Forma em Arquitetura_parte 4

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Estudos exploratórios da forma arquitetônica
As formas complexas se tornaram possibilidades 
arquitetônicas devido:
 Às mudanças no processo de projeto causadas pela 
digitalização na disciplina de arquitetura;
 Ao desenvolvimento de softwares específicos para 
representação 3d e análise arquitetônica assim como 
de CAM (Computer-Aided Manufacturing);
 À gradual incorporação de modos de produção pós-
fordistas na área da arquitetura (CNC + nonstandard 
components).
A modelagem 3d A análise em arquitetura
Pike Loop, Manhattan. 2009. Gramazio & Kohler
A execução por robôs
Existem diversos modos de gerar formas 
complexas:
 Partindo de elementos geométricos 
convencionais e suas agregações e/ou 
transformações (deformação topológica, 
intersecção,etc.);
 Geração de formas livres em maquetes físicas 
ou virtuais e posterior racionalização da 
forma;
Estudos de Peter Eisenman.
 Geração de formas livres por algoritmos 
matemáticos (genetic algoritms, etc.);
Fractais
Sierpinski cube
L-system ou Lindenmayer system
3d Voronoi cells
Voxels + Cellular automata. Michael Hansmeyer.
 Busca de repertório e inspiração nas formas 
encontradas na natureza (releituras pós-
modernas).
Estrutura molecular genérica. Estrutura molecular água H2O.
Esqueletos de protozários Radiolaria.
Sistema vascular.Liquens.
Fungos.
(Fibonacci series)
Rizomas
Cardumes de peixes
Revoada de pássaros.
Comportamento de líquidos.
Fumaça Fogo 
Bolhas.
Padrões gerados por campos de força. Padrões moire.
Padrões gerados por atratores estranhos.
 Com a espuma expansível de poliuretano 
gerar intuitivamente 2 formas complexas.
 Deixar secar por no mínimo 2 horas.
 Avaliar as formas resultantes e as 
possibilidades plásticas e estéticas da “casca” 
da forma. Realizar modificações caso 
considere necessário por meio de adição de 
mais espuma ou remoção e remodelagem 
por meio de estilete.
 Trabalhar as possibilidades plásticas de 
formas geradas a partir de geometrias 
orgânicas. São importantes para estas formas 
a questão de continuidade da superfície e a 
noção de unidade da forma.
 Registrar a forma antes e após qualquer 
intervenção. Realizar estudos do 
comportamento de luz e sombra na forma.
The Stage. Gateshead, Inglaterra. 1997-2004. Norman Foster.
 Exemplos em arquitetura:
Son-O-House. Son em Breugel, Holanda. 2000-2004. NOX Architekten.
Popstage. Breda, Holanda. 1996-2002. Erick Van Egeraat
Isalnd City. Fukuoka, Japão. 2003-2005. Toyo Ito.
Changsha Cultural Park. Changsha, China. 2005. MAD Office
National Gran Theater of China. Beijing, China. 2001-2007. Paul Andreu.
 As arquiteturas de formas livres se 
caracterizam por curvaturas complexas que 
tornam necessário o desenvolvimento de um 
sistema estrutural capaz de sustentar a 
forma.
 A busca por essa 
expressão estrutural é 
definida pela busca da 
“tensegrity” 
(integridade tensional) 
da forma – o envoltório 
que funciona 
simultaneamente por 
tensão e compressão.
 Este envoltório é a solução para o 
problema e, ao mesmo tempo, o 
desafio a ser enfrentado.
 É desta ênfase na resolução do 
envoltório que surge o gosto pelas 
cascas / pele / envelope na 
arquitetura atual.
As arquiteturas de forma complexa assumem 
diversas posturas semânticas:
 Deixar explícito como a forma é construída 
ou concebida (real ou digitalmente) através 
da exibição de alguns aspectos estruturais ou 
funcionais do prédio qua prédio. A concepção 
ou verdade construtiva é a própria 
mensagem vinculada.
Comparável à postura modernista
 O modo como a forma é constituída é 
deliberadamente escondido (ou parcialmente 
escondido). Os efeitos visuais gerados são o 
foco da abordagem arquitetônica adotada.
Comparável à postura Barroca
Esses efeito visuais podem ser classificados 
como expressionistas quando o prédio 
exemplifica propriedades que não possui de 
fato, ou de mediação referencial (uso de 
metáforas, denotação, encadeamento 
referencial, etc.).
NEMO, Amsterdam, Holanda. 1997. Renzo Piano
 A escolha da abordagem semântica, a 
definição do regramento utilizado na 
concepção da forma enquanto composição 
plástica e a solução dos planos de 
fechamento são os três pontos fundamentais 
na caracterização da arquitetura de formas 
complexas.
 As formas complexas trazem um número de 
desafios novos entre os quais: a definição dos 
componentes estruturais e seu 
funcionamento; e a solução dos painéis de 
recobrimento que não são uniformes.
 As soluções estruturais e de fechamento das 
formas complexas retornaram ao tema dos 
padrões como modo de organização da 
complexidade e geração de coerência.
 A geometria da casca e seus mosaicos de 
fechamento é crucial para determinar o 
desempenho ambiental, estrutural e 
iconográfico ou expressivo do objeto 
arquitetônico.
 A casca é o principal meio de comunicação da 
construção nas arquiteturas de forma livre.
 Os novos materiais e tecnologias permitem a 
não-diferenciação entre paredes e cobertura.
 Do mesmo modo que as concepções de 
forma, a resolução dos mosaicos e 
revestimentos busca inspirações tanto nas 
formas naturais quanto nos artefatos 
humanos pré-existentes.
 Porém a resolução técnico-matemática é 
feito com o auxílio de tecnologias digitais 
específicas.
Peles de animais.
Peles e penas de animais.
Anne Kkyro Quin
Tecidos
Helen Amy Murray
Tecidos
Mosaicos tradicionais
 As diferentes soluções estéticas dadas aos 
mosaicos de fechamento incluem:
 A busca por uma aparência monolítica;
Spanish Pavilion for Aichi, Japão. 2005. FOA
City Hall, Alphen Aan den Rijn, Holanda. 1997-2002. Erick Van Egeraat.
 A tendência ao uso de formas geométricas;
hexágonos + círculos
AIASF Parametric Canopy. BIOS. Institute of Legal Medicine, Campus de la Justicia. Madrid. FOA
Green Oasis. Jo Meestershexágonos + losangos
Esplanade Theatre on the Bay. Singapura. 1994. DP Architects + Michael Wilford & Partners.
losangos + triângulos
Federation Square. Melbourne Austrália. Lab Architecture Studio.
triângulos + fractais
National Gran Theater of China. Beijing, China. 2001-2007. Paul Andreu.
Museum Liner Appenzell, Suiça. Annette Gigon e Mike Guyer.
retângulos
Spanish Pavillion, Shanghai. 2010. Miralles Tagliabue EMBT 
I am sorry. Goodbye. 2008. Heather e Ivan Morison.
Insect Hotel. Londres. 2010. Arup Associates.
Voronoi cells
 Padrões diferenciados em termos de 
gradientes de intensidade ou forma;
Aoba-Tei Restaurant. Sendai, Japão. 2004-2005. Hitoshi Abe.
Civil Courts, Madri. 2007. Zaha Hadid Architects.
 Incorporação da estrutura na casca;
Voussoir Cloud . Iwamoto Scott Architecture.
Shenzhen Airport . Shenzhen, China . Reiser + Umemoto
 Uso de layers sobrepostos.
John Lewis Building. Leicester, Inglaterra. 2008. FOA.
 Revestir as formas feitas com espuma com o 
filme de plástico.
 Revestir o filme plástico com cola.
 Em uma das formas trabalhar com o 
revestimento contínuo e na outra utilizar os 
elementos discretos.
 Definir o critério de assentamento dos 
revestimentos tendo cuidado com a 
estruturabilidade da casca.
 Explorar as potencialidades estéticas da 
forma e revestimento.
 Colocar nova camada de cola ao terminar de 
fixar os elementos de revestimento. Depois 
de seco remover a espuma.
 Registrar fotograficamente as várias etapas 
da maquete.
 Explorar os efeitos de luz e sombra.
	Forma em Arquitetura�ABORDAGEM IV – a geometria complexa
	IntroduçãoIntrodução
	Introdução
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	Exercício I – formas livres
	Exercício I – formas livres
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	As geometrias complexas
	As geometrias complexas
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	Aspectos semânticos associados
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	Mosaicos e revestimentos
	Mosaicos e revestimentos
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	Mosaicos e revestimentos
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	Exercício I [continuação] - mosaicos
	Exercício I [continuação] - mosaicos
	Exercício I [continuação] - mosaicos