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caso concreto 13

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL 
DA CORMARCA DE UBERLÂNDIA/MG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº XXXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUARDO, brasileiro, solteiro, profissional liberal, portador da cédula de 
identidade sob nº X.XXXX-X, inscrito no CPF sob nº XXX.XXX.XXX-XX, com endereço 
eletrônico eduardo@hotmail.com, residente e domiciliado na Rua XXX, 00, Uberlândia/MG, 
vem, por sua advogada Dra. Paula Menezes, infra-assinado, com endereço eletrônico 
paulam@hotmail.com, com endereço comercial e residencial na Rua Estrada do Galeão nº 350, 
ilha do Governador/ MG, onde receberá as notificações de praxe, nos autos da AÇÃO DE 
CONHECIMENTO, pelo rito comum, que lhe move MARCELA, já oferecer a V.Exa. sua: 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
 
SÍNTESE DA DEMANDA 
 
A autora moveu ação em desfavor do réu alegando que, ao parar diante da faixa de 
pedestre, na cidade de Uberlândia/MG, teve seu veículo abordado pelo veículo conduzido 
pelo réu, tendo como consequência a amputação de sua mão direito. 
Destarte, pleiteia a indenização no valor de R$15.000,00 ( quinze mil reais ), referentes as 
despesas hospitalares e gastos com remédios, bem como, indenização por danos morais no 
valor de R$60.000,00 (sessenta mil reais), referente a amputação sofrida. 
Expondo e requerendo o que segue: 
 
DAS PRELIMINARES 
1. LITISPENDÊNCIA 
Por meio da análise dos autos, verificou-se a existência de litispendência com relação 
às duas ações proposta pela autora, sendo uma distribuída na 2ª Vara Cível de Uberlândia/MG, 
e a outra distribuída na 1ª Vara Cível da mesma Comarca. As ações propostas pela autora 
possuem as mesma partes, causa de pedir e pedido. Assim, a presente ação torna-se 
idêntica àquela proposta anteriormente a 2ª Vara Cível. Desta, forma, o referido relato 
encontra-se amparo legal no art. 337, parágrafo 1º, 2º e 3º do NCPC/2015. 
Art. 337. (...) 
§1° verifica-se a litispendência ou coisa julgada 
quando se reproduz ação anteriormen Te 
ajuizada. 
§2° Uma ação é idêntica a outra quando possui 
as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o 
mesmo pedido. 
§3° Há litispendência quando se repete ação 
que está em curso 
Ressalta, ainda, que, por força do art. 485, inc V, 
do CPC, essa defesa processual enseja a 
extinção do processo sem resolução de mérito, 
e faz com que esta também seja uma defesa 
peremptória. 
Art. 485, O Juiz não resolverá o mérito 
quando: 
V – reconhecer a existência de perempção, de 
litispendência ou de coisa julgada; 
 
 
DO MÉRITO 
 
 
 
Diante do caso concreto, fica evidenciado a existência do fato constitutivo do direito 
do autor, ou seja, a autora não comprova a ação ou omissão do agente, o dano, nexo de 
causalidade, bem como, a culpa do réu. 
Logo, o que não restou comprovado, não há o dever de indenizar. Tendo, na verdade, o 
rompimento do nexo da causalidade e o evento danoso, vez que a culpa foi exclusiva da vítima. 
Art. 373. Ônus da prova incumbe; 
I - Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito. 
II - Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 
Segundo carnelutti “ Ônus de provar recai sobre quem tem o interesse em afirmar”. Assim, 
não importa a posição que o indivíduo ocupe, na relação processual, pois, quando fizer uma 
afirmação da qual decorra seu próprio direito, terá que provar sua verdade. Daí, a regra 
adotada pelo direito brasileiro, ao autor, caberá o ônus de provar os fatos constitutivos do seu 
direito, enquanto que, ao réu ,restará a comprovação da existência de fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito do autor.(CARNELUTTI, Francisco. Sistema de direito 
processual civil. P. 133) 
 
 
 
 
DA FUNDAMENTAÇÃO 
 
O réu de ser indenizado pelos prejuízos suportou, no valor de R$10.000,00 ( dez mil 
reais), em virtude de ser culpa exclusiva da autora, por a mesma ter parado o veículo, 
Indevidamente, diante da faixa de pedestre, não havendo qualquer pessoa aguardando para 
atravessar a via, afastando, assim, a responsabilidade do réu e excluindo a indenização por 
danos matérias e morais. Como a culpa exclusiva da vítima não está presente na letra da 
lei , o direito do réu vinculado a doutrina, jurisprudência e a legislação extravagante, dessa 
forma, o ilustre Miguel Maria de Serpa Lopes, trás seu entendimento sobreo tem:“Há culpa 
da vítima quando o prejuízo por ela sofrido decorre, não do próprio autor Material do fato, 
senão de fato oriundo exclusivamente da vítima” Ressalto, que o ocorrido foi assistido por 
duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar em juízo o 
fato. 
 
DA RECONVENÇÃO 
 
A autora foi, na verdade, acusadora do dano ocasionado ao vínculo automotor do réu, 
restando evidente a culpa exclusiva da vítima no evento danoso, razão pela qual deve Arcar com 
a indenização vez que presente a ação da autora, o dano, o nexo de causalidade, bem como, a 
culpa da mesma, caracterizando-se o ato ilícito disposto nos arts186 e 927 do CC. 
 
DA OPÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO 
 
Em cumprimento ao disposto nº art. 319 inciso ,VII, do CPC, o réu manifesta não ter 
interesse de participar da audiência de Conciliação. 
 
Isto posto, requer a V.Exa.: 
 
A) Seja acolhida a preliminar de litispendência, extinguindo-se o processo em exame 
de mérito; 
B) No mérito, seja julgado improcedente o pedido DA RECONVENVÇÃO para condenar a 
autora para reparar o dano no valor de R$10.000,00 (dez mil reais); e, 
C) A condenação da autora ao pagamento das custas e honorários advocatícios. 
DAS PROVAS 
Requer a produção de tosas as provas em direito admitidas, na amplitude do art. 369, 
do CPC, especialmente a prova de natureza documental, testemunhal, pericial e depoi- Mento 
pessoal da autora. 
 
Uberlândia 14 de novembro de 2018 
 
Nestes Termos , 
Pede deferimento 
 
Advogado(a): 
Inscrito OAB/PI 
Nº XXXX

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