Buscar

Aula 10 resumo-Educação ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 10- educação ambiental resumo
A pobreza é definida como a incapacidade de satisfazer as necessidades econômicas básicas. De acordo com um estudo do Banco Mundial, realizado em 2002, metade da população mundial está tentando sobreviver com menos de US$ 2 por dia e um quinto dela está lutando para sobreviver com uma renda aproximada de US$ 1 por dia. Milhões de pessoas nos países em desenvolvimento não possuem moradia e frequentemente têm de dormir nas ruas (Miller Junior, 2007). 
Segundo o mesmo autor, a pobreza tem vários efeitos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente e tem sido identificada como uma das cinco maiores causas dos problemas ambientais que enfrentamos. 
De acordo com a maioria dos economistas neoclássicos, uma economia crescente pode ajudar os pobres ao criar mais empregos, permitindo que mais da riqueza gerada pelo crescimento econômico chegue às mãos dos trabalhadores e provê mais receita fiscal que pode ser usada para ajudar os pobres a sua condição.
Poluição
Para entendermos os conceitos sobre poluição, vamos acompanhar esse pequeno texto de Miller Junior (2007):
A poluição é qualquer acréscimo ao ar, à água, ao solo ou ao alimento que ameace a saúde, a sobrevivência ou as atividades de seres humanos ou de outros organismos vivos. 
Os poluentes podem entrar no meio ambiente de forma natural (erupções vulcânicas) ou por meio de atividades humanas (queima de carvão). 
A maior parte da poluição proveniente das atividades humanas ocorre em áreas urbanas e industriais ou perto delas, onde as fontes de poluição como carros e fábricas se concentram. A agricultura industrializada também é uma grande fonte de poluição. 
Alguns poluentes contaminam a área onde são produzidos e outros são transportados pelo vento ou pela água corrente para outras áreas. 
Poluentes
Fontes pontuais de poluentes são fontes únicas e identificáveis. Entre os exemplos estão as chaminés de uma usina de queima de carvão ou de uma indústria, o cano de esgoto de uma fábrica ou o escapamento de um automóvel. 
Fontes não-pontuais de poluentes estão dispersas e, com frequência, são difíceis de identificar. Entre os exemplos estão os pesticidas pulverizados no ar ou levados pelo vento até a atmosfera e o derramamento em córregos e lagos de fertilizantes e pesticidas utilizados em fazendas, gramados e jardins. 
É muito mais fácil e barato controlar a poluição de fontes pontuais do que de fontes não pontuais amplamente dispersas.
Os poluentes podem ter três tipos de efeitos indesejados:
Perturbar ou degradar os sistemas de suporte à vida para os seres humanos e outras espécies. 
Causar danos à vida selvagem, à saúde humana e à propriedade. 
Criar incômodos como ruído e odores, sabores e visões desagradáveis.  
Item 1
Primeiro, trata-se apenas de um curativo temporário, caso os níveis de população e consumo crescerem sem as melhorias tecnológicas para controle da poluição. Por exemplo, o acréscimo de catalisadores aos sistemas de escapamento de veículos reduziu algumas formas de poluição do ar. Ao mesmo tempo, o aumento do número de carros e da distância total que percorrem reduziram a eficácia dessa abordagem de limpeza.
Item 2
Segundo, a limpeza frequentemente retira um poluente de uma parte do meio ambiente, mas causa poluição a outra. Por exemplo, podemos coletar lixo, mas a seguir ele é queimado (podendo causar poluição do ar e deixando cinza tóxica que deve ser colocada em algum lugar), despejado em córregos, lagos e oceanos (podendo causar poluição da água) ou enterrado (podendo causar poluição do solo e das águas subterrâneas).
Item 3
Terceiro, uma vez que os poluentes se dispersam no meio ambiente em níveis nocivos, fica caro demais reduzi-los a níveis aceitáveis. A prevenção da poluição (início do processo) e a limpeza da poluição (fim do processo) são necessárias. Os cientistas ambientais e alguns economistas recomendam que coloquemos mais ênfase na prevenção, pois ela funciona melhor e é mais barata que a limpeza.  
Controle ambiental de resíduo (texto de Tenório e Espinosa, 2004)
Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um nível para outro de forma harmônica e, teoricamente, sem perdas. 
Aparentemente, o homem seria o único agente gerador de resíduos causados pelos padrões de consumo da sociedade atual. Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve como ponto de partida para uma pequena reflexão.
Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão perfeitamente sustentável assim. O que efetivamente acontece é que, mesmo em espécies mais simples, ocorrem perdas e geração de resíduos e esses não seriam contabilizados. Portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no início. 
Verifica-se que esses eventuais desequilíbrios são sempre muito pequenos, uma vez que as populações são quase sempre pequenas. Muitas vezes, fenômenos naturais localizados são suficientes para desfazer a harmonia local, causando mudanças nos ciclos e nas cadeias alimentares. Entretanto, em muitos casos, o sistema tem mecanismos para estabilizar o eventual desequilíbrio local a médio e longo prazos. 
Controle ambiental de resíduo (texto de Tenório e Espinosa, 2004)
Desse modo, o ser humano não é o único agente causador de desequilíbrio localizado. Contudo, o homem tem uma capacidade que o torna único dentro desse quadro, uma vez que é capaz de transformar em larga escala os materiais e tornar estáveis substâncias e produtos. O homem coloca produtos em formas que o meio naturalmente não conhece e não tem capacidade de absorção nem mesmo em longo prazo.
Ainda assim, o homem não seria capaz de gerar uma instabilidade tão grande a ponto de comprometer sua existência, mas a capacidade do homem de efetivamente transformar a matéria-prima natural, por meio de processos de larga escala, não deve ser desprezada.
O agravamento só fica claro quando se une a essa capacidade o fenômeno do crescimento populacional observado nas últimas gerações. Adicione, ainda, o fato de o crescimento da população ter ficado concentrado principalmente nas cidades. Portanto, os problemas associados ao crescimento da população ficam restritos a pequenas regiões. 
Consumo – crescimento sustentável
Os progressos da humanidade aumentaram a qualidade e a duração da vida. A contrapartida é um padrão de consumo que demanda matérias-primas, o que de certa forma pode comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. 
Esse compromisso com as gerações futuras é o princípio do que se denomina crescimento sustentável. Assim, espera-se que esta geração e as futuras usem a capacidade que o homem possui de transformar as matérias, porém de forma sustentável.
Resíduo e lixo
Os conceitos de resíduos e lixo são bastante próximos e, muitas vezes, entende-se que ambos sejam sinônimos. Em um dicionário da língua portuguesa encontram-se:
Resíduo: Remanescente; aquilo que resta de qualquer substância; resto; o resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos, físicos etc.
Lixo: Aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e se joga fora; entulho; tudo o que não presta e se joga fora; sujidade, sujeira, imundice; coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
A semelhança está clara e é quase impossível perceber as diferenças, segundo esses conceitos. Todavia, do ponto de vista ambiental, existem três grandes diferenças de poluição: a poluição atmosférica, a contaminação das águas e os resíduos sólidos. Assim, as palavras resíduos e sólidos possuem um significado técnico, específico e definido por norma técnica.  
Segundo a NBR 10004/1987, define-se resíduo sólido como:
Resíduos no estado sólido e semissólido, que resultam de atividades da comunidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. 
Consideram também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controlede poluição, bem como de determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpo d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
Destaca-se que a norma classifica resíduos no estado líquido como resíduos sólidos, o que é bem compreensível quando se pensa na divisão da poluição em três categorias. 
O conceito de resíduo tem sempre embutido o aspecto de serventia e de valor econômico para seu possuidor. 
Para uma determinada pessoa a embalagem passa a perder seu valor a partir do momento que seu conteúdo foi totalmente consumido, passando a ser um resíduo ou um problema para seu possuidor. Por outro lado, esse problema ou resíduo pode ter valor para um terceiro. 
Limpeza pública
Segundo a Constituição Federal de 1988, no artigo 30, cabe ao poder público local a competência pelos serviços de limpeza pública, incluindo-se a coleta e a destinação dos resíduos sólidos urbanos. 
Portanto, cabe ao município legislar, gerenciar e definir o sistema de saneamento básico local, bem como a instituição e arrecadação de tributos de sua competência. Além disso, segundo o artigo 182 da Constituição Federal, o município deve estabelecer as políticas de desenvolvimento urbano, ordenando o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantindo o bem-estar de seus habitantes. 
A taxa de limpeza pública é um instrumento legal que estabelece o suporte financeiro para a execução dessas metas. A Constituição Federal, no artigo 145, inciso II, estabelece as taxas como forma de tributo possível para a execução de serviços públicos prestados ou postos a disposição do contribuinte. Os recursos da taxa de limpeza pública normalmente estão, de alguma forma, vinculados ao imposto territorial, que tem como base de cálculo a área da edificação.
Limpeza pública
Em grande parte dos municípios brasileiros, os recursos oriundos da taxa de limpeza pública não cobrem as despesas necessárias à prestação do serviço. Assim, o restante dos recursos necessários deve vir de outras fontes de arrecadação. 
Fica claro que a gestão de serviços de limpeza pública está, de maneira intransferível, a cargo de órgãos públicos, cabendo a estes a opção de executar os serviços diretamente ou terceirizá-los em contratos específicos. 
Durante muitos anos o descarte de resíduos em aterros sanitários foi o único procedimento adotado. Mesmo a incineração era vista apenas como um método de redução de volume dos resíduos, com a única função de aumentar a capacidade desses aterros. 
O descarte indiscriminado de resíduos tóxicos por anos seguidos provocou episódios lamentáveis do ponto de vista ambiental. Um dos casos mais conhecidos é o de Love Canal, nos Estados Unidos, que ficou marcado como um símbolo de contaminação ambiental por resíduos tóxicos.
A região de Love Canal foi usada na década de 40, principalmente pela Hoover Chemical Co., como local para o descarte indiscriminado de resíduos industriais perigosos. A partir da década de 1960, o local onde estava localizado o antigo depósito começou a ser urbanizado, com a construção de centenas de casas na comunidade.
Na década de 1970, um odor forte começou a assolar a região. Esse odor causava náuseas e ardência nos olhos dos moradores. Pesquisas na região mostraram que pelo menos centenas de tipos de enfermidades atacavam os moradores daquela comunidade, principalmente as crianças. A dioxina foi identificada como o principal contaminador. 
A United States Environmental Protection Agency (USEPA) condenou a região para fins habitacionais e até hoje ela passa por um processo de descontaminação. 
sso levou à revisão da política de descartes de resíduos em aterros, com um aumento rigoroso na classificação do tipo de resíduo que pode ser descartado diretamente.
A incineração também não apresenta uma solução definitiva, já que os resíduos tratados por este método sofrem, principalmente, uma redução de volume pela destruição da parte orgânica e evaporação da água. 
Além disso, há a geração de cinzas no processo, que representa a parte inorgânica do resíduo formada basicamente por metais. Esses são oxidados durante a combustão formando um resíduo que, de uma forma geral, deve ser descartado com cuidado, pois houve a concentração de elementos antes diluídos. 
Grupos ambientais principais e populares
Os grupos ambientais monitoram as atividades ambientais, trabalham para aprovar e fortalecer leis ambientais e trabalhar com as corporações a fim de encontrar soluções para os problemas ambientais. 
As ONGs vão desde grupos populares, que têm apenas alguns membros, a organizações globais, como o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), com cinco milhões de membros e escritórios em 48 países. Outros grupos internacionais com grande quantidade de membros incluem o Green Peace, World Wildlife Fund, a Nature Conservancy, o Grameen Bank e o Conservation International. 
Nos Estados Unidos, mais de oito milhões de cidadãos pertencem a mais de 30 mil ONGs que lidam com os problemas ambientais. Elas vão de pequenos grupos populares a grandes grupos que recebem pesados investimentos, constituídos por experientes advogados, cientistas e economistas.
Os grandes grupos tornaram-se poderosas e importantes forças dentro do sistema político. Eles persuadiram o Congresso dos EUA a aprovar, fortalecer leis ambientais e a trabalhar para lutar contra as tentativas de enfraquecer ou banir tais leis. 
Algumas indústrias e grupos ambientais estão trabalhando juntos para encontrar soluções para os problemas relacionados ao meio ambiente. Por exemplo, o Envirommental Defense eliminar as embalagens plásticas dos hambúrgueres e com a General Motors para banir os carros poluentes das estradas. 
A base do movimento ambiental nos Estados Unidos e ao redor do mundo é constituída por milhares de grupos de cidadãos comuns organizados para melhorar a qualidade ambiental, geralmente nas áreas próximas. De acordo com o analista político Konrad von Moltke, “não há nenhum governo no mundo que teria feito alguma coisa pelo meio ambiente se não fosse pelos grupos de cidadãos”.
Uma rede mundial de ONGs populares conectadas e trabalhando em conjunto por mudanças políticas, sociais e econômicas, de baixo para cima, pode ser vista como um movimento de sustentabilidade global emergente com bases nos cidadãos.
A internet está informando e conectando uma comunidade global de cidadãos na medida em que as pessoas começam a colaborar para atingir a mudança ambiental, social e econômica. 
O controle de cima para baixo, feito por corporações e governos, está enfraquecendo. Segundo o educador ambiental David W. Orr, “não é possível organizar nossos negócios durante muito tempo em torno da ganância, ilusão e inimizade”. 
Esses grupos trabalharam com indivíduos e comunidades para se opor a projetos prejudiciais como aterros, incineradores de resíduos, acúmulo de resíduos nucleares, desmatamento de florestas, poluição gerada por fábricas, refinarias e uma variedade de projetos de desenvolvimento. Eles também tomaram medidas contra a injustiça ambiental. 
Alguns grupos ambientais populares usam táticas não violentas e não destrutivas como marchas de protesto, moradia em árvores e outros meios, a fim de gerar publicidade para ajudar a educar e influenciar a população para que se oponha a várias atividades que prejudicam o meio ambiente. 
Muito mais controversos são os grupos ambientais militantes, que usam meios violentos para atingir seus objetivos. 
A maioria dos ambientalistas se opõe a estas ações. 
Os grupos populares formaram trustes de terra e outras organizações locais para salvar do desenvolvimento áreas úmidas, florestas, terras cultivadas e de criação de animais, assim como ajudaram a recuperar florestas, rios degradados e áreas úmidas.
Gestão ambiental
Em seus primórdios, o setor produtivo considerava a questão ambiental como um fator de incremento de custos. Não imputava a devida importância e se limitava a adotaras medidas necessárias para não incorrer em multas pelo não cumprimento da legislação ambiental. Somente os departamentos de marketing percebiam a questão como uma grande oportunidade para a empresa (Lima Barata, 2005).
Os acidentes ambientais ocorridos nas últimas décadas com empresas do setor químico foram notabilizados publicamente por alguns exemplos: a explosão química na Hoffman-LaRoche, em Seveso (Itália, 1976); o vazamento de pesticidas em Bhopal (Índia), pela Union Carbide (1984), e o vazamento de óleo no Alaska, pela Exxon (1989), implicaram na necessidade de pagamento de elevadas indenizações e em uma má imagem para o setor que apresentou baixo índice de aceitação pública em 1989, conforme o mesmo autor afirma.
Segundo ainda Lima Barata (2005), com a ocorrência dos acidentes ambientais, os setores de maior potencial poluidor ficaram com sua imagem abalada junto à sociedade dos países desenvolvidos e afetados. 
Acabaram sendo pressionados por empresas, seguradoras, legislações mais restritivas, investidores e acionistas a adotar medidas que resultassem em maior controle sobre os potenciais riscos de degradação ambiental em todo o seu segmento produtivo instalado pelo mundo. As auditorias ambientais foram inicialmente adotadas com este propósito.
Em um segundo momento, segmentos empresariais dos setores cuja imagem fora mais abalada incorporaram e integraram o conceito de gestão ambiental em todos os níveis de gestão nas respectivas empresas. A incorporação da variável ambiental na sua gestão é acompanhada de estímulo a que este seja um fator de incremento de competitividade para estas empresas, mas isto só ocorrerá se este for um diferencial solicitado pelo cliente ou se os regulamentos referentes à variável em questão tiverem um rigor capaz de impedir a atuação de empresas que não os atendam ou se possibilitar redução nos custos da empresa e, consequentemente, dos preços de seus produtos (Lima Barata, 2005). 
Segundo Porter (1991, apud Lima Barata, 2005), a vantagem competitiva da empresa pode ser alcançada mediante liderança em custo ou estratégia de diferenciação. 
Assim, ao integrar os aspectos da qualidade total do seu processo produtivo, a empresa permite que o gerenciamento ambiental torne-se parte da estratégia da corporação, onde os ganhos obtidos nos processos produtivos e na qualidade dos produtos, resultantes da inserção da variável ambiental no sistema de gestão da empresa, podem trazer vantagem competitiva que compense o maior custo financeiro.
Para finalizar a questão da gestão ambiental, Lima Barata (2005) coloca que a vantagem competitiva das empresas “ambientalmente corretas” é alcançada na medida em que as empresas aplicam-se em conseguir que os consumidores/clientes de seus produtos demandem este elemento diferencial, através de um amplo trabalho de “marketing”, “brenchmarketing”, dentre outros e que atuem junto a entidades do governo, pesquisadores e a sociedade civil organizada, fomentando e auxiliando na criação de mecanismos e padrões para a obtenção de melhoria na qualidade do ambiente.
Conclusão
Percebemos que a relação da sociedade com o meio na questão de poluição, incluindo os resíduos, é efetiva. A poluição é dos homens para os homens, pois nem todos os organismos possuem os mesmos índices de potabilidade de água e de qualidade de ar que os nossos. Muitos animais sobrevivem da interação com o nosso lixo e esgoto (exemplo disso são os muitos insetos e alguns mamíferos, como os ratos).
Basta notarmos a harmonia entre os processos da natureza e tentar não rompê-los ou alterá-los com nosso consumismo, superpovoamento e ganância em explorar os recursos naturais.

Outros materiais