura é associada à forma de ver o mundo. É possível dizer que a leitura é um meio de conhecer.
Este projeto de pesquisa tem por finalidade fornecer aos acadêmicos, profissionais e interessados nas áreas, um referencial teórico, de pesquisa e material, que visa fornecer um conhecimento de forma cientifica ao assunto em questão para um melhor entendimento.
Embora este projeto envolva um acervo de informações, focalizados em alguns aspectos teóricos, em uma linguagem fácil e acessível não deixando de lado as questões técnicas, sem, todavia, restringir o essencial que é a capacidade de pensar, definir situações complexas e diagnosticar soluções e oportunidades criativas e inovadoras. 
A partir do exposto, o trabalho procurou demonstrar como a leitura é importante no aprendizado para formação dos jovens. Tratou de descobrir o porquê dos alunos terem dificuldades na leitura e ao mesmo tempo procurou corrigir as dificuldades do hábito pela leitura.
desenvolvimento
Fundamentação Teórica
O Ato de Ler
A leitura é um instrumento essencial da sociedade, por se fazer presente em nosso cotidiano de uma forma muito intensa, desde o momento em que começamos a compreender o mundo à nossa volta. 
De uma forma intensa a leitura esta relacionada com as nossas atividades diárias, no trabalho, no lazer, na simples lista de compras, na leitura de um bilhete e nas mensagens enviadas pelo celular. 
Pela definição de Carleti (2007), a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na formação de um cidadão crítico para atuar na sociedade. O ato de ler é uma forma exemplar de aprendizagem.
A leitura possibilita o fortalecimento de ideias e ações, que permite ampliar conhecimentos e adquirir novos em níveis mais elevados de desempenho cognitivo. A aplicação de conhecimentos gera novas situações, desperta o senso critico, alem de estimular a criatividade, pois possibilita a ascensão da síntese pelos estudos.
Com a, pratica da leitura, a comunicação adquire maior fluência, pois desenvolve a capacidade intelectual do individuo, dinamizando o raciocínio, enriquecendo o vocabulário e a criatividade.
De acordo com Kriegl (2002) ninguém se torna leitor por um ato de obediência, ninguém nasce gostando de leitura. A influência dos adultos como referência é bastante importante na medida em que são vistos lendo ou escrevendo.
São de fundamental importância os indivíduos terem contato com as leituras nos seus primeiros anos de vida, é um processo constante de desenvolvimento de interesses e hábitos que começa no lar, escola e sociedade.
As crianças desenvolvem o habito da leitura através dos exemplos, por isso pais e professores que leem, transferem para as crianças o gosto da leitura. Cardoso e Pelozo (2007) afirmam que nos primeiros anos de escolarização o discente precisa ser incentivado e instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo. Portanto, o habito de ler estimula a busca pelo saber, seduzindo o aluno para um despertar do desejo do conhecimento.
Níveis de Leitura
De acordo com os estudos de Martins (1994), a leitura se realiza por três meios: dos sentidos, das emoções e da razão. Cada um representa um nível pelo o qual, se faz a leitura. Porem cada nível de leitura está inter-relacionado com o outro. Dessa forma, a leitura compreende três níveis: a leitura sensorial, a leitura emocional e a leitura racional.
A leitura Sensorial: é a leitura que se faz desde criança e acompanha o individuo por toda a vida. Ou seja, é a leitura que se faz de um livro, a partir da sua cor, ilustrações, cheiros, etc. a qual desperta na criança um prazer singular, porem a postura dos adultos se torna mais inibida e racional diantede um livro.
A Leitura Emocional: é a leitura que desperta sentimentos, emoções, curiosidades, lembranças, é uma leitura para os momentos de lazer, é a leitura que se faz através do sentimento de emoção.
A Leitura Racional: é a leitura feita com o intuito de se aprender algo através do texto. Neste caso a razão sobrepõe à emoção, em caráter extremamente reflexivo, é predominante pelos intelectuais, pensadores e críticos.
Tipos de Leitura
De acordo com Bamberger (2010, p. 41-42) existem quatro principais tipos de leitura, que se encontram na realidade entrelaçados, e esses tipos de leitura variam de acordo com as intenções e interesses do leitor:
Leitura Informativa: é a mais frequente e genérica, é utilizada para a busca de informação ou orientação. É a orientação do uso correto da informação e analise do conteúdo são elementos essenciais na motivação para ler.
Leitura Escapista: é a leitura da satisfação de desejos, ou seja, este tipo de leitura é predominante entre as crianças, porem, este tipo de leitura é considerada como negativa, devido à necessidade do leitor em satisfazer desejos e escapar da realidade.
Leitura Literária: é um tipo de leitura que também busca além da realidade, o qual procura um significado interno nos acontecimentos cotidianos, considerada como uma leitura de experiência estética para o literário. 
Leitura Cognitiva: é uma leitura do conhecimento e compreensão de si mesmo e dos outros e do mundo.
Conforme pesquisa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) para mensurar o numero de analfabetos, hoje no Brasil, muitas pessoas são consideradas como analfabetos funcionais, ou seja, já passaram pela escola, concluíram o ensino fundamental, ensino médio e alguns ate o curso superior, são considerados delimitados, consequentemente representam um retrocesso para o ensino.
Para Castanho, 2005: 
 [...] usufruir de todas as possibilidades que ser um leitor pode oferecer, é, ainda hoje, completamente inacessível para uma parcela considerável da população brasileira, seja em função do total desconhecimento das regras que regem a escrita (o analfabetismo), seja devido a um grau restrito de letramento, ou ainda, seja devido a um afastamento das razões de uso da escrita, que provocaria uma “desaprendizagem”, chamada por alguns autores de analfabetismo funcional [...] (CASTANHO, 2005, 15).
Aprender a ler, não é somente localizar informação em textos curtos, ou se o distinguir classes gramaticais, ou utilizar os sinais de pontuação, isso não se demonstra ser suficiente para atender às necessidades do indivíduo, pois o que mais interessa no processo de leitura é a interpretação do que é lido, e não que letras estão no papel. 
Embora, as quantidades de números de analfabetos funcionais não chegam a ser uma preocupação em algumas escolas, visto que, a quantidade de leitura não significa qualidade. 
Porem, se as leituras foram feitas com regularidade e com a supervisão do professor, a tendência é aumentar a qualidade da compreensão da leitura. Desta forma, fica evidente que a leitura dentro da sala de aula por alunos deve ser reavaliada nas escolas, a fim de diminuir o número de analfabetos funcionais.
A Leitura no Ambiente Escolar
O processo de ensino e aprendizagem é fundamental para o aluno na sua trajetória escolar, é de extrema importância construir o gosto pelo ato de ler nos ano que a criança ingressa na escola. 
Incentivar os alunos pela leitura é de fundamental importância para o seu crescimento pessoal, é muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos capazes, como sujeitos, do processo de desenvolvimento de aprendizagem. 
 (...) entendemos que o ensino de leitura deve ir além do ato monótono que é aplicado em muitas escolas, de forma mecânica e muitas vezes descontextualizado, mas um processo que deve contribuir para a formação de pessoas críticas e conscientes, capazes de interpretar a realidade, bem como participar ativamente da sociedade. (OLIVEIRA E QUEIROZ, 2009, p.2).
 O ato de ler no ambiente escolar leva o aluno a ter contato com variadas obras que auxilia o seu desempenho em relação às diversas atividades futuras. Fazer a leitura é algo que leva o aluno a compreensão do assunto lido e não somente na repetição das informações contidas no texto, desta forma o aluno desperta seu senso critico do assunto lido e possa dar continuidade do conhecimento e da produção de qualquer outro texto.
Para isso, Freire (1989) argumenta que: a linguagem e realidade precisam ser relacionadas dinamicamente e a experiência de vida dos alunos ser valorizada. Não basta identificar as palavras, mas fazê-las ter sentido, compreendendo, interpretando, relacionando o que se lê com a própria vida, ações, sentimentos. As crianças leem quando os textos apresentam significados para elas.
Despertar o prazer para a leitura leva o aluno às experiências significativas e contextualizadas, contribuindo muito para uma melhor e mais agradável participação no processo de aprendizagem.
Diante das diversas transformações com as quais convivemos, a escola deve ter a preocupação com a formação de leitores, desenvolvendo nos alunos a capacidade de fazer o uso da leitura para enfrentar os desafios da vida em sociedade. Fornecendo aos alunos os instrumentos necessários para que possam buscar analisar, selecionar, relacionar e organizar as informações complexas do mundo contemporâneo. Através disso, promovendo o crescimento individual do leitor, despertando interesse, aptidão e competência. Deste modo, a escola poderá contar com uma biblioteca, ou, um espaço reservado para as praticas da leitura, a disponibilidade de livros representa um papel decisivo no despertar do interesse da leitura.
A Participação da Família na Formação de Leitores
A formação do leitor inicia-se no ambiente familiar e continua ao longo da via escolar, a família representa o elo fundamental nesse processo de aprendizagem para a criança. A criança que teve e tem contato com a leitura no âmbito familiar, terá maior facilidade em reconhecer os signos linguísticos, em comparação com aquele que teve seu primeiro contato com a leitura somente na escola. Para Freire (1989), essas relações iniciais também são os momentos prazerosos entre a criança e o adulto no contexto familiar, como contar histórias, brincar, ou, simplesmente, dialogar com a criança.
Deste modo, a criança que cresceu em um ambiente com pais incentivadores pela leitura, a tendência é que a criança adquira o habito pela a leitura, porem, quando oferecidas para criança caminho oposto dentro do ambiente familiar, é provável que a criança se afaste da relação com a leitura.
No Brasil, infelizmente dentro do contexto socioeconômico, existem muitas famílias com baixa formação escolar e pouco poder aquisitivo. Devido estas condições, a participação da escola e dos professores é de vital importância para a aprendizagem e a pratica da leitura, demonstrando aos pais os benefícios e a importância da leitura para o melhor convívio social.
Para Bamberger (2010), o aspecto socioeconômico deixa de ser decisivo quando diligências especiais são feitas por professores e pela comunidade em geral.
Porem, é importante ressaltar que os valores transmitidos pela família, acompanha a criança, inclusive na fase adulta, sendo que, o mesmo pode acontecer com a leitura.
O Professor como Incentivador do Conhecimento.
O professor exerce um papel estratégico de um grande formador de opinião, nas escolas, principalmente na formação de leitores. Cabe ao professor proporcionar conceitos de leitura e praticas diárias em sala de aula, construindo, de maneira criativa o despertar do interesse e o envolvimento dos alunos para a leitura. 
Desta maneira, o professor tem em suas mãos uma preciosa ferramenta que pode possibilitar o desenvolvimento intelectual e pessoal dos alunos.
 (...) o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relaçãopedagógica, não significa dever a ajuda do educador, anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. (FREIRE, 1989, p.28,29).
Sendo assim, o professor deve atuar no decorrer de suas aulas, leituras compartilhadas e leituras livres.
A leitura compartilhada consiste em realizar leituras para toda a sala, em voz alta, para que os alunos que não sabem ler comecem a ouvir a linguagem escrita, e aos poucos estabelece a percepção de que o ato da leitura é um habito cotidiano, produzindo no aluno o gosto pela leitura em seu convívio.
A leitura livre consiste em apresentar uma grande variedade de livros e outras modalidades de leitura, para que os alunos possam escolher algo para ler. Muito embora a leitura seja uma experiência individual, a participação do professor, nesse processo contribui para o crescimento das possibilidades de compreensão e de significação sobre o material de leitura.
Porem, nos meios escolares alguns professores não possui o conhecimento mínimo necessário para o exercício da atividade docente, em decorrência de uma fraca formação nos cursos de Licenciatura, o que resulta em práticas inadequadas da leitura em sala de aula. 
Neste contexto, o despreparo de alguns professores, ocasiona uma visão limitada de interpretação e frágil no sentido de promover o conhecimento e o habito da leitura em alunos, de um determinado contexto escolar. 
Para isso é necessário o compromisso do professor em ensinar bem, e para isto ele deve manter a leitura como habito continuo, assumindo uma postura de auto-avaliação e de reflexão, avaliando-se constantemente a sua pratica e corrigindo os erros que surgirem, deve estar consciente de que a sua formação é permanente no processo da construção do conhecimento.
O Material de Leitura nas Salas de Aula.
Com base no atual cenário de falta de leitores, os livros didáticos representam um entrave para a educação, ou seja, o monopólio do livro didático como veiculo de leitura dificulta a capacidade de aprendizagem do aluno, pois os livros apresentam um contato parcial com os textos literários e com a sistematização da língua. 
Antunes (2008, p.79) considera que: 
Nada poderá justificar a leitura que não seja a leitura de textos autênticos, de textos em que há claramente uma função comunicativa, um objetivo interativo qualquer. Textos que têm autor (es), que tem data de publicação, que apareceram em algum suporte da comunicação social (jornal, revista, livro, panfleto, outdoor, cartaz, etc.). Textos reais, enfim.
Portanto, quanto à limitação de textos no livro didático, o professor deve procurar alternativas que apresentem uma forma real de manifestação do texto, como jornais e revistas, ou seja, ao invés de contribuir com um papel de facilitador o livro didático apresenta atualmente uma forma superficial do conhecimento, desprezando as condições sociais de produção de texto, deste modo, não consideram o uso real da língua. 
A escola tem um árduo papel de oferecer aos alunos os meios necessários para o seu aprendizado e seu desenvolvimento intelectual.
Material e Métodos
As atividades de leitura e escrita foram desenvolvidas nas salas do 6° ano do ensino fundamental, da Escola Estadual São Pedro Ensino Fundamental (EEEF), situada à Rua Andirá, no Bairro Parque Limeira II, na Cidade de Telêmaco Borba, Estado do Paraná. A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho busca, por meio das ações praticadas na sala de aula, oferecer ao aluno condições de aperfeiçoar seus conhecimentos de leitura a partir das transformações ocorridas no processo de ensino em sala de aula.
A oportunidade de ler, como já visto, representa um papel decisivo no despertar do interesse pela leitura.
A primeira atividade realizada foi de leituras coletivas ou em pequenos grupos, silenciosa ou em voz alta pelos alunos ou professor, cada grupo apresentou uma variedade de histórias, alguns leram contos de fadas os quais apresentaram diferentes versões, personagens diferentes ou finais diferentes possibilitando o pensamento intuitivo e imaginativo, foi criado o “Cantinho da Leitura” em sala de aula com prateleiras e diversos livros e revistas selecionados pelos alunos. Para dar mais vida e motivação pelo prazer de ler, foi elaborada uma dramatização de trechos dialogados das historias.
A segunda atividade de leitura e interpretação da propaganda do “Suco Sufresh”, em que os protagonistas eram os personagens da Turma da Mônica, deu-se sequência ao trabalho com os mesmos personagens, optando pelo gênero discursivo História em Quadrinhos, que era a composição de um Gibi da Turma da Mônica, em edição especial, trazendo uma temática mais atual: o combate ao uso de drogas, tendo em vista que realidade estava presente na vivência dos alunos. O objetivo dessa atividade era de fazer com que os alunos ilustrassem seu próprio texto, mostrando assim se ele realmente havia entendido o que estava escrito.
	A terceira atividade realizada com alunos foi a de leitura e interpretação de texto, usando livros paradidáticos. Nessa atividade cada um dos alunos escolheram seus livros na biblioteca da escola, e tinha que dizer o autor, editora, o ano em que foi publicado, responder as questões de interpretação de texto e reinventar uma nova capa e um novo titulo para sua historia. O objetivo dessa atividade era de fazer com que os alunos já fossem construindo o habito de ler e de saber quem havia escrito o livro, o ano em que havia sido publicado, o nome do ilustrador e de usar a criatividade para reinventar um novo titulo, uma nova capa a partir da historia lida. 
	A terceira atividade de leitura e interpretação foi do texto com o tema “POLUIÇÃO, o impacto ocorre todos os dias”. Nessa atividade os alunos leram o texto e em seguida responderam as questões de interpretação de texto. O objetivo dessa atividade era de saber se realmente os alunos haviam entendido o texto.
A quarta atividade de leitura, interpretação e escrita foi sobre a Inclusão Social. Nessa atividade os alunos leram os textos e em seguida responderam as perguntas em ralação ao texto e procuraram no dicionário as palavras que eles não sabiam o significado. O objetivo dessa atividade era de fazer com que os alunos além de ler e interpretar despertasse o habito pesquisar no dicionário as palavras que eles não sabiam o significado. 
E a quinta atividade realizada com os alunos foi sobre o texto que falava sobre “A Floresta Amazônica”. Nessa atividade os alunos leram o texto, interpretaram e responderam as questões e em seguida fizeram cartazes, com frases de como poderíamos “salvar a Amazônia” do desmatamento. O objetivo dessa atividade era de fazer com que os alunos a partir da leitura feita, construíssem frases, e assim fossem construindo o hábito tanto de ler e escrever.
Resultados e Discussão
Sabemos da importância do incentivo da família para uma boa leitura desde a infância, para que possamos ter crianças e adultos com hábitos de leituras lidas por parentes e professores.
Nessa escola o momento de leitura é feito de uma forma diferenciada, a leitura além de ser feita em sala de aula com os alunos, ela é realizada por professoras que fazem um trabalho especial com os alunos e disponibilizam os livros para que os alunos possam levar também para casa.
No momento em que observei os momentos de leituras e notar como as professoras se colocam à disposição dos alunos, notei o quanto é importante esse momento e como é maravilhoso quando o professor se transforma nos personagens os alunos se encantam com o momento, penso como é simples esse trabalho e como pode ser mostrado em outras escolas para que possam conseguir esses resultados com os alunos. 
A escola tem um ótimo trabalho e os professores estão sempre incentivando seus alunos a fazer leituras diárias não só na escola, mas em casa com seus pais, nota-se que os alunos que tem vários períodos de leitura na escola também são aqueles que leem melhor, por isso a pratica da leituradeve ser incentivada.
Para o aluno que esta no ensino fundamental a literatura é um momento especial e lúdico na vida do aluno e também é uma forma de ensinar de interagir se divertir com outros alunos, pois ela é rica e não pode ser desconsiderado, esse momento deve ser planejado com afinco.
Esse momento em que as crianças se deparam com esse mundo maravilhoso da leitura e que se encantam e gostam de estar sempre perto da biblioteca querendo saber o que há de novo é muito importante, pois assim podemos saber como esta o nível de leitura da nossa escola. 
Quando os alunos procuram e se interessam pelos livros de forma geral. A escola pode oferecer tudo o que a de melhor, e nesse meio o que não pode faltar é a leitura o que é uma grande bagagem para o aluno. E a leitura deve ter prioridade na escola desde o inicio da alfabetização ate o ensino médio. 
E nos professores devemos antes de tudo ter comprometimento com a leitura, tentar mudar na escola o que achamos que deve ser necessário com a ajuda da escola e direção e também da comunidade escolar. Não podemos fracassar no que diz respeito à leitura, temos que nos empenhar e se dedicar a ensinar aos alunos para que possam ter esse habito e se comprometerem também com a leitura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aprendizagem da linguagem escrita e oral é um processo cognitivo que se realiza de modo diverso em cada indivíduo. Assim, considerando a leitura como grande instrumento facilitador da aprendizagem precisa ganhar lugar de destaque nas escolas. 
Trabalhando o letramento de forma lúdica e motivando seus alunos a buscar a aprender mais com a leitura. A escola precisa estar sempre à frente nessa questão, apoiando os professores e alunos promovendo horas de leituras, apoiando os projetos dos professores e auxiliando no que precisarem. 
Os professores e a escola devem estar sempre unidos procurando desenvolver trabalhos que a leitura esteja inserida, muitos acham que a leitura não tem tanta importância que um momento na semana já basta, mas não podemos pensar assim a leitura completa e auxilia no currículo escolar, acrescentando melhoras em todos os sentidos.
É preciso uma maior conscientização por parte dos educadores. Alguns tentam e conseguem encontrar o caminho certo, já outros cruzam os braços por acharem sua prática correta, sem se preocupar em buscar formas alternativas de trabalho. 
O interesse em ler e o consequente envolvimento em leituras, além do exigido pelo professor, são muitas vezes considerados como algo intrínseco ao aluno, dependendo exclusivamente de suas motivações internas e de sua boa vontade. 
Para o professor deve ser muito importante o aluno, o que ele gosta de ler, se ele esta lendo buscar saber sobre seu aluno buscar aprender com sua turma e que a turma aprenda cada vez mais com seu professor. 
O aluno sabe quando não estamos preparados, quando não preparamos nada e é nesse momento que se perde o controle do aluno, com uma aula bem preparada e sabendo realmente o que precisa trazer o aluno aprende e entende o que o professor que ensinar. 
Daí a importância desta pesquisa em adquirir uma reflexão sobre as questões relacionadas à leitura entre os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, visto que ainda há uma grande defasagem de leitores comprometidos e estimulados nas salas de aula. 
Geralmente, a escola responsabiliza o aluno e suas condições familiares pela falta de interesse e não assume como sua a tarefa de incentivar o exercício da leitura. Nesse sentido, se torna pertinente discutir algumas condições importantes que precisam ser garantidas para cultivar a motivação dos alunos pela leitura.
Assim, é preciso que, em nossa prática diária, possamos contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e escritores competentes de nossos alunos a partir da aprendizagem do que o mundo letrado é capaz de oferecer quando nos encantamos nos emocionamos, nos divertimos, nos informamos, enfim, entramos em completa intimidade com o texto, com as palavras, e estabelecemos múltiplos sentidos e significados para a nossa vida.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. 6. ed. São Paulo: Parábola, 2008.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2010.
CARDOSO, Giane Carrera & Pelozo, Rita de Cássia Borguetti. A importância da leitura na formação do indivíduo. Editora FAEF, Revista Científica Eletrônica de Pedagogia da Faculdade de Ciências Humanas de Garça. Ano V – Número 09 – Janeiro de 2007, Garça/SP. Disponível em: http://www.revista.inf. Acesso em 15 abr 2018.
CARLETI, Rosilene Callegari. A leitura: um desafio atual na busca de uma educação globalizada. ES, 2007; Disponível em http://www.univen.edu.br/revista. Acesso em 06 abr de 2018
CASTANHO, Ana Flavia Alonso. A formação do leitor: aspectos afetivos e cognitivos. 2005. 106 p. Dissertação (Mestrado em Psicologia)–USP, São Paulo, 2005.
FREIRE, Paulo, 1921 – A importância do ato de ler: em três artigos que se completam – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. Disponível em: http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2014/10/importancia_ato_ler.pdf. Acesso em 15 abr 2018.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo, Atlas, 2002.
KRIEGL, Maria de Lourdes de Souza. Leitura: um desafio sempre atual. Revista.
MARTINS, Maria Helena, O que é Leitura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
OLIVEIRA, Cláudio Henrique. QUEIROZ, Cristina Maria de. Leitura em sala de aula: a formação de leitores proficientes. RN, 2009. Disponível em: http://www.webartigos.com. Acesso em 15 abr de 2018.
RAMPELOTTO, Helena de Paula; GIZÉRIA, Kátia. As Dificuldades na Formação do Hábito de Leitura em Alunos do Ensino Fundamental. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 02, Ano 02, Vol. 01. pp 51-66, Maio de 2017. ISSN 2448-0959 Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/habito-de-leitura. Acesso em 22 abr 2018.
SILVA, A. M. A Leitura no Ensino Fundamental. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12898471/a-leitura-no-ensino-fundamental-ana-maria-da-silva-. Acesso em: 18 abr 2018. 
TORMÍN, Cassiana. Leitura - os números sobre a leitura no Brasil - Bloco 1. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL/536957-LEITURA---OS-NUMEROS-SOBRE-A-LEITURA-NO-BRASIL---BLOCO-1.html, Acesso em 22 Abr 2018.
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS
PROJETO INTEGRADOR
CLEONICE CONTIN RIBEIRO
r.a: 9162262316
a IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA LEITURA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL.
Telêmaco Borba
2018
CLEONICE CONTIN RIBEIRO
a IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA LEITURA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL.
Artigo apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador, da 7ª série do Curso de Letras.
Tutor a Distância: Lais Helena Nantes Barbosa
Telêmaco Borba
2018

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