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PROINTER IV Relatório Parcial

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA
POLO: TELEMACO BORBA - PR
Nome RA 00000000
RELATÓRIO PARCIAL
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA.
PROINTER IV
PROFESSOR-TUTOR A DISTANCIA GILBERTO CARMO DE MORAIS
TELEMACO BORBA
2018
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA
POLO: TELEMACO BORBA - PR
Nome RA 00000000
Atividade Avaliativa: RELATÓRIO PARCIAL PROINTER IV solicitado pela Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito para a avaliação da disciplina Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia para a obtenção e atribuição de nota. Sob a Orientação DoProfessor-Tutor A Distância GILBERTO CARMO DE MORAIS.
TELEMACO BORBA
2018
APRESENTAÇÃO	
Este trabalho tem por finalidade apresentar algumas partes do sistema logístico, resumidamente destacamos abaixo alguns tópicos deste grande setor operacional.
LOGISTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS
Logística se entende aquele conjunto de métodos e meios necessários que permitirão levar a cabo a organização de uma empresa de um serviço, especialmente quando se trata de distribuição. No entanto, a logística conta com uma importante e determinante participação nos diferentes âmbitos como o militar, dos negócios, ou comercio, entre outros. Porque por exemplo, num comércio, as atividades inerentes à logística serão a ponte entre a produção e os mercados que se encontram separados como consequência do tempo e da distância. Ou como no caso das empresas, que nestas, a logística, se ocupa principalmente da gestão e ou planejamento das atividades inerentes aos departamentos que a compõem como o de compras, transporte, produção, armazenagem, manutenção e distribuição, entre outros.
Cadeia de suprimentos
A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera. Esta gestão é por vezes difícil, especialmente para um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Por exemplo, uma empresa que terceiriza uma parcela da produção ou da logística, deixou de ter controle sobre uma parte importante do processo. É difícil também porque a demandado cliente é desconhecida na maioria das vezes e varia substancialmente de um mês ao outro, o que implica um planejamento da produção mais complexo. Os produtos a serem fabricados também podem mudar (nova estação, moda, modelos, melhorias), o que colocará em evidência a necessidade de uma estratégia de preços e cálculos de custos de fornecimento e estoque.
GESTAO EFICIENTE DOS ESTOQUES
A política de estoques deve ser definida pela administração central da empresa, que deverá repassar ao Departamento de Controle de Estoques o programa de metas e objetivos a serem atingidos. Este procedimento visa estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do departamento de gestão de estoques.
O planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento de uma política de estoque eficiente. Para isso, a empresa deverá acompanhar sistematicamente:
a) os itens em estoque, verificando lucratividade e posicionamento da empresa no mercado;
b) O recebimento e a correta armazenagem das mercadorias;
c) inventários periódicos para avaliação das quantidades e do estado das mercadorias estocadas; 
d) O tempo de reposição de cada mercadoria; qual é o melhor mix de produtos; 
e) qual é o giro de mercadorias ideal para os principais produtos do estoque.
Toda empresa deve definir as quantidades corretas de cada mercadoria/item que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo. 
• Os produtos devem ser estocados o menor tempo possível, fato que reduz custo de manutenção e indica que o investimento feito pela empresa na compra destes produtos retornou rapidamente. 
• O custo de manutenção dos estoques aumenta na proporção de sua dimensão. Isso quer dizer que quanto maior a quantidade de mercadoria estocada, maior será o espaço físico necessário para guardá-la, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para controle.
• Sem um adequado planejamento e uma eficiente política de estoques, a empresa fica a mercê da sorte, podendo sofrer grandes prejuízos. 
Um bom modelo de estabelecimento de políticas de estoque é aquele que proporciona o menor estoque possível, com a ressalva dos casos em que estoque é fonte de lucro, e, ao mesmo tempo, oferece o melhor nível de atendimento aos clientes. 
TIPOS DE ESTOQUES
Estoque de Antecipação ou Sazonal
Esse tipo de estoque é adotado quando a empresa prevê uma futura demanda, entrega ou produção de um item. Geralmente é utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes. O estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar esse tipo de flutuação, isso é muito comum em datas sazonais.
Também pode ser usado em situações em que o fornecimento é inconstante, como no setor alimentício.
 Estoque Consignado
O estoque consignado é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens continua sendo do fabricante do produto.
 Estoque de Contingência 
É o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e sistema da empresa.
 Estoque Inativo 
São itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos períodos. A variação de tempo não pode ser estimada, porque pode variar conforme determinação do próprio administrador do estoque e também segundo a área de atuação da empresa (vestuário, alimentação, produtos de limpeza, etc.).
Estoque Máximo 
Diz respeito à quantidade máxima de produtos a serem armazenados por um determinado período (estipulado previamente) até que se possa fazer um novo pedido.
Para calcular o estoque máximo deve-se levar em consideração a quantidade previamente determinada para que seja interrompido novos pedidos, seja por motivo financeiro ou até mesmo por conta do espaço disponível para armazenamento.
Esse método também pode ser uma forma de economizar na compra, uma vez que podem ser negociados descontos quando os produtos são comprados em maiores quantidades.
Estoque Médio 
Refere-se à metade do estoque normal adicionado ao estoque de segurança (safety stock). Esse estoque deve ser verificado com mais frequência no caso de produtos perecíveis. 
Estoque Mínimo 
Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é composto por uma quantidade mínima previamente determinada para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra. 
Estoque de proteção 
O estoque de proteção, também conhecido como estoque isolador, tem como objetivo compensar demandas acima do esperado e maior que o tempo de ressuprimento, também conhecido como tempo de reabastecimento. Além disso, ele compensa incertezas no fornecimento. Por exemplo, caso um fornecedor atrase a entrega, as operações continuam, visto que esse estoque é utilizado enquanto as mercadorias não chegam. 
Estoque ReguladorÉ geralmente utilizado em empresas com diversas filiais, o estoque regulador é aquele que é mantido por uma das filiais para suprir as eventuais necessidades das outras.
 Estoque de ciclo 
O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os produtos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os quatro ao mesmo tempo. Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento.
 Estoque em Trânsito
 Como o próprio nome diz, esse tipo de estoque é composto por itens que estão em trânsito nos veículos de transporte para serem entregues pela transportadora. Refere-se ao período em que esses produtos ficam nos veículos em que estão sendo transportados.
CUSTOS DE ESTOQUES
As categorias e subcategorias do custo de estoque frequentemente são referidas com diferentes nomes. Não pretendemos expor a nomenclatura correta, mas vamos simplificar de forma que faça sentido para um e-commerce e para que seja útil para um gestor que deseja ter uma visão geral dos seus custos de estoque.
Custos de estoque têm 3 categorias principais:
Custo de pedido (ou processamento).
Custo de manutenção (ou armazenagem).
Custo de falta.
Custos de pedido
 O custo de pedido (também chamado custo de processamento) ou custo de reposição de estoque é a despesa que decorre cada vez que um cliente faz um pedido. Esses custos podem ser divididos em duas partes:
 
O custo do pedido: pode ser considerado um custo de estoque fixo. São todas as despesas relacionadas com cobranças, gerenciamento de contas dos clientes e comunicação.
Os custos implícitos de logística: relacionados ao transporte e recepção de mercadorias. Esses custos são variáveis e vão depender do valor do frete e do volume total de pedidos. O custo do frete é, muitas vezes, capaz de causar fortes variações no valor unitário dos pedidos – e na margem de lucro.
 
Não é fácil estimar o custo do pedido e é ainda mais difícil conseguir encontrar referências. Isso acontece porque esse cálculo muda em diferentes modelos de negócios. Mesmo em empresas do mesmo setor, o cálculo pode variar por conta de estratégias de produtos específicas. O custo do pedido é influenciado por todos os participantes de uma cadeia de valor, especialmente pelos fornecedores.
O fornecedor dos seus produtos pode estar no Brasil ou na China e pode fazer entregas por transporte marítimo ou por cargas aéreas. Pode também estipular valores de venda que variam conforme as unidades compradas. Em uma situação fictícia, percebeu quantas variáveis adicionamos apenas a esse cálculo? Por isso, é fundamental entender o fluxo de mercadorias na sua empresa antes de calcular os custos de pedido.
Custos de manutenção
 Custos de manutenção são essenciais do ponto de vista “estático” do estoque. Ou seja, os custos de manutenção de estoque ignoram o fluxo dos produtos e concentram-se apenas nas despesas do estoque parado.
Custo de falta
Finalmente, para chegarmos a uma visão completa dos custos de estoque, também devemos passar pelo custo de falta. São as despesas que incorrem quando ocorre a falta de itens após o pedido do cliente. Para o varejo, essa despesa também pode incluir envios emergenciais, mudanças de fornecedores ou substituição de mercadorias por produtos ou matérias-primas menos rentáveis.
Enquanto esses custos podem ser determinados com mais precisão, outros custos de falta não são fáceis de mensurar, como as despesas relacionadas com a perda de clientes (churn) ou a reputação da empresa (NPS). Perda de participação no mercado e planos de contingência de entregas são outros custos de falta que podem ser considerados no cálculo.
 O custo de estoque é inversamente proporcional ao custo de falta de estoque. Ou seja, quando mais altos forem os custos de pedido e manutenção, em geral, menores serão os custos de falta de estoque.
ARMAZENAGEM
Subprocessos da armazenagem: Entrada, estocagem e expedição
O conceito de armazenagem se relaciona com o processo de guarda e movimentação dos materiais em uma instalação, ao passo que estocagem está diretamente ligada a colocação dos materiais em um local dessa instalação. 
A armazenagem de materiais representa um importante papel no processo logístico das empresas. Seu correto planejamento e controle apresentam consequências benéficas na distribuição dos produtos e nos resultados da organização. Nesse contexto, a rede de destruição deve ser adequadamente dimensionada para atender a demanda, bem como apresentar, no mínimo, o nível de serviço exigido pelos consumidores.
Esta é a primeira etapa da armazenagem, o recebimento de materiais. A descarga dos itens dos caminhões. Aqui pode ser envolvidos os equipamentos de movimentação e empilhadeiras, conforme o tipo de carga que podem ser fracionadas ou paletizadas.
Conferência e endereçamento
Nesta etapa antes mesmo da partida do entregador, confere-se a mercadoria entregue, bem como a nota fiscal e se não há itens avariados. Após a conferência os materiais devidamente etiquetados são enviados para a área de estocagem.
Estocagem
Aqui o operador verifica o código de barras do material a ser estocado se ele pertence ao endereço destinado. Confirmado o endereço e o material, a empilhadeira posiciona a mercadoria.
Identificação
Agora com o material devidamente estocado, quando for solicitado deverá ser separado. Pelo sistema de gerenciamento do armazém, o material é identificado através do código de barras e qual o seu endereçamento no armazém. Com estas informações em mãos, o operador localiza o material.
Separação
Com o material localizado e identificado, o operador o conduz até a área de separação. E de acordo com o pedido a carga é desfeita e fracionada se necessário. É indicado que a área de separação fique em um local a parte da estrutura de estocagem.
Embalagem
Após a separação do material, os materiais são destinados ao embalamento. O tipo de embalagem será feito conforme a necessidade, podendo ser de palete, caixa, tambor, contentor ou etc. Zelando pela integridade da mercadoria são inseridos itens de segurança como filme strech, espumas ou dissecantes.
Expedição
Na última etapa, depois de todos os processos anteriores a mercadoria é encaminhada para a área de expedição. Aqui a mercadoria será embarcada para o veículo por meio de transpaletes ou empilhadeiras e segue viagem até o seu destino. Toda esta operação deve ocorrer respeitando-se as regras de tempo de embarque.
Tipos e função das embalagens
A embalagem se tornou item fundamental da vida de qualquer pessoa e principalmente das atividades de qualquer empresa.
Para a logística, a embalagem é item de fundamental importância, possui relacionamento em todas as áreas, e é essencial para atingir o objetivo logístico de disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas ao menor custo possível.
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo.
Bem como suas funções: a de proteção da mercadoria, durante as atividades de logística, e a de exposição ao consumidor, como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos na produção e no transporte de mercadorias.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quartenária e de quinto nível.
• a) Primária: é a embalagem queestá em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
• b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
• c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
• d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
• e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
FUNÇÕES
As principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.
FUNÇÃO DE CONTENÇÃO:  refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo,
por exemplo, quando ocorre do produto vazar da embalagem, esta função não foi
cumprida.
FUNÇÃO DE PROTEÇÃO:  possibilita o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorra danos na embalagem, e/ou produto. Também com relação a esta função deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto.
FUNÇÃO DE COMUNICAÇÃO: é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões e cores. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos, e transporte.
EMBALAGEM EM RELAÇÃO À LOGÍSTICA
A embalagem tem interação com todas as funções da logística, armazenamento, manuseio, movimentação de materiais, e transporte. Desta interação com as funções logísticas, pode-se conseguir redução de custos, de tempo na entrega final do produto, redução de perdas, e aumento do nível de serviço ao cliente.
Na movimentação de materiais, dentro dos armazéns, e na troca de modal de transporte, é onde a embalagem sofre os maiores impactos, que podem causar danos a embalagem primária, e produto, e onde os impactos da falta de planejamento podem ser percebidos, seja pelo alto número de perdas, e/ou adaptação dos equipamentos de transporte, seja pelo aumento do custo decorrente destas perdas, e impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentos de movimentação, que acabam por aumentar a necessidade de mão-de-obra e reduzir a eficiência.
Rótulo
É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele.
Shape
É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.
Sleeve
Também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.
Splash
É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem.
Blister
Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.
Caixa de transporte
Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.
Caixas K
As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.
Cartucho
Cartucho é uma embalagem estruturada em papelcartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.
Contêineres
Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.
Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.
Embalagem cartonada
Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microrganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papel cartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.
Embalagens mistas
Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.
Embalagens multicamadas
Combinam diferentes materiais, como por exemplo:
Alumínio + papel
Papel + papelão
Embalagens laminadas
São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um bom exemplo.
Embalagens plásticas flexíveis
São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc.Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas.
Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos.
Embalagens primárias, secundárias, e terciárias
Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto.
Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte.
Embalagem Terciária – agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado.
Embalagem reutilizável
Embalagem reutilizada em sua forma original para o mesmo fim para a qual foi concebida e projetada. Ela deve desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo de vida.
Latas de alumínio
As latas de alumínio são um exemplo de embalagem de metal não-ferroso. São predominantemente utilizados para embalar bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes.
A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado “Slenderella.” A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Latas de aço
As folhas de aço (folha de flandres) são largamente utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos. Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento e acabamento.
O uso de uma película elástica protetora proporciona ainda maior proteção aos alimentos ou quaisquer outros produtos enlatados. Essa película elástica é altamente resistente às deformações. Por exemplo, na fixação da tampa, o produto sofre uma “deformação” de 180 graus, sem que isso comprometa a qualidade do conteúdo. As características flexíveis são as responsáveis por possibilitar a produção de latas com formatos diferentes, como a do leite condensado Moça, da Nestlé, e garantir que, mesmo com a superfície “deformada”, o alimento ou produto em lata de aço não seja contaminado.
Unitização
Unitizar uma carga significa agrupar volumes, tendo como principal objetivo a facilitação no manuseio, movimentação,armazenagem e transporte da carga.
As vantagens adquiridas na unitização de carga são:
- menor utilização de mão-de-obra;
- menor número de manuseios de carga;
- reduzir volume;
- redução de custo no embarque e desembarque;
- ganho de tempo;
- redução de custo com embalagens;
Os tipos de recipientes utilizados na unitização de carga são pallets, containers, barris, etc.
Entenda-se por unitização de cargas, o desenvolvimento de modernos sistemas para sua movimentação, que consiste em acondicionar volumes uniformes em unidades de carga, visando reduzir os custos de viagem e o tempo de permanência dos veículos transportadores nos portos de embarque e desembarque, além de conceder maior segurança à carga, eliminando seu manuseio direto.
Conceitos Gerais e Tipos de Unitização
A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação.
Os tipos mais comuns de unitilização de cargas são as seguintes:
Cargas paletizadas
Cargas pré-lingadas
Contêineres
Tipos especiais de unitização
Custos e Segurança na Unitização de Cargas
Aplicada exclusivamente às chamadas cargas gerais, a unitização consiste na reunião de uma certa quantidade de volumes isolados em uma única unidade de carga, com dimensões padronizadas ou não, cuja movimentação é feita por meios mecânicos. A mágica produzida pela unitização é elementar. Ao se reacomodar a carga solta em carga unitizada, são palpáveis os ganhos de produtividade em tempo, espaço e custos que se podem obter mediante a utilização de pallets, contêineres, lingas, contentores flexíveis ou sapatas - os métodos mais empregados. Transformando pequenos volumes heterogêneos em grandes volumes homogêneos, a unitização facilita toda a sequência de operações, desde a empresa produtora até o importador.
Manipulação, separação, conferência, entrega, transporte e armazenamento ficam racionalmente otimizados. E isto, no cômputo global, implica sem dúvida custos menores de capatazia portuária e maior segurança quanto à integridade das mercadorias, além de ser condição primordial para um melhor rendimento no transporte intermodal, isto é, quando as unidades passam por operações de transbordo entre duas ou mais modalidades de transporte. E, dado fundamental, a carga unitizada, por encurtar a estadia dos navios, pode fazer jus a fretes promocionais ou a reduções de frete na navegação de longo curso conferenciada, ao mesmo tempo que coloca o usuário em condições de negociar preços mais vantajosos com a navegação não conferenciada.
A unitização, como técnica racionalizadora, se converte assim em variável positiva no elenco de vantagens comparativas para a colocação de produtos no exterior em termos C&F e CIF (N.E.: siglas inglesas para Custo & Frete e para Custo, Seguro e Frete), uma vez que ela tende a otimizar o custo médio do frete. Não existem argumentos contra o fato de que a carga geral unitizada é preferível à carga solta. Mas também não há receita infalível quanto ao método de unitização a ser empregado. Cada caso é um caso. Azulejos, têxteis, cimentos, liquidificadores, alimentos processados - seja qual for o produto, as vantagens globais de determinada técnica de unitização só virão à tona uma vez avaliado o processo total de transporte e seus custos. Mas há um roteiro a ser seguido para se estabelecer, com eficiência, a melhor opção, se pallets, lingagem, contêiner, contentor flexível ou sapata. O roteiro pode ser decomposto em 10 passos:
Conhecer as vantagens e desvantagens de cada sistema de unitização de cargas.
Conhecer os tipos de acondicionamento de transporte empregados na exportação de diversos produtos por via marítima.
Avaliar as compatibilidades físicas das unidades de carga com as embalagens de transporte, os equipamentos de manuseio e transporte e com outras unidades de carga.
Otimizar a embalagem de transporte, reduzindo o seu peso próprio, diminuindo os espaços vazios no seu interior e assegurando a integridade física do produto.
Selecionar os tipos de unidade de carga possíveis de serem empregados.
Otimizar as unidades de carga, obtendo o maior número de embalagens por unidade e o menor número de unidades de carga por embarque.
Optando-se pelo transporte marítimo regular de tipo conferenciado, reavaliar a otimização anterior, considerando as prescrições técnicas relativas às unidades de carga para este transporte.
Estimar os custos de transporte até o porto de desembarque no exterior, relativos às unidades de carga e às embalagens de transporte, considerando as exigências existentes, os fretes promocionais, os descontos e os acréscimos nos valores dos fretes.
Proceder à comparação dos custos de transporte estimados para cada opção de acondicionamento do produto e decidir pela mais econômica em termos globais.
Caso necessário, procurar negociar com o importador a solução encontrada na etapa anterior.
Armazenagem alfandegada
Armazém alfandegado ou armazém geral alfandegário permite que mercadorias/equipamentos, tanto importados como destinados a exportação, fiquem estocados até o desembaraço alfandegário, sendo de total responsabilidade do referido armazém a observância das leis e normas fiscais vigentes na praça. Para tanto é necessária autorização governamental para funcionamento.
Armazém alfandegado (Bonded Warehousing) consiste em um tipo de armazém na qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Local reservado para armazenagem e custódia de mercadorias importadas que estão sujeitas as taxas ou tarifas alfandegárias: até que elas sejam quitadas os produtos devem ficar retidos ou ser devolvidos para o país de origem. Este armazém deve ter aprovação do governo e estar sob leis e garantias de funcionamento.
Alfandegamento
Segundo o artigo 2º da portaria RFB 3518/2011 alfandegamento é assim definido:
 
“ART. 2º Entende-se por alfandegamento a autorização, por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro. 
Portanto, o alfandegamento é uma autorização, mas, pela legislação em vigor, depende de um procedimento formal licitatório , em como do cumprimento, por parte da empresa administradora do recinto, de diversos requisitos para atendimento das condições estabelecidas por norma da Receita Federal do Brasil.
 
Objetivando a adaptação e adequação dos recintos, interessados em pleitear o alfandegamento, é que a russo consultores associados pode prestar serviço de assessoramento para as empresas administradoras dessas instalações.
PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO
Importância das exportações para a economia Brasileira
A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, Vazquez (2007, p. 177) mostra que “o ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica”. Também afirma que:
[…] a exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentespaíses, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VAZQUEZ, 2007, p. 177)
Outra razão benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é geração e criação de novos empregos. (SOUZA, 2003, p. 132)
A PubliFolha, em uma de suas publicações, aponta que:
“A grande vantagem do comércio internacional é que todos têm a possibilidade de ganhar. Não se trata de um ‘jogo de soma zero’. Todos os países têm a possibilidade de melhorar o padrão de vida de seus cidadãos produzindo bens em setores nos quais apresentam uma vantagem comparativa e exportando-os para o exterior. (PUBLIFOLHA, 2008)”
Plano de exportação: importância e composição
O plano de exportação é um documento que, assim como o plano de negócios, detalha todos os aspectos operacionais, legais e estratégicos de sua operação de exportação.
O plano de exportação também se faz necessário quando o empreendedor está presente em feiras e eventos de promoção à exportação, onde pode dar uma visão mais clara de seus planos e objetivos com a internacionalização da empresa.
Preparativos legais: Você deve especificar todos os preparativos legais necessários para exportação de seus produtos/serviços, assim como as licenças para cada um deles, contratos, e preparativos pré-operação, como a obtenção do radar, por exemplo;
Motivos econômicos: Aqui você deve apresentar justificativas, em termos econômicos, de suas motivações para a exportação, bem como o orçamento, a forma que vai se apresentar a operação, etc;
Acordo de distribuição: Aqui você deve demonstrar quais são os agentes que vão fazer sua representação no exterior, se vai possuir escritório próprio ou se será de terceiros, etc;
Análise competitiva: Aqui você deve demonstrar seu estudo competitivo, ou seja, como sua empresa vai atuar neste mercado, quem são seus concorrentes, quais são suas forças e fraquezas naquele mercado, quais são as principais oportunidades de negócio, etc;
Análise do risco-país: Sua empresa deve detalhar quais são os riscos provenientes da economia que está exportando, quais são os riscos cambiais, legais, financeiros, operacionais e políticos daquele lugar;
Plano de marketing: Um dos planos mais importantes, onde você deve fazer a demonstração mercadológica de seu produto, assim como questões de posicionamento, marca, e proteção autoral de seus produtos e marcas;
Plano de adaptação: Apesar de estar incluído no plano de marketing, gosto que uma atenção extra seja dada à questão da adaptação dos produtos e serviços para a cultura e legislação dos países de destino.
IMPORTACAO DIRETA E INDIRETA
As empresas brasileiras que pretendem importar poderão realizar a operação de duas formas: direta e indiretamente. A importação Direta é aquela realizada pela própria empresa em seu Radar (Habilitação para a importação solicitada junto à Receita Federal). Por outro lado a Importação Indireta caracteriza-se pela utilização de um intermediário, uma Trading Company.
A decisão sobre a utilização de uma ou outra forma de importação deverá ser baseada nos seguintes critérios:
Familiaridade com Procedimentos e Legislação de importação
Contato com Fornecedores (Exclusividade e poder de barganha)
Custo Final de importação
Legalidade da Operação ( Conta e ordem e por importação por encomenda)
Controle da Operação de importação
Decisão estratégica (importância do produto /embarque)
Nível de flexibilidade
Existência ou inexistência de radar importador
Outras (ganhos financeiros e tributários)
Importação Direta
Maior Flexibilidade
Maior controle da operação
Contato direto com fornecedores
Menor custo com importação
Importação Indireta
Poder de barganha da Trading
Conhecimento do Mercado pela Trading
Facilitação da comunicação com o fornecedor
Conhecimentos do Processo de Importação
É muito importante que a empresa pondere sobre os critérios citados acima, antes de tomar uma decisão da melhor forma de importação.
Adicionalmente deve a empresa importadora observar a legislação vigente para não infringir nenhuma legislação aduaneira principalmente com relação à importação fraudulenta com ocultação do verdadeiro importador da operação.
Há que ser levado em conta também o estado de localização da Trading Company. Normalmente os importadores são atraídos pelas reduções de impostos (principalmente do ICMS – Guerra dos portos) que em um primeiro momento trazem ganhos tributários às empresas, porém a operação não tem amparo legal, estando a importadora sujeita ao pagamento de multas e juros pela redução de recolhimento dos impostos.
Por fim cabe ressaltar que o sucesso de qualquer projeto de importação está no planejamento e nas análises prévias de viabilidade de importação (logística, tributária, fiscal, contábil).
Para isto, as empresas brasileiras que pretendem importar diretamente poderão contar com a experiência e conhecimento de profissionais ou empresas especializadas da área de comércio internacional.
MODAIS
Transporte Rodoviário
O Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem.
Características
Entre todos os modais de transporte, o rodoviário, seja o mais adequado para o transporte de mercadorias, quer seja internacionalmente na exportação ou na importação, quer seja no transporte nacional, bem como, nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. O transporte rodoviário é bastante recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível. Este modal perde em muito sua competitividade para produtos agrícolas a granel, visto que seu valor é muito baixo, onde acaba encarecendo o seu custo final.
No modal rodoviário o espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga fracionada). O fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores num mesmo embarque, diluindo desta forma, o custo entre os clientes na fração de sua utilização. 
Vantagens e Desvantagens 
As principais vantagens do transporte rodoviário são:
Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer;
A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;
Vendas que possibilitam a entrega na porta do comprador;
Exigência de embalagens a um custo bem menor;
A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la;
Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias.
Dentre as desvantagens, podem ser citadas:
Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas características;
Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente;
A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio.
Transporte Ferroviário
O Transporte Ferroviário é aquele realizado por veículos que percorrem linhas de ferro, composta por carris, por exemplo os trens. Eles são indicados para transportar cargas pesadas (minérios, produtos agrícolas, siderúrgicos, alimentares) e pessoas a médias e longas distâncias, sendo um transporte pouco utilizado do Brasil.
Características
Interessante notar que o transporte ferroviário já era utilizado nas civilizações antigas, tal qual os gregos que construíram vias férreas primitivas para o transporte de cargas. Na Idade Média, as ferrovias começaram a adquirir espaço, no entanto, foi somente com a Revolução Industrial Inglesa (máquinas e locomotivas ao vapor) no século XVIII e a necessidade de transportar cargas maiores, que as linhas de ferro se desenvolveram, sendo considerado umdos transportes mais inovadores e utilizados na época.
A partir disso, o crescimento ferroviário se alastrou pelo mundo, sendo que atualmente todos os continentes possuem vias férreas. No entanto, desvantagens como a lentidão do transporte (em relação ao transporte aéreo e rodoviário) levou à diminuição desse tipo de transporte, embora já existam trens de alta velocidade movidos a eletricidade, os quais atingem 320 km/h aproximadamente, tal qual os TGV (em francês “Train à GrandeVitesse).
No Brasil, o predomínio entre os transportes terrestres, é sem dúvida, o rodoviário. Na Europa, o transporte ferroviário é um meio muito comum e utilizado para o transporte de pessoas e de cargas, com destaque para a Alemanha, França e Holanda, que possuem as maiores linhas ferroviárias do continente europeu.
Dentre os países do mundo que possuem as maiores vias férreas estão a Rússia (com cerca de 87 mil quilômetros), seguido da China (cerca de 70 mil quilômetros) e da Índia (cerca de 60 mil quilômetros).
Vantagens e Desvantagens
Embora os investimentos para a construção e implementação das linhas férreas sejam altos, os transportes ferroviários são mais seguros, de baixo impacto ambiental e possuem um custo operacional e de manutenção baixos, em relação à quantidade de carga que eles transportam. Nesse sentido, é um transporte vantajoso pois possui maior capacidade de carga (em relação aos transportes rodoviários e aéreos), além de percorrer grandes distâncias com baixo consumo de energia.
A despeito de não haver problemas de congestionamentos (como ocorre no transporte rodoviário, por exemplo), há transportes ferroviários lentos, o que leva a maior utilização de outros que sejam mais rápidos. Ademais, os transportes ferroviários apresentam baixa flexibilidade pela rigidez dos horários bem como das limitações das extensões da malha férrea, ou seja, não tem possibilidade de percorrer outros caminhos.
Transporte Marítimo
O Transporte Marítimo é uma das modalidades dos transportes aquáticos (ou aquaviários) que ocorrem nos mares e oceanos por meio de embarcações (barcos, navios, caravelas, transatlânticos), sendo muito utilizado para o transporte de pessoas e cargas a curtas e longas distâncias.
De tal modo, é o principal tipo de transporte internacional para a comercialização de diversos produtos, donde cerca de 90% das mercadorias são transportadas por vias marítimas.
Navio de Carga
Nesse sentido, vale lembrar que o transporte marítimo é uma das modalidades mais antigas, de forma que foi muito importante desde a Antiguidade para o transporte de pessoas, bem como para o desenvolvimento do comércio.
Classificação
De acordo com o itinerário realizado, o transporte marítimo pode ser:
Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território nacional.
Internacional: Também chamado de “Transporte de Longo Percurso”, o nome já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos nacionais e internacionais.
Vantagens e Desvantagens
A despeito de ser um transporte lento, o transporte marítimo é muito utilizado para o transporte de cargas, uma vez que suporta grande quantidade e variedades de produtos, por um custo relativamente baixo, em relação a outros meios de transporte, por exemplo, o aéreo.
No tocante as desvantagens do transporte marítimo, podemos citar o tempo elevado de entrega de mercadorias, posto que passa pelos portos e alfândegas, distantes dos centros de produção e muitas vezes congestionados, além das chances de danos nas cargas transportadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este trabalho teve por objetivo demonstrar alguns aspectos importantes da logística, pois a logística é responsável pela integração de vários setores.
Através da logística é possível assegurar a satisfação do cliente ao longo do tempo, em cadeia desde os fornecedores, transportes, distribuidores, varejista, clientes, fluxo de materiais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação, fluxo financeiro e recursos humanos. 
Esta pesquisa facilitou a compreensão sobre como funciona a logística e a cadeia de suprimentos que vem desde a estocagem com seus planejamentos de custo e tipos de estoques, como o estoque mínimo e máximo, também a armazenagem do produto para o transporte e seus tipos de embalagem, exportação desses produtos e o transporte dos mesmos. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Fonte: Novo Milênio Containers: http://www.novomilenio.inf.br/porto/contei24.htm
PUBLIFOLHA. Conheça as razões para realizar operações de exportação. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u386648.shtml. 
SOUZA, Cláudio Luiz Gonçalves de. A teoria geral do comércio exterior: aspectos jurídicos e operacionais. Belo Horizonte: Cultura Jurídica – Ed. Líder, 2003. 248p. ISBN 8588466309
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 347, [2] p. ISBN 9788522447183
http://www.sobreadministracao.com/como-iniciar-um-plano-de-exportacao/
http://www.ibsolutions.com.br/planej-import/importacao-direta-x-importacao-indireta
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https://www.todamateria.com.br/transporte-maritimo/

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