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Analise de melhorias nas praticas sustentáveis de um supermercado de médio porte.
Adilson Leonel da Silva
Eva Geslaine Gandolpho
Francielle M. dos Santos
Guilherme Morais de Souza
João Antonio Dias de Andrade
Juliana de Jesus Ramos
Orientador: Ângela Dauch
Resumo
O objetivo deste artigo foi analisar as práticas e ações sustentáveis adotados pelo supermercado Tudo de Bom e mostrar outras ideias que podem ser implantadas pela empresa para alcançar o crescimento e equilíbrio ecológico da organização. A metodologia utilizada foi baseada em dados fornecidos pelo supermercado, pesquisa bibliográfica realizada em artigos científicos, sites do ramo varejista e livros de gestão ambiental (faltam considerações finais a que vocês chegaram ou resultados que obtiveram).
Palavras chave: Sustentabilidade, 5s, supermercado, iniciativas sustentáveis.
Abstract
Keywords.
Introdução
Com os avanços tecnológicos após o início do século XX e o aumento da população humana, em conjunto com os padrões de consumo adotados, as atividades humanas passaram a gerar impactos degradativos ao meio ambiente, que durante décadas foi tido como fonte inesgotável de recursos.
Entretanto, a visão da população voltada à utilização de recursos para suprir suas necessidades de forma descontrolada, passou a receber outro direcionamento após a publicação do relatório Our Common Future (Nosso Futuro Comum) (colocar a data da publicação). Desta maneira, a sociedade passou a se preocupar com o reflexo dos seus atos sobre o meio ambiente, dando início ao pensamento voltado para o desenvolvimento sustentável, que visa o consumo de recursos naturais de forma consciente sem comprometer o suprimento das gerações futuras. (CITAR LIVRO NOSSO FUTURO COMUM)
A partir deste conceito criou-se as expressão Sustentabilidade Organizacional, que objetiva o crescimento empresarial de maneira equilibrada e respeitando o meio ambiente.
Exemplo disso são algumas empresas do setor supermercadista, como o Grupo Pão de Açúcar e o Walmart, referência no quesito sustentabilidade organizacional. 
Atraídos por exemplos como estes e interessados em investigar como práticas e ações sustentáveis beneficiam e contribuem para o crescimento das organizações, analisamos o supermercado Tudo de Bom, localizado nas cidades de Holambra e Santo Antônio de Posse.
Os referenciais teóricos que fundamentam este artigo foram obtidos a partir de pesquisa bibliográfica realizada em artigos científicos, sites do ramo varejista e livros de gestão ambiental.
O artigo apresentado organiza-se da seguinte maneira: a seção dois aborda conceitos de desenvolvimento sustentável voltados para área empresarial, para a logística com ênfase em logística verde e logística reversa além de mostrar a importância da sustentabilidade no varejo com o auxilio da ferramenta 5S. A seção três apresenta a analise de praticas sustentáveis adotadas pelo supermercado Tudo de Bom e na seção quatro aborda-se o aprimoramento dessas práticas, bem como a sugestão de novas ações, tendo como base o referencial teórico.
2. Referencial Teórico
2.1 O Conceito de Sustentabilidade 
Em 1983, foi criada pela ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CMMAD, que reuniu diversos países com o objetivo discutir questões relacionadas ao meio ambiente. A formação da comissão aconteceu na Noruega, sob a presidência da primeira ex-ministra Gro Harlem Brundtland.
A comissão concentrou sua atenção nas áreas de população, segurança, alimentação, extinção de espécies e esgotamento de recursos genéticos, energia, indústria e assentamentos humanos.
Em 1987, Gro Harlem Brundtland coordenou a elaboração do documento chamado Our Common Future (Nosso Futuro Comum), mais conhecido como Relatório Brundtland, que relatava os problemas ambientais globais e relacionava o meio ambiente com o progresso; desta forma gerando o conceito de: "Desenvolvimento sustentável que significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Esse relatório apontou a pobreza como uma das principais causas para a dificuldade da adoção do termo. O Relatório também criticou o modelo adotado pelos países desenvolvidos por ser um modelo insustentável e consequentemente responsável pelo esgotamento dos recursos naturais (CABRERA, 2009). 
Foi neste cenário de discussões mundiais, que surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável, a partir da constatação de que, os recursos naturais são utilizados muito além das necessidades básicas do homem.
Segundo Cabrera (2009), para uma sociedade ser sustentável é necessário que ela seja “economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta”. O tema é importante, pois envolve o desenvolvimento das gerações atuais e a qualidade de vida das gerações futuras. 
Para Afonso (2006) a sustentabilidade pode ser definida como o modelo de desenvolvimento que busca satisfazer as necessidades da geração atual utilizando recursos naturais sem danificar suas fontes ou limitar a capacidade de suprimento futuro, ou seja, o princípio do termo sustentabilidade é atingir um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico, utilizando razoavelmente os recursos naturais.
Foi a partir da publicação do relatório “Nosso futuro comum” é que o conceito de desenvolvimento sustentável ganhou maior visibilidade e passou a ser estudado e analisado com maior atenção.
2.2. Sustentabilidade empresarial
As últimas décadas estão marcadas pela constante preocupação com as questões ambientais, e as organizações estão buscando se adequar aos novos conceitos voltados para a sustentabilidade empresarial.
Segundo Andrade, Tachizawa e Carvalho (2002) “a preservação do meio ambiente nos dias de hoje é considerada uma das prioridades de qualquer organização”, que estão buscando alcançar o desenvolvimento sustentável e ao mesmo tempo aumentar sua lucratividade.
Muitas pessoas pensam que investir em sustentabilidade nas empresas gera muitos custos, porém é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente ao mesmo tempo, desde que se tenha criatividade e condições para transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades. (DONAIRE, 1999)
Para Aligleri, Kruglianskas (2009):
Pensar em gestão social e ambientalmente responsável induz ao compartilhamento, aprendizagem, comprometimento e práticas entre pessoas e áreas organizacionais, o que caracteriza um desafio aos profissionais das empresas para articular interesses.
Para alcançar a responsabilidade social e ambiental desejada é necessário um esforço dos diversos setores das empresas como:
Compras: este pode ser responsável pela busca de novos comportamentos socioambientais junto aos fornecedores, pesquisando a procedência e a composição da matéria prima e selecionando fornecedores ambientalmente corretos.
Marketing e Comunicação: é necessário criar um canal de comunicação entre a empresa e o consumidor, desenvolvendo campanhas de mídia com questões de interesse público, além da conscientização sobre novas posturas a respeito do consumo e descarte de produtos e embalagens.
Recursos Humanos: é o setor designado para orientar os colaboradores sobre condutas éticas, promover saúde e bem estar, estimulando a prática de esportes e o apoio educacional, além de apresentar métodos para estimular os colaboradores para a sustentabilidade na organização.
Produção: é o maior responsável por impactos ambientais causados pela empresa, por este motivo precisa tomar maiores cuidados, como reduzir o consumo de energia; redução do consumo de agua, bem como seu tratamento; recuperação dos gases emitidos pelas indústrias, entre outros.
Finanças: pode colaborar com a responsabilidade socioambiental, publicando o balanço social; criando programas de participação dos funcionários nos resultados e disponibilizando informações financeiras aos colaboradores.
Para o bom desempenho deste modelo de gestão é imprescindível a total colaboração dos funcionários, paraformar uma cultura que fortaleça a sustentabilidade.
2.3. Sustentabilidade na Logística.
Atualmente as operações logísticas são conduzidas por um regime em que as pressões ambientais como: poluição, eficiência e redução de impacto ambiental dos combustíveis e a redução de desperdícios, se tornaram fatores determinantes nas decisões empresariais. 
Existem muitas empresas socialmente responsáveis que têm buscado na educação ambiental o direcionamento para guiar seus investimentos voltados para a sustentabilidade. Se a empresa deseja ser cada vez mais produtiva, esta deve entender que com um programa de educação socioambiental, os lucros serão obtidos em harmonia com o meio ambiente.
A preocupação com as questões ambientais fez com que gestores começassem a desenvolver novas relações referentes a seus negócios, a sociedade e o ambiente; com a finalidade de parar com o processo global de dano ambiental, ou reduzir de forma significativa a sua intensidade, neutralizando algumas práticas abusivas que ha certo tempo atrás eram aceitas normalmente.
Segundo Donato (2008) a logística socioambiental pode ser entendida como o conjunto de técnicas administrativas com o fim básico de desenvolver ações corretivas ou de melhor uso de elementos, capaz de criar valor a produtos, serviços e corporações.
A implementação de uma política de desenvolvimento sustentável em empresas logísticas, destaca o fato de que as suas atividades deverão ser incorporadas com tecnologias voltadas para a produção limpa (definir produção limpa).
O investimento de empresas socialmente responsáveis, deve priorizar o uso racional dos recursos ambientais, controlar as emissões de gases na atmosférica, bem como na redução da geração de resíduos sólidos e líquidos, resultando na diminuição dos impactos negativos em todo o processo logístico sobre o meio ambiente, gerenciando, assim, os riscos associados a fatores econômicos, ambientais e sociais.
2.4. Logística Verde e Logística Reversa
Hoje em dia, a preservação do meio ambiente está ligada diretamente aos diversos sistemas logísticos. Desta necessidade de unir a logística à preservação do meio ambiente, surge a Ecologística, ou também chamada de Logística Verde. 
Para Donato, (2008) a Logística Verde ou Ecologística, pode ser definida como a parte da logística preocupada com os aspectos e impactos ambientais causados pela própria atividade logística.
O conceito de Logística Verde pode ser entendido como a junção do conceito de Logística, que é a ciência responsável pelo gerenciamento dos processos em uma operação como, compras, transporte, armazenagem e distribuição final dos materiais que são responsáveis pelo funcionamento da empresa, somado a palavra Verde, que traz consigo a representação do meio ambiente, entendendo-se por fim que a Logística Verde objetiva atender as regras da sustentabilidade ambiental em meio aos processos logísticos. 
Como estamos tratando de uma ciência recente e em desenvolvimento, temos ainda uma confusão conceitual a respeito desse conceito. Muitas pessoas acabam confundindo o conceito de Logística Verde, com a Logística Reversa, e é importante mostrar que, embora possam de alguma maneira estar relacionadas, trata-se de conceitos diferentes. 
 2.4.1. Logística Reversa:
A Logística Reversa refere-se ao planejamento e controle do fluxo de resíduos resultantes do pós-consumo, além do tráfego de informações do consumidor ao produtor, com a finalidade de recuperar o valor ou destinar corretamente o seu descarte (Guarnieri, 2011).
Segundo Leite (2003): 
Logística Reversa pode ser entendida como a área da logística empresarial que visa equacionar os aspectos logísticos do retorno dos bens ao ciclo produtivo ou de negócios através da multiplicidade de canais de distribuição reversos de pós-venda e pós-consumo, agregando-lhes valor econômico, ecológico, legal e de localização,
Podemos considerar como grande exemplo de Logística Reversa, o ocorrente nas indústrias de bebidas há alguns anos, com relação ao retorno de vasilhames de vidro para reutilização, ou na distribuição de gás de cozinha, também com a reutilização de seus vasilhames. 
Resumindo, o produto chega ao consumidor e a embalagem retorna ao seu centro produtivo para que seja reutilizada e volte ao consumidor em um ciclo contínuo. 
2.4.2. Surgimento da Logística Verde:
A idéia de Logística Verde surgiu no final do século XX e início do século XXI. Foram muitos os fatores que contribuíram para a construção desse conceito, dentre as principais estão a: 
Poluição causada pelos sistemas de transporte: poluição decorrente de emissão de gases gerados na incompleta combustão de combustíveis fósseis.
Contaminação de recursos naturais: cargas não protegidas da forma devida, como por exemplo, acidentes com caminhões transportadores de produtos químicos, contaminando recursos naturais como nascentes e mananciais ou acidentes com navios petroleiros, contaminando os oceanos.
Movimentação e armazenagem de resíduos da atividade produtiva (mineração e celulose): vazamento causado pelo rompimento de diques de contenção destes resíduos.
2.5. Gestão Socioambiental no Varejo
As empresas do varejo são as que se mantêm mais próximas do consumidor e por este motivo conseguem ter uma maior influência sobre suas atitudes, com isto, as organizações podem incorporar práticas de responsabilidade socioambiental que além de levar a empresa à sustentabilidade, auxiliam como educadores da população e dos funcionários para que levem em consideração as questões socioambientais no momento da compra. 
O setor supermercadista tem uma participação muito grande no varejo, levando em consideração que fazer compras faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros. “Além disso, a opção dos supermercados em participar com políticas socioambientais é condição indispensável para que a responsabilidade social se firme na cultura de gestão brasileira.” (ALIGLERI, KRUGLIANSKAS, 2009).
Um exemplo de supermercado sustentável é o Walmart, seu foco voltado para a sustentabilidade surgiu em 2005 de uma estratégia global que foi adaptado em todos os países que a empresa está presente. O Walmart trabalha com três pilares estratégicos para a gestão da sustentabilidade: clima e energia, produtos mais sustentáveis e gestão de resíduos. Para colocar em prática a gestão desses três pilares, há oito plataformas distribuídas em grupos, com metas e objetivos definidos: cadeia de suprimentos, construções, cadeia logística, impacto zero (gestão de resíduos), insumos, clima e energia, clientes conscientes e funcionários conscientes. A conscientização dos funcionários é muito importante para o Walmart: há programas e treinamentos voltados para a sustentabilidade, que mostram como conceitos relacionados ao consumo consciente e responsabilidade socioambiental podem ser adotados dentro e fora do ambiente de trabalho.
No setor varejista uma das ferramentas mais utilizadas como base para a adoção de políticas socioambientais é o 5S, que propõem melhorias voltadas para a organização, por meio de novas atitudes, treinamentos e envolvimento dos funcionários, de forma que tal prática se torne uma rotina e comportamento cultural.
De origem japonesa, essa ferramenta obteve esse nome pelo fato de seus fundamentos serem baseados em cinco palavras que tem início com a letra S.
São elas:
	Termo
	Significado
	Exemplo
	Seiri
	Arrumação
Organização
Seleção
Utilização
	Eliminar aquilo que não é usado
	Seiton
	Classificação
Ordenação
Sistematização
	Facilidade ao encontrar e arquivar (guardar) documentos 
ou peças
	Seison
	Limpeza
Zelo
	Responsabilidade de cada colaborador 
com a limpeza e organização do seu local de trabalho
	Seiketsu
	Higiene
Integridade
Saúde
	Manter um ambiente de trabalho sempre favorável a 
saúde e higiene.
	Shitsuke
	Autodisciplina
Compromisso
Educação
	Fazer dessas atitudes, um hábito, transformando os 5S 
parte da vida da organização.
O varejo passou a encontrar na filosofia do 5S formasde liberar espaços físicos que eventualmente estariam sendo desperdiçados ou mal aproveitados, facilitar a visibilidade/localização de produtos e objetos, além de melhorar a sua contribuição para o meio ambiente por meio da separação correta dos resíduos e embalagens, e no estímulo de redução de energia e consumo de água.
3. Estudo de Caso
É no presente momento que não se pode desintegrar desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, este envolvimento é primordial para a sustentabilidade, para a sociedade e para as organizações. É de estrema importância realizar os processos dentro da organização de forma adequada e consciente, refletir sobre situações futuras e ponderar os recursos naturais.
Em meio a este quadro que nos deparamos com varias empresas que vem buscando o uma forma de gestão que concilie o lucro sem causar impactos ao meio ambiente. Destas primícias que surge o desenvolvimento sustentável.
A rede de supermercados Tudo de Bom busca também esse modelo de gestão. Esta organização familiar que atua ha 11 anos nas cidades de Holambra e Santo Antônio de Posse, vem tentando adotar princípios sustentáveis a seu modelo de administração.
Entre as medidas tomadas pelos administradores, temos a reciclagem das embalagens, nas quais vêm os produtos comercializados pelo supermercado. Dentre estes materiais prefiguram as caixas de papelão e o filme Strech (plástico utilizado para a unitização dos volumes), são acumulados ate um volume considerável e prensados para posterior venda.
No que diz respeito aos paletes, estes são consignados. Logo que a mercadoria chega, esta é armazenada junto ao palete por um período. Após o seu uso, este é armazenado ate que o fornecedor venha busca-lo para reutiliza-lo.
Outra pratica adotada é o uso de sacolas biodegradáveis, que se decompõem de maneira mais rápida. Em conjunto a esta pratica o mercado conta com sacolas retornáveis.
Porem ainda há muitas outras praticas e atitudes que podem ser usadas para melhorar a visão (ou área) ambiental da empresa; tais como o uso de programas e treinamentos para funcionários e clientes, para que estes possam se conscientizar da importância da sustentabilidade dentro da organização e do quanto isto interfere na vida pessoal de cada um. 
Além disso, a utilização de princípios de Logística verde e reversa pode contribuir para a imagem socioambiental da empresa.
O presente artigo abordara a seguir como o uso dessas e de outras praticas, poderão auxiliar a uma gestão voltada ao desenvolvimento sustentável.
4. Considerações finais
Como foi exposto no estudo de caso o supermercado do Tudo de Bom, trabalha com algumas iniciativas sustentáveis. Diante das praticas adotadas pelo supermercado, junto ao referencial teórico e a analise de outras organizações do setor varejista, serão sugeridas algumas melhorias nas atividades que já são desenvolvidas pelo supermercado e novas propostas de atitudes sustentáveis.
Primeiramente para se aplicar uma nova filosofia socioambiental é necessário o treinamento de todos os colaboradores. Como base para o treinamento pode-se utilizar o conceito 5S, abordando como esse poderia ser aplicado numa visão sustentável aplicado ao supermercado, através de palestras e cartilhas distribuídas aos funcionários. 
A utilização deste método visa à implantação e o incentivo de algumas ideias e atitudes sustentáveis. Dentre essas o uso dos conceitos de classificação (Seiri) e ordenação (Seiton) abordados no 5S, para a coleta seletiva de lixo. Colocando desta forma em pratica a separação dos resíduos de acordo com o seu tipo e seu impacto ambiental. 
A adoção de recipientes devidamente identificados, conforme figura 1, em locais de uso comum entre departamentos, aumentaria o a eficiência nesta atividade.
Figura1: Recipientes para coleta seletiva
Fonte: Desenvolvida pelos autores
No que diz respeito aos materiais de difícil descarte, tais como; pilhas, baterias, óleo de cozinha e automotivos, lâmpadas fluorescentes e os pneus usados, o recolhimento destes resíduos seria por meio da estação de reciclagem, que conta com recipientes semelhantes ao de coleta seletiva, porem estes são maiores para poder o conter o volume de resíduos além de normalmente ficarem localizados na entrada principal do local, para que os clientes possam ter um fácil acesso a esta área e depositarem o seu refugo.
Porem ao se assumir este compromisso, de se dar o destino correto a esses materiais sem o auxilio de parceiros que sejam especializados no descarte e na reciclagem destes resíduos pode oferecer prejuízos a organização como multas, bem como a macula da empresa perante a sociedade.
Por este motivo a associação com parceiros qualificados neste quesito se faz necessária. Dentre estes parceiros prefiguram as ONG’s, bem como os próprios fornecedores ou fabricantes do produto; a exemplo disto temos o caso da parceria do Grupo Pão de Açúcar (GPA) com a Nokia do Brasil, que tem como objetivo a logística reversa de aparelhos celulares e materiais relacionados, como baterias e acessórios. Após seu recolhimento estes resíduos são utilizados na produção de brinquedos, aparelhos eletroeletrônicos, etc.
Mas para que exista esta logística reversa entre o Tudo de Bom e seus fornecedores é necessário um esforço conjunto entre todos os elos desta cadeia. Para isso os programas de sustentabilidade, devem visar além dos empregados e clientes, mas também a conscientização de fornecedores e parceiros.
Isto pode ser realizado através da divulgação das praticas já adotadas, destacando os advindos dela, como maior estreitamento entre o supermercado e seus clientes, bem como o desenvolvimento em conjunto de estratégias para a logística reversa.
Outra atitude a ser tomado que contribuiria com a conscientização dos clientes seria a iniciativa dos Caixas Verdes. Esta medida que vem sendo adotada por diversos grupos supermercadistas visa à reciclagem de pré-consumo. Desta forma os consumidores poderão descartar as embalagens secundarias, tais como; caixas de pasta de dente ou do creme de barbear, packs de bebidas entre outros, em urnas localizadas ao lado do caixa.
O montante gerado pelo Caixa Verde poderá ser separado para que estes venham a ser prensados juntamente com os resíduos do supermercado, gerando assim ainda mais receita para o supermercado. Outra opção seria a doação destes resíduos gerados para cooperativas, contribuindo assim para inclusão social e a geração de renda destas.
5. Conclusão
6.Bibliografia
AFONSO, Cintia Maria. Sustentabilidade Caminho ou Utopia? São Paulo: Editora Annablume, 2006.
CABRERA, Luis Carlos. Afinal, O que é sustentabilidade? Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_474382.shtml. Acessado em 02/10/13, às 22h07min.
BRUNDTLAND, Gro Harlem. Nosso Futuro Comum, Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1991.
DONATO, Vitório. Logística Verde. Rio de Janeiro; Ed Ciência Moderna; 2008.
 UNIP - Instituto de Ciências Sociais e Tecnologia. Campus Swift – Campinas, SP. CST em Gestão de Logística, 4º. Semestre; Período: noturno, sala CTB11, por Adilson Leonel da Silva (B43087-7), Eva Geslaine Gandolpho (B41GCD-6), Francielle Martins dos Santos (B301DA-0), Guilherme Morais de Sousa (B4251G-1), João Antônio Dias Andrade (B422AD-4) e Juliana de Jesus Ramos (B43AJG-4).
2 UNIP - Instituto de Ciências Sociais e Tecnologia. Campus Swift – Campinas, SP. Professor Orientador Ângela Dauch 		 							 											 
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